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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ- FACISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA- PPGSACOL ANA CRISTINA LIMA CARVALHO TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E VALIDADE DE CONSTRUTO DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS-16) PARA O BRASIL. SANTA CRUZ- RN 2022 ANA CRISTINA LIMA CARVALHO TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E VALIDADE DE CONSTRUTO DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS-16) PARA O BRASIL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. Área de concentração: Saúde Coletiva. Orientador: Prof. Dr. Marcelo Cardoso de Souza Coorientadora: Profa. Dra. Mariana Arias Avila Vera (UFSCar) SANTA CRUZ- RN 2022 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA - Santa Cruz Carvalho, Ana Cristina Lima. Tradução, adaptação transcultural e validade de construto do questionário Assessment of Health Related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) para o Brasil / Ana Cristina Lima Carvalho. - 2022. 45f.: il. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Programa de Pós- graduação em Saúde Coletiva. Santa Cruz, 2022. Orientador: Marcelo Cardoso de Souza. Coorientadora: Mariana Arias Avila Vera. 1. Osteoporose - Dissertação. 2. Tradução - Dissertação. 3. Estudos de Validação - Dissertação. 4. Comparação Transcultural - Dissertação. I. Souza, Marcelo Cardoso de. II. Vera, Mariana Arias Avila. III. Título. RN/UF/FACISA CDU 616.71-007.234 Elaborado por José Gláucio Brito Tavares de Oliveira - CRB-15/321 ANA CRISTINA LIMA CARVALHO TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E VALIDADE DE CONSTRUTO DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS-16) PARA O BRASIL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. Área de concentração: Saúde Coletiva. Orientador: Prof. Dr. Marcelo Cardoso de Souza Coorientadora: Prof.ª. Dra. Mariana Arias Avila Vera (UFSCar) BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________ Presidente da banca (orientador) Prof. Dr. Marcelo Cardoso de Souza Instituição: UFRN/FACISA ___________________________________________________ Coorientador: Prof.ª. Dra. Mariana Arias Avila Vera Instituição: Instituição: UFSCar ___________________________________________________ Prof.ª. Dra. Núbia Maria Freire Vieira Lima Examinador interno - Instituição: UFRN ___________________________________________________ Prof. Dr. Império Lombardi Júnior Examinador externo - Instituição: UNIFESP ___________________________________________________ Prof. Dr. Almir Vieira Dibai Filho Examinador externo - Instituição: UFMA RESUMO Introdução: A osteoporose é um importante problema de saúde pública em todo mundo, esta doença é caracterizada pela diminuição da Densidade Mineral Óssea (DMO), o que ocasiona fragilidade no tecido ósseo contribuindo para o desenvolvimento de fraturas. Entre os fatores de risco estão: Idade avançada, fatores genéticos e deficiências nutricionais, 25% das pessoas com osteoporose refere-se as mulheres pós-menopausa, com prevalência de osteoporose lombar entre 15,8% à 54,5%. O questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) é uma ferramenta tem por objetivo mensurar a qualidade de vida de mulheres com osteoporose pós-menopausa, o questionário contém 16 itens presentes em quatro subescalas. Objetivo: Traduzir, adaptar para cultura brasileira e testar a validade do questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16). Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento transversal realizado em duas etapas: Traduzir para a língua portuguesa e realizar a adaptação transcultural do ECOS-16; e testar a validade do construto para a população brasileira. Participaram da pesquisa 56 mulheres diagnosticadas com osteoporose lombar pós-menopausa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética em pesquisa e as participantes foram contatadas via Facebook, Instagram, WhatsApp e e-mail, o questionário foi disponibilizado via Google Forms junto ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A validade do questionário foi testada pela análise da Consistência interna por meio do Alfa de Cronbach e o teste de correlação de Spearman para verificar a correlação entre o ECOS-16, SF-36 e END utilizando o programa SPSS versão 26.0. Resultados: Das 63 mulheres que responderam ao questionário, 5 não atendiam aos critérios de inclusão e 2 não preencheram o questionário na íntegra, ao final o n foi de 56 mulheres com média de idade de 55 anos, residentes no estado de São Paulo (42%); casadas (42%), com pós- graduação completa (42%); raça branca (64%); com renda de 3 a 6 salarios mínimos (33%) e com tempo de diagnóstico da doença de 54 meses. A consistência interna do ECOS 16 analisada por meio do alfa de cronbach (0,94) indicou uma boa consistência interna, a correlação de cada item com sua subescala apresentou correlações substanciais. A análise mostrou correlações significativas entre todas as subescalas do ECOS 16 e SF-36 (p- valor <0,64) e END (p-valor 0,69). Conclusão: O ECOS 16 foi traduzido e adaptado culturalmente para o idioma português, e os achados demostram que o questionário é uma medida válida e confiável para avaliar a qualidade de vida de mulheres com osteoporose lombar pós menopausa. Palavras-chave: Tradução. Estudos de validação. comparação transcultural. osteoporose. ABSTRACT Introduction: Osteoporosis is an important public health problem worldwide, this disease is characterized by a decrease in Bone Mineral Density (BMD), which causes fragility in bone tissue, contributing to the development of fractures. Among the risk factors are: Advanced age, genetic factors and nutritional deficiencies, 25% of people with osteoporosis refer to postmenopausal women, with a prevalence of lumbar osteoporosis between 15.8% to 54.5%. The Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) questionnaire is a tool aimed at measuring the quality of life of women with postmenopausal osteoporosis. The questionnaire contains 16 items present in four subscales. Objective: To translate, adapt to Brazilian culture and test the validity of the Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) questionnaire. Methods: This is a cross-sectional study carried out in two stages: Translate into Portuguese and carry out the cross-cultural adaptation of the ECOS- 16; and to test the validity of the construct for the Brazilian population. Fifty-six women diagnosed with postmenopausal lumbar osteoporosis participated in the study. The research was approved by the Research Ethics Committee and the participants were contacted via Facebook, Instagram, WhatsApp and email, the questionnaire was made available via Google Forms along withthe Free and Informed Consent Term (ICF). The validity of the questionnaire was tested by internal consistency analysis using Cronbach's Alpha and Spearman's correlation test to verify the correlation between ECOS-16, SF-36 and END using SPSS version 26.0. Results: Of the 63 women who responded to the questionnaire, 5 did not meet the inclusion criteria and 2 did not complete the questionnaire in full. ); married (42%), with complete postgraduate studies (42%); white race (64%); with an income of 3 to 6 minimum wages (33%) and with a time of diagnosis of the disease of 54 months. The internal consistency of ECOS 16 analyzed using Cronbach's alpha (0.94) indicated good internal consistency, the correlation of each item with its subscale showed substantial correlations. The analysis showed significant correlations between all subscales of ECOS 16 and SF-36 (p-value <0.64) and END (p-value 0.69). Conclusion: The ECOS 16 was translated and culturally adapted to the Portuguese language, and the findings show that the questionnaire is a valid and reliable measure to assess the quality of life of women with postmenopausal lumbar osteoporosis. Keywords: Translation. Validation studies. cross-cultural comparison. osteoporosis. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura I - Fluxograma da tradução, adaptação cultural e reprodutividade dos questionários............................................................................................................................. 16 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Perfil sociodemográfico dos participantes da pesquisa (n=56)..................................19 Tabela 2 - Estatística descritiva para o ECOS 16 (n=56)...........................................................20 Tabela 3 - Correlação da escala de itens para as quatro subescalas do ECOS 16 (n=56)..........20 Tabela 4 - Coeficiente de correlação entre as subescalas do ECOS 16 e SF36 (n=56)................21 Tabela 5 - Correlação entre ECOS 16 e END (n=56).................................................................21 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS DMO Densidade Mineral Óssea ECOS 16 Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis OQLQ Questionários de Qualidade da Osteoporose Questionário de Vida QUALEFFO Questionário de Qualidade de Vida da Fundação Europeia para Osteoporose TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido VC Versão Consensual VF Versão Final END Escala Numérica de Dor SF-36 Short-Form Helth Survey DO Densitometria Óssea LISTA DE APÊNDICES Apêndice I- VERSÃO PORTUGUESA DO QUESTIONÁRIO ECOS 16.............................34 Apêndice II- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.........................36 LISTA DE ANEXOS Anexo 1- PERMISSÃO DO AUTOR PARA TRADUÇÃO E USO DO INTRUMENTO- ECOS ........................................................................................................................................26 Anexo 2 - QUESTIONÁRIO VERSÃO INGLESA ECOS 16 ..................................................27 Anexo 3 - ESCALA NUMÉRICA DE DOR (END)................................................................29 Anexo 4 - VERSÃO BRASILEIRA DO QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA SF- 36...............................................................................................................................................30 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 13 2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 14 2.1 OBJETIVO PRIMÁRIO ................................................................................................. 14 2.2 OBJETIVO SECUNDÁRIO ........................................................................................... 14 3 MÉTODOS ........................................................................................................................... 14 3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO ................................................................................. 14 3.2 RECRUTAMENTO DA AMOSTRA ............................................................................ 15 3.2.1 Critérios de inclusão ................................................................................................. 15 3.2.2 Critérios de exclusão ................................................................................................ 15 3.3 TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL ............................................................... 16 3.4 TRADUÇÃO INICIAL PARA LÍNGUA PORTUGUESA ........................................... 16 3.6 AVALIAÇÃO DA COMPREENSÃO DO QUESTIONÁRIO (EQUIVALÊNCIA CULTURAL) ........................................................................................................................ 17 3.7 AVALIAÇÃO: PROPRIEDADES DE MENSURAÇÃO DO ECOS-16 ...................... 18 3.7.2 Validade de construto ............................................................................................... 18 3.7 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................................ 18 3.8 PROCEDIMENTO E INTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS ......................... 19 4 RESULTADOS .................................................................................................................... 20 5 DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 22 6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 24 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 25 ANEXOS ................................................................................................................................. 27 APÊNDICES ........................................................................................................................... 35 13 1 INTRODUÇÃO A osteoporose é um importante problema de saúde pública em todo mundo (SILVA et al., 2015; SIQUEIRA et al., 2019). Esta doença é mais prevalente em mulheres e em pessoas com mais de 60 anos (LEE et al., 2016). A osteoporose é caracterizada pela diminuição da Densidade Mineral Óssea (DMO), o que ocasiona fragilidade no tecido ósseo devido a deterioração da sua microarquitetura, contribuindo desta forma para a ocorrência de fraturas (ABRAHIN et al., 2016). Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose estão: idade avançada (devido à redução da massa muscular e óssea); fatores genéticos; sedentarismo; além da presença de deficiências nutricionais. No Brasil, aproximadamente 10 milhões de pessoas possuem diagnóstico de osteoporose, 25% deste quantitativo refere-se a mulheres pós- menopausa (ABRAHIN et al., 2016). Durante a pós menopausa a prevalência de fraturas se acentua de acordo com a disfunção hormonal e o avanço do processo de envelhecimento, desta forma, a prevalência de osteoporose na coluna lombar varia de 15,8% a 54,5% em mulheres a partir dos 50 anos com tendência ao aumento progressivo de acordo com a faixa etária (LANDIN et al., 2018; PIRES et al.,2022). Para o ano de 2050, é esperado a ocorrência de seis vezes mais fraturas nos indivíduos diagnosticados com a doença, levando a um alto custo para o sistema de saúde, diminuição da autonomia do paciente e aumento da dependência aos familiares, afetando assim sua qualidade de vida (ABRASSO, 2019). O impacto do envelhecimento populacional e das doenças crônicas (Osteoporose) no Brasil reafirmam a necessidade do desenvolvimento de ações em saúde que garantamum cuidado integral, holístico e humanizado (RAT et al., 2005). Inúmeros questionários já foram desenvolvidos com a finalidade de avaliar a qualidade de vida dos pacientes com osteoporose, porém, no Brasil não dispomos de um questionário voltado para mulheres com osteoporose pós-menopausa. Dentre eles tem-se, o questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) que é uma ferramenta validada em diversos países (Irã, Coreia, Itália, Espanha, dentre outros) que tem por objetivo mensurar a qualidade de vida de mulheres pós-menopausa com osteoporose. O questionário ECOS-16 é composto por 16 itens presentes em quatro subescalas (dor, funcionamento físico, medo relacionado à doença e funcionamento psicossocial). As perguntas pontuam de 1 (melhor escore) a 5 (pior escore), fornecendo pontuações de itens, 14 subescala e pontuação geral, e ao final os resultados são avaliados com pontuações que variam de 16 (melhor escore) a 80 (pior escore). (PARIZA, YAZDANIAN, MONTAZERI, 2017). O ECOS 16 foi produzido e validado na Espanha no ano de 2004, utilizando como base para seu desenvolvimento os questionários de Qualidade da Osteoporose Questionário de Vida (OQLQ) contendo 4 itens desse questionário e Questionário de Qualidade de Vida da Fundação Europeia para Osteoporose (QUALEFFO) no qual apresenta 12 itens. O questionário é de fácil leitura e entendimento, sendo autoaplicável, permitindo seu uso por profissionais no caso de analfabetismo e dificuldades de visão (BADIA et al., 2004). O ECOS 16 foi criado com a finalidade de avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoporose pós-menopausa, sendo um questionário específico da doença com boa validade e confiabilidade que já foi traduzido para sete idiomas. (LEE et al.,2016). Apesar da validação e confiabilidade deste questionário, no contexto brasileiro ainda não dispomos de sua versão, sendo assim, o presente estudo tem como objetivo primário traduzir a adaptar para a versão brasileira o questionário ECOS-16. A hipótese científica desse estudo é de que este questionário possua propriedades de confiabilidade para uso no Brasil em sua versão portuguesa. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO PRIMÁRIO Traduzir e adaptar para cultura brasileira o questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16). 2.2 OBJETIVO SECUNDÁRIO Testar a validade de construto do questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16). 3 MÉTODOS 3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO https://www.asianspinejournal.org/articles/search_result.php?term=author&f_name=Taravat&l_name=Yazdanian 15 Trata-se de um estudo com delineamento transversal realizado em duas etapas. A primeira se constituiu em realizar a tradução para a língua portuguesa e a adaptação transcultural do questionário; já a segunda etapa consistiu em testar a validade de construto do referido questionário para a população brasileira. 3.2 RECRUTAMENTO DA AMOSTRA A amostra deste estudo foi composta por 56 mulheres diagnosticadas com osteoporose lombar pós menopausa que autodeclararam sua confirmação diagnóstica por mediante o exame de Densitometria Óssea (DO). Devido à pandemia do COVID 19 e o isolamento social, o questionário foi disponibilizado por meio digital, seu acesso ocorreu através de um link via google forms. A escolha dessa ferramenta se deu pela possibilidade de acesso em qualquer local e horário e pela agilidade na análise dos dados facilitando o processo de pesquisa (MOTA, 2019). O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi disponibilizado de maneira digital para as participantes da pesquisa. No caso das participantes que não atendiam aos critérios de inclusão o questionário foi encerrado automaticamente, O recrutamento da amostra ocorreu através da divulgação da pesquisa em grupos de Facebook, Instagram, WhatsApp, e-mail e pelo site da UFSCar, O texto de divulgação trazia as seguintes informações: Título da pesquisa, público-alvo, critérios de inclusão, link de acesso ao questionário, instituição de desenvolvimento da pesquisa e informações de contato da pesquisadora responsável. 3.2.1 Critérios de inclusão Pessoas do sexo biológico feminino; Ter diagnóstico de osteoporose lombar pós- menopausa; Ausência de ciclo menstrual nos últimos 12 meses; Ter idade mínima de 35 anos e máxima de 70 anos. 3.2.2 Critérios de exclusão Incapacidade de compreensão da língua portuguesa; 16 Mulheres diagnosticadas com osteoporose lombar que não estejam no período de menopausa ou que ainda se apresentem no período de climatério Ausência de exame comprobatório da doença. 3.3 TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL Foi solicitada autorização para o estudo de tradução adaptação transcultural reprodução e validação do instrumento ECOS-16 por meio eletrônico ao pesquisador Xavier Badia, na data 03 de julho de 2020 (Anexo 1). 3.4 TRADUÇÃO INICIAL PARA LÍNGUA PORTUGUESA O processo de adaptação cultural e tradução seguiu o modelo proposto por (Guillemin et al., 1995) como descrito na figura I. A tradução do questionário foi realizada inicialmente por dois professores de inglês, sendo uma pessoa pertencente a área da saúde (fisioterapeuta) e outra não, ambos receberam todas as informações necessárias quanto ao objetivo do presente estudo. Cada professor avaliou o instrumento de forma independente, ao final temos dois questionários em português proveniente da sua versão inicial em inglês (ECOS-16). Posteriormente as duas versões do questionário foram submetidas a uma equipe de especialistas tendo como composição profissionais de ensino superior com especialização na área de reumatologia e ortopedia e um tradutor, com a finalidade de avaliar possíveis erros na tradução inicial e escolher a melhor versão de cada item traduzido de forma consensual que recebeu o nome de versão consensual (VC). 3.5 AVALIAÇÃO DA TRADUÇÃO INICIAL (RETRADUÇÃO) Nesta etapa os tradutores não receberam nenhuma informação quando ao questionário e objetivo do estudo. Em seguida o questionário na versão VC foi traduzido novamente para uma versão em inglês sendo elaborado por outros dois professores de língua inglesa, eles eram naturais de um país de língua inglesa, que também dominavam a língua portuguesa. Essa versão em língua inglesa foi comparada ao questionário em sua versão original em uma segunda reunião pela comissão de especialistas (Anexo 2), o objetivo é que o questionário apresentasse equivalência semântica, a partir de então a VC foi aceita como versão final (VF), 17 permitindo que o instrumento (ECOS-16) sejam testado na sua versão em língua portuguesa (Apêndice I). Figura I - Fluxograma da tradução, adaptação cultural e reprodutividade dos questionários. Fonte: Adaptado de Guillemin et al., 1995. 3.6 AVALIAÇÃO DA COMPREENSÃO DO QUESTIONÁRIO (EQUIVALÊNCIA CULTURAL) A versão final do questionário foi aplicada posteriormente em 10 mulheres previamente diagnosticadas com osteoporose lombar pós-menopausa, tendo por finalidade analisar a compressão da versão final dos instrumentos por parte dos participantes. O recrutamento da amostra e a disponibilização do questionário bem como do TCLE já foi descrito anteriormente e seguiu os mesmos passos, vale salientar que essas 10 mulheres não participaram na amostra final da pesquisa. A escolha pelo diagnóstico de osteoporose na coluna lombar se deu após identificar durante a fase de tradução que as perguntas eram em sua maioria direcionadas a problemas provenientes dessa região. 18 Caso algum item não fosse compreendido por 20% ou mais das participantes, o questionário seria avaliado pelo comitê de revisão para a assegurar a realização de alterações necessárias que contemplemos objetivos da pesquisa. As mulheres responderam ao questionário em casa e em seguida foi iniciada uma conversa via WhatsApp com a pesquisadora responsável para a discussão de cada um dos itens, sendo convidadas a responder se tinha alguma dúvida, se haviam compreendido os questionamentos, a comentar o que tinha entendido de cada item e sugerir modificações no caso de algum item mal interpretado. Todos os tópicos demostraram um nível de compreensão superior a 90% pelos voluntários, após a conclusão dessa etapa temos a versão final do questionário ECOS 16 na língua portuguesa. 3.7 AVALIAÇÃO: PROPRIEDADES DE MENSURAÇÃO DO ECOS-16 3.7.2 Validade de construto A validade do construto do questionário (ECOS-16) foi testada ao correlacionar seus resultados com parâmetros clínicos e questionários que normalmente são utilizados na avaliação de pacientes com osteoporose, sendo estes: Escala Numérica de Dor (END) (Anexo C): Este instrumento tem por objetivo avaliar subjetivamente a dor através de uma escala numérica, na qual o paciente quantifica o grau da sua dor seguindo uma linha de 0 a 10 centímetros, sendo 0 a ausência de dor e 10 uma dor insuportável (HAWKER et al., 2011). Short-Form Helth Survey (SF-36) (Anexo E): É instrumento genérico de qualidade de vida, traduzido e validado para o português, com 36 questões divididas em oito itens. Neste questionário são abordados aspectos relacionados à capacidade funcional, limitações por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Os escores variam de 0 (pior) a 100 (melhor) sendo que quanto maior o escore obtido, melhor está a qualidade de vida da pessoa (CICONELLI et al., 1999). 3.7 ANÁLISE DOS DADOS Os dados foram armazenados em uma planilha do Excel (Microsoft Office, 2013) e analisados por meio de um programa estatístico SPSS versão 26.0 (Chicago, IL). Foi realizada 19 a análise estatística descritiva dos dados amostrais por meio de medidas de posição (média), de dispersão (desvio-padrão) e distribuição de frequências (porcentagens). Foi utilizado o teste correlação de Pearson, para verificar a correlação entre o escores do e ECOS-16 com a END e SF-36. A avaliação de consistência interna da escala foi analisada por meio do Alfa de Cronbach, que avalia a correlação apresentada nas questões da escala. O índice varia de 0 a 1, sendo 1 indicativo de uma consistência interna perfeita. A presença de uma correlação alta sugere que todas as questões são importantes para a escala. Os valores para interpretação seguem a seguinte regra: α ≥ 0,9 (Excelente consistência interna); 0,9 > α ≥ 0,8 (Boa consistência interna); 0,8 > α ≥ 0,7 (Consistência interna aceitável); α < 0,7 (Baixa consistência interna). Para o teste de correlação de Pearson uma correlação igual ou superior a 0,40 foi considerada satisfatória. Os valores para interpretação seguem a seguinte regra: r ≥0,81- 1,0 (Excelente); r 0,61- 0,80 (Muito Boa); r 0,41-0,60 (Boa); r 0,21- 0,40 (Regular); r 0,0- 0,20 (Pobre). 3.8 PROCEDIMENTO E INTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS Este projeto foi submetido à Plataforma Brasil e aprovado posteriormente pelo Comitê de Ética em Pesquisa (número do protocolo 4.101.901), envolvendo seres humanos da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN). No decorrer da coleta de dados, os voluntários foram expostos aos mínimos riscos de ordem pessoal ou coletiva, vale ressaltar que foi respeitado a autonomia e a garantia do anonimato dos participantes, assegurando sua privacidade quanto a dados confidenciais, como rege a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), posteriormente ao aceitaram participar da pesquisa, todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice II). 20 4 RESULTADOS No total tivemos 63 mulheres que responderam ao questionário, as participantes que não atenderam ao critério de inclusão o questionário foi encerrado automaticamente que totalizaram 5 mulheres, e 2 participantes não preencheram o questionário na íntegra tendo suas respostas descartadas na análise dos dados, ao final tivemos um n de 56 mulheres com osteoporose lombar pós menopausa que completaram o questionário. A média de idade das pacientes foi de 55 anos, a maioria das mulheres residiam no estado de São Paulo (42%), casadas (42%) e tinham pós-graduação completa (32%), em relação a raça (64%) da amostra eram compostas por mulheres autodeclaradas brancas, com renda de 3 a 6 salários mínimos (33%), por fim, o tempo de diagnóstico da doença apresentou uma média de 54 meses, cerca de 4 anos e 5 meses de diagnóstico. As características das mulheres estão dispostas na Tabela 1. Tabela 1- Perfil sociodemográfico dos participantes da pesquisa (n= 56). Perfil dos respondentes N % Estado 56 100% Alagoas (AL) 1 1.79% Bahia (BA) 1 1.79% Ceará (CE) 1 1.79% Distrito Federal (DF) 2 3.57% Espírito Santo (ES) 1 1.79% Goiás (GO) 1 1.79% Mato Grosso (MT) 1 1.79% Minas Gerais (MG) 1 1.79% Paraná (PR) 3 5.36% Paraíba (PB) 1 1.79% Rio Grande do Norte (RN) 4 7.14% Rio Grande do Sul (RS) 8 14.29% Rio de Janeiro (RJ) 5 8.93% Santa Catarina (SC) 1 1.79% São Paulo (SP) 24 42.86% Tocantins (TO) 1 1.79% Estado Civil 56 100% Casada 24 42.86% Divorciada 14 25.00% Solteira 9 16.07% União Estável 4 7.14% Viúva 5 8.93% Escolaridade 56 100% Fundamental completo 5 8.93% Ensino médio incompleto 2 3.57% Ensino médio completo 14 25.00% Graduação incompleta/em andamento 3 5.36% Graduação completa 12 21.43% Pós-graduação incompleta/em andamento 1 1.79% 21 Pós-graduação completa 18 32.14% Mestrado 1 1.79% Raça 56 100% Preta 3 5.36% Parda 14 25.00% Branca 36 64.29% Amarela 1 1.79% Indígena 1 1.79% Não sei/Não quero responder 1 1.79% Renda familiar 56 100% Menos de um salário mínimo 7 12.50% Entre um a três salários mínimos 14 25.00% Entre três a seis salários mínimos 19 33.93% Entre seis a oito salários mínimos 3 5.36% Entre oito a dez salários mínimos 5 8.93% Acima de dez salários mínimos 8 14.29% Fonte: Dados da pesquisa, 2022. A consistência interna do ECOS 16 foi analisada por meio do alfa de cronbach variou de 0,844 a 0,913 indicando uma boa consistência interna. Esses resultados são mostrados na tabela 2, desta forma, o alfa de cronbach para o ECOS 16 na versão portuguesa foi de 0,944 sendo um questionário confiável para ser utilizado na avaliação da qualidade de vida de mulheres com osteoporose lombar pós menopausa. Tabela 2- Estatística descritiva para o ECOS 16 (n=56). Itens N. de Itens Alfa de Cronbach Dor 5 0.909 Função Física 5 0.913 Função mental 6 0.844 Medo Relacionado a Doença 2 Função Psicossocial 4 Score total do ECOS-16 16 0.944 Fonte: Dados da Pesquisa, 2022. A validade do ECOS 16 também foi avaliada por meio da correlação de itens/subescalas, a matriz de correlação entre cada item e as quatro subescalas (dor, função física e função mental medo relacionado a doença e função psicossocial) são demostradas na tabela 3. Todas as correlações entre os itens e suas subescalas apresentam resultados satisfatórios apontando que os itens apresentam correlações substancial com suas próprias subescalas. Tabela 3-Correlação da escala de itens para as quatro subescalas do ECOS 16 (n=56). Itens Subescala Dor Função Física Medo Relacionado a Doença Função Psicossocial Com que frequência você teve dor nas costas na última semana? 0.844 0.675 0.346 0.528 22 Quão grave é a sua dor nas costas? 0.865 0.781 0.279 0.654 Quanta angústia ou desconforto você teve por que foi doloroso permanecer de pé por longo período? 0.8420.602 0.360 0.596 Quanta angústia ou desconforto você teve por causa da sua dor ao curvar-se? 0.889 0.735 0.323 0.644 A dor nas costas perturbou seu sono na última semana? 0.864 0.696 0.277 0.521 Quão difícil foi para você realizar as atividades domésticas? 0.818 0.889 0.302 0.687 Você consegue subir escadas para o próximo andar de uma casa? 0.727 0.873 0.372 0.607 Você tem problemas ao vestir-se? 0.672 0.828 0.444 0.659 Quão difícil tem sido para você se curvar? 0.745 0.913 0.363 0.684 Quanto sua caminhada foi limitada? 0.572 0.828 0.403 0.583 Você tem medo de cair? 0.330 0.426 0.962 0.456 Você tem medo de sofrer uma fratura? 0.377 0.406 0.955 0.488 Quão difícil foi para você visitar amigos ou parentes? 0.652 0.733 0.385 0.806 Você se sente desanimado? 0.580 0.630 0.370 0.839 Você está esperançoso com relação ao seu futuro? 0.461 0.529 0.410 0.775 Você se sente frustrado? 0.507 0.505 0.434 0.838 Fonte: Dados da pesquisa, 2022. A análise mostrou correlações significativas entre todas subescalas do ECOS 16 e do SF36 variando de 0,64 a 0,85 disponível na tabela 4, algo que também foi consolidado na tabela 5 ao correlacionar as subescalas do ECOS 16 a END apresentando valor de 0,69. Tabela 4- Coeficiente de correlação entre as subescalas do ECOS 16 e SF36 (n=56). ECOS-16 Escalas do SF-36 Coeficiente de correlação de Pearson p-valor Dor Dor -0.821 0.000 Função Física Função Física -0.855 0.000 Função mental Função mental + estado geral de saúde -0.64 0.000 Fonte: Dados da pesquisa, 2022. Tabela 5- Correlação entre ECOS 16 e END (n=56). Variável ECOS-16 Coeficiente de correlação de Pearson p-valor END 0.697 0.000 Fonte: Dados da pesquisa,2022. 5 DISCUSSÃO O objetivo desse estudo foi produzir uma versão em português do questionário ECOS 16 por tradução e adaptação, essa versão foi facilmente compreendida pelas participantes da 23 pesquisa, sendo assim, os resultados desse estudo indicaram uma boa consistência interna, além de demostrar correlações substanciais com suas próprias subescalas. A análise permitiu constatar correlações significativas entre os ECOS 16 na versão portuguesa com o questionário SF36 e a END. Apesar da existência de outros questionários com a finalidade de mensurar a qualidade de vida de pessoas com osteoporose, no Brasil ainda não existe com instrumento validado para mulheres com osteoporose lombar pós menopausa. O ECOS 16 é um instrumento curto, que inclui perguntas sobre dor, função física e psicossocial e medo relacionado a doença, de fácil entendimento e voltando para esse público. Desta forma, os métodos de tradução e adaptação transcultural utilizado nesse estudo possibilitará o uso do ECOS 16. Para se obter um questionário adaptado transculturalmente requer uma metodologia única que possibilite a garantia da equivalência entre o questionário na versão original e a nova versão traduzida e adaptada. Recomenda-se a elaboração de pelo menos duas versões traduzidas da versão original e que nessa etapa os tradutores estejam cientes dos conceitos que estão sendo avaliados no questionário com a finalidade de obter-se equivalência a partir da perspectiva clínica. Já na segunda tradução os tradutores não devem estar cientes quando quanto ao objetivo da pesquisa, nem ter acesso ao questionário na versão original a fim de oferecer uma tradução que reflita a linguagem utilizada pela população. Após a etapa de tradução é necessário avaliar as propriedades psicométricas da versão traduzida, desta forma a versão do ECOS 16 para o Brasil demostrou propriedades semelhantes as outras versões já validadas (BEATON et al..2000; GUILLEMIN ET AL., 1995). Porém, os resultados do presente estudo demostram excelente confiabilidade e boa validada da versão brasileira do ECOS 16, conclui-se que essa versão é uma ferramenta valiosa para avaliação de mulheres com osteoporose lombar pós menopausa. O alfa de cronbach apresentou uma pontuação de 0,944 semelhante aos relatados no estudo de (Azimi, Yazdanian e Montazeri, 2017; Badia et al,2004; Lee et al.,2016; Moradzadeh et al.,2017; Salaffi et al.,2007). Correlações significativas foram encontradas entre as subescalas do ECOS 16, SF 36 e END. Dentre as principais limitações desse estudo são as desvantagens na pesquisa online, é possível citar a falta de representatividade dos participantes, visto que os respondentes ficam limitados ao público com acesso à internet, que por consequência impõe um conhecimento necessário dos participantes e desta forma, não habilita qualquer pessoa a estar apto a participar da pesquisa o que pode justificar as informações dispostas na tabela 1, que apontam um grupo com maior escolaridade e renda dentro da amostra. Além disso, o número de 24 indivíduos foi relativo pequeno e trata-se de uma amostra conveniente, não selecionada de forma aleatória. (VASCONCELOS-GUEDES, GUEDES, 2007). 6 CONCLUSÃO O ECOS 16 foi traduzido e adaptado culturalmente para o idioma português, os achados no presente estudo de validação demonstram que a versão brasileira do ECOS 16 é uma medida válida e confiável para avaliar a qualidade de vida de mulheres com osteoporose lombar pós menopausa. 25 REFERÊNCIAS ABRAHIN, O et al. Swimming and cycling do not cause positive effects on bone mineral density: a systematic review. Revista brasileira de reumatologia, v. 56, n. 4, p. 345-351, 2016. ACOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE AVALIAÇÃO ÓSSEA E OSTEOMETABOLISMOS, Dia mundial de combate a osteoporose. São Paulo, 2019. Disponível em:< https://abrasso.org.br/campanha/20-de-outubro-dia-mundial-de-combate-a-osteoporose/>. Acesso em: 29 jun., 2020. AZIMI, P; YAZDANIAN, T; MONTAZERI, A. Validation of the Iranian Version of the ECOS-16 Questionnaire in Patients with Osteoporotic Vertebral Fractures. Asian spine journal, v. 11, n. 4, p. 586, 2017. BADIA, X et al. 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No discomfort or suffering Slight discomfort or suffering Moderate discomfort or suffering Severe discomfort or suffering Very severe discomfort or suffering How much distress or discomfort have you had because it has been painful to stand for a long time? No discomfort or suffering Slight discomfort or suffering Moderate discomfort or suffering Severe discomfort or suffering Very severe discomfort or suffering Has the back pain disturbed your sleep in the last week? No discomfort or suffering Slight discomfort or suffering Moderate discomfort or suffering Severe discomfort or suffering Very severe discomfort or suffering PHYSICAL FUNCTIONING How difficult has it been for you to carry out the household activities? No difficulty Slight difficulty Moderate difficulty Great difficulty I was unable to do anything Can you climb stairs to the next floor of a house? No difficulty Slight difficulty I had to rest at least once I could only climb the stairs with help I was unable to do anything Do you have problems with dressing? No difficulty I can dress myself with slight difficulty I can dress myself with moderate difficulty I sometimes need help to dress myself I cannot dress myself unaided How difficult has it been for you to bend? No difficulty Slight difficulty Moderate difficulty Great difficulty I am unable to bend down How much has your walking been limited? Not limited Slightly limited Moderately limited Very limited I am unable to walk FEAR OF ILLNESS 29 How difficult has it been for you to visit friends or relatives? No difficulty Slight difficulty Moderate difficulty Great difficulty I have been unable to visit family or friends Do you feel downhearted? No Rarely Sometimes Often Always Psychosocial functioning Are you hopeful about your future? Always Often Sometimes Rarely No Do you feel frustrated? No Rarely Sometimes Often Always Are you afraid of falling? No Rarely Sometimes Often Always Are you afraid of getting a fracture? No Rarely Sometimes Often Always 30 ANEXO 3- ESCALA NUMÉRICA DE DOR (END) Fonte: HAWKER et al., 2011. 31 ANEXO 4- VERSÃO BRASILEIRA DO QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA -SF-36 1Em geral você diria que sua saúde é: E escala geral de saúde Excelente Muito Boa Boa Ruim Muito Ruim 1 2 3 4 5 2-Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora? E escala geral de saúde Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco Pior Muito Pior 1 2 3 4 5 3-Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas atividades? Neste caso, quando? Atividades Sim, dificulta muito Sim, dificulta um pouco Não, não dificulta de modo algum a) Atividades Rigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar em esportes árduos. 1 2 3 b) Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa. 1 2 3 c) Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3 d) Subir vários lances de escada 1 2 3 e) Subir um lance de escada 1 2 3 f) Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3 g) Andar mais de 1 quilômetro 1 2 3 h) Andar vários quarteirões 1 2 3 i) Andar um quarteirão 1 2 3 j) Tomar banho ou vestir-se 1 2 3 4- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho ou com alguma atividade regular, como consequência de sua saúde física? Sim Não a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades? 1 2 32 b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2 c) Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou a outras atividades. 1 2 d) Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras atividades (p. ex. necessitou de um esforço extra).1 2 5- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho ou outra atividade regular diária, como consequência de algum problema emocional (como se sentir deprimido ou ansioso)? Sim Não a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades? 1 2 b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2 c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente faz. 1 2 6- Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos ou em grupo? De forma nenhuma Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente 1 2 3 4 5 7- Quanta dor no corpo você teve durante as últimas 4 semanas? Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito Grave 1 2 3 4 5 6 8- Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo o trabalho dentro de casa)? De maneira alguma Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente 1 2 3 4 5 9- Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas. Todo Tempo A maior parte do tempo Uma boa parte do tempo Alguma parte do tempo Uma pequena parte do tempo Nunca a) Quanto tempo você tem se sentindo 1 2 3 4 5 6 33 cheio de vigor, de vontade, de força? b) Quanto tempo você tem se sentido uma pessoa muito nervosa? 1 2 3 4 5 6 c) Quanto tempo você tem se sentido tão deprimido que nada pode anima-lo? 1 2 3 4 5 6 d) Quanto tempo você tem se sentido calmo ou tranquilo? 1 2 3 4 5 6 e) Quanto tempo você tem se sentido com muita energia? 1 2 3 4 5 6 f) Quanto tempo você tem se sentido desanimado ou abatido? 1 2 3 4 5 6 g) Quanto tempo você tem se sentido esgotado? 1 2 3 4 5 6 h) Quanto tempo você tem se sentido uma pessoa feliz? 1 2 3 4 5 6 i) Quanto tempo você tem se sentido cansado? 1 2 3 4 5 6 10- Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)? Todo Tempo A maior parte do tempo Alguma parte do tempo Uma pequena parte do tempo Nenhuma parte do tempo 1 2 3 4 5 11- O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você? E escala geral de saúde Definitivam ente verdadeiro A maioria das vezes verdadeiro Não sei A maioria das vezes falso Definitivament e falso a) Eu costumo obedecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas 1 2 3 4 5 b) Eu sou tão saudável quanto 1 2 3 4 5 34 qualquer pessoa que eu conheço c) Eu acho que a minha saúde vai piorar 1 2 3 4 5 d) Minha saúde é excelente 1 2 3 4 5 35 APÊNDICES APÊNDICE I VERSÃO PORTUGUESA DO QUESTIONÁRIO ECOS 16. Durante a última semana e por causa de seus problemas nas costas devido à osteoporose, Subescalas 1 2 3 4 5 DOR Com que frequência você teve dor nas costas na última semana? Eu não tive dor nas costas 1 dia 2-3 dias 4-6 dias Todos os dias Quão grave é a sua dor nas costas? Eu não tive dor nas costas Leve Moderada Intensa Intolerável Quanta angústia ou desconforto você teve por que foi doloroso permanecer de pé por longo período? Sem desconfort o ou sofrimento Pouco desconforto ou sofrimento Desconforto ou sofrimento Moderado Desconforto ou sofrimento Grave Desconfort o ou sofrimento muito grave Quanta angústia ou desconforto você teve por causa da sua dor ao curvar-se? Sem desconfort o ou sofrimento Pouco desconforto ou sofrimento Desconforto ou sofrimento Moderado Desconforto ou sofrimento Grave Desconfort o ou sofrimento muito grave A dor nas costas perturbou seu sono na última semana? Sem desconfort o ou sofrimento Pouco desconforto ou sofrimento Desconforto ou sofrimento Moderado Desconforto ou sofrimento Grave Desconfort o ou sofrimento muito grave FUNÇÃO FÍSICA Quão difícil foi para você realizar as atividades domésticas? Sem dificuldade Dificuldade leve Dificuldade moderada Dificuldade Grande Eu fui incapaz de fazer algo 36 Você consegue subir escadas para o próximo andar de uma casa? Sem dificuldade Dificuldade leve Eu tive que descansar pelo menos uma vez Eu só consegui subir as escadas com ajuda Eu fui incapaz de fazer isso Você tem problemas ao vestir-se? Sem dificuldade Eu consigo me vestir com uma ligeira dificuldade Eu consigo me vestir com uma moderada dificuldade Às vezes preciso de ajuda para me vestir Eu não consigo me vestir sem ajuda Quão difícil tem sido para você se curvar? Sem dificuldade Dificuldade leve Dificuldade moderada Dificuldade Grande Eu sou incapaz de me curvar Quanto sua caminhada foi limitada? Nenhuma limitação Ligeiramente limitada Moderadament e limitada Muito limitada Eu sou incapaz de andar Medo relacionado à doença Você tem medo de cair? Não Raramente Às vezes Frequentement e Sempre Você tem medo de sofrer uma fratura? Não Raramente Às vezes Frequentement e Sempre Função psicossocial Quão difícil foi para você visitar amigos ou parentes? Sem dificuldade Dificuldade leve Dificuldade moderada Dificuldade Grande Eu fui incapaz de visitar a família ou amigos Você se sente desanimado ? Não Raramente Às vezes Frequentement e Sempre Você está esperançoso com relação ao seu futuro? Sempre Frequentement e Às vezes Raramente Não Você se sente frustrado? Não Raramente Às vezes Frequentement e Sempre 37 APÊNDICE II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP /FACISA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE Você está sendo convidado a participar de um estudo denominado “TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E REPRODUTIBILIDADE DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS- 16) PARA O BRASIL.” que tem como pesquisador responsável Marcelo Cardoso de Souza, cujos objetivos e justificativas são: traduzir e usar na cultura brasileira este instrumento que avalia a qualidade de vida. Justifica-se a pesquisa devido ao envelhecimento das pessoas, as altas taxas de osteoporose, e pela clara necessidade de desenvolver meios que auxiliem avaliar a qualidade de vida desses pacientes. Sua participação no referido estudo será no sentido de contribuir para coleta de dados que será realizada por meio de entrevista conduzida com 4 questionários, compostos por perguntas referentes a qualidade de vida, dor, tarefas diárias, dificuldades, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e emocionais. A aplicação dos questionários terá um tempo médio de 40-50 minutos, os mesmos serão realizados no formato digital, vídeo chamadas serão usadas para as entrevistas mediante seu consentimento, estando cientes que farão parte de um trabalho científico a ser posteriormente publicado no todo ou em parte em eventos científicos, periódicos e outros, tanto a nível nacional ou internacional Você foi avisado de que, da pesquisa a se realizar, pode esperar alguns benefícios, taiscomo: contribuição que vocês darão para validar instrumentos que serão utilizados na rede pública de saúde e em pesquisas que envolvem suas respectivas doenças na avaliação da qualidade de vida. Posteriormente, todos os participantes da pesquisa serão convidados a participar de um projeto de extensão com atividade física e fazer educação em saúde na osteoporose. Por outro lado, você recebeu os esclarecimentos necessários sobre os possíveis desconfortos e riscos decorrentes do estudo. Assim, os riscos previstos aos voluntários estão relacionados às perguntas sobre sua qualidade de vida. Podem ocorrer constrangimento, 38 __________ __ (Rubrica do Participante) _______(Rubrica do Pesquisador) 1/3 Endereço do responsável: Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, Gabinete 10 Centro, Santa Cruz-RN – 59200-000 Telefone: (84) 98190-1919 ENDEREÇOCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com desconforto emocional, impaciência, irritabilidade durante a aplicação dos questionários. No intuito de minimizar estes riscos, os participantes serão avaliados em salas privativas, terão o tempo que acharem necessário para responder os questionários, poderão recusar o prosseguimento desta avaliação, poderão solicitar outro dia de avaliação ao seu critério. Em caso de algum problema que você venha ter, relacionado com a pesquisa, você terá o direito a assistência gratuita que será prestada em caso de algum problema que o participante venha a ter, relacionado com a pesquisa, ele terá o direito a assistência integral gratuita, devido a danos diretos ou indiretos, imediatos ou tardios, pelo tempo que for necessário, sendo assegurado pelo pesquisador responsável. Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para, Marcelo Cardoso de Souza, telefone para contato n° (84) 981901919. Você tem o direito de recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você. Os dados que você irá fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação para terceiros e de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos. Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer algum dano decorrente desta pesquisa, você tem direito a solicitar indenização. Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone (84) 9 9224 0009 ou mandar e-mail para cepfacisa@gmail.com ou cep@facisa.ufrn.br. O Comitê de Ética em 39 Pesquisa - CEP da FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI - FACISA é um órgão Colegiado interdisciplinar e independente, constituído nos termos da Resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, e criado para defender os interesses dos participantes de pesquisas em sua integridade e dignidade. (Rubrica do Participante) (Rubrica do Pesquisador) 2/3 Endereço do responsável: Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, Gabinete 10 Centro, Santa Cruz-RN – 59200-000 Telefone: (84) 98190-1919 ENDEREÇOCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável (Marcelo Cardoso de Souza) e as duas vias do TCLE devem ser rubricadas em todas as suas páginas. Consentimento Livre e Esclarecido Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa (TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E REPRODUTIBILIDADE DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS-16) PARA O BRASIL.) e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar. SANTA CRUZ- RN, ____de_______________/2020. 3/3 mailto:cepfacisa@gmail.com UFRN - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA Página 02 de 04 Endereço: Rua Trairi S/N Bairro: S/B UF: RN Telefone: (84)3291-2411 Município: SANTA CRUZ CEP: 59.200-000 E-mail: cep@facisa.ufrn.br PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DA EMENDA Título da Pesquisa: TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E REPRODUTIBILIDADE DO QUESTIONÁRIO ASSESSMENT OF HEALTH RELATED QUALITY OF LIFE IN OSTEOPOROSIS (ECOS-16) PARA O BRASIL. Pesquisador: Marcelo Cardoso de Souza Área Temática: Versão: 3 CAAE: 31111120.9.0000.5568 Instituição Proponente: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí Patrocinador Principal: Financiamento Próprio DADOS DO PARECER Número do Parecer: 4.101.901 Apresentação do Projeto: Os autores descrevem: "A osteoporose é caracterizada pela diminuição da Densidade Mineral Óssea, contribuindo para o aparecimento de fraturas, o questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) é uma ferramenta tem por objetivo mensurar a qualidade de vida de mulheres pós menopausa com osteoporose. O impacto do envelhecimento populacional e das doenças crônicas no Brasil reafirma a necessidade do desenvolvimento de ações em saúde que garantam um cuidado integral aos usuários, além da necessidade de desenvolver ferramentas que auxiliem a produção de instrumentos capazes de avaliar a qualidade de vida dos pacientes. Métodos: Primeira etapa: traduzir para a língua portuguesa e realizar a adaptação cultural do ECOS-16. Segunda etapa: reprodutibilidade do questionário para a população brasileira. Serão avaliados 30 pacientes, acima de 50 anos, com osteoporose. A tradução será realizada por dois professores de inglês e sua versão será chamada de Versão Consensual (VC), a VC será submetida à duas novas versões em inglês, por outros dois professores de inglês, naturais de países de língua inglesa, que dominarão o português. A versão será submetida novamente ao comitê de revisão para mostrar equivalência semântica entre o original e a VC, tornando a Versão Final (VF) após demostrar equivalência cultural a VF será aplicada nos pacientes. As questões terão que ser compreendidas por 80% ou mais dos entrevistados. Terceira etapa: Reprodutibilidade, a VF será aplicada em três tempos diferentes: dois no mesmo dia (Avaliador 1) e (Avaliador 2), avaliação interavaliador e a terceira entre 7 e 15 dias pelo avaliador 1 (R1-avaliação intra-avaliador). Quarta etapa: Validade Construtiva os pacientes responderão junto ao ECOS- 16 a Escala numérica de dor (END), WOMAC e SF-36. mailto:cep@facisa.ufrn.br UFRN - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA Página 02 de 04 Endereço: Rua Trairi S/N Bairro: S/B UF: RN Telefone: (84)3291-2411 Município: SANTA CRUZ CEP: 59.200-000 E-mail: cep@facisa.ufrn.br Objetivo da Pesquisa: Lê-se como objetivos primários: Traduzir, adaptar culturalmente e testar a reprodutibilidade do questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16) para o Brasil. Como objetivo secundário, lê-se: " Testar a validade de construção e a reprodutibilidade do questionário Assessment of Health related Quality of Life in Osteoporosis (ECOS-16)". Avaliação dos Riscos e Benefícios: Os autores previram os seguintes riscos: " Os riscos previstos aos voluntários estão relacionadosàs indagações sobre a qualidade de vida de pessoas com osteoporose presentes no questionário descrito. Podem ocorrer constrangimento, desconforto emocional, impaciência, irritabilidade durante a aplicação dos questionários. No intuito de minimizar estes riscos, os participantes serão avaliados em salas privativas, terão o tempo que acharem necessário para responder os questionários, poderão recusar o prosseguimento desta avaliação, poderão solicitar outro dia de avaliação ao seu critério. Os autores previram os seguintes benefícios: "Os benefícios indiretos são a contribuição que esses voluntários darão para ajudarem validar instrumentos que serão utilizados na rede pública de saúde e em pesquisas que envolvem esta doença na avaliação da qualidade de vida. Um benefício direto ao participante após a entrevista é que os mesmos serão convidados a participar de um projeto de extensão com atividade física como forma de educação em saúde na osteoporose". Comentários e Considerações sobre a Pesquisa: Trata-se de uma terceira versão do projeto, no formato de emenda, para apreciação do CEP-FACISA. A apreciação não gerou pendências a serem respondidas pelos pesquisadores. Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: Todos os termos foram apresentados em conformidade. Recomendações: Recomenda-se reforçar a minimização de desconforto e constrangimento dos potenciais riscos dessa pesquisa, em virtude de sua mudança para o formato de coleta à distância. mailto:cep@facisa.ufrn.br UFRN - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA Endereço: Rua Trairi S/N Bairro: S/B CEP: 59.200-000 UF: RN Telefone: (84)3291-2411 Telefone: Município: (84)3291-2411 SANTA CRUZ E-mail: cep@facisa.ufrn.br Página 03 de 04 Continuação do Parecer: 4.101.901 Caso haja alguma gravação de voz no ato das ligações, sugere-se acrescentar o termo de autorização para gravação de voz. Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações: Projeto aprovado. Considerações Finais a critério do CEP: 1. Apresentar relatório parcial da pesquisa, semestralmente, a contar do início da mesma. 2. Apresentar relatório final da pesquisa até 30 dias após o término da mesma. 3. O CEP FACISA deverá ser informado de todos os efeitos adversos ou fatos relevantes que alterem o curso normal do estudo. 4. Quaisquer documentações encaminhadas ao CEP FACISA deverão conter junto uma Carta de Encaminhamento, em que conste o objetivo e justificativa do que esteja sendo apresentado. 5. Caso a pesquisa seja suspensa ou encerrada antes do previsto, o CEP FACISA deverá ser comunicado, estando os motivos expressos no relatório final a ser apresentado. 6. O TCLE deverá ser obtido em duas vias, uma ficará com o pesquisador e a outra com o sujeito de pesquisa. 7. Em conformidade com a Carta Circular nº. 003/2011CONEP/CNS, faz-se obrigatório a rubrica em todas as páginas do TCLE pelo sujeito de pesquisa ou seu responsável e pelo pesquisador. Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados: Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação Informações Básicas PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_156988 03/06/2020 Aceito do Projeto 7_E1.pdf 10:56:03 Projeto Detalhado / PROJETO_ANA_CRISTINA_emenda1.d 03/06/2020 Marcelo Cardoso de Aceito Brochura ocx 10:55:16 Souza Investigador Outros CartadeEmenda.docx 02/06/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 17:34:20 Souza TCLE / Termos de TCLE_emenda.docx 02/06/2020 Marcelo Cardoso de Aceito Assentimento / 17:33:38 Souza Justificativa de Ausência mailto:cep@facisa.ufrn.br UFRN - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA Endereço: Rua Trairi S/N Bairro: S/B CEP: 59.200-000 UF: RN Telefone: Município: (84)3291-2411 SANTA CRUZ E-mail: cep@facisa.ufrn.br Página 03 de 04 Continuação do Parecer: 4.101.901 Situação do Parecer: Aprovado Necessita Apreciação da CONEP: Não SANTA CRUZ, 22 de Junho de 2020 Assinado por: Thaiza Teixeira Xavier Nobre ((Coordena Projeto Detalhado / PROJETO_ANA_CRISTINA_modificado 11/05/2020 Marcelo Cardoso de Aceito Brochura _ok.docx 10:05:02 Souza Investigador Outros Resposta_Pendencia.doc 11/05/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 10:04:37 Souza TCLE / Termos de TCLE_modificado_ok.docx 11/05/2020 Marcelo Cardoso de Aceito Assentimento / 10:03:47 Souza Justificativa de Ausência Outros Compromisso_etico_ok.pdf 22/04/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 09:23:51 Souza Outros Folha_de_Identificao_do_CEP_ok.docx 22/04/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 09:23:25 Souza Outros Termo_de_Confidenciabilidade_ok.pdf 22/04/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 09:22:59 Souza Folha de Rosto FOLHAROSTOOK.pdf 22/04/2020 Marcelo Cardoso de Aceito 09:21:37 Souza mailto:cep@facisa.ufrn.br Endereço: Rua Trairi S/N Bairro: S/B CEP: 59.200-000 UF: RN Telefone: Município: (84)3291-2411 SANTA CRUZ E-mail: cep@facisa.ufrn.br Página 01 de 04 mailto:cep@facisa.ufrn.br
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