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Sintese Provisoria- EFE Vascular Periferico

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Síntes� Provisóri�- EFE Vascula�
Periféric�
A�téria�- Exam� Clínic�
O sexo e a idade são elementos que devem ser observados, já que as
vasculopatias têm sexo e idade preferenciais. Além disso, raça e
antecedentes pessoais são importantes.
Sinais e sintomas
● Dor: claudicação intermitente é a mais comum
● Alterações da cor de pele: palidez, cianose, eritrocianose,
fenômeno de Raynaud
● Alteração da temperatura da pele: a diminuição do aporte
sanguíneo provoca diminuição da temperatura da pele
● Alterações tróficas: atrofia de pele; lesões bolhosas, gangrena
● Edema
Exame físico
● Inspeção, palpação, ausculta, medida da pressão arterial nos
quatro membros e manobras especiais
Inspeção
● O paciente deve ficar de pé e deitado
● A pele deve ser examinada em toda a extensão da superfície
corporal, procurando-se alterações de coloração (palidez,
cianose, eritrocianose, rubor, manchas), assimetria de membros e
de grupos musculares, alterações ungueais, ulcerações,
calosidades, gangrenas e micoses interdigitais
● Deve-se observar batimentos arteriais que podem sugerir
hipertensão arterial, arteriosclerose, aneurisma ou fístula
arteriovenosa.
Palpação
● Temperatura da pele: deve ser feita em ambiente com
temperatura amena e estável; modificações são mais percebidas
no dorso da mão ou dos dedos
● Elasticidade da pele: é feita pinçando-se uma dobra da pele com
a polpa dos dedos indicador e polegar; deve-se avaliar a
consistência e mobilidade sobre os planos profundos
● Umidade da pele: é avaliada no dorso das mãos ou com as
polpas digitais
● Frêmito: é a sensação tátil das vibrações produzidas pelo
turbilhonamento do sangue ao passar por uma estenose ou
dilatação; corresponde ao sopro e pode ser sistólico ou contínuo;
a intensidade varia de acordo com o grau de estenose ou
dilatação
● Pulso radial
● Pulso carotídeo: o direito é palpado com a polpa do polegar
esquerdo, que afasta a borda anterior do músculo
esternocleidomastóideo, ao mesmo tempo que procura as
pulsações. As polpas dos dedos médios e indicador fixam-se
sobre as últimas vértebras cervicais. Para a esquerda, usa-se a
mesma técnica com a mão direita
● Pulso temporal superficial: a artéria deve ser palpada com o dedo
indicador, acima da articulação temporomandibular, logo adiante
do trago. Pode-se palpar o ramo frontal, acima da arcada
supraorbitária.
● Pulso subclávio: é palpada com o paciente sentado, fazendo leve
flexão da cabeça para o lado a ser examinado. O médico procura
sentir a subclávia com os dedos indicador, médio e anular, na
fossa supraclavicular
● Pulso axilar: palpada com o paciente sentado ou em decúbito
dorsal; o médico fica ao lado do membro a ser examinado;
enquanto a mão homolateral sustenta o braço ou antebraço do
paciente, em leve abdução, os dedos indicador, médio e anular da
Mão contralateral procuram comprimir a artéria axilar contra o
colo do úmero, no oco axilar
● Pulso braquial: paciente sentado ou em decúbito dorsal, o médico
fica ao lado do membro examinado; com a mão homolateral,
segura o antebraço do paciente, fazendo leve flexão sobre o
braço, enquanto os dedos indicador, médio e anular da mão
contralateral sentem as pulsações das artérias no sulco bicipital
● Pulso cubital: artéria cubital pode ser palpada com o paciente
sentado ou em decúbito dorsal
● Pulso aórtico abdominal: palpada com o paciente em decúbito
dorsal, fazendo leve flexão das coxas sobre a bacia para
promover relaxamento dos músculos abdominais. Médico fica ao
lado direito do paciente e procura a aorta no espaço entre o
apêndice xifóide e a cicatriz umbilical, pressionando a coluna
vertebral. A mão esquerda deve apoiar-se sobre a direita para
ajudar na compressão.
● Pulso ilíaco: paciente em decúbito dorsal com as coxas levemente
fletidas sobre a bacia. Médico comprime a parede abdominal ao
longo da linha que vai da cicatriz umbilical à parte média do
ligamento inguinal.
● Pulso femoral: palpada na região inguinocrural, logo abaixo do
ligamento inguinal, em sua porção média
● Pulso poplíteo: são utilizadas 2 técnicas, já que sua palpação é
difícil
● Pulso tibial anterior: palpada no terço distal da perna, entre os
músculos extensor do hálux e extensor longo dos dedos; pé do
paciente em dorsiflexão
● Pulso pedioso: entre o primeiro e segundo metatarsianos é feita a
palpação; paciente em decúbito dorsal, com leve flexão do joelho
● Pulso tibial posterior: região retromaleolar interna com o paciente
em decúbito dorsal e leve flexão do joelho
Ausculta
● Objetivo de detectar sopros
● Ausculta feita no trajeto de todas as artérias tronculares do
corpo
● Podem ser sistólicos ou contínuos
● Tomar cuidado para não comprimir a artéria fortemente, para
não gerar o estreitamento artificial.
Manobras
● Manobra de marcha: paciente anda cadenciadamente,
medindo-se a distância e o tempo necessários para que ocorra a
dor nos membros inferiores e incapacidade funcional
● Manobra da isquemia provocada
● Manobra de hiperemia reativa
● Manobra de enchimento venoso
Veia�- Exam� clínic�
Destacam-se alguns antecedentes pessoais, como: número de
gestações, cirurgias prévias, traumatismo, permanência prolongada no
leito, imobilização prolongada com gesso ou tração, uso de AC, estado
de choque, desidratação, antecedentes de neoplasias e prática de
esportes.
Sinais e sintomas
● Dor: referida como peso nas pernas, queimação, ardência,
cansaço, formigamento, ferroada, etc
● Alterações tróficas: edema, celulite, hiperpigmentação, eczema,
úlceras e dermatofibrose
Inspeção
● Feita inicialmente com o paciente de pé; examina-se o paciente
de frente, de perfil e de costas
● Inspeção panorâmica: detecta deformidades da bacia e do
tronco e assimetria dos membros
● Extensão das manchas, do eczema e das úlceras são observadas
● Feita inspeção próxima ao paciente
Palpação
● O médico pesquisa alteração da temperatura, da umidade e da
sensibilidade da pele e do tecido subcutâneo
● Procura-se trombo, que provoca intensa dor à palpação
● Procura-se localizar as perfurantes, os frêmitos espontâneos
● Identificação das massas neoplásicas
● Palpação dos pulsos periféricos dos pacientes com varizes
● Identificação das veias perfurantes insuficientes no pós
operatório
Ausculta
● Detectar sopros espontâneos que podem ocorrer nas fístulas
arteriovenosas
Manobras
● Manobra de Brodie-Trendelenburg modificada
● Manobra dos torniquetes múltiplos
● Manobra de Perthes
● Manobra de Homans
● Manobra de Olow
● Manobra de Denecke-Payr
Linfátic��
● Com paciente sem roupas ou com mínimo de roupa possível. Feita
inspeção e palpação.
Inspeção
● Inspecionar com o paciente em pé.
● O examinador deve se posiciona a cerca de 2 metros de distância.
● Avaliar assimetrias corporais, principalmente aumento de volume;
● Avaliar lesões cutâneas como hiperceratose, hiperpigmentação,
úlceras, vesículas, micoses superficial e eritema.
● Realizar o exame de frente, de perfil e de costas.
Palpação
● Verificar alterações da temperatura
● Avaliar consistência
● Avaliar sensibilidade e elasticidade da pele e tecidos subcutâneos
● Os linfonodos do grupo ganglionares devem ser palpados e
analisados quanto ao tamanho, consistência, mobilidade e
sensibilidade.

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