Buscar

Atividade 3 Pratica Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO 
EGRÉRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO. 
Processo: nº. 000.208.56-2023 
 
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO JARDIM, entidade com 
personalidade jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 07.520.553/0001-05, com 
sua sede estabelecida na Rua São Vicente nº 200, Bairro Jardim nesta cidade de 
Petrolina Pernambuco, representado por seus advogados conforme instrumento 
procuratório em anexo, com endereço profissional para recebimento de intimações que 
se fizerem necessárias sito na Avenida das Nações nº 106, Bairro Vila Eduardo nesta 
cidade de Petrolina Pernambuco, vem a presença de vossa excelência, interpor o 
presente recurso de de Ação Ordinária c/c Pedido de Concessão de Tutela Antecipada 
proposta em face da CELPE - COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO 
S.A, cujo o processo em curso pela 10ª Vara Cívil da Comarca de Petrolina-
Pernambuco, não estando em concordância com a decisão promugada às fls. 25/23 do 
citado processo, vem a presença de vossa excelencia dentro do prazo legal de 15 dias, e 
fundamentado nos artigos 1.015, I e 1.019, I ambos do CPC, interpor AGRAVO DE 
INSTRUMENTO c/c pedido de efeito suspensivo e antecipado de tutela recursal, 
crendo, que o remédio processual será provido para a reforma completa da decisão. 
Enfatizando que, foram juntados documentos obrigatórios e outros facultativos a essa 
manifestação processual com o objetivo de instruir recurso interposto, os quais: cópia da 
petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão majorada, da propria 
decisão agravada, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do 
agravado, da certidão que comprova a tempestividade, e demais peças que o agravante 
considera úteis. Salientando que, o preparo foi devidamente recolhido e a guia está 
acosta. Em tempo, esclarece que o devido recurso tempestivo, na medida em que é 
interposto contra a decisão prolatada em 02/03/2023, como preceitua o art. 218, §4º do 
NCPC. 
Advogados do agravante: 
Robson Vieira Pereira - OAB/PE 12.345 
Thiago Silva Bomfim – OAB/PE 13.478 
Endereço Profissional: Avenida das Nações nº 106, Bairro Vila Eduardo Petrolina – Pe. 
Endereço Eletrônico: pereiraebomfimadvocacia@hotmail.com 
 
Advogado do Agravado: Luiz Miranda Veloso – OAB/PE 15.442 
Endereço profissional: Rua dos Ingleses nº Bairro José e Maria Petrolina – Pernambuco 
Endereço Eletrônico: mirandaadv@gmail.com 
 
Pede que seja recebido, conhecido e provido. 
Petrolina – Pe. Xx de março de 2023. 
Robson Vieira Pereira Thiago Silva Bomfim 
 OAB/PE 12.345 OAB/PE 13.478 
mailto:pereiraebomfimadvocacia@hotmail.com
mailto:mirandaadv@gmail.com
EGRÉRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO 
 
Recurso de agravo de Instrumento com Pedido de Efeito Suspensivo e Antecipação 
de Tutela Recursal 
 
Agravante: ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO BAIRRO JARDIM 
Agravado: COMPANHIA DE ENERGIA DE PERNAMBUCO – CELPE 
Origem: Juizo da 10ª Vara Cível da Comarca de Petrolina – Pe. 
 
Emérito Desembargador, Colenda Câmara 
 
I – SÍNTESE DA DECISÃO AGRAVADA 
 
O agravante ajuizou Ação Ordinária com Pedido de Tutela Antecipada pleiteando o 
religamento da energia elétrica, postulando como tutela antecipada a reativação do 
fornecimento ora pleiteada, fundamentado nos arts. 22 e 42 da Lei nº 8.o78/90 do CDC 
e em alguns julgados do STJ que inadimitem a suspensão do serviço ora ofertado, 
mérito do agravo. Nada obstante, em sede de cognição sumária, no seu entendimento o 
MM. Juiz de Direito cita que: “o serviço prestado de abastecimento de energia 
elétrica incorpora-se no bojo de uma relação de natureza contratual de pactuação 
bilateral, tendo em vista que se justifica a suspensão do fornecimente no caso de 
não pagamento das faturas mensais. Portanto indefiro o pedido feito”. O que não 
deverar progredir, pois vale ressaltar que o pedido vem a atender a todos os requisitos 
essenciais à concessão da tuleta pleiteada já previstos no art. 300 do CPC/15, posto que 
diante dos fatos fica explícito o risco da demora e a veracidade das alegações, como de 
fato tem demostrado. Cumpre destacarmos que, o agravante diz respeito a uma pessoa 
de direito privado sem fins econômicos, cuja a principal atividade é dá suporte ao 
funcionamento de uma creche que que atende pessoas carentes em casos de até extrema 
pobreza na sua area de atuação, e que, por dificuldades financeiras sem ajuda de 
terceiros que possa dar sustentação financeira àquela instituição, chegando ao não 
pagamento das ultimas tres faturas de consumo mensal, teve o infortúnio de ter a 
suspensão do fornecimento de energia eletrica pela concerssionária responsável pelo 
serviço, ora agravado. 
 
II – JUSTIFICAÇÕES JURÍDICAS QUE REFORÇAM A REFORMA DA 
DECISÃO AGRAVADA 
 
Sendo assim, a suspensão do fornecimento de energia eletrica pela concessionária 
responsável estabelece forma diagonal de cobrança de crédito, impondo desta forma ao 
consumidor situação de constrangimento, que pelo art. 42 da Lei nº 8.078/90, trás 
vadação ao caso. Salientamos também o fato de que, tratando –se de um serviço público 
essencial, nos termos do art. 22 do mesmo diploma legal, fica desta forma evidenciada a 
impossibilidade da suspensão do fornecimento de energia pela concessionária em tela. 
 
file:///tutela
Ocorre que mediante a decisão do juiz “ad quo” ao dar provimento à pretenção do 
agravo e suspender o fornecimento de energia elétrica para a agravante, não agiu com 
acerto ao indeferir a tutela antecipada, não tendo atentado para o artigo 22 do CDC. 
 
Art. 22 - Os ógãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra 
forma de empreendimento, são obrigados a fornecer 
serviços adequados, eficientes, seguros e, contínuos. 
Art. 42 - Na cobrança de débitos, o consumidor 
inadimplente não será exposto ao ridículo nem será 
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou 
ameaça. 
 
Cumpre-nos ressaltar que, conforme exemplifica os fatos expostos e prova testemunhal 
que será produzida no presente processo, vale salientar que o nexo causal entre o dano e 
a conduta do agravado fica explítica a caracterização, gerando o dever de indenizar, 
conforme preconiza os arts. 186, 187 e o art. 402, todos do Código Civil. 
 
Vale destacar também que, toda e qualquer reparação civil intimamente ligada à 
responsabilidade do causador do dano ante o nexo causal presente no caso em análise. 
Devendo ser reparado o patrimônio do lesado através de indenização como preceitua a 
lei, com o proposito de viabilizar o retorno ao status na mesma situação anterior a lesão. 
Destacando assim os reais motivos pelos quais devem conduzir à indenização aos danos 
materiais sofridos. 
A uma clara demostração como consta na narrativa dos fatos e através de prova 
testemunhal que será montada no decorrer do processo, salientando que fica evidente a 
caracterização do dano moral sofrido ante a lesão sofrida pelo agravante, expondo-o a 
um constragimento ilegítimo gerando de forma clara o dever de indenizar, conforme 
estabecele o supramencionado art. 186, do Código Civil de 2002. 
 
Neste sentido se manifesta o Tribunal de Justiça do estado de Goiás 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E 
DESPROVIDO. (TJ-GO – AI: 01441916620198090000, 
Relator: GustavoDalul Faria, Data de Julgamento: 
07/08/2019, 1ª Câmara Cível, Data dePublicação: DJ de 
07/08/2019). 
 
Portanto, em clara demostração chega-se a conclusão que o corte é manifestamente 
abusivo devendo ser revisto. 
 
 
III – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, REQUER: 
a) Que seja conhecido e provido o presente recurso com efeitos devolutivo e 
suspensivo nos termos do parágrafo único do art. 995 do CPC/15 para fins de 
reaticação do fornecimento deenergia elétrica; 
b) A devida intimação do agravado para se manifestar; 
c) A revisão da decisão agravada em virtude de que os serviços prestados pela creche 
é de grande relevancia social e sua paralização pode trazer grandes transtornos 
àquela comunidade que depende dos seus serviços; 
d) Que seja guarnecida a ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL como prevê o 
art. 300 do CPC/15. 
e) E por derradeiro, que o agravado seja condenado ao pagamento de indenização por 
danos morais e materiais conforme estabelecido os artigos 186, 187 e 402 do 
Código Civil de 2002 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
 
Petrolina – PE, XX de março de 2023. 
 
 
 
 
Robson Vieira Pereira Thiago Silva Bomfim 
 OAB/PE 12.345 OAB/PE 13.478

Outros materiais