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PCA CONSOLIDAÇÃO AP1

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO CURRICULAR ATICULADOR: CONSOLIDAÇÃO
AP1
DUQUE DE CAXIAS, 2023.1
SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO
2
2. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2.1. Conceitos
 A norma que determina os métodos para a apresentação e elaboração de demonstrações consolidadas é o pronunciamento técnico CPC 36 – Demonstrações Consolidadas. Essa norma foi acordada por inúmeros órgãos reguladores, inserindo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
 Serão consolidadas quando houver relação de controle seja direto ou indireto. Um ponto importante da consolidação é que não gera lançamento contábil. Outra característica da consolidação é que qualquer relação entre as empresas controladoras e controladas irão ser anuladas no processo da consolidação, por exemplo, receitas, despesas e contas a pagar.
 Existem alguns motivos no qual acontece a consolidação, como: para agrupar o patrimônio, o resultado ou representar o resultado das decisões da controladora.
 Menciona no CPC 36, Apêndice A:
 “Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.
 Grupo econômico é a controladora e todas as suas controladas.
 Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas.
 Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade.”
 As Demonstrações Contábeis que são compostas por: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e, as Notas Explicativas (mencionadas no tópico 2) são demonstrações que devem ser feitas pela entidade. 
3
 Quando uma empresa investidora é controladora de outras empresas, ou seja, quando o percentual de participação é acima de 50%, essa controladora tem mais de 50% de participação permanente no capital de outras empresas, devido a isso, é realizado uma demonstração em conjunto, pois de acordo com o CPC 36 essas entidades fazem parte do mesmo grupo. Exemplo, se uma empresa X compra mais de 50% de participação da empresa, podemos apresentar essas demonstrações em conjunto, porque elas fazem parte do mesmo grupo. Portanto o ativo da empresa X é somado ao ativo da empresa B, para que tenhamos um ativo consolidado. 
Nas Demonstrações Contábeis Consolidadas deve-se atentar para não haver duplicidade de informações. Diante do exposto, ainda no CPC 36, está descrito que as Demonstrações Consolidadas devem:
 “(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio liquido, receitas, despesas e fluxo de caixa da controladora com os de suas controladas’’
 Porém, não basta apenas combinar itens similares, também é necessário eliminar o valor contábil do investimento da controladora em todas controlada e a parcela da investidora no PL de todas controladas e eliminar integralmente ativos e passivos, PL, DRE, despesas e fluxo de caixa entre grupo, de acordo com o CPC 36.
2.2. Obrigatoriedades
 De acordo com o art. 21 da Instrução nº247/96 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), toda e qualquer companhia aberta que possuir investimentos em controladas deve consolidar suas demonstrações financeiras, independente do percentual que esses investimentos representem do patrimônio líquido.
 Ainda, de acordo com a CMV, não só empresas de capital aberto (Sociedades Anônimas) devem apresentar as Demonstrações Contábeis Consolidadas, logo, qualquer tipo de sociedade, inclusive as por quotas de responsabilidade limitada, devem ter balanços consolidados. A CVM ainda exige a consolidação em casos como:
1. Companhia aberta que possuir investimentos em controladas;
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2. Sociedades controladas em conjunto;
3. Sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
 De acordo com o CPC 36, a controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se satisfizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente:
a. A controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações consolidadas pela controladora;
b. Seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);
c. Se ela não tiver arquivado nem estiver em processos de arquivamento de suas demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais; e
d. A controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo por meio do resultado de acordo com este pronunciamento;
 Ou seja, todas as sociedades (abertas ou fechadas, de grande ou médio porte etc.) estão obrigadas à consolidação das demonstrações contábeis. Basta prevalecer o conceito de “controle” para que a Empresa Controladora deva efetuar a consolidação das demonstrações contábeis.
O controle se dá quando:
1. Controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (art. 243, § 2º da lei 6.604);
2. A controladora usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.
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2.3. Procedimentos para a Consolidação
 O CPC 36 determina o uso da mesma data-base, a menos que isso seja impraticável e admite-se uma defasagem máxima da data de encerramento do exercício social entre a controladora e a controlada de até 60 dias desde que:
a. As demonstrações contábeis sejam ajustadas para refletir os efeitos de transações ou eventos significativos ocorridos entre a data dessas demonstrações contábeis defasadas e a data das demonstrações consolidadas; 
b. Que a duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis e alguma diferença entre as respectivas datas de encerramento seja igual de um período para outro.
OBS: O exercício social da controladora e da controlada deve ser de 12 meses.
 Outro procedimento importante para a Consolidação é a utilização de políticas contábeis uniformes, ou seja, ainda que as empresas estejam em jurisdições diferentes. Se um grupo econômico utiliza como prática contábil o padrão IFRS e, se por algum motivo, existe alguma empresa no grupo que utilize o padrão contábil USGAP, logo, o grupo econômico deve ajustar (para fins de consolidação) as práticas contábeis da entidade que utiliza o padrão contábil USGAP para padrão contábil IFRS, para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo.
Assim como, o Plano de Contas deverá estar padronizado e deve evidenciar (segregar) as contas entre as companhias do grupo econômico que serão objetos de eliminações, a fim de facilitar o processo e a qualidade da consolidação.
6
3. NOTAS EXPLICATIVAS
 Notas explicativas são informações que complementam as demonstrações financeiras de uma organização. Destinam-se a esclarecer elementos dos padrões contábeis de uma empresa, composição dos saldos das contas, métodos de depreciação, padrões de avaliação de patrimônioe muito mais. As notas consistem nas seguintes demonstrações financeiras:
I. Balanço Patrimonial (BP);
II. Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
III. Balanço Orçamentário (BO);
IV. Balanço Financeiro (BF);
V. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e
VI. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
 Seu objetivo é ter transparência das informações entre empresa, acionistas e sócias. Dessa forma (e segundo a Lei 6.404/76), as demonstrações são obrigatórias para empresas que possuem acionistas. De acordo com o artigo 176 § 4º da Lei nº 6.404/76, as notas explicativas não são consideradas demonstrações financeiras, mas sim um complemento às mesmas, que dispõe: 
 “As demonstrações contábeis serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.”
 Nas notas deverão explicar, quando necessário, questões sobre as demonstrações contábeis anteriores. O objetivo é tornar a leitura das demonstrações o mais simples e entendível possível, eliminando qualquer tipo de dúvida.
 Os critérios para criação das notas são descritos na lei, mas o mínimo que se espera de uma nota explicativa é:
a. Esclarecimento sobre transições e patrimônio;
b. Práticas contábeis não explícitas nas demonstrações;
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c. Esclarecimento sobre resultados e desempenho.
 Destinadas a fornecer informações necessárias para esclarecer a posição patrimonial, ou seja, uma conta, saldo ou transação, ou valor em relação ao desempenho anual, ou para se referir a fatos que possam alterar essa posição patrimonial no futuro, a função deste complemento é dar informações que venham a suprir dúvidas quanto às operações que a empresa tenha feito durante o ano.
 Com o advento das Leis 11.638/07 e 11.941/09, as notas explicativas tornaram-se mais importantes para o conjunto das demonstrações financeiras devido à convergência das normas contábeis brasileiras com as normas internacionais IFRS que consideram a contabilidade societária. Conforme redação dada pela Lei 11.941/09 ao artigo 176 § 5º da Lei das S/A, as informações que devem constar nas notas explicativas são:
I – Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
IV – Indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
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c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações em longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009);
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
 Como base o inciso II e IV alínea “a” do art. 176 § 5º da Lei das S/A, veremos que as notas explicativas devem divulgar informações e os critérios das praticas contábeis adotadas pela empresa.
 A importância da utilização das notas explicativas da empresa é que, por exemplo, o CPC 01 (Redução do valor recuperável de um ativo) indica que o valor contido em nosso ativo imobilizado deve apresentar uma estimativa de lucros (CPC 23) que o ativo pode dar à empresa, fazendo o teste de impairment ao menos uma vez no ano, caso o valor de mercado do bem seja maior que o valor residual, este deverá permanecer inalterado, seguindo assim o princípio da prudência. As informações do teste de recuperabilidade e quaisquer mudanças nas estimativas contábeis devem ser explicadas em nota explicativa explicando como a impairment é aplicada. O mesmo vale para ajustes de valores (CPC 12) e políticas contábeis (CPC 23), pois todas as alterações que afetam as demonstrações financeiras devem ser mencionadas em nota explicativa, sem contar que cada demonstração contábil terá uma nota explicativa. Apesar de não serem consideradas demonstrações contábeis, as notas 
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explicativas são de fundamental importância ao longo do trabalho, pois revelam a interpretação das informações contidas nas demonstrações contábeis, bem como informações adicionais que nem sempre são claramente visíveis aos usuários externos da contabilidade.
3.1. NOTAS EXPLICATIVAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
 As notas explicativas que seguem as demonstrações contábeis consolidadas devem possuir conhecimentos indispensáveis das controladas, apontando medidas adotadas na consolidação e os motivos pelo qual foi realizado a restrição da estabelecida controlada. 
 Os eventos seguintes à data final do exercício social que tenham, ou possam vir a ter, efeito importante sobre a situação financeira e os resultados futuros consolidados. Os efeitos, nos elementos do patrimônio e resultado consolidados, da compra ou venda de sociedade controlada, no decorrer do exercício social, assim como da inserção de controlada no processo de consolidação, para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis. 
 E os eventos que ocasionarem diferença entre os montantes do patrimônio líquido e lucro líquido ou prejuízo da investidora, em confronto com os correspondentes montantes do patrimônio líquido e do lucro líquido ou prejuízo consolidados. 
 Deverão ser divulgados, ainda, os montantes dos principais grupos dos ativos, passivos e resultados das sociedades controlados em conjunto, bem como o percentual de participação em cada uma delas. Para que sejam analisados pelos usuários.
APÊNDICE G1: PAPEL DE TRABALHO DA CONSOLIDAÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PDF – Ciências contábeis - Universidade Federal da Bahia, Contabilidade Avançada, Autores: Josué Pires Braga e Paula Araújo Soares ,2018
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553567/2/eBook%20FCCC26-Contabilidade%20Avancada.pdf Acesso -27/04/2023

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