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Tipos de choque “Estado clínico que causa diminuição na oferta de oxigênio aos tecidos, causando danos nas funções celulares”. HIPOVOLÊMICO CAUSAS: ❖ Perda de sangue, plasma, fluidos e eletrólitos; ❖ Sequestro de fluidos; ❖ Diurese aumentada. SINAIS CLÍNICOS: ❖ Grau I – DU e sinais vitais normais, podendo ter taquicardia moderada e aumento de Delta T; ❖ Grau II – Queda da PAS, aumento de Delta T e da PAD, taquicardia, DU normal e mucosas pálidas; ❖ Grau III – Delta T muito aumentado, mucosas pálidas, PAS <30%, PAD >15-20%, taquicardia, taquipneia e estupor; ❖ Grau IV – Pulso impalpável e inconsciência. TRATAMENTO: Reestabelecimento do volume plasmático. CARDIOGÊNICO CAUSAS: ❖ Anormalidades sistólicas (ex.: cardiomiopatia dilatada); ❖ Anormalidades diastólicas (ex.: tamponamento cardíaco, cardiomiopatia hipertrófica felina); ❖ Doenças valvares (ex.: doença valvar crônica); ❖ Distúrbios do ritmo cardíaco (ex.: arritmias); ❖ Intoxicações medicamentosas (ex.: sobredose de anestésicos). SINAIS CLÍNICOS: ❖ Fraqueza; ❖ Mucosas pálidas; ❖ Aumento do TPC; ❖ Membros frios; ❖ Pulso arterial fraco; TRATAMENTO: ❖ Ionotrópicos e diuréticos; ❖ Controle da ventilação, controle da ansiedade e ajuste da volemia. ANAFILÁTICO CAUSAS: Ocorre após a exposição à um antígeno. Associada à hipersensibilidade tipo I (IgE), tipo II (IgG e IgM), tipo III (imunocomplexos). SINAIS CLÍNICOS: Vômito, diarreia, prurido e sintomatologia respiratória. TRATAMENTO: ❖ Adrenalina; ❖ Fluidoterapia; ❖ Glicorticoides e anti-histamínicos. TÉRMICO CAUSAS: Aumento grave temperatura corporal (40,5-43°C) – Exposição a temperaturas elevadas, exercício físico ou hipertermia pirogênica. SINAIS CLÍNICOS: Taquipneia, colapso, hiper salivação, vômito, diarreia, ataxia e convulsão. Pode apresentar também tremores, cianose, hematúria, midríase, estridor e edema de língua. TRATAMENTO: Resfriamento do animal (evitar resfriamento por contato, por conta da vasoconstrição periférica), fluidoterapia e antibioticoterapia. PSICOGÊNICO CAUSAS: Síncope vaso vagal – Resposta a situações ameaçadoras. Diminui a atividade simpática e aumenta parassimpática. ❖ Hipotensão; ❖ Aumento da PVC; ❖ Taquicardia; ❖ Oligúria (ou anúria); ❖ Distensão veia jugular. SINAIS CLÍNICOS: ❖ Mucosas podem estar pálidas ou cianóticas; ❖ Deve avaliar possíveis alterações no TPC, FC e PA – Respiração rápida e superficial; ❖ Pode apresentar ainda pulso filiforme (nos grandes vasos, ex.: carótida e femoral) e ausente nos periféricos; ❖ Avaliar a pupila, grau de depressão e reflexos. TRATAMENTO: ❖ Remover a causa do estresse; ❖ Propor um ambiente tranquilo; ❖ Sedativos que não deprimam a função cardiovascular; ❖ Restaurar a perfusão tecidual. SÉPTICO CAUSAS: Quando a sepse induz uma instabilidade cardiovascular. SINAIS CLÍNICOS: ❖ Mucosas hipercoradas; ❖ Hipertermia; ❖ Taquicardia e taquipneia; ❖ Pulso femoral hiperdinâmico que podem progredir para pulso femoral hipodinâmico; ❖ Mucosas pálidas ou cianóticas; ❖ Hipotermia e embotamento mental. TRATAMENTO: ❖ ATB IV imediato; ❖ Hemocultura; ❖ Reanimação volêmica; ❖ Vasopressores; ❖ Controle glicêmico e manter o animal em UTI. DU – Débito Urinário PA – Pressão Arterial PAS – Pressão Arterial Sistólica PAD – Pressão Arterial Diastólica TPC – Tempo de Preenchimento Capilar PVC – Pressão Venosa Central FC – Frequência Cardíaca ATB – Antibiótico Delta T – Tempo entre o início dos sinais clínicos e a intervenção médica