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Roteiros 
Toxicologia e Análises Toxicológicas
Manual de Estágio
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas
Título da Aula: Padronização de Fármacos por 
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
AULA 1
OBJETIVO: Padronizar o comportamento do fármaco na realização de testes rápidos 
utilizados como triagem da exposição do organismo a fármacos ou drogas.
AMOSTRA
Padrões
1. Ácido salicílico
REAGENTES E SOLUÇÕES
Agentes cromogênicos:
1. Solução de cloreto férrico (FeCl3) 5%
SISTEMA SOLVENTE:
Cuba ácida: clorofórmio: acetona (9:1)
TÉCNICA
1. Aplicar de 5 a 10 µL (5 a 10 µg) da solução padrão em uma placa cromatográfica, por 
meio de tubos capilares ou micropipetas.
Deve-se atentar que o diâmetro do solvente não deve ultrapassar 5 mm, uma vez que 
manchas muito grandes podem descaracterizar a identificação da substância. Um secador 
Serviço Social
de cabelo a frio pode ser utilizado para evaporar o solvente mais rapidamente e aplicar a 
2,0 cm da borda inferior da placa.
2. Colocar a cromatoplaca em uma cuba de desenvolvimento previamente saturada 
contendo o sistema solvente clorofórmio: acetona (9:1). 
Após o desenvolvimento das placas (10 cm, a partir do ponto de aplicação), retirá-las 
das cubas e deixá-las a temperatura ambiente para a completa evaporação do solvente, 
sob capela.
3. A seguir, revelar a cromatoplaca com FeCl3 e avaliar o comportamento da mancha. 
4. Expressar os resultados segundo a forma da mancha, cor da mancha e Rf, em que:
Rf = distância percorrida pelo analito 
 distância percorrida pela fase móvel
hRf = Rf x 100; utiliza-se o hRf para evitar o uso de decimais.
MATERIAIS QUANTIDADE
Acetona 100 mL
Ácido acético 50 mL
Clorofórmio 500 mL
Éter de petróleo 100 mL
Fe(NO3)3.9H2O Nitrato férrico 
nanohidratado 40 g
Iodeto de Potássio 4,0 g
Metanol 100 mL
NaOH 1 g
Nitrato de bismuto 2,0 g
Solução de cloreto férrico 10 g
Sulfato de sódio 10 g
Manual de Estágio
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Placas cromatográficas de 
sílica gel (0,25 mm de espessura) 1
Capilar de vidro para aplicação 
em cromatografia 2
Cubas de vidro 1
Nebulizadores 1
Bomba a vácuo 1
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança.
QUESTÕES NORTEADORAS
1. Um paciente foi encontrado com hipertermia, zumbido no ouvido, acidose 
metabólica e alcalose respiratória. Em um teste rápido por CCD, o resultado foi 
positivo para exposição a salicilatos.
Não, porque a CCD é uma técnica de triagem. Após a confirmação na triagem, deve ser 
realizada uma análise por técnica confirmatória.
2. Durante a revelação, ao nebulizar o cloreto férrico, observou-se que a mancha 
característica dessa revelação não foi formada. Proponha sugestões que possam 
justificar e, consequentemente, corrigir essa situação.
O ferro do cloreto férrico reage com a hidroxila fenólica do salicilato, gerando cor. 
Quando não há reação cromogênica, possivelmente a solução do cloreto férrico não foi 
preparada adequadamente.
Serviço Social
3. Em uma placa de CCD podem ser aplicados e revelados mais padrões?
Sim. Dependendo das substâncias que são reveladas, pode haver vários padrões na 
mesma placa de CCD. 
Uma das observações relevantes nesse contexto é que a aplicação dos padrões ou das 
amostras deve manter distância adequada entre os padrões, para que não haja interferência 
no desenvolvimento do analito, na placa cromatográfica. 
4. Fármacos de caráter ácido podem ser aplicados na mesma placa, juntamente 
com os de caráter alcalino?
Não, uma vez que a extração líquido/líquido separa substâncias de caráter ácido com as 
básicas.
 
Manual de Estágio
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas
Título da Aula: Triagem em Urina por 
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
Extração Líquido/Líquido e Identificação 
de Fármacos por CCD
AULA 2
OBJETIVO: Teste rápido como triagem da exposição do organismo a fármacos ou drogas 
de abuso e extração de substâncias em material biológico.
AMOSTRA
Padrões
1. ácido salicílico
REAGENTES E SOLUÇÕES
Agentes cromogênicos:
Solução de cloreto férrico (FeCl3) 5%
Sistema solvente:
Cuba ácida: clorofórmio: acetona (9:1)
Serviço Social
TÉCNICA
EXTRAÇÃO
Extração de substâncias de caráter ácido e neutro
1. Colocar 10 mL da amostra (urina com ácido salicílico) em funil de separação (125 mL) 
e ler o pH;
2. Ajustar o pH entre 4,0 e 5,0 por meio de solução de H2SO4 1%;
3. Extrair com 20 mL da mistura clorofórmio: éter (3:1), agitando vigorosamente o funil 
por 1 minuto;
4. Deixar o funil em repouso por 5 minutos para a separação das fases;
5. Filtrar a camada orgânica sobre Na2SO4 1% anidro, previamente umedecido com a 
mistura clorofórmio: éter. Recolher o extrato em béquer;
6. Repetir os itens 3 e 4 recolhendo o filtrado no mesmo béquer;
7. Evaporar o solvente à secura e reservar o resíduo (Ra= ácido);
8. Desprezar o remanescente aquoso, que ficou no funil de separação. 
TÉCNICA DE IDENTIFICAÇÃO
Após a volatilização dos solventes, proceder a análise do resíduo por cromatografia em 
camada delgada (CCD) nas condições previamente padronizadas.
Manual de Estágio
MATERIAIS QUANTIDADE
Acetona 100 mL
Ácido acético 50 mL
Clorofórmio 500 mL
Éter de petróleo 100 mL
Fe(NO3)3.9H2O Nitrato férrico 
nonahidratado 40 g
Iodeto de Potássio 4,0 g
Metanol 100 mL
NaOH 1 g
Nitrato de bismuto 2,0 g
Solução de cloreto férrico 10 g
Sulfato de sódio 10 g
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Funil de separação (125 mL) 2
Bastão de vidro 1
Funil de vidro capacidade 100 mL 01
Béquer 100 mL 02
Bastão de vidro 01
Papel Universal pH 02 fitas
Béqueres 100 mL 03
Placas cromatográficas de 
sílica gel (0,25 mm de espessura) 02
Capilar de vidro para aplicação 
em cromatografia 10
Cubas de vidro 2
Nebulizadores 1
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança.
Serviço Social
QUESTÕES NORTEADORAS
1. No procedimento “Extrair com 20 mL da mistura clorofórmio: éter (3:1),” qual 
é o objetivo do clorofórmio? Explique, levando em consideração a dissociação do 
fármaco.
Extrair os fármacos que estão na forma molecular.
2. Quais são as características que destacam a urina, o conteúdo gástrico e o 
sangue (plasma ou soro), como amostras biológicas, na toxicologia de urgência?
URINA: Amostra biológica de escolha para triagem de fármacos, quando se trata de 
exposição aguda; grande volume disponível, facilidade na coleta, maior concentração na 
urina que no sangue. Inalterados ou na forma de produtos de biotransformação.
SANGUE: Utilizado para controle terapêutico ou para direcionamento analítico, após 
testar positivo na CCD.
CONTEÚDO GÁSTRICO: Grande quantidade obtida, os fármacos se encontram na forma 
inalterada. 
3. Caso haja na amostra um analito de carácter ácido, um de caráter anfótero 
e outro de caráter alcalino, em qual fase do sistema heterogêneo líquido/líquido 
estarão cada uma das substâncias.
A forma molecular sempre estará no solvente orgânico. Por isso é que se acidifica e 
alcaliniza a amostra, para a extração líquido-líquido.
4. Faça um fluxograma expondo a dinâmica de extração líquido/líquido de 
fármacos de caráter ácido, anfótero e alcalinos.
Manual de Estágio
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas
Título da Aula: Identificação de Aflatoxina por 
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
AULA 3
OBJETIVO: Identificação de micotoxinas (aflatoxinas B1, B2, G1 e G2) presentes 
em alimentos, sementes, grãos ou rações, com extração por solventes orgânicos e 
Cromatografia em Camada Delgada (CCD).
Preparação da amostra – Triture ou moa, de acordo com a natureza da amostra, a fim 
de que se obtenha massa homogênea, podendo utilizar liquidificador, moinho ou moedor 
de carne. Passe a amostra pela peneira de 20 mesh. Homogeneize novamente e retire uma 
subamostra de 30 g. 
Extração e purificação – Pese 30 g da amostra previamente homogeneizada e transfira 
para um frasco Erlenmeyer. Adicione cerca de 10 mL de água aquecida a 60 ºCpara facilitar 
a penetração do solvente orgânico nos tecidos hidrofílicos. Homogeneize com bastão de 
vidro. Adicione 100 mL de clorofórmio, tampe o frasco com algodão e agite manualmente 
por 30 segundos. Prossiga esta operação com agitador mecânico por mais 30 minutos. 
Filtre o extrato clorofórmico em funil de vidro com papel de filtro qualitativo.
No caso de amostra de amendoim ou derivados, adicione pequena quantidade de celite* 
ao funil para acelerar a filtração. Colete 50 mL do extrato em outro frasco Erlenmeyer 
e evapore em banho-maria a 80 ºC até que todo o clorofórmio tenha sido eliminado. 
Ressuspender o resíduo com 50 mL de metanol, transfira quantitativamente para o funil de 
separação, adicione 50 mL da solução de NaCl a 4% e agite lentamente. Extraia as gorduras 
e os demais interferentes com três porções de 50 mL de hexano. Descarte a fração com 
hexano (superior). Recolha o extrato metanólico em béquer ou frasco Erlenmeyer.
Serviço Social
Transfira quantitativamente o extrato metanólico para um funil de separação limpo e 
extraia as aflatoxinas com 50 mL de clorofórmio, agitando o funil de separação suavemente 
por três minutos. Deixe as fases se separarem e recolha a inferior (clorofórmio) em frasco 
Erlenmeyer de 250 mL. Repita a operação com mais 50 mL de clorofórmio. Recolha o total 
de clorofórmio juntamente com o extrato da primeira partição e evapore em banho-maria 
a 80 ºC ou rotavapor a 50 °C a 60 °C. O resíduo deve ser transferido quantitativamente 
com clorofórmio para um frasco Erlenmeyer de 25 ou 50 mL e evaporado sob corrente 
de nitrogênio**. Para efetuar a cromatografia em camada delgada, dissolva o resíduo em 
clorofórmio em quantidade adequada, normalmente entre 200 a 500 µL e utilize banho de 
ultrassom por cerca de 30 segundos para assegurar total dissolução das aflatoxinas.
Triagem das micotoxinas por cromatografia em camada delgada – Aplique em placa de 
sílica gel, 5 a 10 µL da amostra e alguns pontos de cada padrão, separadamente, fazendo 
sobrepor no segundo ponto do padrão 5 µL da amostra. Desenvolva o cromatograma em 
cuba previamente preparada para garantir a saturação com tolueno-acetato de etila-ácido 
fórmico (50:40:10). Remova a placa depois de 12 cm de desenvolvimento do solvente e 
seque. Observe o cromatograma sob lâmpada de luz UV de comprimento de onda longo.
Excepcionalmente, na ausência do ácido fórmico, utilizar clorofórmio-acetona (90:10).
* Na ausência da celite, preceder a filtração mesmo sem a utilização da substância.
** O fluxo de nitrogênio é sugerido, mas não obrigatório. A volatilização do solvente 
orgânico pode ocorrer por chapa de aquecimento. 
Manual de Estágio
MATERIAIS QUANTIDADE
Celite
Clorofórmio 100 mL
Metanol 300 mL
Cloreto de sódio
Cloreto de potássio 2 g
Hexano
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Algodão 1
Agitador mecânico 1
Balão volumétrico 25 mL 1
Banho-maria ou rotavapor 1
Bastão de vidro 2
Béquer 500 mL 1
Cubeta para leitura no espectrofotômetro 2
Erlenmeyer de 25 ou 50 mL 1
Funil de separação 1
Lâmpada de luz UV de 
comprimento de onda longo 1
Liquidificador, moinho ou moedor de carne 1
Papel de filtro qualitativo 2
Peneira de 20 mesh 1
Placas cromatográficas de 
sílica gel (0,25 mm de espessura) 1
Rotavapor 1
Tubo de ensaio 2
Papel alumínio 1
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança.
Serviço Social
REFERÊNCIAS
 
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods of Analysis of 
the Association of Official Analytical Chemists.15 th ed., v. 2. Arlington: A.O.A.C., 1990, 
chapter 49. p. 1184-1199.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v.1, Métodos 
químicos e físicos para análise de alimentos. 2. ed. São Paulo: IMESP, 1976. p. 323-325.
PRZYBYLSKI, W. Formation of aflatoxin derivatives on thin-layer chromatographic 
plates. J. Assoc. Off. Analyt. Chem., v. 58, p. 163-164, 1975.
VELASCO, J. Replacement of benzene as a solvent for aflatoxin standards. J. Am. Oil 
Chem. Soc., p. 938A-940A, 1981.
STACK, M.E.; POHLAND, A.E. Colaborative study of a method for chemical confirmation 
of the identity of aflatoxin. J. Assoc. Off. Analy. Chem., v. 58, p. 110-113, 1975.
QUESTÕES NORTEADORAS
1. Durante o método de extração das aflatoxinas, em um dos momentos, se 
orienta: “adicione 100 mL de clorofórmio”. Explique por que esse solvente orgânico é 
utilizado para essa extração e se a água fervente seria suficiente para essa extração.
Sugestão: solicitar que o(a) aluno(a) analise a estrutura química das aflatoxinas.
As aflatoxinas são lipossolúveis. Assim, são extraídas por solventes orgânicos.
Manual de Estágio
2. Observe parte do procedimento analítico: “Observe o cromatograma sob 
lâmpada de luz UV de comprimento de onda longo”. Explique por que o método 
solicita que a análise seja realizada nesse espectro, ou seja, no UV.
Sugestão: solicitar que o(a) aluno(a) analise a estrutura química das aflatoxinas.
As duplas ligações das aflatoxinas, quando submetidas à radiação UV, por ressonância, 
fluorescem.
3. No procedimento “Recolha o total de clorofórmio juntamente com o extrato da 
primeira partição e evapore em banho-maria a 80 ºC”, há risco de perda do analito 
por degradação, por conta dessa elevada temperatura? Justifique sua resposta.
As aflatoxinas toleram elevadas temperaturas.
Serviço Social
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas
Título da Aula: Determinação da 
Carboxihemoglobinemia
AULA 4
OBJETIVO: Determinar os níveis de carboxihemoglobina de amostras biológicas 
para verificar se estão dentro dos limites máximos permitidos.
AMOSTRA
Sangue. Deve ser colhido no final da jornada de trabalho em vacutainer heparinizado e 
conservado a 4 ºC por, no máximo, uma semana. Para os fumantes devem ser colhidas duas 
amostras, antes e após a jornada de trabalho.
REAGENTES E SOLUÇÕES
 � Sol. Tampão pH = 6,85: KH2PO4 (fosfato monobásico de potássio)/K2HPO4 (fostato 
dibásico de potássio) 0,1 M.
 � Sol. Hemolisante: diluir o tampão com água de 1:10. Preparar semanalmente.
 � Sol Diluente: dissolver 25 mg de hidrossulfito de sódio em 20 mL de sol. Tampão. 
Preparar antes do uso.
Manual de Estágio
TÉCNICA
1. Em tubo de ensaio com tampa, colocar 0,1 mL de sangue (amostra) e 12 mL de 
solução hemolisante. Agitar, deixar em repouso por 10 minutos.
2. Diluir 0,2 mL do hemolizado com 2,3 mL de solução diluente. Tampar.
3. Deixar a temperatura ambiente por 10 minutos. Ler a absorvâncias a 420 e 432 nm, 
usando como branco a solução diluente.
CÁLCULO DA CARBOXIEMOGLOBINA
% COHb = 1 – ( AR . F1) x 100
 AR ( F2 – F1 ) – F3 + 1
SENDO: AR = Abs. 420 
 Abs. 432
 F1 = Abs. Hb 432 
 Abs. Hb 420 
 F2 = Abs. HbCO 432 
 Abs.HbCO 420
 
 F3 = Abs. HbCO 420 
 Abs. Hb 420
 
Serviço Social
EM QUE: 
AR= A 420/ A 432
F1= A Hb red 432 / A Hbred 420 (1,3330)
F2= A HbCO 432 / A Hb red 420 (0,4787)
F3= A HbCO 420 / A Hb red 432 (1,9939)
INTERPRETAÇÃO
O Índice Biológico Permitido (IBMP) é de 3,5% e o Valor de Referência (VR) é < 1%, 
ambos para não fumantes.
MATERIAIS QUANTIDADE
Amostra de Sangue 2 mL
KH2PO4 3 g
K2HPO4 3 g
Hidrossulfito de sódio 25 mg
Água destilada 1 L
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Espectrofotômetro 01
Cubeta para leitura no espectrofotômetro 01
Tubo de Ensaio com tampa 
Capacidade 10 mL 03
Pipeta Capacidade 5 mL 02
Vórtex para Agitação 01
Manual de Estágio
REFERÊNCIAS
BEUTLER, E & WEST. C. Simplified determination of carboxihemoglobin. Clin. Chem, 
30(6):871-4. 1984.
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança.
QUESTÕES NORTEADORAS
1. Equívocos pré-analíticos, ou seja, os equívocos cometidos antes da análise 
toxicológica, não é incomum. Para evitar esses equívocos prioriza-se trabalhar com 
profissionais experientes e manter a equipede analistas informada. Imaginemos 
que um laboratório de análise toxicológica coletasse o sangue do trabalhador, para 
análise de HbCO, no início da jornada. O que você espera desse resultado analítico? 
Justifique sua resposta.
Poderia dar um falso-negativo, uma vez que não teria havido exposição ocupacional, ao 
longo do dia.
2. Imagine que a solução diluente utilizada na técnica tenha tido algum problema 
de qualidade. Que tipo de interferência analítica haveria, caso você identificasse 
essa situação? Explique.
Não haveria a redução de elementos cromóforos e consequentemente, haveria resposta 
analítica inconsistente.
Serviço Social
3. Discorra sobre o risco de intoxicação de um trabalhador que apresenta como 
nível de HbCO igual a 3,0%. Ele apresenta risco de intoxicação?
QUESTÃO 4. Discorra sobre o risco de intoxicação de uma pessoa não exposta 
ocupacionalmente ao CO e que apresenta como nível de HbCO igual a 3,0%. Ele 
apresenta risco de intoxicação?
Manual de Estágio
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas
Título da Aula: Determinação 
de Nitrito em Alimento
AULA 5
OBJETIVO: Determinar os teores de nitrito como conservante em amostra de 
salsicha para verificar se estão dentro dos Limites Máximos Permitidos segundo a 
Legislação Brasileira preconizados pelo Ministério da Agricultura.
AMOSTRA
Salsichas.
REAGENTES E SOLUÇÕES
Solução I
Tetraborato de sódio decahidratado
(Na2B4O7. 10 H2O).........................................................50 g
Água destilada até completar 1 L
Solução II
Ferrocianeto de potássio trihidratado
K4Fe(CN)6 . 3H2O.......................................................106 g
Água destilada até completar 1L.
Serviço Social
Solução III
Acetato de zinco dihidratado
Zn(CH3COO)2..................................................................220 g
Ácido acetico glacial........................................................30 mL
Água destilada até completar 1 L.
Reagente Cromogênico. 
Solução de alfa-naftol: aquecer 360 mL de água destilada e 50 mL de ácido acético a 
50 *C. Transferir esta solução para um frasco escuro contendo 0,25 g de ácido sulfanílico. 
Agitar até dissolver, adicionar 0,20 g de alfa-naftol agitando bem. Esfriar a temperatura 
ambiente e adicionar 90 mL de solução de NH4OH a 10%. O pH desta solução deverá ser 
4,0 + 0,5.
Solução tampão: em 500 mL de H2O destilada adicionar 20 mL de HCl concentrado. 
Agitar e adicionar 50 mL de NH4OH concentrado e diluir com água destilada até 1000 mL. 
O pH obtido é de 9,6 - 9,7.
Solução padrão de nitrito: 0,25 g NaNO2 em 500 mL H2O.
PROCEDIMENTO:
Padronização
(1) Transferir alíquotas de 1, 2, 4, 8 e 16 mL da solução padrão de nitrito de sódio em 5 
diferentes balões volumétricos de 100 mL; adicionar 5 mL do tampão e completar com H2O 
destilada, q.s.p. 100 mL, a cada um dos balões.
(2) Transferir 10 mL de cada alíquota da solução (1) para 5 diferentes balões volumétricos 
de 100 mL e completar com H2O destilada, q.s.p. 100 mL, a cada um dos balões.
Manual de Estágio
(3) Transferir 5 mL de cada uma das soluções (2) em tubos de vidro e acrescentar 10 mL 
de reagente cromogênico, 5 mL de água destilada e 5 mL da solução tampão a cada um dos 
diferentes tubos.
(4) Deixar em banho de H2O a 30 ºC por 30 minutos.
(5) Leitura espectrofotométrica em 474 nm, contra um branco.
Obs.: O branco se constituirá de 10 mL do reagente cromogênico em 10 mL de água e 5 
mL tampão (deixar em banho de água a 30 ºC por 30 minutos).
Desproteinização
Pesar 10 g do alimento homogeneizado em um béquer de 150 mL. Adicionar 5 mL 
da solução I (bórax) e cerca de 40 mL de água destilada, a temperatura acima de 70 C. 
Aquecer em banho de água fervente por 15 minutos, agitando frequentemente. Deixar 
esfriar a temperatura ambiente. Adicionar 2 mL da solução II (ferrocianeto de potássio) e 2 
mL da solução III (acetato de zinco). Agitar vigorosamente após cada adição.
Transferir a amostra para um balão volumétrico de 100 mL. Deixar o balão em repouso 
por 30 minutos a temperatura ambiente.
Completar o volume com água destilada, q.s.p. 100 mL. Agitar o conteúdo do balão 
vigorosamente e filtrar em papel livre de nitritos. Determinar a concentração de nitrito 
presente nesta solução.
Determinação de nitrito
Pipetar 10 mL da solução desproteinizada da amostra de alimento para um tubo de 
ensaio. Adicionar 5 mL da solução tampão e 10 mL da solução de alfa-naftol.
Deixar em banho de água a 30 *C, durante 30 minutos, esfriar a temperatura ambiente: 
ler em 474 nm.
Calcular o valor de nitrito presente na amostra, usando a curva padrão previamente 
estabelecida.
Serviço Social
INTERPRETAÇÃO
Segundo a Portaria nº 1.004 de 11 de dezembro de 1998 da Secretaria de Vigilância 
Sanitária do Ministério da Saúde, a quantidade residual máxima de nitritos e nitratos 
em produtos cárneos, excetuando-se o charque brasileiro, é de 150 mg/Kg e 300 mg/Kg, 
respectivamente, expressos como sal de sódio.
MATERIAIS QUANTIDADE
Acetato de zinco dihidratado - 
Zn(CH3COO)2
220 g
Ácido acético 50 mL
Ácido sulfanílico 0,25 g
Ácido acetico glacial 30 mL
Água Destilada 2 L
Alfa naftol 0,20 g
Amostra de salsicha 10 g
Ferrocianeto de potássio trihidratado 
(K4Fe(CN)6 . 3H2O
106 g
HCl 20 mL
NaNO2 0,25 g
NH4OH 50 mL
NH4OH a 10% 90 mL
Tetraborato de sódio decahidratado 
(Na2B4O7. 10 H2O)
50g
 
Manual de Estágio
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Bageta de vidro 01
Banho de água fervente 01
Béqueres 100 mL 03
Cubeta para leitura no espectrofotômetro 01
Espectrofotômetro 01
Funil de vidro capacidade 100 mL 01
Papel de Filtro 02
Papel Universal PH 02 fitas
Pipeta Capacidade 1 mL 02
Pipeta Capacidade 10 mL 02
REFERÊNCIAS
ARAUJO, A. C. P. Determinação de nitratos e nitritos em alimentos destinados à 
população infantil. (Dissertação de Mestrado) – Apresentada à Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, 1988.
LARA, W. H.; TAKAHASHI, M. Y.; SILVEIRA, N. Determinação de nitritos e nitratos em 
conservas de carne. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 38(2):161-166, 1978.
MORIE, G. P. et al. Determination of Nitrate and Nitrite in Mixture with Nitrate ion 
eletrode. Ana. Clin. Acta., 60:397-403, 1972.
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança.
Serviço Social
QUESTÕES NORTEADORAS
1. Os nitritos e nitratos são substâncias químicas adicionadas intencionalmente 
nos alimentos, com alguns fins, como o de realçar as propriedades organolépticas 
do alimento e inibir a proliferação bacteriana.
Sob a óptica toxicológica, qual é o significado de determinar os níveis desses 
sais, nos alimentos industrializados?
São responsáveis pela formação do anidrido nitroso, que leva à formação dos compostos 
N-nitrosos, potencialmente carcinogênicos.
2. Pesar 10 g do alimento homogeneizado em um béquer de 150 mL. Adicionar 
5 mL da solução I (bórax) e cerca de 40 mL de água destilada, a temperatura acima 
de 70 ºC.
Explicar o objetivo da adição do bórax, no procedimento.
O nitrito e nitrato podem ficar ligados a proteínas da carne e consequentemente, para 
serem determinados, se faz necessária a desproteinização.
3. Transferir alíquotas de 1, 2, 4, 8 e 16 mL da solução padrão de nitrito de sódio. 
Qual é a concentração de nitritos em cada um desses volumes?

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