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Microsoft PowerPoint - Exercícios em condições extremas - TERMORREGULAÇÃO

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12/11/2021
TERMORREGULAÇÃO
PROF. GABRIELY AZEVÊDO
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO HOMEOSTASE
• Objetivo da regulação da Tº : manter uma Tº central constante e prevenir
o superaquecimento ou o superesfriamento.
• Tº constante:
quantidade de calor perdida = quantidade de calor ganha
HOMEOSTASE
• Desequilíbrio: aumento ou redução de Tº corporal
• Perda de calor < produção de calor:
- Ganho líquido de calor corporal (Tº aumenta)
• Perda de calor > produção de calor: 
- Perda líquida de calor corporal (Tº diminui)
HOMEOSTASE
• M. esquelético contração: produz grandes quantidades de calor.
- Exercício prolongado em ambiente quente e úmido: grande desafio
à homeostasia da temperatura.
EQUILÍBRIO TÉRMICO DURANTE O EXERCÍCIO
• Tº corporal no exercício é regulada por meio de ajustes da quantidade de
calor perdida.
• Sistema circulatório: transporte de calor
Corpo tenta 
perder calor 
Forma de promover 
perda de calor para o 
meio ambiente
Fluxo sanguíneo 
para a pele
12/11/2021
EQUILÍBRIO TÉRMICO DURANTE EXERCÍCIO
Corpo tenta 
prevenir perda de 
calor 
Fluxo sanguíneo 
para a pele
Fluxo sanguíneo 
para interior do 
corpo
Forma de prevenir 
perdas adicionais de 
calor
PRODUÇÃO DE CALOR
• Centro de controle da Tº: hipotálamo (atua como um termostato)
- Aumenta produção de calor
- Diminui perda de calor
Secreção de 
hormônio 
(catecolaminas 
e tiroxina)
PRODUÇÃO DE CALOR
• Metabolismo normal = produção de calor
Pequena produção 
de calor
Grande produção 
de calor
- Exercício resulta na produção de grande
quantidade de calor (voluntária);
- 70%-80% da energia gasta durante o exercício é
liberada na forma de calor.
PRODUÇÃO DE CALOR
• Produção involuntária de calor por tremores: forma primária de
intensificar a produção de calor na exposição ao frio.
• Tremor máximo: aumenta Tº corporal em até 5 vezes a Tº de repouso.
• Liberação de tiroxina e aumento dos níveis sanguíneos de catecolaminas:
aumento da taxa metabólica (termogênese sem tremor).
PERDA DE CALOR
• Irradiação
• Condução
• Convecção
• Evaporação
Requerem a existência de um 
gradiente de Tº entre a pele 
e o ambiente.
PERDA DE CALOR
• Perda de calor em forma de raios 
infravermelhos (transferência de calor);
• Transferência de calor do sol para a terra
Irradiação
- Repouso em ambiente confortável: 60% da perda de calor é pela radiação, porque a
temperatura cutânea é maior do que a temperatura dos objetos circundantes (paredes,
piso, etc.), e uma perda líquida de calor corporal ocorre em decorrência do gradiente
térmico.
- Contrário também e válido em dias quentes
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PERDA DE CALOR
• Transferência de calor do corpo para as 
moléculas de objetos mais frios que 
entram em contato com a superfície 
corporal;
• Transferência de calor do corpo para a 
cadeira de metal
Condução
PERDA DE CALOR
• Calor transmitido para as moléculas de 
ar ou água que entram em contato com 
o corpo;
• Ventilador que desloca grandes 
quantidades de ar para longe da pele
Convecção
• Calor transferido do corpo para a água na 
superfície da pele;
• Principal mecanismo de perda de calor
Evaporação
O resfriamento evaporativo durante o exercício ocorre quando a temperatura 
corporal fica acima do normal, o sistema nervoso estimula as glândulas 
sudoríparas a secretarem suor sobre a superfície cutânea. Conforme o suor se 
evapora, o calor vai sendo perdido para o meio ambiente, o que por sua vez 
abaixa a temperatura cutânea.
ARMAZENAMENTO DE CALOR NO CORPO 
DURANTE EXERCÍCIO
• Calor produzido durante o exercício e não é perdido deve ser
armazenado nos tecidos corporais.
• Ganho de calor corporal= calor produzido – perda de calor
• Quantidade de energia em forma de calor necessária para elevar a Tº
corporal depende do tamanho do indivíduo e de uma característica
individual corporal denominada calor específico.
Quantidade de energia em forma de calor necessária para 
promover uma elevação de 1ºC em 1 kg de tecido corporal.
TERMOSTATO CORPORAL – O HIPOTÁLAMO
• Hipotálamo anterior: reage ao aumento do calor
• Hipotálamo posterior: reage a diminuição de temperatura
• Temperatura central constante: 37ºC
• Manter Tº central relativamente constante ao redor de algum “ponto de
ajuste”.
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TERMOSTATO CORPORAL – HIPOTÁLAMO
Estimulação dos centros reguladores hipotalâmicos: 
receptores da pele e centro
Mudanças na Tº
Detectadas pelos receptores térmicos (calor e 
frio)
Impulsos nervosos para o hipotálamo
Resposta para ajuste de Tº
Neurônios sensíveis ao calor e frio: medula espinhal e hipotálamo
TERMOSTATO CORPORAL – O HIPOTÁLAMO
Elevação da Tº
Hipotálamo estimula glândulas sudoríparas: 
aumento da perda de calor por evaporação
Centro de controle vasomotor: Eliminação do 
tônus vasoconstrictor e aumento do fluxo 
sanguíneo cutâneo (maior perda de calor)
Quando a T° é normalizada, o estímulo promotor de sudorese e 
vasodilatação é eliminado.
Neurônios sensíveis ao calor e frio: medula espinhal e hipotálamo
TERMOSTATO CORPORAL – O HIPOTÁLAMO
Redução de Tº: receptores sensíveis ao frio 
são estimulados
Centro termo regulatório: minimizar 
perda de calor e aumentar produção de 
calor
Vasoconstricção dos vasos sanguíneos 
periféricos: reduz a perda de calor
Tremores involuntários: queda significativa 
de Tº central
Estimulação do centro pilomotor que promove piloereção (arrepios)
TERMOSTATO CORPORAL – O HIPOTÁLAMO
• Hipotálamo aumenta de forma indireta a produção e a liberação de
tiroxina, que aumenta a produção de calor celular. Por fim, o hipotálamo
posterior inicia a liberação de noradrenalina, que aumenta a taxa de
metabolismo celular (termogênese sem tremor).
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EVENTOS TÉRMICOS DURANTE O EXERCÍCIO
• Ambiente frio:
- Produção de calor aumenta durante exercício (contração
muscular) e é proporcional à intensidade do exercício;
- Sangue distribui excesso de calor por todo centro do corpo
- Tº central aumenta: sensores térmicos hipotalâmicos detectam
aumento da Tº sanguínea e o centro térmico hipotalâmico compara o
aumento de Tº a T° do ponto de ajuste para encontrar uma diferença entre
ambas.
EVENTOS 
TÉRMICOS 
DURANTE O 
EXERCÍCIO
Resposta dirigida ao sistema nervoso: iniciar 
sudorese e intensificar fluxo sanguíneo para pele
Essas ações servem para aumentar a perda de 
calor corporal e minimizar o aumento da 
temperatura corporal
A T° interna atinge um novo nível de equilíbrio 
estável elevado
O centro de controle térmico tenta fazer a T°
central voltar aos níveis de repouso, mas não 
consegue pela produção de calor contínua 
associada ao exercício.
EXERCÍCIO EM AMBIENTE QUENTE
• Desafio para manutenção de Tº corporal normal e homeostase hídrica;
• Altos níveis de calor e umidade diminuem a capacidade de perder calor
por irradiação/convecção e evaporação;
• Incapacidade de perder calor: Tº central mais alta e taxa de sudorese
maior (perda de líquido)
• O efeito combinado da perda de líquido e da temperatura central elevada
aumenta risco de hipertermia e lesão por calor
TAXA DE SUDORESE DURANTE O EXERCÍCIO
• Tentativa de aumentar perda de calor por evaporação durante exercício: 
- aumentam produção de suor pelas glândulas sudoríparas.
• Exercícios em ambiente quente: 
- Aumentam significativamente as taxas de sudorese
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TAXA DE SUDORESE DURANTE O EXERCÍCIO
• Taxas de sudorese podem variar de um indivíduo para outro:
- Indivíduos acostumados ao calor (sudorese começa antes, e a taxa 
de sudorese durante o exercício é mais alta).
- Indivíduos maiores (com massa corporal ampla): taxas de sudorese 
mais altas do que os indivíduos menores.
- Existem variações genéticas associadas às taxas de sudorese (dois 
indivíduos com o mesmo tamanho corporal e níveis iguais de adaptação ao 
calor também podem diferir quanto às taxas de sudorese). 
EXERCÍCIO EM AMBIENTE QUENTE
• Desempenho no exercício é comprometido em ambiente quente:
- Alterações do metabolismo muscular, função
cardiovascular/equilíbriode líquidos e função do sistema nervoso central.
• Taxa de degradação de 
glicogênio muscular;
• Aumento de níveis de 
lactato;
• Produção de radicais 
livres;
• Fadiga muscular.
Metabolismo 
muscular
• Tensão cardiovascular;
• Redução do fluxo 
sanguíneo muscular 
(sangue segue em 
direção a pele para 
auxiliar no resfriamento 
do corpo)
Cardiovasculares
• Hipertermia
• Desidratação
Sistema Nervoso 
Central
EXERCÍCIO EM AMBIENTE QUENTE ACLIMATAÇÃO AO CALOR
• Resultado da aclimatação ao calor:
- Redução da FC e da Tº central durante exercício.
• Treinos intervalados extenuantes/exercício contínuo a uma intensidade
superior a 50% do VO2max (promover Tº centrais mais altas).
• Principais adaptações: volume plasmático aumentado, antecipação do
aparecimento da sudorese, taxa de sudorese mais alta, redução da perde
de sal no suor, redução do fluxo sanguíneo na pele e aumento da síntese
de proteínas.
ACLIMATAÇÃO AO CALOR
• Mantém volume sanguíneo central, 
volume sistólico e capacidade de 
sudorese;
• Permite que o corpo armazene mais 
calor com um ganho de T° menor
Vol. Plasmático 
aumentado
ACLIMATAÇÃO AO CALOR
• Surge logo após o início do exercício, 
gerando menos armazenamento de 
calor e Tº central mais baixa.
Antecipação da 
sudorese
• Secreção aumentada de aldosteronaRedução da perda 
de sódio e no suor
Consumo de água durante e ao longo do exercício
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EXERCÍCIO EM AMBIENTE FRIO
• Melhora a capacidade de perder calor e diminui as chances de lesão por
calor.
• Combinação de produção metabólica de calor + aquecimento produzido
pelo vestuário:
- Impede hipotermia
• Exercício por períodos prolongados: podem subjugar a capacidade do
corpo de perder calor, com consequente desenvolvimento de hipotermia.
- A produção de calor não acompanha o risco de perda.
ACLIMATAÇÃO AO FRIO
• Redução da Tº média da pele com aparecimento de tremores:
- Indivíduos aclimatados ao frio começam a tremer quando exposto à Tº
inferiores à Tº da pele em comparação aos não aclimatados.
- Mantém produção de calor com menos tremores.
• Tº média de mãos e pés mais alta durante exposição (melhora da
vasodilatação periférica para aumento do fluxo sanguíneo nas mãos e pés)
ACLIMATAÇÃO AO FRIO
• Melhor capacidade de dormir em ambientes frios (apresentam níveis
elevados de termogêneses não adaptados ao tremor).
Aumentar produção de calor e manter a Tº central, 
aumentando o nível de conforto durante exposição ao frio.