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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ESTEFÂNIA GABRIELA CHAMPLONI CAMARGO FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES JÚNIOR MARIA CLARA ALVES MAURICIO MERCEDES FIGUEIREDO THAYS H. CALIXTO SILVA ALVES TOP ESP EM COMUNICAÇÃO DIGITAL Cabo Frio / Tijuca 2022.1 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ESTEFÂNIA GABRIELA CHAMPLONI CAMARGO - 20191107307 FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES JÚNIOR - 20181107884 MARIA CLARA ALVES - 20171101311 MAURICIO MERCEDES FIGUEIREDO - 20032170904 THAYS H. CALIXTO SILVA ALVES - 20151103995 TEXTO DE ANÁLISE “O DESCOMPLICADOR”. Atividade Avaliativa da disciplina TOP ESP EM COMUNICAÇÃO DIGITAL, oferecida pelos cursos de Comunicação Social: Publicidade e Propaganda e Jornalismo, como requisito para nota da A1. Docente: Michelle Cruz Vieira Cabo Frio / Tijuca 2022.1 O Grupo Energisa, uma holding composta por 18 empresas, sendo 13 delas empresas de distribuição de energia elétrica, adotou uma forma de comunicação chamada “O Descomplicador” com o principal objetivo de divulgar e transmitir conteúdos ligados à marca. De acordo com a obra “Cultura da Convergência”, um termo desenvolvido por Henry Jenkins (2006, p. 18), a convergência das mídias opera de uma maneira que modifica a lógica, em que os consumidores processam a notícia e o entretenimento. Dessa forma, é extremamente importante ser levado em consideração a maneira em que qualquer conteúdo seja transmitido ao telespectador. A websérie transmitida na plataforma do YouTube, foi a vencedora na categoria “Mídia Digital” do Prêmio Aberje 2021. Como citado anteriormente, a importância da linguagem passa a ser primordial, e no caso dessa campanha, o humor, juntamente com o fato de possuir uma figura pública, levou a campanha a um sucesso enorme, já que uma grande parte do público brasileiro, não tem um conhecimento tão amplo sobre diversos assuntos abordados. A campanha chama atenção por suas características visuais, como um figurino que chama a atenção e um linguajar mais popular, criando uma conexão empática com o público, além de estar passando um conteúdo importante e necessário previsto desde o princípio. Além disso, ao usarem como tática de sua campanha o humor ao disseminar suas informações, a utilização da tecnologia, como as redes sociais e plataformas como o YouTube, onde foi veiculado, vem como estratégia para impulsionar e viralizar a campanha, se tornando essencial. Como uma estratégia de marketing viral, estimulando o compartilhamento entre o público-alvo. É considerada uma técnica com custos menores que as tradicionais, pois utiliza como meio de divulgação seu próprio público-alvo. Ademais, ao colocar o humorista, Paulo Vieira, a campanha traz um “ar” de intimidade com uma pitada de humor e falando sobre um assunto sério, ou seja, se tornando mais fácil de compartilhar e conseguir viralizar a campanha nas redes sociais. “O Descomplicador” foi realizado em um momento em que o mundo passava por uma pandemia, onde as pessoas estavam mais propensas a utilizar a tecnologia, fugindo da mesmice. Além disso, foi realizado na época em que as pessoas estavam fascinadas por vídeos curtos, após a viralização da plataforma TikTok. A linguagem da campanha se apresenta de uma forma descontraída e leve, abordando um assunto tão comum na vida de todos nós: a energia elétrica. Os vídeos mostram o humorista trazendo dicas como maneiras de economizar energia, auxiliando a muitas pessoas que precisam dessa orientações. Essa linguagem da série “O Descomplicador” se propõe a trazer ao espectador a consumir o conteúdo, como também a interagir com a websérie. O autor Henry Jenkins destaca em seus ensinamentos a situação da Cultura da Convergência, que são as formas de interação e consumo pelas quais nós estamos propícios nos dias de hoje. A imersão da audiência no YouTube para consumir esse conteúdo, mostra que além de assistir, podemos fazer comentários sobre os vídeos na própria plataforma onde ela está inserida, como também comentar e compartilhar em outras plataformas, fomentando cada vez mais o engajamento em cima da websérie. O autor em seus ensinamentos diz que: “as mídias e a audiência se relacionam de maneira que os conteúdos possam ser divulgados, consumidos e interagidos de maneiras múltiplas e em diversas outras plataformas nas redes sociais”. Dentro da cultura da convergência, Jenkins fala sobre um contraste das antigas noções sobre a passividade dos espectadores em relação aos meios com as novas relações em que os espectadores são mais ativos e participativos. Isso se dá a partir das redes sociais que permitem que o espectador interaja com o conteúdo com comentários, likes, compartilhamentos e outros tipos de interações que podem influenciar em como aquele conteúdo será visto, assim como também influenciam na produção de novos conteúdos. A participação do público nessa campanha se dá não só com esse tipo de ação, mas também com a criação da própria campanha, pois ela é pautada em uma problemática diária de qualquer pessoa que tem acesso à internet e aos conteúdos da campanha: a energia elétrica. REFERÊNCIAS: JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. [S. l.]: Aleph, 2006. 432 p.
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