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DISCIPLINA QUÍMICA AMBIENTAL AULA 10 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO AUTOR MILTON BEZERRA DO VALE TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL DISCIPLINA QUÍMICA AMBIENTAL AULA 10 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO AUTOR MILTON BEZERRA DO VALE TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL GOVERNO DO BRASIL Presidente da República DILMA VANA ROUSSEFF Ministro da Educação ALOIZIO MERCADANTE Diretor de Ensino a Distância da CAPES JOÃO CARLOS TEATINI Reitor do IFRN BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA Diretor do Câmpus EaD/IFRN ERIVALDO CABRAL Diretora Acadêmica do Câmpus EaD/IFRN ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE Coordenadora Geral da UAB /IFRN ILANE FERREIRA CAVALCANTE Coordenador Adjunto da UAB/IFRN JÁSSIO PEREIRA Coordenadora do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental MARIA DO SOCORRO DIÓGENES PAIVA TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL Química Ambiental AULA 10 - Química Do Solo – Características Do Solo Professor Pesquisador/Conteudista MILTON BEZERRA DO VALE Direção da Produção de Material Didático ROSEMARY PESSOA BORGES Coordenação de Produção de Mídia Impressa e de Design Gráfico LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA Projeto Gráfico BRENO XAVIER Diagramação JOACI DE PAULA Ilustrações VICTOR HUGO 5 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO APRESENTANDO A AULA Nesta aula, você vai conhecer as principais características do solo, tais como, perfil, constituintes, qualidade, troca iônica, potencial redox e noções de qualidade do solo. DEFININDO OBJETIVOS Após a realização dos estudos correspondentes a esta aula, você será capaz de: • caracterizar o solo; • classificar o solo quanto ao seu perfil; • descrever os principais constituintes do solo; • relacionar a influência das análises químicas para o uso do solo. 6 QUÍMICA AMBIENTAL DESENVOLVENDO O CONTEÚDO 1. Características do solo O solo constitui a camada superficial da crosta terrestre, composta por rocha em desagregação misturada à matéria orgânica em decomposição, ar, água e substâncias químicas em dissolução. É o recurso básico que suporta toda a cobertura vegetal, sem a qual os seres vivos não poderiam existir. Suas características estão relacionadas a fenômenos naturais (físicos, químicos e biológicos) e à ação humana. Chuva, temperatura, topografia, atividade biológica dos organismos vivos, etc., são fatores que determinam a composição do solo. Vale salientar que essa composição varia de região para região, à medida que os fatores ambientais também variam. Além disso, a ação humana é outro fator que determina as características do solo, visto que ela pode assumir maior significado que todos os demais fatores naturais em conjunto. 1.1. Perfil do solo O solo é formado por várias camadas, denominadas de horizontes, as quais têm composição física e química diferentes, conforme descritas a seguir: Horizonte 0 ou A0: é constituído pela matéria orgânica superficial cuja espessura varia de dois a dez centímetros. É constituído também por substâncias húmicas e detritos vegetais, acumulados na superfície. Em áreas florestais, é bem visível e caracteriza-se pela coloração escurecida e pelo teor de matéria orgânica em torno de 20%. Horizonte A: primeira camada mineral de solo, adjacente à camada 0 ou A0, contendo teores relativamente altos de matéria orgânica. Nesse horizonte, ocorre grande atividade biológica (raízes vivas e mortas, além de microrganismos, insetos e outros animais) o que causa a permeabilização do solo, favorecendo a sua aeração e seu suprimento hídrico. Existem diferentes tipos de horizontes A, dependendo de seus ambientes de formação. Horizonte B ou E: caracterizado pelo baixo teor de matéria orgânica é horizonte de materiais alterados, cujas características são ditadas pela acumulação de argila, 7 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO ferro, alumínio e de matéria orgânica. Nesse horizonte, ocorre concentração de minerais resistentes, como quartzo em pequenas partículas (areia e silte). Caracteriza- se pelo máximo acúmulo, com bom desenvolvimento estrutural. Sua espessura varia com a intensidade dos processos formadores, com a profundidade do perfil, com o tempo de formação do solo e com a textura do material parental. Horizonte C: formado por matéria mineral não consolidada. Apresenta pouca ação biológica, características físicas, químicas e mineralógicas presumivelmente as mesmas da rocha matriz. Horizonte R: é a camada mineral de material consolidado, que constitui substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo, a não ser pelas poucas e estreitas fendas que pode apresentar (rocha). A presença dos vários tipos de horizontes mencionados está subordinada às condições que regulam a formação e evolução do solo. Como as condições variam de acordo com as circunstâncias dos ambientes (material de origem, vegetação, clima, relevo, tempo) o tipo e número de horizontes de um perfil de solo são diferentes. Normalmente, as camadas superficiais do solo (A0 e A) são mais ricas em matéria orgânica, ar, água e nutrientes, sendo mais adequadas para o desenvolvimento das plantas. 1.2. Constituintes do solo e suas características físico- químicas O solo pode ser considerado o resultado da adaptação das rochas às condições de equilíbrio do meio em que se encontram expostas, geralmente diferentes daquele que condicionou sua formação. As características do solo têm influência no processo de erosão. Dependendo de sua estrutura (modo como as partículas do solo se arranjam) e da sua textura (tamanho das partículas), será maior ou menor a quantidade de solo arrastado. Outro fator importante que influencia o tipo do solo é a permeabilidade, pois quanto maior for esta, o nível de infiltração será maior, seu escoamento superficial menor e, conseqüentemente, a erosão será menor. A profundidade do solo também influi, visto que, à medida que a camada do 8 QUÍMICA AMBIENTAL solo for maior, maior será o seu acúmulo de água, reduzindo assim o seu escoamento superficial. Outro ponto a ser considerado é o teor de matéria orgânica existente no solo, pois esta retém bem a água, diminuindo assim as perdas por erosão. Vejamos a seguir algumas dessas características: • Cor O solo apresenta inúmeras cores, variando desde marrom até preto passando pelo, amarelo, acinzentado, vermelho. Tal variação está relacionada com algumas particularidades, como o material de origem, teor de matéria orgânica, mineralogia, etc. O alto teor de matéria orgânica no solo caracteriza-se pela tonalidade escurecida do material. Tal fator pode ser decorrente das condições desfavoráveis à decomposição da matéria ou do índice de fertilidade. Óxidos de ferro existentes no solo poderão ocasionar tonalidades desde amareladas até avermelhadas, dependendo do tipo e concentração do óxido. Solos com tonalidades claras são decorrentes de concentrações elevadas de quartzo. Alguns solos apresentam tonalidades acinzentadas ocasionadas pelo excesso de água (baixa capacidade de drenagem). • Textura É a propriedade física do solo que menos sofre alteração ao longo do tempo. É determinada através do tamanho e do tipo de partículas sólidas que compõem o solo. As partículas do solo podem ser minerais ou orgânicas. Na maioria dos solos, a maior proporção é de partículas minerais, sendo os mesmos chamados de solos minerais. Neste caso, a textura está baseada na proporção relativa de partículas menores que 2,0 mm de diâmetro. Essas partículas apresentam tamanhos variáveis e são fragmentos de rocha ou de minerais distintos, como quartzo, mica, olivina, etc. A areia, silte e argila são os constituintes de maior importância, visto que muitas das propriedades físicas e químicas do solo dependem das mesmas. Na irrigação, estes 9 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO elementos são de grande importância, influenciando nos processos de infiltração da água, aeração, nutrição, dentre outros. Em laboratórios são, realizadasanálises quantitativas de textura comumente chamadas de granulometria do solo, classificando-o desde areia até pedregulho, através do tamanho das suas partículas, utilizando para tal peneiras granulométricas. Vejamos abaixo como caracterizar cada uma dessas partículas: • Argila = partículas com diâmetro inferior a 0,005 mm. • Silte = partículas com diâmetro entre 0,005 mm e 0,05 mm. • Areia fina = partículas com diâmetro entre 0,05 mm e 0,42 mm. • Areia média = partículas com diâmetro entre 0,42 mm e 2,00 mm. • Areia grossa = partículas entre 2,0 mm e 4,8 mm. • Pedregulho = partículas entre 4,8 mm e 76 mm. Para simplificar as análises, principalmente quanto às práticas de manejo, os solos são agrupados em três classes de textura, conforme descrito na tabela abaixo. Tabela 1: classes de textura Classe de Textura Constituintes Características Solos Leves Areia > 70% Argila < 15% Permeáveis; baixa capacidade de retenção de água; baixo teor de matéria orgânica; susceptível à erosão; requer cuidados especiais na reposição de matéria orgânica, no preparo do solo e nas práticas conservacionistas; limitantes ao método de irrigação por sulcos; alta taxa de infiltração de água no solo; elevadas perdas por percolação. Solos Médios Teores de argila, silte e areia em equilíbrio. Boa drenagem; boa capacidade de retenção de água; médio índice de erosão; não necessita de cuidados especiais; adequado para todos os métodos de irrigação. Solos pesados Argila > 35% Baixa permeabilidade; alta capacidade de retenção de água; maior força de coesão entre as partículas, facilitando a sua aderência aos implementos agrícolas e dificultando os trabalhos de mecanização; altamente susceptíveis à compactação; apresentam restrições aos métodos de irrigação por aspersão.Fo nt e: A da pt ad o de S ol os ... (2 00 3, d oc . o n lin e) 10 QUÍMICA AMBIENTAL • Consistência Relaciona-se com a influência exercida entre as forças de coesão e de adesão sobre os constituintes do solo. A força de coesão refere-se à atração entre as partículas sólidas, enquanto que a força de adesão consiste na adesão entre as partículas sólidas e as moléculas de águas. Portanto, um solo pode ser muito duro, quando está seco e pegajoso, quando está molhado. • Estrutura A estrutura do solo refere-se ao agrupamento de partículas de areia, silte e argila em agregados maiores de vários tamanhos e formas. O processo de penetração das raízes, umidificação e secagem cíclica, resfriamento e aquecimento e a atividade animal, combinada com os agentes cimentantes inorgânicos e orgânicos produzem a estrutura do solo. O movimento de água, ar e das raízes das plantas no solo é afetado pela estrutura do mesmo. Há um equilíbrio entre o ar e a água do solo, podendo haver deficiência de aeração, quando o solo apresentar elevado conteúdo em água, uma vez que esta desloca o ar. • Profundidade A profundidade do solo refere-se à densidade dos materiais existentes neste, os quais provêm o suporte estrutural, nutrientes e água para as plantas. A profundidade para uma capa de solo contrastante de areia e pedregulho pode afetar as decisões para um manejo da irrigação. • Porosidade É a porção de espaços ocupados pelos líquidos e gases em relação ao espaço ocupado pela massa de solo. Divide-se em micro e macroporosidade, diferenciando- se quanto ao encaixamento dos grãos. A porosidade está diretamente relacionada com a circulação de água no solo, isto é, as redes de poros podem estar conectadas, permitindo a circulação de água, ou podem estar também isoladas, o que permite que a água fique em seu interior, mas não circule. 11 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO No Brasil, muitos solos, apesar de apresentarem altos teores de argila, comportam-se como solos arenosos, apresentando baixa atividade de argila e alta porosidade. Os solos argilosos (e aqueles com alto teor de matéria orgânica) retêm mais fortemente a água que os solos arenosos, isto significa mais água disponível. • Permeabilidade e infiltração É a medida da habilidade do ar e da água se moverem através do solo. A permeabilidade é influenciada pelo tamanho, forma e continuidade dos espaços porosos, os quais são dependentes da densidade, estrutura e da textura do solo. A velocidade de infiltração nos solos diminui com o aumento do tempo de aplicação d’água. Inicialmente, ela é relativamente alta, diminuindo, gradativamente, até um valor quase constante. De acordo com a tabela abaixo, os solos podem ser classificados segundo sua velocidade de infiltração básica, em quatro classes (BERNARDO, 1995). 1.3. Análises químicas para avaliação de fertilidade do solo A avaliação da fertilidade do solo é o primeiro passo para definição das medidas necessárias para a correção e o manejo da sua fertilidade. A análise química é um dos métodos quantitativos mais utilizados para diagnosticar tal objetivo. Vejamos a seguir as principais análises e suas interpretações: Classificação Velocidade de infiltração básica (cm/h) Muito alta > 3,0 Alta 1,5 – 3,0 Média 0,5 – 1,5 Baixa < 0,5 Tabela 2: Velocidade de infiltração básica 12 QUÍMICA AMBIENTAL • pH O pH do solo expressa o seu potencial hidrogeniônico, classificando-o quanto aos níveis de acidez (pH < 7,0), basicidade (pH > 7,0) e neutralidade ( pH = 7,0). É afetado de forma crescente pelo aumento da capacidade de troca de cátions, da argila e da matéria orgânica na maioria dos solos. A faixa ligeiramente alcalina (pouco acima de 7,0 – 7,8) representa a mais apropriada condição para a maioria das culturas. Nesse intervalo de pH, ocorre uma maior facilidade à mineralização e à nitrificação do solo. Além disso, também pode diminuir a disponibilidade de alguns micronutrientes (zinco, manganês, ferro, cobre), devido à diminuição da sua solubilidade. • Fósforo assimilável O fósforo, assim como o nitrogênio, são os principais constituintes que possibilitam o crescimento dos vegetais no solo. Sua quantidade total no solo é equivalente ao teor de nitrogênio, sendo ainda maior que os cátions cálcio, magnésio e potássio. Os teores de fósforo tendem a aumentar nas camadas arenosas e diminuir nas argilosas. Tal observação é também encontrada em relação à profundidade (quanto mais profundo, menor o teor de fósforo assimilável). Dentre os fatores que influenciam na assimilaridade do fósforo no solo, destacam-se o pH, concentração de ferro, manganês e alumínio solúveis, presença de minerais que contenham ferro, alumínio e manganês, cálcio e minerais de cálcio assimiláveis e decomposição da matéria orgânica. • Matéria orgânica A matéria orgânica do solo é a principal fonte de nitrogênio e, também uma das principais fontes de fósforo e enxofre, além de ser a principal fonte energética para os microrganismos do solo. Além de reter maior quantidade de água, ela beneficia também o estado de agregação e aumenta a capacidade de troca de cátions dos solos. Em geral, os solos ricos em matéria orgânica apresentam pH ácido e, à medida que seu valor aumenta (tendendo à basicidade), seu conteúdo de bases trocáveis 13 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO também aumenta, bem como a capacidade de retenção d’água pelo solo. • Cátions trocáveis Os íons trocáveis (Ca++, Mg++, Na+, K+, Cl-, H+, Al+++, etc.), quando presentes na água do solo, formam uma solução eletrolítica (solução do solo), formando a fase líquida do solo, que funcionará como fonte fornecedora de nutrientes para as plantas. Os íons H+ e Al+++ são os que apresentam maior força de retenção dentre íons que predominam no complexo da camada do solo, enquanto que o o amônio (NH4+), o potássio e o sódio são os que apresentam menor força de retenção. Ao contrário das concentrações de fósforo assimilável, o cálcio e o magnésio trocáveis apresentam valores mais elevados nas camadas mais inferiores, sendo que, na maioriadas vezes, a concentração do cálcio é superior à do magnésio. Vale ressaltar que o cálcio pode desempenhar papel importante na manutenção da integridade das membranas dos solutos orgânicos e inorgânicos. O magnésio influi também na adsorção do fósforo. Outro ponto a ser considerado é que, com o aumento desses íons, o pH também aumenta, provocando uma diminuição na adsorção do potássio. O teor de potássio geralmente é baixo e variável nas diversas camadas do solo. Ele pode apresentar maior absorção pelas plantas em valores de pH em torno de 6,0 e causar redução, quando esse valor ultrapassa 7,0. O sódio apresenta-se complexado com vários íons trocáveis e, ao longo das camadas do solo, apresenta teores bem uniformes. No entanto, as maiores concentrações de sódio ocorrem em solos com maior período (tempo) de irrigação, podendo ocasionar condições desfavoráveis para o desenvolvimento de culturas irrigadas. A concentração do íon cloreto diminui com o aumento da profundidade nas camadas do solo. Esse fato está relacionado com a solubilidade do cloreto em água (quanto maior o teor de água, maior a concentração do cloreto, visto que ele é muito solúvel em água). Normalmente, as camadas superficiais do solo (A0 e A) são mais ricas em matéria orgânica, ar, água e nutrientes, sendo mais adequado para o desenvolvimento das plantas. 14 QUÍMICA AMBIENTAL LEITURAS COMPLEMENTARES ROSA, A. H.; ROCHA, J. C. Fluxos de matéria e energia no reservatório solo: da origem à importância para a vida. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 5, p. 07-14, 2003. ATIVIDADE 01 1.1. Quais camadas são mais adequadas para o desenvolvimento agrícola e quais fatores determinam essa classificação? 1.2. Quais os fatores que influenciam a permeabilidade do solo? 1.3. Qual a relação existente entre o pH de um solo e o fósforo assimilável? 1.4. Como se pode analisar quantitativamente a textura de um solo? 1.5. Cite as classes existem segundo o tamanho das partículas do solo. RESUMINDO Nesta aula, aprendemos a classificar o solo quanto ao seu perfi e conhecemos os principais constituintes e determinações analíticas (físicas e químcas) que caracterizam o material sólido quanto ao seu uso. Vimos também a influência dos seus constituintes na atividade agrícola. 15 QUÍMICA DO SOLO – CARACTERÍSTICAS DO SOLO AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS Considerando o que você aprendeu nesta aula, através das atividades e leituras complementares desenvolvidas responda as seguintes questões: 1. Que fatores são determinantes para a variedade de coloração do solo? Cite algumas tonalidade e suas influências. 2. Apresente similaridades e diferenças entre os principais parâmetros de análises químicas do solo. 3. Que camada caracteriza-se pelo alto teor de matéria orgânica? 4. Diferencie as principais classes de textura do solo existentes. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. 4. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2006. COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (CETESB). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/>. Acesso em: 28 jul. 2014. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP, São Carlos). Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/>. Acesso em: 28 jul. 2014. 16 QUÍMICA AMBIENTAL CONHECENDO AS REFERÊNCIAS BAIRD, C. Química Ambiental. 2. ed., São Paulo: Bookman, 2002. MANAHAN, S. E. Fundamentals of Environmental Chemistry. 2. ed. Boca Raton: Lewis Publishers, 2001. ROCHA, J. L; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. SAWYER, C. N.; MCCARTY P. L.; PARKIN, G.F. Chemistry for Environmental Engineering. 4. ed. Nova York: McGraw-Hill Ed., 1976. SOLOS. Revista Embrapa Algodão, 2003. Disponível em: <http://www.ceset. unicamp.br/~sandro/st571/Solos%20-%20EMBRAPA%20ALGOD%C3O.doc>. Acesso em: 28 jul. 2014.