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MANIPULAÇÃO DO SÊMEN BIOTECNOLOGIA - Tecnologia desenvolvida a partir de conhecimentos de uma ou de várias áreas da biologia; - Gerada com finalidade produtiva. BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO - Inseminação artificial > biotecnologia mais utilizada: → Outros passos envolvidos antes de realizá-la; → Coleta de sêmen; → Manipulação do sêmen; → Preparação da fêmea. MÉTODOS DE COLETA DE SÊMEN ESPONJA - Coloca-se a esponja no fundo da vagina; - Absorção de líquidos; - Técnica muito limitada; - Grandes possibilidades de perda do ejaculado > esponja não absorve tudo; - Alto grau de contaminação; - Qualidade seminal inferior à Vagina Artificial. CAMISINHA - Método de coleta inferior à vagina artificial; - Única opção – VA indisponível; - Garanhões que não ejaculam em VA: → Temperaturas impróprias; → Montagem e manipulação errada da VA; → Traumas > equinos possuem memória muito boa; → Psicológico; → Acostumados com monta natural. - Qualidade seminal inferior à VA > excesso de contaminação > bactérias e debris celulares. FARMACOLÓGICA - Drogas ansiolíticas: xilazina, imipramina, prostaglandina; - Pouco volume, alta concentração > não tem grandes volumes de líquido seminal proveniente das glândulas acessórias > basicamente o que vem é quase espermatozoide puro; - É utilizado na IA e criopreservação; - Garanhões com problemas ou distúrbios ejaculatórios; - Animais impossibilitados de realizar cobertura por debilidade ou dor na monta: → Animais que possuem incoordenação motora; → Sequelas de doenças neurológicas; → EPM; → Paralisia peniana; → Laminite. - Contração da musculatura lisa do epidídimo > sêmen cai no copo coletor. VAGINA ARTIFICIAL - Método mais utilizado; - Vários modelos – preferência pessoal e custos; - Possui uma entrada e saída > para o garanhão não ultrapassar o limite posterior da vagina artificial; - Glande aumenta de 200 a 300% do seu tamanho; - No momento em que o garanhão ejacula, deve-se liberar o conteúdo que está na câmara (entre a parede e a mucosa látex) > abre a torneira, água cai e libera a pressão para que o garanhão não fique com o pênis preso na VA. FATORES QUE CAUSAM FALHA NA COLETA: - Posição incorreta; - Temperatura inadequada; - Excesso de pressão. PREPARO DA VAGINA ARTIFICIAL: - Componentes; - Cuidado na montagem; - Temperatura = 42-45°C; - Lubrificação. 1- VA. 2- Bobina de mucosa descartável. 3- Copo coletor. 4- Filtro. Capuz para que sêmen não pegue luminosidade. Lubrificante. - Água deve ser colocada entre 48-50°C. FORMA DE COLETA: - Égua em estro > estrogenizada para ficar mais receptiva; - Égua em diestro ou anestro; - Manequim; - Fazer a contenção da égua. SINAIS DE RECEPTIVIDADE DA ÉGUA AO GARANHÃO: - Deslocamento lateral da cauda > principal sinal; - Urina em jato; - Relincha para atrair o garanhão; - Vulva inchada; - Reversão de clitóris > expõem o clitóris, fica “pulsando”; - Abaixa a garupa se mostrando receptiva. SINAIS QUE O GARANHÃO EJACULOU: - Arremetidas pélvicas > “saltos” sem sair do chão; - Movimento pendular da cauda > “cauda em bandeira”; - “Sapateia” com os posteriores > não consegue observar em cavalos agitados; - Coleta com VA > coloca a mão na base do pênis e sente os pulsos ejaculatórios. COLETA EM ESTAÇÃO - Treinamento; - Lavagem do pênis com a água morna é estimulatório. MÉTODO: - Excitar o garanhão, lavar o pênis com água morna e secar; - Aproximação de água em cio > estímulo visual e olfatório; - Colocar a VA até a base do pênis e movimentos de “vai e vem” ao longo da base do pênis; - Arremetidas pélvicas > ejaculação após 5 a 10x; - Pescoço deve ser liberado para poder esticar e fazer curvatura em cima da égua. COLETA DA CAUDA DO EPIDÍDIMO - Óbito do garanhão; - Patologias > necessidade de retirada do testículo > hérnia inguino-escrotal. - Dissecação do epidídimo e fazer fluxo retrógrado > ejetar diluidor em uma das pontas, empurrando o sêmen armazenado na cauda para poder realizar a coleta; - Deve-se coletar o mais rápido possível > quanto mais tempo demora, mais espécies reativas de oxigênio, mais lesão tem a célula espermática. ANÁLISE DO SÊMEN EXAMES IMEDIATOS ANÁLISES MACROSCÓPICAS: - Volume = 20 a 80mL; - Cor = branco acinzentado; - Odor = “suis generis”; - Aspecto/densidade = aquoso/leitoso. ANÁLISES MICROSCÓPICAS: - Motilidade = 0-100%; - Vigor = 0-5. EXAMES MEDIATOS - Concentração espermática; - Patologia espermática; - Provas laboratoriais de integridade de membrana > geralmente tem relação com motilidade; - Manipular sempre em placa aquecida à T biológica (37°C). MEIOS DILUENTES TIPOS DE DILUENTE E TAXA DE DILUIÇÃO: - Diluente (Merk; Kenney; Cream Gel; Skim Milk Gel; Glycine Egg Yolk; INRA-96; Botu-Sêmen) > leite desnatado (fonte de energia) e antibiótico (inibe proliferação de bactérias); - Preserva a longevidade espermática; - Neutraliza efeitos deletérios do plasma seminal > ao diluir, diminui esses efeitos; - Reduz contaminação bacteriana; - Ajuda a impedir choques térmicos pelo frio. DILUIÇÃO E CONSERVAÇÃO DO SÊMEN FRESCO NÃO DILUÍDO: - Até 2h. FRESCO DILUÍDO: - Até 8h; - 1:1 ou 1:2 > recomendação é que a diluição seja de 25 a 50 milhões de sptz/mL. DILUÍDO E RESFRIADO: - De 12 a 48h após coleta; - 1:2 até 1:10; - Taxa de resfriamento: 0,3°C/min. 5 a 8°C. CONGELADO: - Sêmen com grande volume e baixa concentração espermática; - Centrifugação; - Pellets, ampolas, macrotubos, microtubos (palhetas). INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL VANTAGENS - Maior número de fêmeas por macho através do fracionamento do ejaculado; - Menor risco para o garanhão e éguas > acidentes na monta natural; - Útil para animais inaptos para monta natural; - Melhor controle reprodutivo de machos e fêmeas; - Maior facilidade de transporte > animal x dose de sêmen; - Diminuição dos riscos em acidentes de transporte; - Conforto e bem-estar animal. DESVANTAGENS - Execução incorreta: Redução drástica das taxas de prenhez; Pode aumentar incidência de endometrite pós-IA; - Custo adicional > para colheita e processamento do sêmen; - Disseminação de genes indesejáveis; - Fraudes > deve-se fazer o controle pela tipificação sanguínea ou teste de DNA. CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN CÉLULA ESPERMÁTICA - Célula altamente especializada para a função de fertilizar o ovócito; - Haploide; - Capacidade limitada de reparação > se sofre algum dano, provavelmente irá morrer. - Membranas da cabeça do espermatozoide > membrana plasmática, membrana acrossomal externa (próxima à membrana plasmática), membrana acrossomal interna (próxima ao núcleo), envelope nuclear externo e envelope nuclear interno > 5 membranas ao todo; - Outras estruturas > centríolo, fibras densas, mitocôndrias, axonema etc.; - Cada uma dessas partes pode sofrer lesão no processo de congelação. BREVE HISTÓRICO LAZZARO SPALLANZANI: - Primeira tentativa de congelação em 1176; - No início do século XX houve a popularização da IA; - Descoberta dos efeitos da gema de ovo na minimização do choque térmico pelo frio; - Polge (1949) > efeitos crioprotetores do glicerol. ERNEST POLGE: - Descoberta acidental do efeito crioprotetor do glicerol; - 15% de glicerol a -79°C ou -192°C; - 1950 – congelação do sêmen bovino e caprino; - 1951 – primeiro bezerro nascido a partir de sêmen congelado; - Uso do nitrogênio líquido/botijões criogênicos. - Primeiras congelações eram em ampolas de vidro; - Cassou adaptou um tubo de papel celofane parafinado: → Tubo plástico; → Acetato de celulosa 1,2mL (1964); → Policloreto 0,5 e 0,25mL. - Primeiras pipetas de inseminação eram de vidro. EQUINOS: - Primeira prenhez com sêmen congelado em 1957; - 10% de glicerol > tóxico para células; - Sêmen de epidídimo (Barker e Gandier). - Intenção de congelar o sêmen é manter a célula em um estado de quiescência(parada) sem gastar energia > durabilidade do sêmen congelado é indeterminada. BOVINO VS. EQUINO - Bovino > sêmen congelado; - Equino > sêmen refrigerado. - Diferenças na fisiologia da reprodução; - Diferença no método de seleção dos reprodutores; - Diferença na decisão de quando congelar. DESVANTAGENS NO USO DO SÊMEN CONGELADO - Mão de obra qualificada; - Custos (equinos, suínos); - Diminuição dos índices reprodutivos. BOVINO SUÍNO EQUINO Nº de IA 4,6 x 106 5,4 x 106 0,04 x 106 % de fêmeas inseminadas 82 > 90 82 % de IA com sêmen congelado 100 0 2,4 PRINCÍPIOS DA CRIOPRESERVAÇÃO ESPERMÁTICA PARA O SUCESSO NA CRIOPRESERVAÇÃO: - Contato do sêmen com um meio apropriado > deve diminuir metabolismo, proteger contra o frio e diminuir contaminação com antibióticos; - Remover plasma seminal – algumas espécies (equino) > plasma se torna deletério no processo de congelação; - Interação adequada entre a célula e o meio > osmolaridade adequada; - Respeitar a curva de diminuição de temperatura; - Respeitar da curva de descongelação. Bovinos: - Coleta o sêmen > dilui > no bovino, cada palheta é uma dose inseminante > resfria o sêmen por 4 a 5 horas em torno de 5°C para que haja troca da célula com o meio > congelação. Equinos: - Coleta > retira plasma seminal > diluição > resfria > congela. - Morfologia espermática em nível aceitável > defeitos maiores e menores; - Metabolismo para a produção de energia > geralmente está no plasma seminal; - Motilidade progressiva (após o descongelamento); - Capacidade de adquirir motilidade hiperativada > capacitação espermática; - Acrossoma intacto. Membrana lipídica: - Estabilidade da membrana; - Atividade da enzima flipase; - Fusão das membranas no momento certo. Proteínas na membrana plasmática: - Sobrevivência no ambiente uterino; - Ligação com o ovócito. - Falta de um desses quesitos diminui drasticamente a fertilidade. MEMBRANA PLASMÁTICA - Varia de acordo com o tipo de célula; - Define os limites celulares; - Mantém as diferenças existentes entre o meio citosólico (intracelular) e o meio extracelular; - Contém uma bicamada lipídica unida por ligações não covalentes (ligações fracas). LIPÍDEOS: - Responsáveis pela integridade estrutural das células > bicamada lipídica; - Fosfolipídeos: → Grupamento polar (hidrofílico); → Amina; → Fosfato; → Glicerol; → 2 AG > 1 insaturado (cauda reta) e 1 saturado (cauda dobrada). - Glicolipídeos; - Colesterol. PROTEÍNAS: - Responsáveis pelos processos dinâmicos; - Agem como receptores, enzimas, bombas iônicas e transdutores de energia. - Em volta da célula espermática há o glicocálice; - Crioprotetor extracelular utilizado fica adsorvido à célula espermática, funcionando como se fosse um glicocálice. FLUIDEZ DA MEMBRANA: - Membrana precisa der maleável, pois se for rígida, ao esfriar, pode se romper; - Se adapta ao formato dos cristais de gelo dentro da célula > tem um melhor resultado no congelamento. Influenciada pela: - Composição lipídica: → Muito ácido graxo saturado (reto) = mais rígido; → Muito ácido graxo insaturado = mais flexível. - Comprimento das cadeias carbônicas; - Grau de insaturação dos ácidos graxos; - Quantidade de colesterol; - Relação colesterol:fosfolipídios. - Maior rigidez = maior sensibilidade ao estresse osmótico; - Maior flexibilidade = maior resistência aos processos de congelação e descongelação. Colesterol: - Efeito estabilizador na MP; - Interfere na temperatura da transição de fase; - Encontra-se próximo às caudas hidrocarbonadas dos FFL; - Reduz a formação da fase hexagonal tipo II; - Diminui efeitos deletérios da congelação; - Aumenta proporção colesterol:fosfolipídeos; - Aumenta tolerância osmótica; - Aumenta permeabilidade a crioprotetores; - Aumenta longevidade do espermatozoide; - Na fecundação, diminui a taxa de prenhez > membrana fica muito estável e não tem reação do acrossoma. DIFUSÃO ATRAVÉS DA MEMBRANA: Solutos: - Sais; - Proteínas; - Açúcares; - Outras moléculas. - Teste de integridade de membrana > coloca a célula em meio hiposmótico > se cauda estiver dobrada, membrana fica íntegra > se cauda fica reta, membrana está rompida. Algumas substâncias funcionam tanto como soluto quanto como solvente: - Crioprotetores permeáveis (internos): → Glicerol; → Etilenoglicol; → Amidas > Metilformamida e Dimetilformamida. G = Glicerol > soluto. Célula perde água para tentar se estabilizar. Ao perder água para tentar se estabilizar, perde volume. Logo após, aumenta de volume novamente e glicerol entra na célula para tentar estabilizar o meio. É esse glicerol que impede formação de cristais de gelo dentro da célula. EFEITO DA REFRIGERAÇÃO NA CÉLULA ESPERMÁTICA - Desaceleração da movimentação lateral dos lipídeos > aproximação dos ácidos graxos; - Transição de fase entre o estado líquido cristalino e o estado gel > entre 19 e 8°C; - Maior susceptibilidade ao choque térmico pelo frio > ruptura da MP; - Perda da motilidade. - Fosfolipídeos tem movimento de rotação no mesmo eixo; - Pode acontecer a inversão dos ácidos graxos (flip flap) > fosfolipídeos com predileção pelo meio extracelular e intracelular > ao congelar a célula, é normal ocorrer a inversão; - Inversão deve acontecer quando o espermatozoide chega próximo ao ovócito > aumenta a permeabilidade de membrana > espermatozoide passa pelo processo de capacitação e reação do acrossoma; - Se inversão acontece antes, célula se torna inviável, rompe a membrana e pode se perder > deve acontecer de forma controlada. - Diminuição do metabolismo; - Cada 10°C de redução de temperatura > diminuição de 50% do metabolismo: → 15°C > 25% da capacidade metabólica; → 5°C > 8% da capacidade metabólica. Meio equilibrado com células espermáticas e soluto, sem congelar. Ao congelar, soluto começa a se concentrar. Meio se torna hiper- osmótico. Célula perde mais água. CRIOPROTETORES EXTERNOS: - Lactose; - Gema de ovo > LDL. - Responsáveis por atuar no compartimento extracelular; - Causa desidratação da célula > impedem a formação de cristais de gelo intracelular; - Os mecanismos não estão totalmente elucidados. - Interagem e estabilizam a MP; - LDL forma um “filme” protetor > reposição de FFL perdidos no processo; - Fosfatidilcolina da soja > mesmo efeito da fosfatidilcolina da gema de ovo > não é incorporada na MP. PLASMA SEMINAL: - Substâncias que contribuem com a fertilização: → Motilidade; → Viabilidade; → Capacitação espermática. Substâncias que não contribuem diretamente com a fertilização: - Fatores decapacitantes; - Fatores que inibem a motilidade > por isso, se retira o plasma seminal do sêmen de equinos. BSP: - Ligam-se aos fosfolipídeos da MP > potencializam a capacitação (não deve ser capacitado antes da hora); - LDL (da gema de ovo) é interessante > previne o efluxo/saída de fosfolipídeos e colesterol da MP > dá maior viabilidade às células; - HDL não é interessante > estimula saída/efluxo de fosfolipídeos e colesterol da MP. PROTEÇÃO DADA PELO LEITE: - Leite desnatado não difere do leite total em termos de proteção > logo, lipídeos do leite não são responsáveis pela proteção; - Fatores envolvidos: → Micela de caseína + glicerol; → Lactose > atua como coadjuvante. AÇÚCARES: - Substrato energético; - Atuam na pressão osmótica do meio > diminui injúrias pela cristalização do gelo; - Interação direta com a MP > grupo hidroxil do açúcar se liga com o grupo fosfato dos fosfolipídeos; - Inibe a fusão das membranas; - Manutenção dos lipídeos na fase fluida; - Dissacarídeos atuam melhor que monossacarídeos. VANTAGENS DO SÊMEN CONGELADO - Programas de melhoramento genético; - Importação e exportação de material genético > difusão; - Seleção de reprodutores geneticamente superiores; - Permite a participação de reprodutoresem eventos; - Seguro biológico reprodutor; - Transporte a longas distâncias com baixo custo; - Preservação por tempo indefinido; - Manutenção do bem-estar animal. DESVANTAGENS DO SÊMEN CONGELADO - Resistência a congelação – tolerância > ~ 30% de garanhões com boa resistência; - Variação entre: → Raças; → Indivíduos; → Ejaculados. - Menores taxas de prenhez; - Custo > infraestrutura, equipamentos, congelação e IA; - Baixo número de doses/ejaculado > equinos > 2 a 10 doses/ejaculado. ETAPAS DA CRIOPRESERVAÇÃO - Colheita do sêmen > vagina artificial; - Avaliação > motilidade, vigor, concentração, % stpz viáveis; - Cálculo de diluição > nº de espermatozoides viáveis por palheta > varia conforme a espécie; - Diluição; - Identificação e envase das palhetas: → No sêmen de garanhão deve-se fazer centrifugação para retirar o plasma seminal. - Equilíbrio > tempo varia conforme espécie; - Congelação; - Armazenamento em botijão de nitrogênio líquido; - Descongelação. PROCEDIMENTO DE CONGELAÇÃO – GARANHÃO: Colheita de sêmen: - Volume livre-gel; - Concentração; - % móveis. Centrifugação: - Diluir 1:1; - Diluente centrifugação sem crioprotetor. Ressuspensão: - Diluente congelação com crioprotetor. Envase: - Identificação. Refrigeração: - 5°C/20 minutos. Vapor nitrogênio: - 20 minutos – 6cm N2 líquido. ESTOCAGEM DO BOTIJÃO CRIOGÊNICO - Botijão sempre cheio de nitrogênio; - Não deixar baixar da metade no nível de nitrogênio; - Geralmente > 30 cm de N2; - Nível mínimo de 15 a 16cm. DESCONGELAÇÃO - Não erguer muito a caneca ao manipular > não retira totalmente a caneca para não ter total contato com a temperatura do meio externo. - Palhetas de 0,5ml; - 37°C por 30 segundos; - 46°C por 20 segundos. - Seca, corta uma ponta, vira a ponta para o tubo de Eppendorf e corta a outra ponta para cair. AVALIAÇÃO DO SÊMEN PÓS-DESCONGELAÇÃO - Descongelar uma palheta; - Secar cuidadosamente; - Cortar a extremidade que foi lacrada; - Colocar a palheta dentro do tubete; - Cortar a extremidade da bucha > o sêmen escoará; - Adicionar diluente > aguardar ~ 10 minutos; - Avaliar – motilidade maior ou igual a 30% > bovinos e equinos. TIPOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - Sêmen fresco; - Sêmen refrigerado: → 15°C; → 5°C. - Sêmen congelado. DIFICULDADES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - Mão de obra especializada; - Estrutura física; - Laboratório; - Controle folicular; - IA em dias alternados até o final do cio.
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