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Colagem de Fagmentos Clara Eliza

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Dentística 
Fratura e Colagem de Fragmento Dental 
 
 
 
 
 
• Incidência: 
✓ Acometem mais os dentes anteriores e superiores 
✓ Os meninos sofrem mais fraturas que as meninas 
✓ Média de idade de 7 – 15 anos 
✓ Adultos que praticam esportes 
✓ 70% das fraturas envolvem esmalte e dentina, em comprometimento pulpar 
• Principais causas: 
✓ Esporte sem proteção adequada aos tecidos bucais 
✓ Quedas na infância 
✓ Colisão 
✓ Acidentes automobilísticos ou de bicicleta 
✓ Epilepsia 
✓ Protrusão de dentes anteriores 
✓ Contato oclusal prematuro 
• Anamnese: 
✓ Causa da fratura 
✓ Tipo de fratura (horizontal, vertical) 
✓ Quantidade e qualidade do remanescente dental (e do fragmento também) 
✓ Observar alterações nos tecidos moles 
✓ Verificar se houve deslocamento do dente no alvéolo e se há mobilidade dental 
✓ Se houve invasão do espaço biológico 
✓ Idade do paciente e o grau de erupção do elemento dental 
✓ Analisar o grau de desenvolvimento da raiz 
✓ Avaliar o espaço psicológico do paciente 
✓ Verificar as expectativas do paciente quanto a longevidade clínica e o resultado estético. 
• Fatores Predisponentes: 
✓ Pacientes que tem a Overjet acentuada (a distância no sentido ântero-posterior, de um 
dente inferior com o dente superior, espaço horizontal grande. Projeção vestibularizada) 
✓ Mordida aberta anterior 
• Tipos de fraturas (Quanto a Extensão): 
▪ Coronárias 
Clara Eliza 
✓ Esmalte 
✓ Esmalte e Dentina 
✓ Esmalte, Dentina e Polpa 
▪ Corono – Radiculares (oblíquas): 
✓ Sem envolvimento pulpar 
✓ Com envolvimento pulpar (tratamento endodôntico antes da colagem do 
fragmento) 
✓ Com invasão do espaço biológico (fratura da coroa para a raiz) 
✓ Sem invasão do espaço biológico 
▪ Radiculares 
 
• Implicações: 
▪ Proximidade Pulpar 
✓ Realizar proteção: se precisar, deve ser realizado imediatamente 
✓ Direta ou Indireta: se não houver exposição, faz o capeamento indireto. 
▪ Oclusão 
✓ Grande trepasse vertical: Overbite 
✓ Hábitos parafuncionais: bruxismo, apertamento (complicações) 
✓ Placas protetoras 
▪ Estética: 
✓ Colagem do fragmento 
✓ Restauração direta 
 
 Tratamento de Urgência: 
 
 
 
 
 
✓ Aliviar a dor 
✓ Diminuir a exposição dos dentes lesados (selar algum dente. com CIV) 
✓ Restabelecer as funções do paciente 
✓ Melhorar o prognóstico 
❖ Atendimento inicial: 
➢ Lavar com solução de Hidróxido de Cálcio 
➢ Selar com CHca e/ou CIV 
➢ Fazer esplintagem – Quando tiver Mobilidade 
❖ Recomendações ao paciente: 
➢ Lavar com soro fisiológico 
➢ Soluções de bochecho 
➢ Escovar cuidadosamente 
➢ Não morder 
➢ Evitar incidência de força nessa área 
 *2 ou 3 dias após a fratura pode-se restaurar* 
• Diagnóstico: 
✓ Clínico 
✓ Radiográfico (avaliar a proximidade da polpa, incidência ou não de fraturas radiculares, 
avaliar patologias periapicais, condição óssea, altura de crista) 
✓ Teste de vitalidade pulpar (Teste frio, percussão vertical e horizontal) 
✓ Pacientes jovens (se atentar para a relação do dente em formação com o germe 
dental, se vai implicar no desenvolvimento desse dente e na maturação do esmalte) 
✓ Reabilitação do paciente 
Estética e Função 
• Colagem do fragmento: 
✓ Checar bem o fragmento (se está em bom estado, como foi armazenado) 
✓ Qualidade do fragmento 
✓ Técnica conservadora 
✓ Contatos oclusais originais 
✓ Manutenção das características originais dos dentes 
✓ Tem mais resistência a uma nova fratura comparado com a resina 
• Restauração direta 
✓ Menos resistente que a colagem do fragment0 
 
• Contra – indicações 
✓ Fragmento sem adaptação 
✓ Fragmentos múltiplos (é possível colar esses fragmentos com uma linha de cimentação 
fina e depois adaptar no dente) 
✓ Fragmentos super desidratados (perde cor, compromete a qualidade do fragmento) 
✓ Desconhecimento da técnica 
✓ Manter o fragmento hidratado 
✓ Manter em saliva, água destilada ou soro fisiológico (soluções salinas) 
• Indicações: 
✓ Melhor resistência à fratura 
✓ Fragmento desidratado por 48 horas diminue a resistência à fratura, entretanto, foi 
recuperada com a reidratação por 30minutos. 
 
 *É possível tentar uma reidratação antes da colagem (de cerca de 30 minutos) * 
 
 Técnica de Colagem 
O sucesso de uma colagem de fragmento depende, entre outros fatores, da extensão da fratura, do 
estado de conservação do fragmento e de sua adaptação ao remanescente. 
 
 Colagem com guia 
 Bisel pós colagem (caso a linha de união de união fique aparente) 
 
 Colagem com guia: 
1. Profilaxia do dente e do fragmento 
 
2. Seleção do agente de ligação 
o Adesivo (se for uma fratura muito pequenas, que envolva praticamente só o 
esmalte) 
o Resina composta + sistema adesivo (fraturas envolvendo esmalte – dentina) 
o Resina Flow (mais fluida) 
 
3. Avalia-se a adaptação do fragmento ao remanescente tanto por vestibular quanto por 
palatal 
o Coloca uma bolinha de resina na interface do dente e fotoativa, sem sistema 
adesivo e avalia a adaptação. 
 
 
 
 
 
 
4. Análise dos contatos oclusais em máxima intercuspidação habitual 
o Faz o teste com o auxílio do carbono avaliando a oclusão. 
o Os contatos não devem se estender até a linha da fratura 
 
 
 
 
 
 
 
5. Isolamento absoluto 
 
 
 
 
6. Confecção de uma guia 
o A guia tem função de facilitar a manipulação do fragmento nas etapas de 
adesão, sendo uma importante referência no posicionamento deste durante a 
colagem. 
o Deve envolver a borda incisal por vestibular e palatina sem tocar na linha de 
fratura para facilitar a remoção dos excessos de material resinoso durante a 
colagem. 
➢ Silicone de condensação ou adição 
➢ Resina de provisório (Bioplic) 
➢ Resina acrílica 
➢ Resina compota 
 
o Coloca o fragmento em posição (bolinha de resina e fotoativa) 
o Isola os dentes vizinhos e o fragmento com gel hidrossolúvel 
o Esse guia não pode cobrir a área da fratura 
 
 
 
 
 
7. Adesão 
o No fragmento: 
 condicionamento ácido- se estende cerca de 1 a 2 mm em direção às 
faces proximais, vestibular e palatal; 
 Lavagem e secagem cuidadosa; 
 Aplicação do sistema adesivo. 
 NÃO FOTOATIVA (deve ficar protegido da luz) 
 
o No dente 
 Proteção dos dentes adjacentes com uma fia veda-rosca ou tira de 
poliéster 
 Condicionamento ácido 
 Lavagem e secagem 
 Aplicação do adesivo 
 NÃO FOTOATIVA 
 
8. Colagem 
o Um compósito de cor compatível com o esmalte é aplicado sobre o fragmento 
(uma fina camada), atuando como um verdadeiro agente cimentante 
o O conjunto guia/fragmento é levado em posição e estabilizado, remove-se os 
excessos em torno de toda a interface por todas as faces e depois fotopolimeriza 
o Remove o guia 
 
9. Acabamento e Polimento 
o Acabamento: 
 Lâminas de bisturi n12 e tiras de lixas nas proximais 
 Discos de lixa abrasiva na vestibular 
o Polimento: 
 Borrachas 
 Pasta diamantada (polimento) 
o Ajustes oclusais se necessário 
 
Etapas de bisel 
Pós-colagem 
 
1. Seleção correta de cor (nível de translucidez e opacidade compatíveis) 
2. Desgaste com ponta diamantada esférica (diâmetro com a extensão desejada para o 
bisel, profundidade: metade da ponta ativa) 
3. Proteção dos dentes adjacentes (matriz metálica e cunha) 
 *na face palatina não precisa realizar desgastes* 
4. Adesão 
5. Aplicação da resina e fotopolimerização (Associação de compósitos menos translúcidos 
(com características similares às da dentina) e compósitos mais translúcidos (com 
características similares às do esmalte), a fim de reproduzir a translucidez e o brilho 
característicos da superfície dental.) 
6. Acabamento e polimento (Acabamento com discos abrasivos flexíveis, tiras de lixa e 
pontas diamantadas de granulação extrafina para reproduzir a textura superficial. 
Polimento com e borrachas abrasivas e pastadiamantada.)

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