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Introdução TCC

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Introdução
Este trabalho da disciplina Temática de Pesquisa em Psicologia, tem como finalidade apresentar a atuação do psicólogo em situações de desastres e emergências. Os desastres naturais tem sido observados mundialmente, cada vez em maior escala, a partir dessas situações que são desencadeadoras de estresse que se inicia a psicologia das emergências. No Brasil, a psicologia de emergências e desastres tem seu primeiro registro em 1987, devido ao acidente do Césio-137 em Goiânia. 
O Primeiro Encontro Internacional de Emergências, em 2007, contribuiu para incentivar a atuação do psicólogo em desastres e emergências, surgindo entidades sobre o tema, favorecendo assim a disseminação dessa atuação, impulsionando eventos, encontros mundiais, congressos e seminários, que oportunizaram a formação dos profissionais na área. Em 2011 o Conselho Regional de Psicologia protagoniza oficinas práticas de psicologia em emergências e desastres e desse encontro surge a proposta de criação de uma Associação Brasileira de Psicologia nas Emergências e Desastres (ABRAPEDE), a qual se concretiza no ano seguinte. 
Apesar de essa atuação surgir de desastres naturais, outras situações de emergências e acidentes consideram-se tragédias coletivas, pois são geradores de crises atingindo com violência uma comunidade, grupos de pessoas, um sistema ou uma nação. A Psicologia em situações de emergências e desastres está intimamente relacionada com a descoberta de que pessoas podem manifestar, individualmente ou coletivamente, alterações psicológicas, em decorrência do trauma, físico e/ou emocional, produzido por um evento externo (PARANHOS; WERLANG,2015).
 Segundo Paranhos; Werlang (2015), eventos de catástrofes, acidentes e emergências desencadeiam estresse, pois são imprevisíveis e representam perigo à integridade física e emocional das pessoas envolvidas, requerendo ações imediatas. O campo que abarca o conjunto da emergência compreende a circunstância, curso temporal e os sujeitos implicados. Já as intervenções feitas nessas situações buscam auxiliar as vítimas e os intervencionistas, colaborando para sua reorganização psíquica e social, minimizando possíveis agravos da saúde física e emocional. 
As ações dos psicólogos relacionam-se com a fase do desastre em que são empreendidas, essas fases compreendem o pré-desastre, o evento e o pós-desastre. As ações do pré -desastre se direcionam a treinar respostas e elaborar planos de emergências. No momento do evento são ações que buscam o manejo hospitalar para as pessoas em vulnerabilidade e no pós desastre, ações para levantar os possíveis impactos psicológicos dos envolvidos. 
a psicologia nesse contexto busca prover um campo onde os indivíduos envolvidos possam colocar suas potencialidades em marcha, as quais já estão presentes no psiquismo, ou seja, fortalecer uma estrutura que diante das adversidades está abalada.
Diante disso, o trabalho visa responder perguntas em relação a atuação do psicólogo em situações de desastres e emergências, problematizando as seguintes questões: Como a psicologia tem colaborado nos desastres e emergências? Quais as ações que a psicologia desenvolve para esses desastres? Quando começa a intervenção psicológica e como é oferecida? Quais profissionais se mobilizam junto ao psicólogo para o atendimento? Como o profissional, psicólogo, neste campo se prepara psicologicamente e emocionalmente para enfrentar as contingências variadas?
Referências
ALVES, Roberta Borghetti; LACERDA, Márcia Alves de Camargo; LEGAL, Eduardo José. A atuação do psicólogo diante dos desastres naturais: uma revisão. Psicol. estud.,  Maringá ,  v. 17, n. 2, p. 307-315,  June  2012 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722012000200014&lng=en&nrm=iso>. access on  28  Apr.  2020.  https://doi.org/10.1590/S1413-73722012000200014.
PARANHOS, Mariana Esteves; WERLANG, Blanca Susana Guevara. Psicologia nas Emergências: uma Nova Prática a Ser Discutida. Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 35, n. 2, p. 557-571,  June  2015 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932015000200557&lng=en&nrm=iso>. access on  28  Apr.  2020.  https://doi.org/10.1590/1982-370301202012.

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