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INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS PORTO SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS (SOI IV) TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ISABELLA AFONSO DE SOUZA TICS N°14 1.Quais os fatores que aumentam, diminuem e os fatores inconclusivos para alteração do risco de câncer de mama nas mulheres? O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, e sua incidência vem aumentando ao longo do tempo, concomitantemente ao aumento da industrialização e da urbanização.A neoplasia maligna de mama é responsável por cerca de 20% da incidência de câncer e por 14% do total de mortes associadas às neoplasias, entre as mulheres. (World Cancer Research Fund,2007; BRASIL, 2009) A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores. Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, estimula-se, portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. A lactação é também um fator protetor. Além disso, temos os fatores inconclusivos, como uma dieta rica em frutas e vegetais, peixe e azeite de oliva (por exemplo, dieta mediterrânea); Frutas e vegetais; Ingestão de gordura; Soja / fitoestrogênios - os fitoestrogênios são substâncias vegetais de ocorrência natural com uma estrutura química semelhante ao estradiol 17-beta; Carne vermelha e carne processada;Ingestão de fibra; Residência geográfica; Exposição à radiação diagnóstica; Ftalatos;Infertilidade; Trabalho noturno. E os medicamentos de Cálcio; Anti-inflamatórios não esteroides e bisfosfonatos. Outrossim, os fatores de risco para o câncer de mama, podemos citar a gordura corporal e abdominal, estatura, ganho de peso na vida adulta e alcoolismo. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários (Adami et al., 2008). 1.2 Os fatores endócrinos/história reprodutiva Sabe-se que a menarca precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal pós-menopausa aumentam o risco. (Silva e Silva, 2005; WHO, 2018; Iarc, 2021). 1.3 Os fatores comportamentais/ambientais Podemos incluir a ingestão de bebida alcoólica, tabagismo, sobrepeso e obesidade, inatividade física e exposição à radiação ionizante (Inumaru et al., 2011; Anothaisintawee et al., 2013; WHO, 2018; WCRF/AICR, 2018; INCA, 2020, IARC, 2021a e b). A exposição a determinadas substâncias e ambientes, como agrotóxicos, benzeno, campos eletromagnéticos de baixa frequência, campos magnéticos, compostos orgânicos voláteis. O risco de câncer de mama devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência ( INCA,2022) 1.4 Os fatores genéticos/hereditários A presença de mutações em determinados genes, nos genes BRCA1 e BRCA2, mas também são frequentes em outros genes como: PALB2, CHEK2, BARD1, ATM, RAD51C, RAD51D e TP53 . REFERÊNCIAS: ADAMI, H.; HUNTER, D.; TRICHOPOULOS, D. (ed.). Textbook of cancer epidemiology. 2. ed. Oxford: Oxford University Press, 2008. BRASIL, Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2010: A incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer; 2009 INCA. Fatores de risco: Fatores relacionados ao aumento do risco de desenvolver o câncer de mama. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-ca ncer-de-mama/fatores-de-risco#:~:text=Esses%20fatores%20incluem%3A%20hist% C3%B3ria%20de,(estrog%C3%AAnio%2Dprogesterona)%20(Silva Inumaru LE et al.Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(7):1259-1270, jul, 2011 World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research. Food, nutrition, physical activity, and the prevention of cancer: a global perspective. Washington DC: American Institute for Cancer Research; 2007.
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