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Estudo da Evolução A evolução tem base no estudo comparativo dos organismos que podem se dar por homologia, analogia ou órgãos vitais. • Homologia: semelhança entre as estruturas de diferentes organismos, devida a mesma origem embriológica. As estruturas podem ou não realizar a mesma função. • Analogia: Semelhança morfológica entre estruturas, em funções de adaptação à execução da mesma função. • Órgãos vestigiais: são órgãos que se encontram em algumas espécies sem função e com tamanho reduzido, porém, em outras podem ser maiores e exercendo alguma função. Evolução convergente: é a adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual. Teorias Evolutivas q Teoria de Lamarck Os organismos tinham surgido por transformações sucessivas de formas mais primitivas, onde as criaturas mais simples, surgiram de forma espontânea. Com isso, cada espécie surgira de um ancestral primitivo. Baseava sua teoria em 2 pontos principais: s Lei do uso e desuso O uso frequente de uma determinada estrutura conduzia a hipertrofia (desenvolvimento), enquanto o desuso conduzia a atrofia da estrutura. s Lei da Transmissão Hereditária As modificações ocorridas (através da lei do uso e desuso) seriam transmitidas aos descendentes, de geração em geração. A lei de Lamarck não é aceita atualmente, pois as características não são hereditárias. q Teoria de Darwin Com base no Evolucionismo e fruto da Seleção Natural. • Os indivíduos de mesma espécie são diferentes entre si. • Todos possuem grande capacidade de reprodução, porém, nem todos chegam à fase adulta. • O número de indivíduos de uma espécie é constante ao longo do tempo. • Os organismos podem apresentar condições favoráveis ou desfavoráveis ao ambiente. • Os organismos com condições favoráveis têm maiores chances de deixarem descendentes. • O processo de seleção natural mantém ou melhora o grau de adaptação. s Seleção Natural O indivíduo mais adaptado ao ambiente tem melhores condições de sobrevivência e reprodução, deixando descendentes. Enquanto o menos adaptado tende a não sobreviver ou não reproduzir. q Teoria Sintética da Evolução Considera a população como unidade evolutiva. É baseada na teoria de Darwin, sendo chamada de Neodarwinismo, porém aplica conceitos atuais sobre genética (compostos por Mendel) As espécies Espécie é um agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. A enorme diversidade de fenótipos é indicadora da variabilidade genética da população. INTRODUÇÃO À 03/11/22 Evolução é a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou alterações na frequência dos genes dessa população. Cada população apresenta um conjunto gênico, que é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. q Determinantes da Espécie • Genéticos: animais da mesma espécie têm que possuir o mesmo número, tamanho e forma de cromossomos; • Bioquímicos: nos indivíduos de mesma espécie, as reações bioquímicas se processam de maneira igual; • Morfológicos: os indivíduos devem ser semelhantes entre si, considerando sua forma e aparência; • Sexuais: animais da mesma espécie reproduzem-se livremente na natureza; • Paleontológicos: as espécies atuais têm um ancestral comum com espécies similares, existindo maior semelhança entre os animais da mesma espécie; • Ecológicos: o ambiente favorece a adaptação de indivíduos com características favoráveis ao meio, moldando indivíduos adaptados. Domesticação das Espécies DOMUS = Casa. É o ato de tornar domésticos os animais selvagens. Animais domésticos são aqueles que estabelecem uma simbiose permanente com o homem. Ou então, quando o homem conhece profundamente a biologia de uma espécie e possuí domínio sobre ela. Animais amansados são indivíduos que perderam a agressividade frente ao homem, porém, apenas 1. Para atingir o estágio de domesticação, o animal deve passar por 3 fases: • Prisão ou cativeiro: o homem mantém o animal preso, porém, dele não obtém lucro. • Mansidão: fase de convivência pacífica entre homens e animais, onde os animais já prestam serviços ao homem. • Domesticidade: estado de simbiose no qual se acham os animais domésticos e o homem. A domesticidade é hereditária, inata a certas espécies e resultante de três atributos: • Sociabilidade • Mansidão hereditária • Fecundidade em cativeiro q Motivos da domesticação • Alimentação: uso dos animais como reserva de alimento para os períodos de escassez • Sobrevivência Ambiental: uso de peles ou pêlos como agasalhos e como artefatos: sandálias, capas, chapéus, tapetes, tecidos • Aproveitamento da Força Motriz: transporte de cargas, montarias, preparo do solo para plantio; • Inspiração Religiosa: presença do animal como fonte de motivação para a caça, ritos religiosos, etc. Silvestre x Exótico x Doméstico s Silvestres Pertencente às espécies nativas, migratórias e outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e em suas águas jurisdicionais. s Exóticos Aqueles cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, também são consideradas exóticas. s Doméstico Aquele que, por meio de processos tradicionais de manejo e melhoramento zootécnico tornou- se domésticos, tendo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência variável, diferente da espécie silvestre que o originou. Termos Zootécnicos s Indivíduo Unidade biológica básica dos seres vivos. Observar o indivíduo permite avaliar seu patrimônio hereditário e a forma como ele se apresenta, ou seja, seu genótipo e fenótipo. s Genótipo Conjunto de genes que ocupam os “loci” cromossômicos de um determinado indivíduo. Resulta de sua composição genética e das suas potencialidades em termos hereditários. s Fenótipo É tudo aquilo que, em relação a determinada característica de um indivíduo, pode ser visto ou sentido. É o resultado da ação conjunta do genótipo e do meio que o molda. s Espécie Grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para merecer um nome comum, vindo a produzir indivíduos semelhantes entre si. s Linhagem Grupamento constituído de indivíduos descendentes diretos de um genitor ou genitora. s Rebanho Conjunto de famílias e linhagens criadas dentro de um mesmo ambiente, sujeitas às mesmas condições de vida. s Reprodutor Animal do sexo masculino, encarregado de perpetuar a espécie. s Matriz Animal do sexo feminino, que perpetua a espécie. s Subespécie um grupamento de animais que se manteve isolado e tornou-se diferente daqueles que lhe deram origem; s Gênero Indivíduos que apresentam características comuns e relativamente constantes são agrupados na categoria de gênero; s Raça Conjunto de animais da mesma espécie, com origem comum e finalidades econômicas definidas, gerando descendência com as mesmas características de produtividade. s Variedade Variação da raça original em que são mantidas todas as características gerais e comuns, diferindo apenas por um ponto particular. Ex.: variedades mochas de raças chifrudas; s Sangue Conceito ligado à herança; um animal “de sangue”, ou “de sangue puro” é um indivíduo registrado, por estar dentro dos padrões raciais exigidos. s Puro de origem (PO) Animais importados já registrados e seus descendentes; s Puro por cruzamento (PC) Indivíduos que chegaram a uma raça que absorveu o “sangue” da outra por gerações sucessivas;