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Apostila completa sobre fraturas (dpi- medvet)

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Fraturas
· Acidentes por atropelamentos, quedas, brigas com animais maiores, acidentes com armas de fogo, são as causas mais comuns na rotina.
Descrição Radiográfica
Localização
· Diafisária ( proximal, medial ou distal)
· Metafisária (proximal ou distal)
· Articular (extensão, superfície envolvida, fragmentos livres)
· Fisária - cartilagem epifisária ( Salter Harris).
Direção da fratura
· Transversa, oblíqua, espiral (em relação ao eixo do osso)
Completa (os segmentos ósseos vão estar afastados um do outro) / incompleta (osso se mantém alinhado com a linha de fratura radiopaca).
Simples ( 1 fragmento apenas) / Cominutiva ( um local de fratura com vários fragmentos ósseos)/ Múltipla (segmentar) - quando se tem o osso fraturado em vários segmentos.
Fechada (não precisa ser mencionado) / Aberta (há um rompimento da pele com exposição óssea).
Posição do (s) segmento (s) fraturado (s)
· alinhamento, aposição, rotação.
Imagem à esquerda: Mão de um animal adulto (não possui linhas de crescimento). 
Descrição: Fratura do quarto metacarpo no terço médio, oblíqua em discreta aposiçao.
Imagem à direita: Mão de um animal jovem (filhote), pois possui linhas de crescimento. 
Descrição: Fratura do terceiro, quarto e quinto metacarpos, na região distal, oblíqua com aposição.
OBS: Em caso de dúvida na contagem dos dedos, a ulna é a face lateral no membro e o dedo 1 é rudimentar.
Imagem á esquerda: Animal jovem com linha de fratura bem extensa. 
Descrição:Fratura diafisária média do úmero, em espiral e em aposição.
Imagem à direita: Animal atingido por projétil de arma de fogo (pontos radiopacos - fragmentos de chumbo).
Descrição: Fratura diafisária média no úmero, cominutiva.
Imagem á esquerda: Animal atingido por projétil de arma de fogo.
Descrição: Fratura cominutiva envolvendo o talo, calcâneo e a primeira fileira de ossos társicos.
Imagem à direita: Fratura completa, diafisária média, em espiral ou oblíqua do fêmur com aposição, não exposta (pois não há rompimento da pele que seria evidenciado por ar envolta do local).
Imagem à esquerda: Projétil de arma de fogo. Descrição: Fratura completa, múltipla diafisária proximal, em aposição de radio e ulna. 
Imagem à direita: Fratura completa diafisária distal, transversal em aposição, de radio e ulna.
É muito comum as fraturas por projétil de arma de fogo, principalmente em gatos e aves.
Imagem: Fratura completa, múltipla, diafisária proximal de radio.
fratura transversal completa 
Img. dir. Fratura na linha epifisária 
fratura no equino. Neste ângulo há sobreposição, por isso precisaria de um rx em outro ângulo para melhor identificação da fratura. Fratura completa, diafisária distal, transversa em aposição
 Fraturas incompletas. 
Img. dir.: duas linhas anecoicas que não chegam até o final, fato que mantem a organização do osso. Nesse caso: fratura diafisária distal, incompleta, com alinhamento de rádio e ulna 
Img. esq.: ulna íntegra e linha radiopaca no rádio. A fratura pode ser completa ou incompleta (não está claro apenas com essa imagem). O segmento está radiopaco pois, possivelmente há sobreposição das estruturas.
Várias linhas de fraturas a partir da mouse para a região distal do osso. O osso está alinhado. 
OBS: em geral, fraturas completas não conseguem manter o alinhamento. Exceção: ossos colados como rádio e ulna. 
Animal jovem porque há grande espaço entre as superfícies articulares dos ossos. As fraturas estão na região do fêmur direito e esquerdo, transversalmente na tíbia. 
Isso é comum quando os animais são atropelados na garagem. 
Fraturas em ambas cabeças dos fêmures. Do lado direito: apesar da cabeça do fêmur está encaixada no acetábulo, pode-se visualizar perda óssea devido à atritos enquanto o animal se movimenta. Do lado esquerdo não há mais colo da cabeça do fêmur. O osso está encostado apenas porque há tensão de musculatura ao redor. 
O colo do fêmur se desgastar completamente é comum porque nem sempre o animal é levado ao veterinário assim que fratura, e esta parte do osso acaba exposta à muita movimentação e atrito
Nesta imagem não há mais colo da cabeça do fêmur. As setas representam a linha de lesão. Pode ser difícil de diagnosticar para os que não possuem muita experiência. 
Nesta imagem é possível identificar: a cabeça do fêmur articulada dentro do acetábulo, a linha epifisária, e alguns fragmentos ósseos metafisários adjacentes à cartilagem. Descrição: Lesão metafisária proximal.
Fratura de osso coxal: não pede para descrever em prova porque há muita sobreposição com coluna, fezes na ampola fecal, etc. 
Primeira coisa, revisão: até o acetábulo está o íleo, e a partir dele, o ísquio e na região dorsal do animal, atrás da coluna vertebral, em forma de Y, o púbis. 
A descrição: fraturas múltiplas de osso coxal. Não há como ser tão específico. 
Img. esq.: fratura no corpo do íleo do lado esquerdo do animal. Há deslocamento do osso no sentido lateral. Do lado direito do animal houve luxação da asa íleo (deslocamento entre o osso e a articulação) com o sacro. 
Img. dir.: lado direito do animal está íntegro e bem articulado na região sacral. O lado esquerdo está normal até o acetábulo. Na região logo abaixo, no ísquio, há uma fratura. Há também fraturas múltiplas de púbis. 
Fraturas envolvendo articulações em equinos. 
Img. Dir. e Img. do meio: fratura na região metafisária envolvendo articulações (fraturas em lascas)
Img. Esq.: fratura cominutiva na segunda falange média com envolvimento articular. 
** Os equinos apresentam modelos de fraturas diferentes (mais longitudinais), porque se machucam realizando atividades de competições. 
Fraturas fisárias (Salter Harris)
Comum em animais jovens após algum trauma. Este tipo de fratura envolve a cartilagem epifisária. 
Tipo 1: fratura com rompimento exatamente na linha de crescimento. Epífise deslocada do resto do osso. Comum na rotina. 
Tipo 2: rompe a linha na epífise e desloca parte da metáfise junto com ela. Comum na rotina.
Tipo 3, 4: apresentam prognóstico pior pois há envolvimento da região articular. São pouco comuns na rotina. A descrição respectivamente é: rompimento da linha de crescimento e fratura da epífise. Rompimento da metáfise, linha articular e epífise. 
Tipo 5: fragmentação/ compactação da cartilagem. Ocorre devido à traumas repetitivos. Raquitismo predispõe este tipo de lesão. Não é visível na radiografia simples. 
Lado esquerdo do animal: linhas de crescimento normal no acetábulo, cabeça do fêmur. Osso todo normal: colo da cabeça do fêmur, metáfise, diáfise e epífise distal. 
Lado direito do animal: ruptura osso exatamente na linha de crescimento da cabeça do fêmur. 
Denominações: Fratura epifiseal tipo 1; Epifiseal tipo 1; Salter Harris tipo 1. 
Outra lesão ainda no lado direito: fratura transversal diafisária média no fêmur. 
Fratura epifiseal tipo 1. O que observar: epífise tibial articulada com o fêmur (normal). Do lado esquerdo está a crista da tíbia com linha de crescimento. Houve rompimento na parte epifisária proximal e o osso foi deslocado para trás (a parte metafisária, que deveria estar em contato com a epífise, está em outra direção)
O normal seria como está nesta imagem, na seta 
Epifiseal 2. No fêmur distal, a linha de crescimento é irregular, ondulada (isso é normal). Nesta imagem é preciso observar o local onde está o mouse para cima e para trás. A linha forma uma espécie de 3 ao contrário (melhor visível na imagem a seguir). A região mais radiopaca acima do mouse é a metáfise, que permaneceu grudada à linha epifisária após seu rompimento. 
Epifiseal tipo 2. Linha de crescimento em formato de 3 invertido. Nesta imagem é melhor visível a região de metáfise que permaneceu aderida à linha epifisial (do lado de baixo). 
Epifisial 1. Nestas imagens a visualização é mais difícil porque o animal é jovem. Mas em ambas houve rompimento da linha epifisial (a qual continua na posição normal), e o osso foi deslocado lateralmente. 
FRATURAS ESPECÍFICAS - 
PATOLÓGICAS - ocorrem quando o animal apresenta uma doença prévia que deixao osso frágil. Desse modo, qualquer movimento brusco ou tensão normal do osso, leva à fratura. 
Fratura em galho verde- Perda da densidade. Osso vai estar mais radioluscente de forma difusa. Osso todo com a mesma densidade da região medular, região cortical bem fina e delgada (hiperparatireoidismo secundário). Esse nome é devido ao osso não quebrar, como há diminuição na mineralização, o osso não quebra, ele só ”amassa” levando a fissuras radiopacas na cortical. O osso perde seu contorno anatômicos e o eixo vai obter angulações anormais anormais. Chamadas de deformações plásticas.
Neoplasias osseas ou infecções ósseas, leva a perda da integridade do osso. O osso fica mais frágil e conforme o animal se movimenta, pode sofrer as fraturas.
Imagem 1- Tumor ósseo, aumento de volume. Região está mais radioluscente, reação do periósteo. Há uma fratura entre a região normal e a região afetada pelo tumor
Imagem 2- Região diaifisária com lise óssea (focal) pontos radioluscentes no osso. Região sofreu uma ondulação e fissura na região mais frágil.
Fratura por estresse- Acontece em equinos jovens, em treinamento. Há um espessamento na região cortical e uma linha discreta, causando descontinuidade. As vezes tem quue fazer vários ângulos diferentes no raixo-X pra conseguir localizar a fratura. 
O animal ao treino começa a mancar e no repouso fica tudo bem.
Imagem um mostra somente a passagem do vaso e na imagem 2, mostra a fratura.
ESTÁGIOS DA FRATURA.
Após a localização da fratura, se resolve com reduções cirúrgicas, atravez de placas, colocação de pinos, fixadores externos para haver estabilização dos membros fraturados e uma boa cicatrização. Outros métodos, como gesso- não é tão eficaz.
Estágios da fratura, logo após a cirurgia e a medida que o osso vai cicatrizando.
1-Formação do calo
· Hematoma (hemorragia local, após rompimento dos vasos) , proliferação de células do periósteo e endoteliais.
· As endoteliais irão formar uma nova circulação na região.
· As células do periósteo irão se diferenciar em osteoblastos pelo processo de metaplasia e irão começar a secretar a matriz osteoide, onde irá se depositar os minerais para deixar o osso rígido. 
· Ao mesmo tempo, há uma ação osteoclástica para retiradda do tecido necrótico.
 Se esse processo for bem executado, a vascularização vai ficar estável.
2- Vascularização do calo
· Processo de multiplicação das células endoteliais e formação de vasos.
3- Ossificação do calo
· 1,5 a 2 meses para ossificar o calo
· Proliferação das células do periósteo e deposição de minerais, calcificando a matriz osteóide.
Se houver instabilidade da fratura, não vai acontecer adequadamente, resultando em deposição de material fibroso ao invés de ósseo.
A fibrose as vezes ajuda a estabilizar o osso e haver a cicatrização. Porque o animal se movimenta muito, e por ser uma “cicatrização rápida” ajuda a dar estabilidade enquanto há a cicatrização.
4- Reorganização do calo
FATORES QUE AFETAM O REPARO DA FRATURA
· Tipo da fratura
· Comitivas : Vários fragmentos. Dificulta a reparação e estabilização.
· Espiral e oblíqua/transversa: Espiral e oblíqua são mais fáceis de estabilizar que a transversa que possui uma superfície menor
· Suprimento sanguíneo
· Traumas e a colocação de estabilizadores, pode comprometer o suprimento sanguíneo e levar a quadro de necrose ao invés de deposição óssea
· Redução da fratura
· Tipo de estabilidade que foi conseguida com a cirugia. Quanto mais instável, pior a redução.
· Idade
· Animais jovens, cicatrização mais rápida. Animais mais idosos, cicatrização mais longa e de pior qualidade.
· Infecção ou doença intercorrente
· Grande importância quando há fraturas expostas, infecções durante a cirurgia. (Não é comum, mas pode acontecer.