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2025 ÍndiceDanthi no Rio2C 2025 2 Apresentação Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por Sentimentos Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa? Boni e Boninho, o DNA do entretenimento brasileiro Comunicação omnichannel na saúde Marcas que “não se levam a sério” Novelas no TikTok: o poder daplataforma em expandir audiência Influenciadores ou memes:como medir o efêmero? Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata “Netflix e Embratur Apresentam uma Nova Temporada YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de Conteúdo S.O.S Habilidades: Comunicação e Empatia Roadmap da Inovação:Hackeando o Marketing do Futuro Report Sinais de Mudança: Futuro do Trabalho 3 4 7 8 11 12 13 14 15 16 19 21 24 26 27 ÍndiceÍndice ApresentaçãoDanthi no Rio2C 2025 3 ApresentaçãoApresentação Entre uma ideia e outra, entre um palco e outro, algo ficou claro no maior evento de conteúdo e economia criativa da América Latina: o futuro está sendo escrito agora — e ele pede coragem, propósito e escuta ativa. Foram dias de mergulho profundo. A equipe da Danthi Comunicação esteve presente no Rio2C para ouvir, refletir e absorver os ventos que movem marcas, criadores e mentes inquietas. O que aprendemos? ■ Que a audiência quer verdade. E verdade não se força: se constrói com autenticidade, escuta e propósito. ■ Que o vídeo reina, sim. Mas como lembrou Milton Beck (LinkedIn): “é na produção simples que mora a autenticidade que gera resultado.” ■ Que diversidade e representatividade não são mais pautas periféricas. São centro. Urgência. E precisam refletir o Brasil real — com proporcionalidade e profundidade. Mas não paramos por aí. E a seguir separamos os principais achados do encontro para inspirar e guiar os próximos passos de planejamentos de comunicação de clientes e parceiros. Boa leitura. Apresentação Como Marcas Tradicionais se Mantêm RelevantesDanthi no Rio2C 2025 4 Participantes: Alessandra Souza (VP de Brand Marketing Communication – Stellantis) Manzar Feres (Diretora Geral de Negócios em Publicidade – Grupo Globo) Ted Ketterer (Head de Marketing Brasil – Coca-Cola) Frases de impacto ■ “Coca-Cola é a segunda palavra mais conhecida do mundo, depois de ‘OK’. Isso diz muito sobre o poder da conexão.” – Ted Ketterer ■ “Tradição traz credibilidade, mas se não fosse a inovação, não conseguiríamos caminhar.” – Alessandra Souza ■ “Inovar é olhar para o próprio legado com respeito.” – Manzar Feres Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Resumo da discussão Este painel abordou os desafios e estratégias de marcas com décadas de história para continuarem relevantes em tempos de mudanças rápidas nos hábitos de consumo e no comportamento das pessoas. A principal conclusão foi: a força está na conexão contínua com o consumidor — emocional, cultural e cotidiana. https://www.linkedin.com/in/alessandra-souza-b14bba9/ https://www.linkedin.com/in/alessandra-souza-b14bba9/ https://www.linkedin.com/in/alessandra-souza-b14bba9/ https://www.linkedin.com/in/manzarferes/ https://www.linkedin.com/in/manzarferes/ https://www.linkedin.com/in/manzarferes/ https://www.linkedin.com/in/ted-ketterer/ https://www.linkedin.com/in/ted-ketterer/ https://www.linkedin.com/in/ted-ketterer/ Principais insights Aplicações práticas para marcas ■ Relevância é estar presente na jornada de vida das pessoas. Mais do que acompanhar tendências, marcas tradicionais precisam se inserir com autenticidade na vida cotidiana e emocional dos consumidores. ■ DNA acima de estratégia. As marcas precisam proteger e respeitar o que as trouxe até aqui. O foco não deve ser apenas preço ou performance, mas valores e identidade. ■ Tradição + Inovação = Relevância. Inovar não significa romper com o passado, mas interpretá-lo de forma criativa e atual. ■ Conexão cultural é vital. A Globo destacou a importância de um conhecimento profundo do povo brasileiro, com base em sua maior pesquisa já feita sobre hábitos e emoções. ■ Novas formas de narrativa. A ação da Coca-Cola na novela “Vale Tudo”, entrando nas redes sociais da personagem Maria de Fátima, foi citada como exemplo de como storytelling e publicidade podem se fundir de forma orgânica e inovadora. ■ Memória afetiva como ferramenta estratégica. Reativar lembranças e sensações é também uma forma de inovar e se manter relevante no presente. ■ Invista em ações que resgatem o legado da marca, com uma leitura atual. ■ Estude profundamente o seu público – os dados emocionais valem tanto quanto os demográficos. ■ Aposte em narrativas transversais: o consumidor não distingue mais publicidade e conteúdo. ■ Esteja pronto para abandonar estratégias antigas, mas nunca os princípios da marca. 5Danthi no Rio2C 2025 Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por SentimentosDanthi no Rio2C 2025 6 Helena Bertho (Diretora Global de Diversidade e Inclusão – Nubank) Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por Sentimentos Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por Sentimentos Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por Sentimentos Participantes: Alan Spector (CDMO – L’Oréal Brasil) Alexia Duffles (CMO – MRV) Mediação: Frases de impacto ■ “Dados são árvores. Leitura e informação são florestas.” – Helena Bertho ■ “Existe uma escuta que o dado não dá. Você precisa enxergar as pessoas por trás deles.” – Alexia Duffles ■ “O mesmo dado que achamos que vai nos dar liberdade, pode nos aprisionar.” – Helena Bertho ■ “O novo extraordinário é o ordinário.” - Alan Spector Resumo da discussão Em um cenário de supervalorização dos dados, este painel trouxe um contraponto necessário: como não se perder em métricas e previsibilidade, resgatando o olhar criativo, emocional e humano nas decisões de marketing. A discussão girou em torno de como equilibrar tecnologia e sensibilidade, razão e escuta, dados e histórias. https://www.linkedin.com/in/helena-bertho-530a321a/ https://www.linkedin.com/in/alan-spector-b5150733/ https://www.linkedin.com/in/alexiaduffles/ Principais insights Aplicações práticas para marcas ■ Dados não podem anular o pensamento crítico. Os algoritmos tendem a reforçar padrões, mas o papel das marcas é buscar o inesperado, o diverso, o contraditório. ■ Humanização da estratégia. Escolher um influenciador, por exemplo, não é só questão de números. Envolve paixão, empatia e emoção. ■ Escuta social como ferramenta essencial. O social listening nunca foi tão importante: se você não entende o engajamento dos brasileiros nas redes, você não entendeu o Brasil. ■ Atenção aos dados que se repetem. Muitas vezes, é no “óbvio” que se esconde o sinal mais poderoso. A leitura além do dado é o que traz diferencial. ■ Diversidade não é só um valor, é uma lente estratégica. Repensar “todo mundo” significa incluir diferentes pontos de vista e se libertar de métricas homogêneas. ■ Marcas precisam participar da conversa. Hoje, a autoridade vem de quem ouve e se posiciona com escuta ativa, e não de quem apenas domina o discurso. ■ Treine o time para analisar além dos dashboards: o olhar sensível é o novo diferencial competitivo. ■ Pratique escuta ativa: acompanhe comentários, memes, reações e não apenas KPIs. ■ Crie espaços para pessoas reais colaborarem na criação de estratégias e campanhas. ■ Evite o “loop do algoritmo”: varie fontes de dados e desafie os padrões repetitivos. ■ Dê valor ao ordinário: o insight mais poderoso pode estar no comportamento mais simples. 7Danthi no Rio2C 2025 Como Não Tornar-se Refém dos Dados em um Mundo Regido por Sentimentos Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa?Danthi no Rio2C 2025 8 Participantes:Kika Brandão (co-CEO – Eixo) Levis Novaes (Fundador – KeLe) Fernanda Menegotto (Founder – FMM e Co- founder – VBrand) Frases de impacto ■ “Se as redes sociais acabassem amanhã, quem seria você nas suas relações?” - Fernanda Menegotto ■ “A IA não precisa de descanso. A gente precisa.” - Kika Brandão ■ “O Brasil não é o seu feed.” - Levis Novaes ■ “Não adianta colocar 10 campanhas no ar dizendo ‘desconecte-se’. É preciso pausar de verdade.” - Kika Brandão Resumo da discussão Inspirado no termo “Brain Rot” (eleito pela Oxford como palavra do ano em 2024), o painel discutiu o impacto do excesso de informação na nossa capacidade cognitiva e emocional, e qual deve ser o papel das marcas nesse cenário. Em meio à pressão por performance, produção rápida e superficialidade, cresce a necessidade de pausas, profundidade e responsabilidade emocional nas narrativas. Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa? Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa? Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa? https://www.linkedin.com/in/kika-brand%C3%A3o-5b93b9a0/ https://www.linkedin.com/in/levisnovaes/ https://www.linkedin.com/in/fernanda-menegotto-a675a86/ Principais insights Aplicações práticas para marcas ■ A velocidade está nos adoecendo. A lógica do “capte a atenção em 3 segundos” está gerando um ecossistema de conteúdo superficial e mentalmente exaustivo. ■ Valores são o novo conteúdo. Marcas precisam deixar de só iniciar debates e se comprometer com a profundidade nas conversas. ■ Constância importa mais do que performance. Sustentabilidade de presença deve ser mais valorizada do que viralização instantânea. ■ Precisamos de novas métricas. O Brasil é o país mais ansioso do mundo. Por que não pensar em indicadores de bem-estar, profundidade e inspiração, em vez de só alcance e cliques? ■ Desconectar com propósito. Não adianta estimular pausas e digital detox em campanhas sem revisar os próprios processos e fluxos internos. ■ Escuta e representatividade real. O feed não representa o país. Marcas precisam ouvir mais vozes plurais e sair da bolha algorítmica. ■ Reavalie se sua produção de conteúdo respeita os tempos humanos – inclusive dos seus criadores. ■ Estimule campanhas que proponham pausas verdadeiras, sem se contradizer nos bastidores. ■ Busque constância de narrativa com valores claros e coerentes, mesmo sem buzz imediato. ■ Use dados para gerar bem-estar, e não apenas performance. ■ Valorize narrativas que saem do centro. Ouvir o Brasil real começa por quem está fora do seu radar. 9Danthi no Rio2C 2025 Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa? Cérebros Podres: Precisamos Entender o Papel das Marcas Nesta Conversa?Danthi no Rio2C 2025 10 O Rio2C foi uma imersão nas muitas camadas da comunicação e do entretenimento contemporâneo. Uma jornada que traça uma linha direta entre o passado glorioso da televisão brasileira e as dinâmicas atuais do conteúdo digital e projeta o que está por vir. Narrativas, propósito e tecnologia caminham juntos, definindo um novo paradigma: não se trata apenas de onde estamos, mas de como estamos contando nossas histórias. Do legado à inovação: o presente e o futuro do conteúdo digital e do entretenimento no Brasil Boni e Boninho, o DNA do entretenimento brasileiroDanthi no Rio2C 2025 11 Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Como Marcas Tradicionais se Mantêm Relevantes Boni e Boninho, o DNA do entretenimento brasileiro Mari Palma (jornalista e apresentadora da CNN) Participantes: Boninho (diretor de televisão e showrunner) Boni (sócio da TV Vanguarda) Apresentado por: A conversa entre Boni e Boninho foi um encontro entre gerações e visões complementares. Boni, responsável pela lógica que consolidou a TV aberta como protagonista no Brasil, trouxe reflexões atemporais sobre estratégia, consistência e entendimento de público. Boninho, que carrega o DNA da inovação dentro da TV Globo, falou sobre a era dos reality shows e do conteúdo que vive além da exibição, alimentando redes, conversas e comunidades. Ambos concordam que, embora os dados sejam hoje indispensáveis, eles não substituem o faro criativo. Intuição, timing e escuta continuam a ser atributos-chave para criar conexão emocional e relevância cultural. https://www.linkedin.com/in/mariana-palma-3675972b/ https://www.linkedin.com/in/jose-bonifacio-brasil-de-oliveira-341903152/ Comunicação omnichannel na saúde: GSK, Porta dos Fundos e The Buzz Now exploram o entretenimento como estratégia Marcelo Cia (Diretor da Agência TBN) Roberta (Presidente-executiva do Grupo In Press) Participantes: Rafael Fortes (CEO Porta dos Fundos) Natalia Lucki (Gerente Sênior de Marketing da GSK) O painel mostrou que campanhas em saúde podem e devem ir além do informativo. Ao adotar o entretenimento como recurso, a GSK conseguiu ampliar o impacto de temas sensíveis como vacinação e doenças negligenciadas. Com iniciativas como a campanha sobre Herpes Zoster em parceria com o Porta dos Fundos, ativações na CCXP sobre meningite e conteúdos multiplataforma com grandes nomes do entretenimento, a marca constrói uma presença relevante em ambientes distintos, do físico ao digital. Mais do que pensar em canais, o desafio está em contar boas histórias. E isso não anula formatos tradicionais, como folhetos e jornais, mas exige que eles também evoluam. A estratégia omnichannel reforça que estar em múltiplas plataformas só faz sentido se houver adequação de linguagem e conexão real com o público em cada uma delas. Comunicação omnichannel na saúde: GSK, Porta dos Fundos e The Buzz Now exploram o entretenimento como estratégia Comunicação omnichannel na saúde: GSK, Porta dos Fundos e The Buzz Now exploram o entretenimento como estratégia Clique no play para ver o vídeo Comunicação omnichannel na saúdeDanthi no Rio2C 2025 12 https://www.linkedin.com/in/marcelo-cia-73881970/ https://www.linkedin.com/in/roberta-machado/ https://www.linkedin.com/in/rafaelfortesmatheus/ https://www.linkedin.com/in/natalia-lucki/?locale=pt_BR https://www.youtube.com/watch?v=scaAv1HOSXA Marcas que “não se levam a sério” – Humor como estratégia de marcaDanthi no Rio2C 2025 13 Participantes: Gustavo Bastos (CEO e CCO - 11:21 Simplicidade Criativa) Ricardinho Weitsman (Diretor de Criação Executivo - Artplan) Marcas que “não se levam a sério” – Humor como estratégia de marca Marcas que “não se levam a sério” – Humor como estratégia de marca Marcas que “não se levam a sério” – Humor como estratégia de marca O painel da 11:21 com a Rio Carioca foi uma aula sobre como o humor, quando bem calibrado, pode ser um diferencial de marca. Gustavo Bastos e Ricardinho Weitsman defenderam o riso como ativo estratégico, uma linguagem universal capaz de gerar empatia e memorização. Alguns dados compartilhados foram reveladores: No entanto, ousar exige responsabilidade. O ponto não é o que pode ou não ser dito, mas como sustentar a narrativa com consistência e propósito. Humor exige timing, contexto e, acima de tudo, verdade. ■ 97% das pessoas preferem marcas bem-humoradas; ■ Apenas 16% da publicidade é realmente lembrada; ■ Marcas que não usam criatividade gastam até 7,5% a mais para atingir os mesmos resultados; ■ 80% dos consumidores globais tendem a comprar de marcas com comunicação mais leve. https://www.linkedin.com/in/gustavo-bastos-3839129/ https://www.linkedin.com/in/ricardinho-weitsman-272971b3/ Novelas no TikTok: o poder da plataforma em expandir audiênciaDanthi no Rio2C 2025 14 Participantes: Chico Barney (Colunista e apresentador - UOL / Splash) Diogo Moreno (Gerente de parcerias - TikTok Brasil) Arthur Viana (Criador de conteúdo - TikTok) O TikTok tornou-se uma plataforma importante para o consumo de novelas, com vídeos curtos e “edits” que impulsionam o interesse em produções. Vale para novelasantigas e atuais. O formato curto e visual do TikTok atrai um público que busca entretenimento rápido e fácil, e as cenas e momentos-chave das novelas são compartilhados e discutidos em grande escala. Criadores de conteúdo, como Chico Barney, colunista do UOL, têm explorado esses formatos de reacts e expandido o debate sobre histórias e personagens. Para roteiristas e marcas, o TikTok é mais do que uma plataforma, é um ecossistema criativo onde as histórias se desdobram em tempo real. Novelas no TikTok: o poder da plataforma em expandir audiência Novelas no TikTok: o poder da plataforma em expandir audiência Novelas no TikTok: o poder da plataforma em expandir audiência https://www.linkedin.com/in/chicobarney/ https://www.linkedin.com/in/diegolinharesmoreno/ Influenciadores ou memes: como medir o efêmero?Danthi no Rio2C 2025 15 Participantes: Bernardo Leão (Diretor de Marketing - Magazine Luiza) Rafa Lotto (CEO da YOUPIX) Influenciadores ou memes: como medir o efêmero? Fechando o terceiro dia de evento, o debate sobre viralização e influência levantou questões fundamentais para o marketing contemporâneo. Bernardo Cupertino, diretor de marketing do Magazine Luiza, e Rafa Lotto, CEO da YOUPIX, destacaram como fenômenos espontâneos podem ser potentes dependendo da leitura de contexto. A pergunta central foi: como medir o valor de algo que nasceu por acaso e se esgota em horas? A resposta passa por análise crítica, senso de oportunidade e coragem de dizer “não” quando a viralização não faz sentido para a marca. Nem todo meme precisa ser transformado em campanha. Mas todo profissional precisa entender como o efêmero molda o comportamento cultural. Bernardo apresentou o emblemático case da Lu, do Magalu, como uma ilustração clara de como a tecnologia e a inteligência artificial estão transformando o conceito de influência. Criada como avatar de marca, Lu evoluiu para muito além de uma representante digital: tornou-se uma persona com identidade própria, engajamento real e voz ativa nas decisões de comunicação. Sua trajetória reflete uma mudança em que influenciadores virtuais não apenas executam, mas passam a “escolher” narrativas e marcas com as quais desejam se associar, por meio de programação ética, curadoria estratégica e alinhamento de valores. A Lu não é mais apenas uma extensão da marca; ela é um ativo independente de influência com poder simbólico e comercial. Influenciadores ou memes: como medir o efêmero? Influenciadores ou memes: como medir o efêmero? https://www.linkedin.com/in/bernardo-le%C3%A3o-894b7530/ https://www.linkedin.com/in/rafaelalotto/ Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exataDanthi no Rio2C 2025 16 Palestrante: Juliana Bonamin (VP de Vendas da Mondelez) Contexto e Panorama Atual ■ Crescimento do consumo fora das capitais: 50 mesorregiões representam 80% do crescimento nacional. ■ Transformação da classe C: mobilidade econômica e maior poder de compra. ■ Geração Z em ascensão: em 2030, representará 50% da população — novos hábitos e expectativas. Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata https://www.linkedin.com/in/julianabonamin/ Tendências de Consumo Estratégias e Cases da Mondelez 1. Omnicanalidade consolidada Expansão digital no B2B: 2. Digitalização acelerada 3. Compra dentro x fora do lar ■ O brasileiro acessa, em média, 9 canais de compra ao ano. ■ A fidelidade deu lugar à conveniência, propósito e ocasião. ■ De 340 mil para 910 mil pontos de venda em 4 anos. ■ Digitalização do pequeno varejo com 85% usando canais digitais. ■ Ferramentas com IA e análise preditiva para mix assertivo por região (ex: mais tabletes no Sul, mais wafers no Nordeste). ■ 54% dos consumidores pesquisam online antes de comprar. ■ Integração entre canais físicos e digitais (o chamado phygital). ■ No lar: compras maiores e menos frequentes. ■ Fora do lar: compras rápidas, para reposição imediata. 17Danthi no Rio2C 2025 Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata Presença e excelência de execução Case Páscoa 2025: ■ Plataforma digital própria. ■ Portfólio adaptado por clima, região e hábito. ■ Redução de fricções no digital (checkout simplificado, personalização). ■ +1.100 peças criadas para e-commerces. ■ Crescimento de 50% no digital commerce. ■ Experiência integrada com lives, caça aos ovos, presenteáveis e landing pages personalizadas. Conclusões e Direcionamentos Marcas e tecnologia a serviço da humanização: Chave para o futuro: ■ Mais do que vender, é preciso entender as jornadas, entregar experiência e traduzir sensações. ■ Digitalização como ponte entre eficiência e proximidade — inclusive com pequenos varejos. ■ Colaboração entre indústria e varejo. ■ A tecnologia não substitui, mas amplia as conexões humanas. 18Danthi no Rio2C 2025 Tecnologia e Consumo: mais que uma ciência exata Netflix e Embratur Apresentam uma Nova TemporadaDanthi no Rio2C 2025 19 “Netflix e Embratur Apresentam uma Nova Temporada — Chegou a Hora de Viver a sua Própria História” “Netflix e Embratur Apresentam uma Nova Temporada — Chegou a Hora de Viver a sua Própria História” “Netflix e Embratur Apresentam uma Nova Temporada — Chegou a Hora de Viver a sua Própria História” Palestrante: Contexto e Parceria Estratégica Dados de Impacto A Embratur e a Netflix firmaram uma parceria inédita com o objetivo de promover o Brasil para o mundo por meio da força do audiovisual. A iniciativa visa usar conteúdos da Netflix para despertar o interesse internacional pelo turismo brasileiro, destacando a diversidade cultural, natural e regional do país. Marcelo Freixo (Presidente da Embratur) Fernanda Souza (Atriz e apresentadora) Mariana Polidoro (Diretora de Políticas Públicas da Netflix) ■ Em 2025, o Brasil registrou 51% de aumento no turismo internacional em comparação ao ano anterior. ■ Apenas no ano passado, o turismo gerou US$ 7,3 bilhões ao Brasil. ■ A Netflix atinge mais de 250 milhões de usuários em 190 países, o que amplia o alcance das paisagens, histórias e expressões culturais brasileiras. https://www.linkedin.com/in/marcelofreixo/ Audiovisual como Vetor de Turismo A Força da Autenticidade nas Telas Próximos Passos Turismo como Motor Econômico Sustentável ■ Exemplo do reality “Ilhados com a Sogra”, apresentado por Fernanda Souza: filmado em praias de Ubatuba (SP) e Alagoas, gerou grande curiosidade e desejo de viagem nas audiências. ■ Locais antes pouco explorados ganharam visibilidade e atraíram turistas por conta da exposição nos programas. ■ Segundo Freixo, “44% dos norte-americanos escolhem seus destinos com base em filmes e séries”. ■ O conteúdo audiovisual brasileiro que mais se destaca internacionalmente é o que retrata autenticidade e originalidade cultural. ■ Exemplos como a repercussão da casa da personagem Bispa em “Minha Irmã e Eu” e o “mocotó da Tia Surica” em Madureira mostram o poder do “turismo experiencial”. ■ A Embratur está lançando o plano de marketing “Brasis” em todos os estados brasileiros, com estratégias regionais. ■ A expectativa é atingir 8 milhões de turistas internacionais já em 2025. ■ Investimento contínuo em dados, diversidade, parcerias estratégicas com o setor audiovisual e campanhas locais e globais. Freixo reforça que o turismo deve ser visto como uma ferramenta de geração de emprego e renda, não apenas como atividade recreativa. O potencial econômico do setor é comparável ao do petróleo, com a vantagem de promover desenvolvimento sustentável, especialmente em áreas como a Amazônia. 20Danthi no Rio2C 2025 Netflix e Embratur Apresentam uma Nova Temporada YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de ConteúdoDanthi no Rio2C 2025 21 Palestrante: Patricia Muratori (Diretora do YouTube América Latina) YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de Conteúdo YouTube e a Evoluçãodo Ecossistema de Criação de Conteúdo YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de Conteúdo Sarah Buchwitz (CEO do Grupo Flow Otto Vitelleschi (Chef Otto) (Criador de conteúdo) Principais Temas Abordados: 1. O YouTube como plataforma de transformação ■ Completando 20 anos em 2024, o YouTube evoluiu de uma plataforma de vídeos curtos para um ecossistema complexo, multiplataforma e multi conteúdo, acessado por TVs, smartphones e outros dispositivos. ■ Hoje, mais de 60% das visualizações do canal do Chef Otto vêm da televisão, reforçando que o YouTube se consolidou como principal plataforma de streaming do país, ultrapassando até mesmo a Netflix. https://www.linkedin.com/in/pmuratori/?originalSubdomain=br https://www.linkedin.com/in/sarah-buchwitz-376853/ https://www.linkedin.com/in/otto-vitelleschi-32a98715b/ 2. Criadores como empresas 3. O Grupo Flow como exemplo de transformação 4. Monetização no YouTube ■ Criadores de sucesso, como Otto, não são mais apenas “influenciadores”, mas empresas completas de mídia com grandes estruturas (Otto tem uma equipe com mais de 150 pessoas). ■ A profissionalização da Creator Economy exige múltiplas frentes de monetização: publicidade, assinatura, cursos, eventos, produção de conteúdo para marcas e uso de IA. ■ Sarah Buchwitz compartilhou sua jornada do mundo corporativo tradicional (PepsiCo, Mastercard) para liderar o Flow, estrutura hoje composta por estúdios, podcasts, serviços para empresas, e até uma tech própria com IA generativa. ■ Missão: transformar a comunicação brasileira com coragem e autenticidade, ampliando formatos, linguagens e acessos. ■ O YouTube é a única plataforma digital que divide +50% da receita com criadores. ■ O Brasil é um dos maiores mercados do YouTube em tempo assistido, número de usuários ativos e volume de assinaturas. ■ Em 2023, a plataforma gerou R$ 4 bilhões em impacto na economia brasileira, com mais de 140 mil empregos diretos e indiretos (Fonte: Oxford Economics). 22Danthi no Rio2C 2025 YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de Conteúdo 5. Novas tendências e oportunidades 6. A era da TV digital personalizada Conclusão: ■ O crescimento da cauda longa: vídeos continuam gerando audiência e receita por anos. ■ Digitalização e IA expandem o alcance global, com dublagens automáticas e conteúdo traduzido. ■ Criadores passam a ser autoridades nos seus nichos, com alta fidelização e poder de influência. ■ A audiência migra das grandes emissoras para conteúdos sob demanda, com conexão emocional, relevância e nicho. ■ Exemplo: YouTube como plataforma oficial de grandes transmissões esportivas (Paulistão, NFL) e conteúdos além dos 90 minutos. A palestra reforçou como o YouTube deixou de ser uma rede de vídeos amadores para se tornar uma plataforma robusta de mídia, negócios e inovação, que democratiza a criação de conteúdo, monetiza talentos e constrói relevância com audiência engajada. Marcas e criadores que entenderem e aproveitarem esse ecossistema com estratégia, consistência e criatividade terão vantagem competitiva real no mercado de comunicação. 23Danthi no Rio2C 2025 YouTube e a Evolução do Ecossistema de Criação de Conteúdo S.O.S Habilidades: Comunicação e EmpatiaDanthi no Rio2C 2025 24 S.O.S Habilidades: Comunicação e Empatia S.O.S Habilidades: Comunicação e Empatia S.O.S Habilidades: Comunicação e Empatia Participante: Igor Lessa Contexto e Introdução A palestra começou com uma provocação poderosa: estamos nos tornando mais eficientes, mas também mais humanos? Igor Lessa conduziu os participantes por uma reflexão sobre como os avanços tecnológicos vêm impactando negativamente habilidades fundamentais do convívio humano, como comunicação genuína, escuta ativa e empatia. Com base em uma linha do tempo evolutiva, o palestrante destacou que: Ou seja, nossas estruturas biológicas e emocionais ainda operam no “modo analógico”, enquanto o mundo externo corre em ritmo digital. ■ O primeiro computador surgiu há pouco mais de 70 anos. ■ A internet, há pouco mais de 60 anos. ■ Isso representa apenas 0,03% da história da humanidade, considerando que os homo sapiens surgiram há mais de 200 mil anos. https://www.linkedin.com/in/igorlessa/ Principais reflexões Dinâmica prática ■ A era digital vem promovendo agilidade e conexão, mas também aceleração, sobrecarga emocional, ansiedade e isolamento. ■ Vivemos com senso constante de urgência, respondendo tudo rápido, porém sem profundidade. ■ A empatia e a escuta ativa estão entre as habilidades mais negligenciadas nesse cenário de hiperconexão. Ao final da palestra, os participantes foram convidados a uma dinâmica de reconexão: Em duplas, sentaram-se frente a frente e fizeram a pergunta: “Como você está se sentindo hoje?” O objetivo era simples e potente: exercitar presença, escuta genuína e conexão humana, sem interrupções ou distrações digitais. O exercício trouxe à tona a percepção de que a empatia não se trata de respostas prontas, mas de estar verdadeiramente disponível para o outro — algo que a tecnologia não pode substituir. 25Danthi no Rio2C 2025 S.O.S Habilidades: Comunicação e Empatia Roadmap da Inovação: Hackeando o Marketing do FuturoDanthi no Rio2C 2025 26 Roadmap da Inovação: Hackeando o Marketing do Futuro Roadmap da Inovação: Hackeando o Marketing do Futuro Roadmap da Inovação: Hackeando o Marketing do Futuro Participante: Em um bate-papo provocador e repleto de boas provocações, Denis Chamas, executivo com passagem por gigantes como Nestlé, Unilever, Coca-Cola e Cisco, dividiu palco com Bruna Maggion, CMO da Alura, para discutir o papel do marketing na construção de inovação real aquela que transforma, respeita a cultura da organização e coloca a individualidade no centro. Segundo Denis, a inovação precisa ser plantada com consistência ao longo da jornada e só floresce quando respeita o DNA da empresa. Ele reforça: “O futuro é muito mais sobre clareza do que sobre certeza”. A tomada de decisão, portanto, deve ser guiada por cenários diversos, mas com foco prático e estratégico. Outro ponto alto da conversa foi a visão sobre o papel do marketing como radar do presente e do futuro. “É preciso olhar além do próprio umbigo”, afirmou Bruna. Ou seja, quem atua com marketing tem a responsabilidade de enxergar as movimentações do mercado antes que elas batam à porta hackeando o agora para construir o amanhã. Dennis Chama Bruna Maggion Fofoca x Notícia Foquinha, Leão Lobo e Gominho debateram os limites entre fofoca e jornalismo em tempos digitais. A internet transformou a cobertura de entretenimento, mas ética e apuração continuam sendo fundamentais. Foquinha reforçou: “Fofoqueira não, jornalista!”, enquanto Leão destacou que a boa fofoca também informa com respeito. Gominho trouxe leveza à conversa, lembrando que afeto e autenticidade também comunicam. O trio foi unânime: a internet democratizou a fala, mas o compromisso com a informação de qualidade não pode se perder no caminho. https://www.linkedin.com/in/denischamas/ https://www.linkedin.com/in/bruna-maggion/ Report Sinais de Mudança: Futuro do TrabalhoDanthi no Rio2C 2025 27 Palestrante: #ClientesDanthiPresentes Report Sinais de Mudança: Futuro do Trabalho Report Sinais de Mudança: Futuro do Trabalho Report Sinais de Mudança: Futuro do Trabalho No lançamento do report “Futuro do Trabalho”, promovido pelo Lab de Tendências da Firjan IEL, especialistas da casa apresentaram um panorama sobre os sinais de transformação no universo profissional. Comportamento e tecnologia caminham lado a lado, moldando uma nova era em que inteligência artificial, relações mediadas digitalmente e o cuidado como valor ganham protagonismo. A pergunta que ecoou no auditório foi: como se preparar para um futuro em que as máquinas se tornam mais humanas e os humanos, cada vez mais mediados por interfaces digitais? A conversa propôs olhar para essas mudanças com coragem e estratégiae reforça que, mais do que nunca, a adaptabilidade será o diferencial de profissionais e empresas. Carol Fernandes Nathalia Coelho de Oliveira Isabela Petrosillo Clique aqui para acessar o estudo completo https://www.linkedin.com/in/anacarolinamachadofernandes/ https://www.linkedin.com/in/nathalia-coelho-oliveira/ https://www.linkedin.com/in/isabela-rangel-petrosillo/ https://casafirjan.com.br/outras-publicacoes/report-sinais-de-mudanca-futuro-do-trabalho Siga-nos nas redes sociais 21 3114-0779 | 11 3812-7393 contato@danthi.com.br www.danthi.com.br http://www.danthi.com.br https://www.instagram.com/danthicomunicacao https://www.linkedin.com/company/danthi-comunicacao