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TOXOPLASMOSE, NEOSPOROSE E TRICOMONOSE TOXOPLASMOSE - Toxoplasma gondii; - Um dos parasitos mais estudados; - Modelo para estudos de outros apicomplexos (possuem complexo apical): → Relativamente grandes; → Crescem em meio de cultura; → Facilmente mantidos em animais de laboratório; → Gênero com uma única espécie, que infecta todos os hospedeiros. - Único hospedeiro definitivo: → Felídeos domésticos e selvagens; → Ciclo sexuado do parasito acontece somente nesses animais. - Hospedeiros intermediários: → Animais de sangue quente > parasito não faz produção sexuada; → Não há produção de oocistos nesses hospedeiros. - Homem é o hospedeiro acidental. SERES HUMANOS - 86 mil casos/ano - $2,9 milhões (EUA); - Redução da estimativa de vida de cada pessoa; - Toxoplasma é o segundo entre os contaminantes veiculados por alimentos (primeiro é Salmonella); - 1/3 da população mundial com sorologia positiva para Toxoplasma > não quer dizer que esteja infectado no momento. SINTOMAS: - Febre; - Mialgia; - Aumento dos linfonodos; - Dor de garganta; - Dor abdominal. MAIORES IMPACTOS: Toxoplasmose congênita: - Feto se infecta durante a gestação; - Gestante soronegativa e teve contato pela primeira vez durante a gestação; - Má formação fetal; - Infecção nos 3 primeiros meses > chance de aborto é muito alta; - Infecção no segundo trimestre: → Retardo mental; → Problemas oculares e de audição; → Hidrocefalia. - Terceiro trimestre: → Riscos de má formação fetal diminuem; → Podem apresentar toxoplasmose ocular ou cerebral. Toxoplasmose ocular: - Retinocoroidite > inflamação da retina e da coroide; - Pode ser assintomático > se o parasito se infecta em regiões mais periféricas da retina; - Pode desenvolver cegueira. Toxoplasmose cerebral: - Focal ou generalizado; → Tonturas; → Distúrbios neuropsicológicos e cognitivos; → Dores de cabeça; → Hemiparesia; → Perda de consciência. - Em HIV+: meningoencefalite > doença oportunista. FORMAS INFECTANTES ESPOROZOÍTOS (EM OOCISTOS): - Eliminados pelas fezes de felídeos domésticos e selvagens. TAQUIZOÍTOS: - Encontrados na circulação sanguínea; - Caracterizam a fase febril aguda. BRADIZOÍTOS: - Em cistos teciduais; - Fase crônica da toxoplasmose; - São pequenos, mas possuem reprodução muito rápida. CICLO BIOLÓGICO - Felídeos eliminam oocistos (não esporulados) nas fezes; - Esporulação > demora entre 1 a 5 dias; - Oocistos esporulados podem contaminar alimentos e água; - Contaminação de hospedeiros intermediários > ocorre apenas a fase assexuada do ciclo biológico; - Esporozoítos liberados dos oocistos esporulados > infectam as células intestinais e se multiplicam de forma assexuada (esquizogonia) > taquizoítos; - Taquizoítos se multiplicam pelo corpo do hospedeiro > fase febril aguda > infectam células musculares e se multiplicam > formam os cistos teciduais (contendo bradizoítos); - Infecção de felídeos ao comer a carne infectada CICLO ENTEROEPITELIAL: - Em felídeos não imunes (nunca tiveram contato prévio); - Fase assexuada + sexuada nos enterócitos; - Ingestão de carne com cisto tecidual > bradizoítos > taquizoítos > macrogamonte + microgamontes = microgametócitos > fecundação (reprodução sexuada) > formação do zigoto > oocisto não esporulado, eliminado nas fezes do animal. PERÍODO PRÉ-PATENTES: - Se o animal ingere o cisto tecidual > PPP de 3-10 dias; - Se o animal se infecta ao ingerir o oocisto esporulado > PPP de 18 dias > quantidade de oocistos menor; - Ingestão de taquizoítos na circulação do roedor > PPP de 19 dia. PRINCIPAIS FORMAS DE TRANSMISSÃO PARA O HOMEM: - Transmissão alimentar/acidental: → Oocisto em água/vegetais; → Cisto tecidual em carne crua > fase aguda; → Utensílios contaminados. - Transmissão congênita/vertical: → Riscos de abortos, anomalias. - Outras formas (raras): → Transfusão sanguínea; → Transplantes; → Ingestão de leite cru. TOXOPLASMOSE EM GATOS - Prevalência varia conforme os hábitos do animal (caça, acesso a rua, alimentação etc.); - Varia conforme países, cidades e áreas em que o animal está localizado; - Geralmente assintomáticos > eliminam oocistos nas fezes ao se infectar, mas na maioria das vezes não apresenta sinais clínicos. QUANTO SINTOMÁTICO: - Depressão; - Anorexia; - Icterícia; - Dispneia; - Vômito; - Convulsões; - Encefalite; - Uveíte. - Infecção intra-uterina/vertical em gatos (rara) > não ocorre aborto, filhotes estarão infectados. TOXOPLASMOSE EM OUTROS ANIMAIS CÃES: - Primeiro relato em 1910; - Hoje: poucos relatos. BOVINOS: - Sem sintomatologia clínica em adultos; - Pensava-se ser a causa de aborto > na realidade a causa é por Neospora. SUÍNOS: - Casos clínicos severos são raros; - Relatos de febre, anorexia, sinais neurológicos. DIAGNÓSTICO TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS: Técnica de Sheather: - Flutuação por centrifugação das fezes do animal com solução hiperconcentrada de açúcar; - Raramente encontra-se os oocistos > são eliminados apenas de 1 a 2 semanas após a exposição do gato ao protozoário; - Não é conclusivo pois há um oocisto esporulado igual de outra espécie (Hammondia hammondi). Citologia: - Fluidos corporais > taquizoítos; - Métodos de coloração (Leishman, Giemsa e Wright) Biópsia de tecidos: - Demonstração de cistos teciduais; - Coloração HE. TÉCNICAS SOROLÓGICAS: - Ideais para diagnóstico em seres humanos; - Detecção de anti-corpos anti-T. gondii; - IgG ou IgM (ativa). - Reação de imunofluorescência indireta (RIFI); - Ensaio imunoenzimático (ELISA); - Hemaglutinação indireta (HAI); - Teste de aglutinação modificada (MAT). TÉCNICAS MOLECULARES: - Mais direcionados para pesquisas; - PCR de fezes, tecidos, alimentos e água. TRATAMENTO GATOS: - Combate apenas os taquizoítos circulantes; - Trimetoprima + sulfadiazina (30 mg/kg - VO/dia/4 semanas); - Não há vacinas disponíveis. PREVENÇÃO GATOS: - Somente alimentação seca/enlatada/cozida > evitando ingestão de cistos teciduais; - Limitar acesso às ruas > pode caçar animais que tenham cistos teciduais na musculatura. HUMANOS: - Lavar bem as mãos e utensílios após manipulação de carnes cruas; - Lavar bem os vegetais; - Cistos teciduais são destruídos a -13°C e 67°C; - Grávidas e imunocomprometidos: cuidados; - Remoção diária das fezes de gatos. NEOSPOROSE - Neospora caninum; - Canídeo é o hospedeiro definitivo; - Principais hospedeiros intermediários são os bovinos: - Encontrados mais comumente em áreas rurais; - Outros mamíferos podem ser hospedeiros naturais; - Gera grandes prejuízos na bovinocultura > aborto. MORFOLOGIA - Oocisto semelhantes a Hammondia heydorni e T. gondii; - Difícil diagnóstico pelas fezes; - Taquizoítos e bradizoítos. CICLO BIOLÓGICO - Semelhante a Toxoplasma gondii; - Cães eliminam oocistos (não esporulados) nas fezes; - Esporulação > demora em torno de 3 dias no ambiente; - Oocistos esporulados podem contaminar alimentos e água; - Contaminação de hospedeiros intermediários > ocorre apenas a fase assexuada do ciclo biológico; - Esporozoítos liberados dos oocistos esporulados > infectam as células intestinais e se multiplicam de forma assexuada (esquizogonia) > taquizoítos; - Taquizoítos se multiplicam pelo corpo do hospedeiro > fase febril aguda > infectam células musculares e se multiplicam > cistos teciduais (contendo bradizoítos); - Infecção de canídeos ao comer a carne infectada; - Se bovinos estiverem bem e se infectarem com Neospora, taquizoítos circulantes passam pela via transplacentária, se multiplicando e destruindo os tecidos, causando o aborto. TOXOPLASMOSE X NEOSPOROSE NEOSPORA CANINUM TOXOPLASMA GONDII HD Canídeos Felídeos HI Bovinos Bovinos, ovinos, humanos. TRANSMISSÃO VERTICAL Matrizes podem apresentar abortos em várias gestações Humanos > transmissãoapenas se durante a gestação ELIMINAÇÃO DE OOCISTOS Eliminação intermitente por toda a vida (canídeos) Geralmente grandes quantidades (milhões) por algumas semanas (felídeos) NEOSPOROSE EM CÃES - Mais comum em animais de áreas rurais. FORMAS DE INFECÇÃO: - Ingestão de tecidos de hospedeiro intermediário; - Transplacentária (vertical); - Leite; - Ingestão do oocisto? FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO: - Idade: → Soroprevalência aumentada com a idade; → Maioria das infecções são após o nascimento. - Gênero: poucos estudos; - Presença do hospedeiro intermediário: → Bovinos; → Ovinos; → Aves? → Gatos > pouca importância epidemiológica. - Habitat: prevalência em áreas rurais maior do que em áreas urbanas; - Alimentação: caça; - Coinfecção: cães Leishmania infantum (+) são mais susceptíveis? SINAIS CLÍNICOS: - Relativamente raros; - Ainda não há distinção de patogenicidade entre cepas; Mais comuns em: - Filhotes (severa): → Através de infecção transplacentária; → Tropismo pelos nervos lombo-sacrais; → Paresia e paralisia dos membros posteriores; → Contratura rígida da musculatura > atrofia muscular; → Sinais surgem nas primeiras semanas de vida; → Podem viver por alguns anos; → Paralisia mandibular. - Cães com idade avançada: → Dermatite poligranulomatosa. - Imunocomprometidos: → Dermatite poligranulomatosa. - Em tratamento com corticoides. Sinais não específicos em adultos: - Sinais neurológicos: → Encefalite; → Meningoencefalite. - Miosite; - Paresia; - Pode afetar outros órgãos: → Pulmões; → Fígado; → Olhos. DIAGNÓSTICO: - Diagnóstico clínico é inconclusivo > sintomatologias neurológicas podem ser confundidas com outras causas; - Sorologia: RIFI, aglutinação direta e ELISA. - Isolamento e cultura; - Fezes: → Não confundir com oocistos de Hammondia heydorni; → Provas biológicas para confirmação > inoculação em cobaias. - Diagnóstico molecular: PCR. TRATAMENTO: - Prognóstico ruim se a paralisia já está instalada; - Clindamicina: 12-25 mg/kg VO ou IM, BID, 4 semanas; - Trimetropina + Sulfadiazina: 15-20 mg/kg, VO, BID, 4 semanas. PREVENÇÃO: - Não alimentar com vísceras ou carnes cruas; - Não permitir alimentação com carcaças/material de aborto; - Evitar contaminação de água e alimentos com fezes; - Não há vacinas; - Não há fármacos que previnam a transmissão vertical. NEOSPOROSE EM BOVINOS - Perdas reprodutivas > principal consequência da infecção por Neospora caninum; - Difícil estimativa exata dos prejuízos econômicos: → Aborto; → Gastos com diagnóstico; → Perda na produção leiteira > inaparente; → Possibilidade de haver perda do ganho de peso; → Nascimento de animais infectados; → Descarte; → Reposição PATOGENIA: - Invasão celular pelos taquizoítos; - Predileção pelo epitélio coriônico e vasos da placenta em bovinos, causando vasculite, inflamação e degeneração do córion alantóide; - Necrose disseminada no placentoma > aborto (em qualquer período gestacional); - Feto ao morrer, pode ser reabsorvido, mumificado, eliminado; - Bezerro pode nascer com sintomatologia clínica ou normal. ABORTOS: - Animais de leite e corte; - Vacas de qualquer idade são suscetíveis; - Abortamentos sucessivos ou não. Período da gestação: - Qualquer período é suscetível; - Maiores ocorrências entre 5-6 meses; - Se menos de 3 meses > pode haver reabsorção. Casos epidêmicos ou esporádicos: - Epidêmico: mais de 10% das vacas abortam em menos de 2 meses; - Esporádicos: menos de 10%. TRANSMISSÃO: - 2 rotas principais. 1. Ingestão de oocisto esporulado: - Chegam ao ambiente a partir das fezes do cão parasitado; - Taquizoitos passam para o feto, tendo a possibilidade ou não do abortamento. - Transmissão exógena. 2. Transmissão vertical/placentária: - Feto já nasce infectado por Neospora; - Transmissão endógena; - Animal parasitado por toda sua vida; - Se for fêmea e virar matriz, pode gestar feto infectado e causar abortos. - Epidemia > geralmente, a causa é exógena. SINAIS CLÍNICOS: - Abortos; - Perda na produção leiteira > pouco aparente; - Partos prematuros > abaixo do peso. DIAGNÓSTICO: - Sorológico (RIFI e ELISA); - PCR (feto ou placenta); - Cuidado com a extrapolação de resultados > um único resultado positivo não quer dizer que é a causa dos abortamentos. PREVENÇÃO E CONTROLE: - Não há fármacos disponíveis; - Não há vacina; - Evitar contaminação fecal de cães em água/alimentos; - Cuidados com carcaças, fetos abortados, placentas; - Descarte de animais soropositivos/com casos de abortamentos; - Introdução apenas de animais soronegativos no rebanho. TRICOMONOSE - Tritricomonas foetus; - Trofozoíto é a única forma morfológica encontrada > não há formação de cistos; - Reprodução por fissão binária. MORFOLOGIA - Semelhante à Giardia; - 3 flagelos anteriores livres; - 1 flagelo na direção oposta; - 10 a 25µm de comprimento. TRICOMONOSE EM BOVINOS HABITAT: - Fêmeas encontradas na vagina e no útero > trato reprodutivo; - Machos: encontrados na região no prepúcio; - Causam doenças relacionadas ao aparelho genital > processos infecciosos, abortos precoces e infertilidade; - Aparecimento de infecções oportunistas, agravando o quadro; - Entre maiores causas de aborto; - Perdas econômicas podem chegar em até 35% quando há macho infectado; - Endêmico em regiões de produção extensiva com monta natural > controle sanitário deficiente. TRANSMISSÃO: - Venérea > através do coito; - Transmissão por fômites também é possível; - Sêmen não é contagioso (quando não contaminado); - T. foetus pode não interferir na concepção > impede o desenvolvimento fetal. PATOGENIA: - Se fixa nas células epiteliais da vagina/útero; - Liberação de substância tóxicas > causa apoptose/morte celular > abortamento; - Desencadeia reações inflamatórias. SINAIS CLÍNICOS: Fêmeas: - Abortamentos precoces; - Repetição de cio; - Vaginite; - Endometrite; - Infertilidade; - Mumificação fetal; - Queda na produção de carne e leite; - Predisposição a infecções oportunistas (piometra); - Recuperação espontânea (mesmo sem uso de medicamentos). Machos: - Geralmente assintomáticos; - Produção de pus e esmegma em excesso; - Permanecem infectados por toda a vida (não adquirem imunidade). DIAGNÓSTICO: Amostra de coletas: - Fêmeas: mucos vaginais/uterinos (2-3 dias antes ou depois do cio), placenta, tecidos/fluidos fetais; - Machos: lavado prepucial, esmegma prepucial > armazenar em tubo contendo solução fisiológica > manter em temperatura ambiente e analisar em até 12h; - Atenção: evitar contaminação fecal durante a coleta. Identificação direta (microscopia): - A partir da coleta de lavados; - Crescimento em meio de cultura (48h). TRATAMENTO: - Não há tratamento satisfatório; - Em fêmeas, a doença é auto-limitante > em 4 meses, T. foetus geralmente desaparece do trato genital > tem imunidade parcial (2 a 6 meses); - Em machos, não há o que fazer. CONTROLE E PREVENÇÃO: - Diagnóstico preciso e manejo adequado são suficientes para evitar novos casos de tricomonose bovina; - Fêmeas > apenas inseminação artificial > ao menos 4 meses até nova monta natural; - Machos > responsáveis pela disseminação da doença > realizar diagnóstico antes de inserir no rebanho. Inseminação artificial + substituição dos machos infectados = suficiente para o controle da tricomonose bovina nos rebanhos. TRICOMONOSE EM FELINOS - Tritrichomonas foetus; - Habita o íleo e o ceco (intestino grosso dos animais); - Causa colite crônica em gatos domésticos; - Não causam problemas reprodutivos; - Poucos dados no Brasil > apenas 3 casos documentados. TRANSMISSÃO: - Via fecal-oral; - Parasito consegue sobreviver por 7 dias nas fezes úmidas; - Formas mais comuns: uso mútuo da mesma caixa de areia por mais de um gato; - Alimentosou água contaminados; - Não há evidências de transmissão sexual. SINAIS CLÍNICOS: - Boas condições corporais e apetite; - Pode ser assintomático; - Sinais podem aparecer após 2 a 7 dias após a ingestão dos trofozoítos; - Diarreia intermitente ou crônica: pastosas, fétidas, com sangue e muco; - Inflamação anal; - Não causa problemas reprodutivos. FATORES DE RISCO: - Maioria dos relatos em gatos com menos de 1 ano de idade; - Superpopulação considerada fator de risco; - Coinfecção com outros protozoários são comuns: → Giárdia; → Cryptosporidium; → Cytoisospora; → Toxoplasma; → Sarcocystis. DIAGNÓSTICO: - Amostragem diretamente do reto > seringa e sonda, com solução salina estéril; - Certificar que não fez uso de antibióticos nos últimos 7 dias (efetivos contra diarreia, reduzindo o número de protozoários no intestino); - Envio imediato ao laboratório sem refrigerar a amostra; - Outros métodos coproparasitológicos podem destruir os trofozoítos; - Exame direto por microscopia > atenção para não confundir com Giardia; - Cultura; - Molecular > maior sensibilidade. TRATAMENTO: - Difícil combater; - Metronidazol: → VO, 12 a 25mg/kg, 12 em 12h, 5 dias; → Ineficaz na eliminação completa do parasito. - Ronidazol: → 30 mg/kg, 12 em 12h, 14 dias; → Superdosagem leva a neurotoxicidade > letargia, anorexia, tremores das extremidades.
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