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AULA 1 - Introdução a administração

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MERCADO DE TRABALHO
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO GERAL
	1
Introdução a administração geral
O QUE É ADMINISTRAÇÃO¿
· A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não-lucrativa. 
· A administração trata do planejamento, da estruturação, da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organização. 
· Assim, a administração é imprescindível para existência, sobrevivência e sucesso das organizações. 
· Sem a administração, as organizações jamais teriam condições de existir e de crescer.
O QUE É GESTÃO¿
· Gestão é uma área das ciências humanas que se dedica à administração de organizações visando os seus objetivos de forma efetiva, eficaz e eficiente.
· O conceito de gestão possui ligação direta com a administração dos recursos disponíveis na organização. 
· Esses recursos podem ser tanto materiais e financeiros como humanos, tecnológicos ou de informação.
O QUE É GERÊNCIA 
· Gerência é um termo usado para designar a função de coordenação dos funcionários de uma organização nas tarefas de gestão da equipe.
· Este é um termo diretamente ligado à ação ou efeito de supervisionar, coordenar as atividades dentro de uma organização.
O QUE É ORGANIZAÇÃO 
· Por organização, entende-se que é o agrupamento de pessoas, que se reuniram de forma estruturada e deliberada e em associação, traçando metas para alcançarem objetivos planejados e comuns a todos os seus membros (LACOMBE, 2003).
· As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes. 
· Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucrativas (como Exército, Igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas, organizações não-governamentais- ONGs- etc.) (CHIAVENATO, 2003).
Por que o médico precisa aprender sobre as teorias da administração?
· Todo profissional de Medicina, pode se deparar com a necessidade de implantar uma gestão eficiente e expandir sua atuação para além das consultas, tornando-se, também, um administrador do negócio.
· Gestão de consultório;
· Gestão de clínicas;
· Gestão hospitalar;
· Gerenciamento financeiro;
· Gestão pública;
A administração, tal como a encontramos hoje, é o resultado histórico e integrado da contribuição de numerosos precursores, alguns filósofos, outros físicos, economistas, estadistas e até mesmo empresários que, no decorrer dos tempos, foram, cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando as suas obras e teorias.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
· A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em geral, não se preocupando onde ela seja aplicada.
· Importância reconhecida a partir do início do século XX (administração moderna), em resposta a consequências da revolução industrial: 
Crescimento vertiginoso e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação.
· Recebeu influências da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e a centralização de comando, assim como das Organizações Militares, que repassaram seus conceitos de disciplina, unidade de comando, estratégia e obediência à hierarquia.
INFLUÊNCIA DA IGREJA 
· Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação função. Hoje, a igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior.
INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR
· A Organização Militar tem influenciado enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. A organização linear, tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. Contribuiu com o princípio da Unidade de Comando, onde cada subordinado só se reporta a um superior, com o princípio da direção onde à organização espera dele o que fazer, com conceito de hierarquia e também com o de linha.
Variáveis Básicas da Teoria da Administração
Principais Teorias da Administração
TEORIA CIENTÍFICA
· A escola da administração científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro Americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915).
· Considerado o fundador da moderna TGA, Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros) e provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época. 
· A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
· Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente.
· A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência.
· Primeiro período de Taylor - corresponde à época da publicação de seu livro Shop Management 1 (1903), sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time Study).
Primeiro período de Taylor 
1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção. 
2. Para realizar tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e experimentos para formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações fabris. 
3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. 
4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 
5. A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
Segundo período de Taylor 
· Corresponde à publicação do seu livro The PrincipIes of Scientific Management (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. 
· A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário.
1. Vadiagem sistemática dos operários, que reduziam a produção acerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. 
3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.
"Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade."
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO 
· Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio. 
· Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal. 
· Divisão do trabalho e especialização do operário.
· Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
· Incentivos salariais e prêmios por produtividade.
· Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente fisico ganhamvalor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade.
· Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos.
· Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada. 
· Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
· Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
· Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
· Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
· Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
Críticas à Administração Científica
· Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. 
· o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina);
· a superespecialização que robotiza o operário;
· a visão microscópica do homem;
· ausência de comprovação científica;
· limitação do campo de aplicação à fabrica;
· abordagem de sistema fechado (limitada).
Apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a administração científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria. Um passo pioneiro e irreversível.
TEORIA CLÁSSICA
· Henri Fayol (1841 – 1925), fundador da Teoria Clássica, logo após formar-se em engenharia de minas, entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera, onde fez sua carreira;
· A Teoria Clássica surgiu em 1916 na França, e se caracteriza pela ênfase na estrutura que a organização deve possuir para ser eficiente;
· Henri Fayol 
· Expôs sua Teoria de Administração no Livro Administration Industrielle et Générale, publicado em 1916;
· Faleceu aos 83 anos em Paris em 1925.
Teoria Clássica
· A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais. 
· Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização. 
· Nesse sentido, a abordagem da Corrente Anatômica e Fisiologista é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos).
Funções básicas da empresa
· Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções:
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. 
2. Funções comerciais, relacionadas com compra, venda e permutação. 
3. Funções financeiras, relacionadas com procura e gerência de capitais. 
4. Funções de segurança, relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas. 
5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 
6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. 
· As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.
As seis funções básicas da empresa segundo Fayol 
Fayol define o ato de administrar como:
· Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
Assim, as 14 funções do administrador são: 
1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal. 
4. Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. 
5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Princípios gerais da administração segundo Fayol
1. Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. 
2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. 
3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 
4. Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas. 
7. Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando. 
10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. 
11. Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 
12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa. 
13. Iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 
14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
· Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes, ao contrário da abordagem da Administração Científica.
Divisão do trabalho e especialização
· "A divisão do trabalho constitui a base da organização; na verdade, é a própria razão da organização.
· A ideia era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. 
· Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas desse, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades etc. 
· Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: vertical e horizontal.
· Vertical, segundo os níveis de autoridade e responsabilidade, definindo os escalões da organização que detêm diferentes níveis de autoridade. 
· A autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. 
· Em toda organização há uma escala hierárquica de autoridade (princípio escalar ou cadeia escalar). 
· Daí a denominação autoridade de linha para significar a autoridade de comando de um superior sobre um subordinado. 
· Horizontal, segundo os diferentes tipos de atividades da organização.
· No mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria.
· Apesar de todas as criticas, a Teoria Clássica é ainda a abordagem mais utilizada para os iniciantes em Administração, pois permite uma visão sistemática e ordenada. Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras, a abordagem clássica disseca o trabalho organizacional em categorias compreensíveis e úteis.
· Os princípios proporcionam guias gerais que permitem ao gerente manipular os deveres do cotidiano doseu trabalhador com mais segurança e confiança.
· Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. 
· A Teoria Clássica é indispensável na compreensão de como surgiu a moderna administração.

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