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PEDRO SANTOS ... FLASHCARD ... SÍNDROME ICTÉRICA HEPATITE AUTOIMUNE PERGUNTAS RESPOSTAS DEFINIÇÃO Agressão autoimune do tecido hepático, compondo uma das três "grandes doenças autoimunes hepáticas", ao lado da colangite esclerosante e da colangite biliar primária. CLÍNICA Síndrome hepatocelular clássica + artralgias + estigmas de autoimunidade. Fulminante. Hepatite crônica – oligossintomática ou flutuante. CONDIÇÕES ASSOCIADAS Doença celíaca, anemia perniciosa, sd. Sjögren, DM tipo I, tireoidites, vitiligo, RCU, artrite reumatoide etc. ACHADOS LABORATORIAIS Síndrome de lesão hepatocelular + hipergamaglobulinemia policlonal (> 2,5 g/dl) com predomínio de IgG + níveis baixos de IgA. Os autoanticorpos (ver abaixo) são essenciais para confirmar a doença, embora eles pareçam estar mais associados às manifestações extra-hepáticas. TIPO I: o mais comum. Apresenta dois picos de incidência: mulheres jovens e próximas à menopausa. Anticorpo: FAN e antimúsculo liso (antiactina). Alguns autores consideram a existência de um subtipo III, mais grave, FAN negativo, anti-SLA positivo. PEDRO SANTOS TIPO II: definido pela presença de anti-LKM1 (Liver Kidney Microsome) e/ou anticorpo anticitosol hepático tipo 1. Sua evolução é mais grave que a do tipo I, e pode ser subdividida em tipo IIA: crianças do sexo feminino/anti-LKM em altos títulos/hipergamaglobulinemia pronunciada/boa resposta aos corticoides; e tipo IIB: homens mais velhos/associação à hepatite C crônica/anti-LKM em baixos títulos/boa resposta ao interferon. EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO FATORES ASSOCIADOS À PIOR PROGRESSÃO: Aumento de aminotransferases > 10 vezes o LSN; Hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia, TAP alargado; HLA B8 e DR3; Histologia com necrose em ponte ou colapso multilobar; Bilirrubinas que não caem após duas semanas de tratamento. COMPLICAÇÕES TEMIDAS: Hepatite fulminante; Progressão para cirrose; Carcinoma hepatocelular (menos comum que na hepatite viral). TRATAMENTO Imunossupressão por 12-18 meses após remissão da doença. 80% respondem, mas a recidiva chega a 50%. Obs.: O transplante hepático é uma opção para não respondedores e pacientes com hepatopatia descompensada. QUEM NÃO DEVE SER TRATADO? Pacientes assintomáticos, com cirrose inativa e intolerância às drogas.
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