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Introdução – Linfoma Hodgkin É uma doença maligna dos linfócitos exclusivamente dos linfócitos B. (lembrando que linfoma nada mais é do que uma leucemia na linhagem linfoide) O linfoma Hodgkin é dividido em: • LH clássico – esclerose nodular, depressão linfocítica... • Predominância nodular linfocítica → apresentação de linfócitos CD20+ Os linfomas não Hodgkin são divididos em: • Indolente – paciente é assintomático, mas quando a doença é avançada é se dá o diagnostico com leucocitose à custa de linfocitose (NÃO EXISTE LINFOCITOSE BENIGNA NO ADULTO) → o linfonodo aumenta e diminui → são incuráveis → linfoma folicular • Agressivo – Linfonodomegalia, sudorese noturna → são curáveis → linfoma difuso grandes células B; linfoma da zona do manto • Muito agressivo Epidemiologia: Linfom a NH Linfoma Hodgkin Epidemio logia Afetam 5-6 década de vida Apresenta ção bimodal 20-30/ 50 anos Biologia Linfócit o B ou T (célula s em flor) Exclusivo s linfócitos B – célula de Reed- Stemberg Apresen tação Irregul ar; metás tase a nível sanguí neo; os sintom as são mais indole ntes Forma contigua – tumoraçã o sólida na região cervical inferior ou supraclavi cular. Todo paciente que tenha um linfonodo mais de 2 cm que persista por mais de 2 meses deve ser biopsiado (biopsia excisional) Sintomas B – febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso. Estadiamento – TC abdome e pelve Critérios de mau prognóstico • Estadiamentos avançados • Sintomas B – febre, perda de peso e sudorese noturna. • Prurido – sintoma comum no linfoma Hodgkin • Doença de Bulky – tumoração acima de 10 cm de um único conglomerado • Massa mediastinal que ocupe 1/3 do diâmetro do tórax Linfoma de Hodgkin • Apresenta distribuição bimodal (entre a 2-3 / a partir 50 anos) • Classificação – clássico e predominância nodular linfocítica • Mais prevalente em mulheres • O linfoma de Hodgkin de celularidade mista (clássico) é o mais comum em pacientes jovens • Pode ocorrer linfoma de Hodgkin em paciente com deficiências imunológicas • É uma doença fatal quando não tratada • Ocorre cura em mais de 80% dos pacientes em diagnostico precoce (estádio II, I sem sintomas B) • A patogênese é desconhecida → relacionada com Epstein Barr • Sinais ➔ Linfadenopatia ➔ Massa mediastinal – dor precordial, dor ➔ Sintomas B (pior prognóstico) ➔ Mais comum envolve a região cervical e supraclavicular. Critérios de mau prognóstico • Estágio IIIB, IV • Sintomas B • Doença de bulk • Alto nível de VHS>50 Linfomas Não Hodgkin • Frequência em adultos ➔ Indolentes (35%) – dentre os linfomas indolentes o mais comum é o folicular ➔ Linfoma difuso de grandes células (31%) – é o mais encontrado (linfoma agressivo) ➔ Linfoma do manto ➔ Linfoma de células T periféricos ➔ Outros Fatores de risco para Linfoma NH • Imunodeficiencia adquirida ou imunossupressão (pós- transplante, AIDS – Não o HIV) • Doenças autoimunes – Sjogrens, Sprue, retrocolite ulcerativa • Infecções – H. pilory, EBV, HHV-8. 1 – Linfoma Folicular • Linfoma baixo grau ➔ Grau I – célula pequena ➔ Grau II – ➔ Grau III – se comporta como difuso de grandes células • Crescimento indolente • Sensível a quimioimunoterapia • Incurável • ¼ dos pacientes pode ter uma progressão em 24m rápida → mau prognóstico (PODE-24) Obs – lembrando que a biopsia é excisional Indicação de tratamento • Citopenia secundária a invasão da medula óssea • Lesão de órgão por infiltração hepática • Sintomas atribuíveis a doença • Apresentação bulky • Tempo de progressão < 6 meses de observação • Presença de transformação histológica • Esplenomegalia maciça • Preferência do paciente 2 – Linfoma cutâneo de células T (micose fungoide) • É um dos mais raros • Linfoma indolente e de baixo grau • Sensível a radioterapia • Fototerapia – controle por anos • Síndrome de Sezary – lesões avermelhadas e descamativas → célula de sezary – perifelização das células linfomatosas 3 – Linfoma difuso de grandes células • Muito agressivo • Representa a maioria dos LNH • Curável com quimiimunoterapia • Prognóstico ruim se for refratário ou recidivar dentro de 6 meses • Representa 31% de todos os linfomas • Mais comum dos linfomas • Pode infiltrar para SNC, pele, osso (em casos refratários) • Mais comum na 5 década de vida 4 – Linfoma da zona do manto • Agressivo • Representante 6% de todos os linfomas (mais raros) • Curável ? • Quimioimunoterapia • Inibidor da enzima BTK – medicamento • TMO autólogo é oferecido como tratamento de consolidação em primeira linha para pacientes jovens • Pacientes a partir da 6 década de vida • Apresentação gástrica intestinal • 90% têm doença extranodal ao diagnostico • Pacientes tem diagnostico tardio • Comum sintomas B • Acomete mais homens (60 anos) 4 - Linfoma de zona marginal • Indolente • Representa 10% de todos os linfomas • Subcategorias o MALT (h. pilory) o Nodal o Extranodal o Esplênico 5 – Linfoma primário do SNC • Agressivo com prognóstico ruim • 1-2% dos linfomas • Regime de quimioterápicos específicos • Radioterapia 6 – Linfoma de Burkitt • Endêmico – cabeça e pescoço (encontrado na africa) → relacionado com Epstein Barr • Esporático – comum apresentação do abdome → t(8;14) • Imunoterapia. antiCD 20 monoclonal 7 – Linfoma anaplásico de grandes células • Agressivo • Diagnostico diferencial com difuso de grandes células • ALCL ALK1 + → melhor prognóstico Transplante de Medula óssea para linfomas não Hodgkin – indicações • Doença refratária • Recidiva • Linfomas com alto risco em remissão completa • Linfoblástico e linfomas T gama-delta (LLA na criança é super tratável diferentemente do adulto)
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