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ESTAGIO ENSINO FUNDAMENTAL 25-11-15 Plano de aula completo

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128
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DO VALE DO SÃO LOURENÇO – EDUVALE
INGRID LAIS SILVA FRANÇA
JOSIMEIRE SILVA PEREIRA
LETÍCIA CARDOSO
NATANNA MONY SAMPAIO SARMENTO
TRABALHANDO A AUTOESTIMA USANDO A LUDICIDADE.
Jaciara/MT
2015
Ingrid Lais Silva França
Josimeire Silva Pereira
Letícia Cardoso
Natanna Mony Sampaio Sarmento
 
Projeto apresentado pelas alunas do 5º semestre de Pedagogia à disciplina: Estágio Supervisionado em Educação do Ensino Fundamental. Orientado pelo professora: Diva Fernades.
TRABALHANDO A AUTOESTIMA 
USANDO A LUDICIDADE.
Jaciara/MT
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	04
1.1. OBSERVAÇÃO DOESTÁGIO COM CRIANÇAS DO 1º CILCO DO
 ENSINO FUNDAMENTAL	05
1.1.1. ENTREVISTA	08
2. HISTÓRICO DA ESCOLA	10
2.1. LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA	10
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA	11
3. PPP	13
3.1 PRPOSTA METODOLÓGICA	15
4. OBSERVAÇÃO NA SALA	16
4.1 APÊNDES	25
5. REFLEXÃO DA ESTAGIÁRIA	62	
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	71
7. BIBLIOGRAFIA	110	
8. ANEXOS	113
1 INTRODUÇÃO	
 A alfabetização é um processo importante na vida da criança na vida escolar, onde acontece os primeiros passos de maneira mais formal, nesse estágio elas já estão familiarizadas com materiais escritos, sejam em revisas, gibis, propagandas, anúncios de tv. Para tornar esse processo mais prazeroso é importante o professor se voltar para o lúdico, trabalhar com o lúdico contribui para que esse processo de alfabetização e a criança se desenvolve mais facilmente, pois as atividades lúdicas favorece o despertar do aluno e o interesse do aluno deixando-os mais envolvidos, mais motivados.
 Neste trabalho buscamos respaldo em estudiosos como Vasconcelos (1995 ), Libâneo ( 2007), Pimenta ( 1992 ) entre outros. Esses estudiosos contribuíram para que houvesse uma maior compreensão sobrea importância do Lúdico, do trabalho do professor, da importância da aprendizagem, da relação aluno e professor nessa construção da autonomia da criança.
 Dessa forma compreendemos que a ludicidade motiva a autoestima através de jogos, brincadeiras, leituras, neste contexto buscamos refletir sobre a importância do lúdico na alfabetização como forma mais prazerosa, não que a alfabetização aconteça somente por meio da ludicidade, porém a ludicidade favorece, enriquece e torna a alfabetização um processo mais prazeroso.
 Depois do conhecimento consolidado por parte das estagiarias , as mesmas construíram um projeto de ensino que objetivou conhecer como se da a aprendizagem através da ludicidade, contribuindo assim para sanar as dificuldades de aprendizagem das crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, dada esta etapa as estagiarias/professoras foram a campo aplicar o projeto de ensino, onde o foco era tanto ensinar como aprender e contribuir com a elevação da auto estima, visto que as crianças vinham de um processo de baixo estima devido não acompanhar a turma, problemas relacionados a ordem social, emocional e familiar.
 Dessa forma este projeto de estagio sobre a ludicidade com ênfase na auoestima esta organizado da seguinte forma, levantamento bibliográfico sobre o tema, etapa de observação participativa da instituição e sala de aula, entrevista, intensão das estagiarias projeto de Ensino e reflexão das estagiarias.
1.1- OBSERVAÇÃO DO ESTÁGIO COM CRIANÇAS DO 1ºCILCLO DO ENSINOFUNDAMENTAL
O presente texto relata as experiências vivenciadas na prática pedagógica do estágio supervisionado do ensino fundamental, realizado no 6º semestre do curso de Pedagogia, da faculdade Eduvale, do Município de Jaciara, estado de Mato Grosso. O estágio foi realizado na escola Artur Ramos da Costa da rede municipal da cidade de Jaciara-MT, com turmas do 2ºao 5º ano, tendo por finalidade apresentar a importância do estágio na formação docente, bem como relatar o desenvolvimento de projetos envolvendo o apoio para as crianças com dificuldades em aprendizagem com o objetivo de que este projeto contribua para sanar as dificuldades primarias das crianças e que este colabore para as aprendizagens futuras.
 A partir das observações no campo de estágio, evidenciamos que muitos alunos se encontravam com dificuldade de entender-se como sujeitos construtores de sua própria história, com bastantes dificuldades em compreender algumas disciplinas. Desse modo, pensamos em um projeto que possa intervir nessas dificuldades. Diante da necessidade observada, constatamos que o período de estagio caracteriza-se em uma etapa fundamental da aprendizagem tanto do aluno quanto do estagiário. No decorrer do texto relataremos nossas vivências e a importância de passarmos pelo campo de estagio.
Uma identidade profissional constrói-se com base na significação social da profissão; na revisão constante dos significados sociais da profissão; na revisão das tradições. Mas também na reafirmação das práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas que resistem a inovações porque são prenhes de saberes válidos às necessidades da realidade, do confronto entre as teorias existentes, da construção de novas teorias. Constrói-se também pelo significado que cada professor, como ator e autor, confere à atividade docente do seu cotidiano com base em seus valores, seu modo de situar-se no mundo, suas histórias de vida, suas representações, seus saberes, suas angústias e seus anseios (PIMENTA, 1997, p.42).
Com o estagio podemos compreender a importância de uma prática para ser professor, pois a profissão é muito mais do que se aprende na universidade e o estágio é quem promove a interação do novo profissional com o meio escolar e suas contradições. Nesse espaço pedagógico as teorias serão praticadas, e a práxis ganhará maior sentido ao atingir o conhecimento teórico sustentado pela prática, para promover melhor aprendizado. Saviani nos fornece embasamento para tais palavras:
[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17). 
A escola sendo um lugar de diversidade cultural e lugar de práticas propostas pelos professores fornece conteúdos e possibilidades para sermos e estarmos no mundo como agentes ativos.
As palavras de Paulo freire nos animam, quando diz: “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.
Ao chegarmos à escola Artur Ramos, nos deparamos com a chegada dos alunos, todos uniformizados, alguns deles chegavam e ficavam pelo lado de fora esperando bater o sino para entrar na sala, porém a maioria já chegava e entrava para suas respectivas salas. 
 Fomos recepcionadas pela diretora, nos dando de sua muita atenção, ela os levou até a sala dos professores e apresentou-nos a elas. Tivemos um pequeno dialogo com todos que estavam ali. A diretora pediu para que escolhêssemos a sala que gostaríamos de ficar, explicamos a ela então que somos do apoio, que observaremos todas as salas e todas as crianças do ensino fundamental, porém com um olhar especial para aquelas que apresentarem dificuldades na aprendizagem, para que quando terminado a observação e estivermos com um projeto pronto, aplicarmos para tais crianças metodologias para ajudarem no aprender. As professoras ficaram contentes em saber que teriam ajuda, pois segundo algumas delas, as salas são numerosas para apenas uma professora e que muita das vezes é difícil acompanhar os que estão em dificuldade, pois estes requerem mais atenção e mais tempo disponíveis.
1.1.1 Entrevista 
Ao entrevistar a Diretora da Escola Estadual Prefeito Artur Ramos, foi realizado questionários, que diz respeito ao aluno estagiário/ futuroprofessor, onde seria feito algumas perguntas como: a finalidade da presença de um estagiário na escola.
Segundo a docente:
pois acredita que seja para o aluno adquirir uma experiência real, pois esta saindo da teoria para a prática. Vejo que é o momento mais importante da sua caminhada, é neste momento que o aluno percebe se é o que realmente quer.( DIRETORA 2015)
È através do estágio que podemos colocar tudo em prática oque já havíamos estudado na teoria, pois é nesse momento em sala de aula que iremos nos identificar, nos avaliarsobre o qual pretendemos seguir ao longo de nossa carreira.
Ainda segundo Gomes (2009):
Ao observar a prática de um educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro, por exemplo, o estagiário precisa ter condições de apreender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma leitura pedagógica para além do senso comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, à capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p.75).
Então podemos observar que é preciso estudar primeiro a teoria e em seguida ir para a prática, pois é muito importante esse momento em sala de aula apesar de ser em pouco tempo de estágio.
Ao questionar sobre qual sua contribuição na formação do aluno estagiário, a mesma respondeu que:
Segundo a docente.
Ao ofertar o espaço para o estagio bem como relatando experiências já vividas para que o aluno estagiário perceba que é na experiência do dia-a-dia que aprendemos; a teoria solidifica o saber, porém a pratica é que torna esse saber realidade. (DIRETORA 2015)
È através destas experiências vividas, que podemos contribuir para a escola, no momento em que adentramos em uma sala de aula de certo modo já estamos contribuindo para a melhoria da escola e dos alunos, pois é preciso trazer conteúdos com que tenham uma didática diferenciada.
Para Pimenta; Gonçalves (1992), 
O estágio pode ser compreendido como um espaço de formação que possibilita ao acadêmico uma aproximação à realidade em que serdesenvolvida a sua futura prática profissional, permitindo que o mesmo possa refletir as questões ali percebidas sob a luz das teorias.
É a partir das teorias que possamos desenvolver na prática tudo o que estudamos.Em seguida questionamos de que forma o aluno estagiário poderá contribuir para o processo de ensino e aprendizagem no período de estagio.
Segundo a docente nos relatou.
Que seria trabalhando com o professor regente de forma colaborativa. Então neste momento tanto o professor como o aluno/estagiário teriam que caminhar na mesma direção, ambos ajudando um ao outro. (DIRETORA 2015)
Portanto precisamos ter uma boa relação com a professora estar sempre interagindo, ajudando o que for necessário, podendo assim acompanhar o seu planejamento pedagógico de maneira que nos ajude que nos de uma visão mais clara e ambos tanto o professor como o aluno/estagiário possa caminhar no mesmo rumo com o mesmo planejamento e objetivos.
2.HISTÓRICO DA ESCOLA
	
A escola recebeu esse nome para homenagear Artur Ramos da Costa, nasceu em Anápolis, estado de Goiás, a 25 de março de 1.923, filho de Dona Esmeralda de Souza e Esperidião Marques da costa. Saindo de Anápolis veio para a cidade de Poxoréu onde trabalhava com o Dr. Garibalde, que lhe ensinou praticamente toda a arte de enfermagem e farmácia, ficando por sua orientação por muito tempo. Também em Poxoréu esteve dedicando-se ao garimpo, porém não teve muita sorte, e isto fez com que ele se dedicasseainda mais ao ramo farmacêutico.
	De Poxoréu ele veio se instalar no patrimônio das pombas sente município de Dom Aquino, onde organizou sua primeira farmácia e já dava assistência aos pobres e necessitados, medicando-os e até mesmo dando de graça os remédios necessários dependendo da situação do paciente. Em 07 de maio de 1954, ele veio a se casar com D. Dalila, onde nasceram quatro filhos. Era uma pessoa muito simples e hábitos rudes, porém com princípios muitos rígidos, no sentido de respeito e liberdade individual e de seu semelhante. 
		Politicamente, seus primeiros passos foram “IN-NATURA”, quando já se despontava como um líder da comunidade de são Pedro da Cipa como também no Diretório da UDN (1.958 e 1.959). Em 20/11/1962 foi eleito o primeiro Vice-Prefeito do Município de Jaciara, chegando a ter mais votos o que o próprio prefeito em um total de 712, por motivo de voto não ser vinculado, permanecendo no cargo por quatro anos até 31/01/1967. Foi eleito prefeito de Jaciara no pleito do dia 15/11/1972 com posse em 31/01/1973, sendo o prefeito eu até hoje, teve maior diferença, esta de um total de 11780 votos. Seus objetivosprincipais eram muitos, porém se preocupava muito em equilibrar ao a situação financeira do município; aquisição de maquinários pesado para abrir estradas e a construção do hospital Santa Luzia, em São Pedro da Cipa, sonho este que mantinha desde a época que fora Vice-Prefeito, chegando a funda uma Sociedade.
2.1- LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola estadual “Prefeito Artur Ramos”, situado na rua Moema, nº 1079, bairro Centro, município de Jaciara Mato Grosso, é mantida pela rede oficial de ensino do estado e Mato Grosso, através da secretaria de Estado de educação (Seduc); foi criado pelo decreto nº 2.116 de 18/07/1974 publicado em Diário Oficial do dia 22/ 07/1974,página 02, com a denominação de Escola estadual de 1º grau Prefeito Artur Ramos autorizada a funcionar o ensino fundamental regular pela autorização º. 112/75 e Portaria nº. 3277/92 conforme autorização nº 110/2009 CEE/MT e credenciamento nº. 078/2009 CEE/MT publicada em diário Oficial de 24/04/2009, com a denominação de escola Estadual “Prefeito Artur Ramos”.
2.2-CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
	
	A escola está fundamentada em uma área próximo ao centro da cidade, o PPP não contém a extensão da área. E em sua dependências possui: salas de aula com medidas diferenciadas (16 salas), sala para direção, sala para coordenação pedagógica, sala para os professores, sala para secretaria e sanitário, laboratório de informática, sala para articulação, biblioteca escolar, cozinha com depósito para merenda, cantina refeitório, parque infantil, quadra de esportes descoberta, banheiro para professores, banheiros para alunos, depósito para materiais diversos, banheiros adaptados para pessoas com de6ficiência tanto masculino como feminino.
	Foi observado também que o parque é recém pintado, brinquedos bem conservados e de acordo com a idade dos alunos, contém areia porém não é tratada é feita apenas a limpeza para retirada das folhas das árvores, é bem arborizada, uma parte calçada e uma grande parte gramada que possibilita aos alunos atividades como piqueniques, ótimo recurso para trabalhar a socialização. A quadra é descoberta impedindo os alunos de utilizarem todo o espaço físico dela por causa do sol, ficam restritos apenas a um pequeno espaço, ou quando precisam usá-la ficam no sol. O refeitório é bem amplo e ventilado com mesas e bancos de pedra, a merenda é feita na própria escola pelas funcionárias (merendeiras), a alimentação é diversificada, nos dias observados a escola ofereceu aos alunos: suco com bolachas, sopa com legumes, arroz com frango.
O espaço da escola não é apenas um 'continente', um recipiente que abriga alunos, livros, professores, um local em que se realizam atividades de aprendizagem. [...] Escola é mais do que quatro paredes; é clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar idéias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento; tem que despertar interesse em aprender; além de ser alegre aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. [...](FUNDESCOLA/MEC,2006).
	Na entrada da escola existem muitas árvores, bancos e mesas de pedras, inclusive as mesas são desenhas tabuleiros de xadrez para que os alunos utilizem esse espaço, há um trabalhode jardinagem feito pelos próprios alunos e professores utilizando de matérias como pneus, que são pintados todos coloridos, que foram plantadas lindas flores coloridas que deu uma vida e colorido a escola.
3- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
	A escola adota o regime de ciclo deformação humana, organizado em ciclo/fase, distribuído em três ciclos, cada um contendo três fases, com duração de dois semestres no ano letivo. A escola está organizada no sistema anual de duração de noves anos, fundamentado na resolução nº 257/06-CNE/CEB, que estabelece a organização do ensino Fundamental de nove anos, da seguinte forma: Fase inicial de 06 a 11 anos de idade, Fase final de 12 a 14 anos de idade. A escola é organizada em dois turnos diurnos de funcionamento, atendendo do 1º grau ao 9º ano, ou seja, do 1º ciclo 1ª fase até
o 3º ciclo 3ª fase.
	CICLOS
	ANOS CICLOS/FASE/IDADE
	CICLO DE VIDA HUMANO
	1º ciclo
	1ª fase
6 anos a
9 anos
	2ª fase 
7 anos a 10 anos
	3ª fase
8 anos a 11 anos
	 Ciclo da Infância
	2º ciclo
	1ª fase
9 anos a 12 anos
	2ª fase
10 anos a 13 anos
	3ª fase
11anosa 14 anos
	 Ciclo da Pré-adolescência
	3º ciclo
	3ª fase 
12 anos a 15 anos
	2ª fase
13 anos a 16 anos
	3ª fase
14 anos a 17 anos
	 Ciclo da Adolescência
O ciclo é uma forma que ajuda na permanência dos estudantes na escola, pois no processo de ciclo de formação não se passa o aluno de uma série a outra e sim seu desenvolvimento ocorre por meios de ações que buscam a integração no processo educativo. O aluno tem que estar inserido na sala de aula conforme a sua idade e diante de dificuldade de aprendizagem o mesmo terá aulas de nivelamento em outro período.
Segundo Arroyo (1999):
Os Ciclos são caminhos alternativos caracterizados pela possibilidade de subverter a ordem do que se encontra estruturado nas instituições escolares. “Trabalhar em um determinado tempo-ciclo da formação humana passa a ser eixo identitário dos profissionais da educação básica e de seu trabalho coletivo e individual”. Arroyo (1999, p.11)
A escola possui valores como participação que valorizaparticipação do indivíduo em equipe nas atividades escolares, propondo igualdade e oportunidade a toda comunidade escolar, inovação que incentiva a criatividade e busca um trabalho integrado nas três grandes áreas do currículo, defendendo mecanismos inovadores que são revertidos em resultados para seus clientes. 
A filosofia da escola é uma instituição pública, assegurada a possibilitar um crescimento humano, através da apropriação do conhecimento orientado, nas relações interpessoais, no cumprimento do exercício da cidadania no mundo social, político e cultural, estimulando a participação ativa, consciência crítica e criativa com visão ampla do mundo. É fundamentada nos princípios que a escola é mediadora entre o conhecimento e a realidade que fazemos parte. O professor deverá ser um orientador, mediador, permitindo que o educando seja da sua própria aprendizagem, interagindo o intervindo na sociedade em que vive de maneira consciente, buscando transformá-la.
	Neste sentido Libâneo (2007, p. 326) destaca que:
[…] a gestão democrática, por um lado, é atividade coletiva que implica a participação e objetivos comuns, por outro, depende também de capacidades, responsabilidade individuais e de uma ação coordenada e controlada.
A visão de futuro da escola é ser uma escola comprometida com um trabalho eficiente e inovador, voltando para excelência do Ensino, respeitando a comunidade escolar como um todo.
Missão da escola é assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência dos alunos na Escola, formando cidadãos críticos, capazes de agir na transformação da sociedade.
Os objetivos estratégicos é elevar o desempenho acadêmico dos alunos, fortalecer a participação dos pais na Escola, modernizar a gestão escolar.
A escola é organizada em dois turnos diurnos de funcionamento, para atender os alunos de 1º ao 9º ano, e para atender a estes alunos, a escola conta com um grupo de funcionários que são: diretor, coordenador, secretário, técnicos administrativos na biblioteca, técnicos administrativos no laboratório de informática, professores, articulador de aprendizagem, apoio administrativo na nutrição, apoio administrativo na infraestrutura e vigilantes noturnos.
Este Projeto Político Pedagógico se caracteriza por uma necessidade de renovação, exigindo mudanças de mentalidade em direção à autonomia e participação de todos os segmentos, voltamos para uma gestão democrática. A natureza processual da educação faz deste projeto pedagógico um instrumento e trabalho, ainda que provisório para a realização da missão e dos ideais dessa instituição[...] (PPP ESCOLA PREFEITO ARTUR RAMOS, 2014,p.13).
A escola Prefeito Artur Ramos, bem como seu corpo docente optaram em trabalhara metodologia de Projeto Pedagógico desde 2008, o que significa uma ruptura com o modelo fragmentado da educação. 
3.1- PROPOSTA METODOLÓGICA
	
A proposta metodológica se baseia numa visão do ser humano como sendo um ser histórico, um indivíduo que é capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com seu semelhante, ajudando os educandos a assumir-se como agentes transformador respeitando a todos, expressar a realidade, enfrentar desafios, intervir na sociedade contribuir como um ser ético, criativo e sensível, descobrir-se responsabilidade de ser elemento de mudança na realidade.
4-OBSERVAÇÃO NA SALA DE AULA
No primeiro dia do estagio de observação do Ensino Fundamental, apresentamos na sala de aula para os alunos, explicando a eles que somos alunos do curso de pedagogia da Faculdade Eduvale de Jaciara-mt e que estamos fazendo um estágio na qual teríamos que ficar observando cada criança com o intuito de ensinar as que têm dificuldades em aprendizagem.
 Portanto o este estágio seria na área de apoio, pois tem crianças que moram na Zona Rural que possui dificuldades, mas por morar longe não poderiam retornar em um horário oposto.
Observamos a turma do 1º ano, 1º Ciclo/1º Fase que é a 2º etapa do Ensino Fundamental, na faixa etária 6 anos de idade, a sala da professora Maria Célia com seus 26 alunos. Iniciaram a aula com a oração e logo após foram para o momento civil, que também se iniciou com oração, depois cantaram o hino nacional e em seguida o hino de Jaciara.
Muitas crianças não conhecem a letra do hino nacional nem o da própria cidade onde vivem. O hino é um símbolo de um povo, de uma nação, então devemos ensinar desde cedo à importância desse momento civismo e do patriotismo, com respeito e amor pelo nosso Brasil. 
As crianças da turma a qual eu estava observando, fizeram uma apresentação e voltaram para a sala, quando todos já estavam sentados em fila, pude observar que cada criança já possui o seu lugar, a professora chamou um de seus alunos para contar quantas crianças havia ido para aula seguida de uma brincadeira de forca, todos participavam.
Percebemosna estrutura da sala, que havia um varal para colocar os trabalhos prontos (porem não estava na altura das crianças), tinha um pequeno cantinho da leitura com alguns livros velhinhos e revistas para picotar, um calendário e uma chamadinha, à cima do quadro negro um alfabeto e a baixo os numero de 1 á 9, no fundo da sala tem um grande palhaço fazendo malabarismo com a letras e em baixo dele outro alfabeto com desenhos correspondentes a letra, ao lado um outro palhaço de carro que soltava umas estrelas e dentro delas havia nome de algumas crianças (aquelas que durante a semana havia feito as tarefas e prestado atenção).
Segundo HOHMANN 1979; afirma que:
A sala precisa de espaço de arrumação visível e acessível às crianças. As crianças precisam de espaço em que aprendam com as suas próprias ações, espaço em que se possam movimentar em que possam construir escolher, criar, espalhar, edificar, experimentar, fingir, trabalhar com os amigos, trabalhar sozinhas e em pequenos e grandes grupos. (HOHMANN et al, 1979, p. 51).
Assim observamos que tais momentos em cantinhos de leitura a criança se desenvolvecom mais facilidade, pois se sente em lugar acolhedor, confortável para a sua melhoria de aprendizagem.
[...] saber organizar um ambiente estimulante e possibilitar às crianças que assistem a essa aula terem inúmeras possibilidades de ação, ampliando, assim, as suas vivências de descobrimento e consolidação de experiências de aprendizagem. (ZABALZA, 1998, p. 53).
Portanto a  criança  explorará as manifestações lúdicas infantis através do livre arbítrio  para que se expresse e exponha sua criatividade. 
A professora passou duas tarefas para fazer em sala, uma de matemática e outra de português. Foi neste momento que é perceptível quem esta com mais ou com menos dificuldades. A maioria sabia fazer todas as questões sem apresentar dificuldades, alguns deles sabiam contar até o numero mil, porem quatro dentre eles apresentam muitas dificuldades, um deles não sabia nem ao menos o numero 1. 
A professora nos relatou que acompanha essas crianças com mais dificuldades em carteira, ensinando de um modo que elas possam entender. 
No geral os alunos são bem interessados em aprender, prestam muita atenção na aula e na professora, fazem as atividades com facilidade, apenas pela explicação da professora, alguns são mais lentos outros mais adiantados, que já sabem ler, mas há exceções de alguns alunos que segundo a professora são os que têm mais dificuldade que é o caso doKaison que não escreve seu nome e não conhece as vogais nem alfabeto (esse aluno é da fazenda). Pedro, Lucas e Joice apresentam um pouco menos de dificuldade, porém não conhecem as letras.
Na sala do 2º ano “A” 1ºCiclo/2ºFase, com a professora Tereza, e seus 22 alunos com idade de sete anos, as crianças se apresentaram calmas e participativas, apesar de terem alguns com muitas dificuldades, todos prestam atenção nas aulas e fazem suas atividades, a aula foi de português, ensinando palavras com três silabas, suas separações e contagem delas, trabalhando desta forma o português e a matemática.
No final da aula seria a recreação, porém como os alguns alunos estavam conversando muito, a professora decidiu dar aula de ciências e apenas no final da aula, faltando 15 minutos, foi que ela liberou as crianças para a recreação.
Uma das crianças com dificuldade é a Maria Esperança que conhece as vogais e algumas consoantes, porém não sabe ler, apenas sabe copiar as atividades passadas no quadro. Luana é outra criança que também não conhece as letras, ao copiar do quadro ela copia várias letras que não formavam nenhuma palavra, raramente se comunicam com outras pessoas, os colegas relatam que ela não fala, porém ela fala. Conseguimos trocar com ela algumas palavras, geralmente só responde com gestos. Por fim, o João Lucas que também apresenta muitas dificuldades na leitura e escrita. 
Dos alunos observados nesta sala somente a Luana está comprovado o transtorno de déficit de atenção, ela já passou por especialistas e os outros dois estão aguardando vaga para serem acompanhados.
Segundo Mattos (2011):
 
o tratamento do TDAH, pode ser feito de forma interdisciplinar, com profissionais como: médico, psicólogo, pedagogo, e outros profissionais, sempre em conjunto com pais e professores.
Mattos Relata ainda que crianças e adolescentes que recebem tratamento adequado são menos propensos a problemascomportamentais, além de menos riscos de abuso de álcool e drogas. 
Povoa, et al (2005, p.126) afirma que: 
É inquestionável a afirmação de que uma alimentação rica e saudável previne doenças, mas é ingênuo pensar que alguns distúrbios mentais podem ser solucionados apenas com uma excelente dieta, embora esta seja fundamental para a desintoxicação do sistema. 
Percebe-se que tudo que for feito para que a criança melhore seu rendimento escolar é valido, e que pequenos detalhes podem fazer a diferença, como é o caso da alimentação.
No 2 ano B, a professora colocou as cadeiras das crianças em forma de circulo, fizeram a oração e depois a professora entregou um papel em branco para que as crianças desenhassem e pintassem a sua fruta predileta, a professora com as crianças dialogaram bastante, ela quis saber o gosto de cada um e depois fez uma tabela das frutas e a quantidade de criança que gostava de determinada fruta, depois fizeram uma carta para a vovó contando da fruta que gostavam (de maneira divertida a professora ensinava as crianças a fazerem uma carta).
Depois do intervalo foi aula de matemática, três crianças são as que mais têm dificuldade, porem ao sentarmos ao lado delas, ela começa a desenvolver e terminar o conteúdo proposto na hora certa. 
Apesar da sala não possuir uma decoração muita bonita, a professora é bem dinâmica e todos os alunos participam das aulas. Larissa, João, Isadora, Isabeli, Cristerson todos tem dificuldades na leitura e na escrita.
No 3º ano, foi com a professora Patrícia, logo de inicio me chamou atenção para a estrutura da sala, pois havia uma grande mesa com vários livros em cima dela, a qual no decorrer das aulas, alguns alunos que terminavam suas atividades primeiras, podiam pegar qualquer um daqueles livros para ler, além desta mesma a sala tinha um varal com prendedores para que as próprias crianças pregassem as atividades feitas, um alfabeto à cima do quadro, um calendário bem decorado, um cartaz de regras de boas maneiras, um Tangran, mural com figuras folclóricas e outro mural com “nossas produções” (tudo bem organizado).
A professora iniciou a aula com a oração do Pai nosso e uma musica, todas as crianças estavam enfileiradas (percebi que cada uma já tinha seu próprio lugar), terminado foram para leitura de um livro (economia de Maria), teve um breve analise do texto e partiram para aprender o tempo, que englobava as matérias: português, arte e matemática.
Foi cortado um relógio e pintado (artes), depois colocado o números, aprender a olhar a hora (matemática), depois foi falado de outras maneiras que se pode olhar o tempo, como por exemplo, o sol (aula de ciências), em toda a aula houve muita leitura e interpretação de texto (português).
Carlos Gerônimo não reconhece todas as letras, ele é copista, a professora nos relatou que ele é muito interessado em aprender por isso senta na frente. Há também uma aluna especial Maria Cristina com distúrbio neuromotor,a professora dá uma atenção diferenciada a ela, no dia observado a professora levou a aluna até sua mesa para ajudá-la na lição o conteúdo também é diferente dos demais. Porém não temos a informação se possui laudo comprovando o distúrbio.
Observei na sala do 4ºano, da professora Odinéia, com seus 26 alunos. A professora me apresentou as crianças dizendo-a que eu era estágio e que estaria com eles por algum tempo, as crianças me recepcionaram muito bem e perguntaram-me se eu gritava muito quando fosse ajuda-los. Iniciaram-se com a oração do Pai Nosso e logo em seguida com aula de matemática, com contas de divisão, multiplicação, subtração e adição, com algumas resoluções de problemas. Notei que muitos alunos apresentavam dificuldades em aprender. Somas simples, como 47 – 47, uns dos alunos não soube responder. Outra questão preocupante foi que a maioria das crianças não realizou a tarefa enviada para casa, além de ficarem conversando e desatenciosos. 
Amanda e Jadson não sabem ler, Leandro lê com muita dificuldade, troca as sílabas na hora da leitura. No geral a sala é bastante participativa a professora fez interpretação oral onde todos participavam.
No 5º ano, a professora depois de terminada a oração, pediu que seus alunos ficassem de dupla para iniciarem a leitura do capitulo I, do livro “Nas garras do primeiro amor” – Fernando Sabino, e depois com sua dupla discutissem a respeito da leitura, por fim a professora retomou a leitura pedindo que um aluno (que ela escolhesse) lesse em voz alta um paragrafo do capitulo, logo após passou atividades para que fizessem a respeito da interpretação do texto e gramatica. Todos se envolveram nas atividades, quatro entre todos teve muita dificuldade, eles liam e relia o texto, porém não compreendiam, outra criança que apesarde não apresentar dificuldade em aprendizagem, estava com problemas de socialização, mesmo sendo suspenso por alguns dias da escola o aluno continuava a apresentar problemas com os colegas e com a professora.
Observando a decoração da sala era bastante agradável, em ênfase a cor lilás, tinha cortinas, dois murais sem nada pregado, um mural de combinados, um calendário, um painel de aniversario, e uma arvore feita de desenho de mãos das crianças, também havia no canto uma prateleira com vários livros.
No final da aula, houve um ditado e por fim, a correção no quadro de cada palavra (os alunos que iam e escreviam no quadro).
A professora nos relatou que a Darlene e o Diogo apresentam dificuldades na leitura e Emerson e Edivaldo de interpretação. Foi feita uma atividade de interpretação do texto da aula do dia, a aula era ciências a turma no geral teve muitas dificuldades de interpretar o texto e para responder as questões.
Todas essas observações nas salas de aulas nos proporcionou muito conhecimento, todas as professoras forneceram-nos muita atenção, e diversas vezes nos davam exemplos de algumas situações difíceis que acontecia no campo educacional com suas respectivas soluções (ou pelo menos quase soluções). Percebemos que há maior facilidade na comunicação com os alunos do ensino fundamental. Apesar de às vezes se apresentarem arredios, nervosos e/ou agitados, com um bom dialogo percebemos que as coisas se normalizam, pois a escola é um espaço de relações onde a aprendizagem acontece nas maisdiversas situações, e é sábio que nos como educadores nos dediquena relação entre as pessoas, sendo este umfatorfundamental para que o conhecimento se efetive. De acordo com Vygotsky (2001): 
A linguagem origina-se em primeiro lugar como meio de comunicação entre a criança e as pessoas que a rodeiam. Só depois, convertido em linguagem interna, transforma-se em função mental interna que fornece os meios fundamentais ao pensamento da criança (VYGOTSKY, 2001, p.114). 
Dessa forma, compreende-se a escola como um local de linguagem, para que cada vez se concretize o melhor saber na vida de cada aluno.
O PAPEL DO EDUCADOR – Texto da estagiaria Letícia Gonçalves Cardoso, substituindo a observação de 20 horas.
É muito importante a função do educador na escola, seja no nível de ensino infantil ou fundamental, pois se o professor não tiver consciência do seu papel na sala de aula, ele não poderá contribuir de forma completa para a aprendizagem do aluno e cidadão.
“O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso, o professor malamado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE, 1996, p.73).
É preciso que os educandos percebam seu educador como alguém que lhes orienta, que os mostra um caminho na busca de novos conhecimentos, pois o processo de educar é uma nobre tarefa que a sociedade nos dá, pois estaremos auxiliando a aprendizagem de diversas crianças que no futuro poderá se formar um medico, advogado, ou professor, constituinte de nossa sociedade, precisamos desenvolver suas competências, sempre lembrando que nos educadores somos um exemplo a ser seguido por nossos alunos. Como educadores temos um papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Assim, a nossa função deverá ser mediador do desenvolvimento e incentivador da autonomia da criança.
 “O educador deve ser alguém que permite o desenvolvimento de relações de confiança e de prazer através da atenção, gestos, palavras e atitudes. Deve ser alguém que estabeleça limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida de decisões e escolhas para as quais ela ainda não tem suficiente maturidade, mas que ao mesmo tempo permitam o desenvolvimento da autonomia e autoconfiança sempre que possível. Deve ser alguém verbalmente estimulante, com capacidade de empatia e de expansividade, promovendo a linguagem da criança através de interacções recíprocas e o seu desenvolvimento sócio emocional”.
(PORTUGAL,G.1998, p.198)
 Nós educadoras devemos, respeitar os estádios de desenvolvimento da criança sem ultrapassar etapas, considerando o ritmo e a necessidade de cada criança como ser individual; valorizar e escutar a criança; proporcionar à criança um ambiente calmo e acolhedor; favorecer o contato com as várias formas de expressão e comunicação com o fim de promover novas experiências; permitir o desenvolvimento da autonomia e da confiança. Para um melhor aprendizado das crianças, é preciso que o professor crie diversas situações para levar o conhecimento aos alunos como jogos e brincadeiras diferenciadas, desta maneira ele poderá observar as habilidades que a criança possui como motora, física ,social, e mental. Pois o educador não deve apenas passar conteúdos e ficar cobrando por respostas exatas do que ele esta ensinado em sala de aula, diferente disso o educador precisa encontrar maneiras de fazer os alunos a participarem das aulas com os conhecimentos que são poucos mas já existem em cada um deles como os adquiridos em família, igreja, no bairro com os coleguinhas etc, 
Segundo Pilão (1998, p.20), “o aluno traz consigo um enorme arsenal de conhecimentos, elaborações, valores, inteligências, adquiridos antes da fase escolar”. Com esta interação aluno e professor em sala de aula, cada um contribuindo com o conhecimento que se tem é possível que todos participem da aula, conversando sobre o que pensa, suas vivencias e suas opiniões sobre algum momento em que a sociedade esteja passando.
 “O professor precisa ser um aprendiz ativo e cético na sala de aula, que convida os alunos a serem curiosos e críticos... e criativos”. (FREIRE, 2007, p.19)
É possível entender que é realmente precisa essa interação entre aluno e professor para que se chegue a um aula diferenciada e com conhecimentos das duas partes, sejam informações, criticas, sugestões de como poderia ser e etc, assim como em uma sociedade se tem o direito de participar de todos os membros que constituem uma sala de aula.
O dialogo entre o professor e os alunos é muito importante para a mediação do conhecimento, para não ocorrer em sala de aula o que é muito comum como a pratica mecânica que alguns professores adotam através de repetições mecânicas como passar atividade no quadro, o aluno responde e depois o professor corrige e assim por diante, é muito importante que se haja a troca de ideias entre professor e alunos, mas não somente isso uma troca e sim acima disso deve haver um ensino-aprendizagem. Rocha (2004, p. 70) acredita que em uma educação dialógica o papel principal do educador é ser o facilitador da aprendizagem, conversando e desafiando o aluno a pensar, a criar, a fazer conexões significativas entre os conteúdos disciplinares estudados e as suas experiências de vida. Mas para que isso aconteça é necessário ter limites. Zagury (1999, p.9) acredita em uma relação de amizade entre educador e educando, mas também defende a hierarquia, onde cada um deva exercer seu papel. Concluindo é preciso construir uma relação com os alunos e entre eles de forma a criar um ambiente onde todos sejam respeitados em suas diferenças: não permitindo que zombem um dos outros; ouvindo as idéias de cada um com atenção, fazendo com que todos participem das atividades propostas e criando uma relação boa entre professor-aluno.
4.1- APÊNDICES:
Projeto de ensino
Introdução
O presente projeto de estágio no ensino fundamental na escola Prefeito Artur Ramos, com os alunos do 1º ciclo busca através de embasamento teórico contribuir para o processo de alfabetização dos alunos que por diversos motivos se encontram com dificuldades nesse processo de aquisição da leitura e escrita. Buscamos trabalhar o lúdico, a autoestima através de jogos, brincadeiras, atividades que motivem os alunos nesse processo de aprendizagem, buscamos embasamento teórico com diversos autores para sustentar tal projeto.
Tema: Trabalhando a autoestimausando a ludicidade.
Justificativa:
O interesse por esse projeto surgiu através da observação no período do estágio no ensino fundamental que fizemos na escola Prefeito Artur Ramos no período matutino. A princípio iríamos observar apenas os alunos com dificuldades em aprendizagem, porém nos deparamos com outra situação que nos fez refletir a cerca do projeto que iríamos planejar, observamos que alguns alunos se sentiam diminuídos com relação aos outros, taxados de preguiçosos, e desinteressados, observamos que muitos deles não produziam porque não sabiam ler, interpretar, ou até mesmo escrever. Necessário se fez sempre um olhar reflexivo da docente em relação a esses alunos. 
Infelizmente o aluno apático e passivo é filho do professor que apresenta perfil semelhante. Este também em muitos casos, tem se limitado a passar conteúdos, ideias, conceitos e normas, sem questioná-los nem vivenciá-los e, mesmo sem entender o porquê de sua existência. Repete-os passa para frente porque assim os recebeu, estão no livro didático, não questiona a atualidade e a convivência[...] (VASCONCELLOS, 1995, p. 19).
Surgiu o interesse por trabalhar a autoestima junto com a ludicidade, que será desenvolvido com os alunos do 1º ao 5º ano da Escola Prefeito Artur Ramos, no horário matutino com período de 3 horas. Pois é preciso algo diferente para motiva-los, pois em sala é usado apenas os livros didáticos, ficando cansativo, e sem atração, pois nessa idade é preciso algo diferenciado para atrair a atenção, ficando assim a aula prazerosa.
O lúdico é extremamente importante para o desenvolvimento do ser humano, então pode auxiliar na aquisição de novos conhecimentos, em sala de aula, facilitando muito no processo ensino-aprendizagem. É através de atividades lúdicas, que “o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua conduta no processo de ensino-aprendizagem e sua autoestima”. (NEVES, s/d)
	
Trabalhar de forma lúdico na sala de aula, é facilitador para que as crianças se apropriem da aprendizagem de uma maneira prazerosa, através do lúdico a criança explora sua criatividade.
Objetivo geral: 
· Elevar a autoestima do aluno usando a ludicidade como recurso, com ênfase nas dificuldades de aprendizagem.
Objetivos específicos:
· Compreender a importância da auto estima para a aprendizagem;
· Contribuir para a aprendizagem através dos jogos e atividades lúdicas;
· Utilizar dinâmicas motivadoras trabalhando aautoestima das crianças;
· Proporcionar brincadeiras que estimula a concentração, imaginação, habilidades assim como também aprender ler e escrever;
· Identificar a interação e o diálogo entre as crianças, onde serão desenvolvidas atividades que terão que formar grupos.
4.2-REFERÊNCIAL TEORICO
A Educação é um direito do ser humano, que não apenas ajuda o desenvolvimento do individuo, como também de todo um país. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para vida. Por meio dela garantimos nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. 
A Educação tem por finalidade levar aos indivíduos o desenvolvimento de suas habilidades, de seus valores e de suas potencialidades, ela é quem fornece suporte para o desenvolvimento intelectual do ser humano. Para que tal objetivo seja alcançado deve-se estar alicerçada a uma metodologia pedagógica que estimule tais desenvolvimentos. Almeida salienta:
A este ato de troca, de interação, de apropriação é que damos o nome de Educação. Esta não existe por si. É uma ação em conjunta entre as pessoas que cooperam, comunicam-se e comungam o mesmo saber. Por isso, educar não é um ato ingênuo, indefinido, imprevisível, mas um ato histórico (tempo), cultural (valores), social (relação), psicológico (inteligente), afetivo, existencial (concreto) e, acima de tudo, político, pois, numa sociedade de classe, nenhuma ação é simplesmente neutra, sem consciência de seus propósitos. (Almeida, 2003, p.11)
Faz-se necessário que a aprendizagem seja de maneira criativa e incentivadora, em que o professor proporcione a construção e a reconstrução dos conhecimentos de maneira que os alunos sintam prazer em aprender. 
O professor que disponibilizar tempo e espaços para desenvolver jogos e brincadeiras com seus alunos, explorará tais atividades para estimular a aprendizagem, dando valor não somente no resultado da atividade lúdica, mas na experiência vivida e nas descobertas realizadas durante todo o processo das brincadeiras. 
O importante é criar um ambiente que induza a criança a exteriorizar o rico e animado mundo de imagens que formam sua mente. Para que haja essa exteriozação é necessário condicionar a criança, a confiança em si mesma, e para isso é preciso que o professor tenha habilidades e tacto (NOVAES,1986, p.353).
Para que a aprendizagem aconteça de forma criativa e inovadora, é indispensável o lúdico na educação. Pois o lúdico é a forma de desenvolver a criatividade e os conhecimentos através de brincadeiras, brinquedos, jogos, música, arte, dança e teatro. Sua finalidade é educar de maneira divertida com interação de todos.
Partindo da premissa de que brincar ainda é desvalorizado nas escolas, pois muitas vezes é tido como passatempo ou atividade espontaneísta, pouco utilizado para que a criança se expresse, invente e jogue. Esse tipo de pratica desconsidera que o brinquedo proporciona o desenvolvimento sócio afetivo, cognitivo e psicomotor. (Fidelis, Silvio Aparecido, 2005, p.21)
	O brincar vai muito além do entretenimento, é ele que leva a aprendizagem ao aluno de maneira motivadora motivação, pois exercitará a mente, a motricidade, a criatividade de maneira natural, sem cobrança ou medo, mas sentindo prazer em adquirir novos conhecimentos. 
Como expressão de significados que tem o brincar como referência, o lúdico representa uma oportunidade de (re) organizar a vivência e (re) elaborar valores, os quais se comprometem com determinado projeto de sociedade. Pode contribuir, por um lado, com a alienação das pessoas: reforçando estereótipos, instigando discriminações, incitando a evasão da realidade, estimulando a passividade, o conformismo e o consumismo; por outro, o lúdico pode colaborar com a emancipação dos sujeitos, por meio do diálogo, da reflexão crítica, da construção coletiva e da contestação e resistência à ordem social injusta e excludente que impera em nossa realidade. (GOMES, 2004, p. 146) 
A ludicidade é uma necessidade em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O lúdico impulsiona a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, pois facilita a comunicação, expressão e construção do conhecimento. As brincadeiras e os brinquedos sempre serão os aliados no processo de aprendizagem das crianças, principalmente para aqueles que apresentam dificuldades em aprender. Através do brincar, a criança organizará as suas emoções, processará novas informações e construirá sua autonomia. Borba defende: 
“Se entendermos que a infância é um período em que o ser humano está se constituindo culturalmente, a brincadeira assume importância fundamental como forma de participação social e como atividade que possibilita a apropriação, a ressignificação e a reelaboração da cultura pelas crianças”.(BORBA, 2007, p.12)
	Lembrando que se faz necessário uma boa escolha de brinquedos, para que se adeque de acordo com a idade e o nível de desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. Tudo precisa ser avaliado e planejado a fim de atingir com sucesso os objetivos propostos. 
“Em resumo, o brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade”. (VYGOSTSK, 2007, p.118)
Para o autor a criança satisfaz algumas necessidades por meio do ato de brincar, pois muitos desejos não realizáveis se tornam realizáveis através da imaginação utilizada nas brincadeiras, além do mais, elas aprendem a ser,a conviver, a conhecer e a fazer. Aprendem a aceitar as perdas, a serem espontâneas, testam suas hipóteses, usam suas criatividades, exercitam a concentração, e se socializam, ou seja, torna a criança com a auto estima mais elevada.
(...) se as necessidades não realizáveis imediatamente, não se desenvolvem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam experimentar tendências irrealizáveis. (Vygotsky, 1988, p. 106) 
A autoestima é um conceito individual, construído ao longo da trajetória da vida, e nós como educadores temos um papel de suma importância na promoção da autoestima das crianças, pois aquilo que dizemos e da forma como dizemos influenciará na construção da autoestima dos alunos. A autoestima das crianças está relacionada com a sua aprendizagem, pois é através de seus sucessos e fracassos que durante a infância ela vai formando o seu autoconceito (a opinião que tenho de mim mesmo). Sendo o autoconceito desenvolvido na relação da criança com as outras pessoas significativas de sua vida, desta forma percebemos que o professor exerce um papel de muita importância no desenvolvimento da autoestima. 
As crianças não vão à escola apenas para aprender e pronto, mas para construir conhecimentos em um sentido de aproximar-se do culturalmente estabelecido, mas também como “motor” do desenvolvimento do seu tempo, de suas capacidades e equilíbrio pessoal, de sua inserção social, de sua autoestima e relações interpessoais (ANTUNES, 2008, p. 22). 
Ao receber afeto positivo por parte de pessoas significativas, a criança forma um autoconceito positivo em relação a si. E se acaso o afeto for de maneira negativa por parte de tais pessoas, ela possivelmente formará um autoconceito negativo. Se analisarmos uma criança com dificuldade em seu aprendizado, perceberemos que são múltiplas as influências negativas que as rondam, os professores, frequentemente, os julgam como “a criança problema”, seus colegas ironizam por não conseguir acompanhar, e os pais, cansados das constantes reclamações, também acabam o depreciando, e até mesmo castigando a criança, pensando que talvez seja preguiça do filho em não querer aprender. 
Stevanatoet al. (2003) diz que autoconceito das crianças com dificuldades na aprendizagem, apresenta uma imagem muito mais negativa de si mesma do que as crianças sem dificuldades de aprendizagem.
Os sentimentos que orientam a atividade cotidiana em geral e o pensar podem ser positivos (otimistas) ou negativos (pessimistas), e contribuem no processo cognitivo da pessoa numa determinada situação. No autoconceito de qualquer pessoa, esses dois sentimentos são muito influentes, impulsionando ou impedindo o desenvolvimento adequado da pessoa (ALMEIDA, 2012, p.131).
Se uma criança começa a receber grande numero de críticas e punições ela poderá se rebelar, demonstrando comportamentos agressivos e antissociais, o que acarretará em ainda mais críticas e repreensões, tornando-a cada vez mais agressiva, por se sentir inadequada e incapaz, piorando na fase da adolescência.
Segundo Guilhardi (2002), uma das formas de desenvolver a autoestima de uma criança é elogia-la em seus acertos e em seus comportamentos adequados. Pois muitas vezes, uma criança com transtornos de aprendizagem, foca-se muito mais em suas dificuldades do que em seus pontos positivos. Segundo o autor, o essencial para o desenvolvimento da autoestima é o reconhecimento exercido sobre o comportamento da criança. 
Elogios do tipo: Nossa!! Como sua letra esta ficando linda (mesmo que ela não seja uma letra totalmente linda ainda, porém se já tiver evoluído de uma letra não legível para uma letra um pouco mais legível, por menor que seja a evol ução, ela merece ser elogiada). Souza (2010) nos diz que é preciso permitir que a criança tente fazer certos afazeres mesmo que estes não saiam da maneira como imaginaríamos, como por exemplo, na arrumação dos livros, solicitar a ajuda da criança, partilhando com ela pequenos afazeres, e elogiando suas conquistas, dizer a ela o quanto é amada independentemente do seu comportamento. 
Guilhardi (2002), afirma que se os elogios foram fornecidos apenas diante de um bom comportamento, a criança achará que só merece atenção, carinho e amor, ao comportar-se bem. E não é isto que precisa ser mostrado para crianças com dificuldades de aprendizagem, pelo contrario, é preciso que elas se sintam amadas independentemente de seu comportamento. Outro exemplo é dizer a uma criança que estava com saudade após não tê-la visto do ultimo dia, o elogio é a porta de entrada para uma boa relação com os alunos e ajuda-lo a enfrentar suas dificuldades na aprendizagem.
E como mostra o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (2002) nos relata que: 
“A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação, isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. (...) A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil”.(RCN, 2002, p.27) 
Como vimos o brincar favorece a auto estima nos alunos, ajuda a superar as dificuldades na aprendizagem de forma criativa. Podem-se transformar os conhecimentos já adquiridos para resolver problemas que lhes são importantes e significativos, pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas. Na brincadeira cria-se um espaço na qual os alunos se socializa com as pessoas, socializa de certa forma, seus sentimentos e os seus conhecimentos.
Segundo Kramer (2007): 
“Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto, pelas contradições das sociedades em que estão inseridas. A criança não se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que deixar de ser criança). Reconhecemos o que é específico da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. Esse modo de ver as crianças favorece entendê-las e também ver o mundo a partir do seu ponto de vista. A infância, mais que estágio, é categoria da história: existe uma história humana porque o homem tem infância”. (Kramer, 2007, p.15)
A proposta metodológica dirige aos princípios da interdisciplinaridade, elevando a participação ativa das crianças, a interação com os colegas, propiciando através do lúdico o envolvimento cognitivo e afetivo das crianças, a liberdade de expressão e crescimento e amadurecimento pessoal (autoestima equilibrada). Serão propostas também as dinâmicas em grupo para maior socialização e motivação dos alunos. Segundo Perpétuo e Gonçalves.
A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando opta se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria quanto a prática e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos. (Perpétuo e Gonçalves, 2005, p. 2)
Os alunos na sala de aula acostumam a trabalhar de forma mecanicista, onde o conhecimento que lhe é transmitido muitas das vezes acontecede forma passiva. Percebe-se que há pouco questionamento e poucas perguntas são feitas quando o conteúdo programático é executado, dificultando a compreensão do ensino. Através das dinâmicas em grupo acontece maior interação e comunicação tanto como aluno/professor quanto aluno/aluno.
A relação professor-aluno é horizontal e não imposta. Para que o processo educacional seja real é necessário que o educador se torne educando, por sua vez, educador. Quando esta relação não se Afetiva, não há educação [...].Os alunos, pois, participarão do processo juntamente com o professor [...] (MIZUKAMI, 1986, p.99).
Outro fator importante na vida educacional dos alunos é a avaliação da aprendizagem. A nossa avaliação implicará em analisar as tarefas feitas por parte dos alunos, desde quando o aluno vai a lousa fazer uma atividade, na maneira como ele socializa com outros colegas, o que fez em seu caderno. Usaremos o desenho livre para que expressem como estão se sentindo com relação consigo mesmo e com a sociedade.
A partir do momento em que a criança inicia o desenho, faz o primeiro traço no papel, já está a iniciar o jogo, transpondo os seus sentimentos, desejos e emoções, positivas ou negativas, “tirando-as” do interior para o exterior. (Luquet, 1927,p.60)
Como diz o autor, para a criança o desenho é uma maneira de se comunicação. E nos como mediador do conhecimento temos como tarefa compreender o que a criança disse através de seus desenhos.
A avaliação buscará manifestar conhecimentos e habilidades relacionados com diferentes conteúdos e tarefas que foram propostos.
4.3- ORÇAMENTO:
	PRODUTO
	QUANTIDADE
	CUSTO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	LIVRO
	1
	15,00
	DVD
	1
	10,00
	SULFIT
	1
	4,00
	ADESIVOS
	4
	2,00
	PAPEL CARTÃO
	11
	11,00
	DUREX
	2
	8,00
	CAIXA DE LAPIS DE COR
	1
	6,40
	IMPRESSÃO
	32
	16,25
	JOGO MATEMÁTICA
	1
	23,00
	PÉQUENIQUE
	
	59,59
	TOTAL: 
	
	155,24
4.4- CRONOGRAMA:
	PROJETO
	
	AGOSTO
	SETEMBRO
	OUTUBRO
	NOVEMBRO
	ATIVIDADES
	x
	x
	x
	X
	ELABRAÇÃO DO PROJETO DE ENSINO
	
	x
	X
	X
	MINISTRAÇÃO DAS AULAS
	
	
	x	
	X
	AVALIAÇÃO DO CONTÉUDO APRENDIDO
	
	
	
	X
	CONCLUSÃO DO PROJETO
	
	
	
	X
Plano de aula: 1º
Tema: Trabalhando as diferenças físicas com crianças do 1ºano
Escola: Escola Estadual Prefeito Artur Ramos
Professoras: Ingrid, Josimeire, Letícia e Natana
Duração: 3 horas
Eixos: matemática, linguagem oral e escrita, identidade e autonomia, natureza e sociedade, artes visais.
Objetivos específicos:
· Conhecer algumas curiosidades sobre as joaninhas;
· Refletir sobre a importância e respeitar as diferenças;
· Ampliar habilidades de leitura e escrita;
Conteúdos:
· Números;
· Cores;
· Identificar as letras
Recursos:
· Livro a Joaninha Lili;
· Atividade impressa;
· Lápis de cor;
· Giz de gera;
· Jogo da joaninha;
· Tesoura;
· Cola
· Revistas.
 Metodologia:
Ao iniciar a aula será feito o acolhimento das crianças, com bom dia, boas vindas, fazer uma oração espontânea assim se as crianças desejarem, ou a oração do pai nosso se não haver voluntários para a oração espontânea. Iremos fazer uma pequena introdução a respeito da aula do dia, o que será realizado, os jogos que iremos utilizar. Será feito a leitura deleite do livro Joaninha Lili, em uma roda de conversa sempre interagindo com elas, perguntar se elas já conhecem a história da joaninha, o que elas estão vendo na capa do livro, o será que a historia conta, sempre permitindo a interação, quais as cores que estão vendo no livro? Vocês já viram esse inseto em algum lugar? Comentar sobre as diferenças que existem que devemos respeita-las, pois a joaninha perdeu suas pintinhas e ficou diferente das outras, se fosse vocês fossem amigas da joaninha vocês iriam excluir ela só porque é diferente? Questionar se elas fossem a joaninha que soluções elas iriam arrumar para solucionar o problema? Questionar sobre os outros bichos que aparecem na história, quais os animais que conversaram com a joaninha? Onde esses bichos vivem? Perguntar o local que se passa a história, que lugar é esse onde temmuitos bichos árvores, plantas, explicar que a mata, a floresta é habitat natural dos animais. Fazer a contagem da Joaninha Lili, Conversando com elas perguntar: Crianças agora que a Joaninha Lili encontrou suas pintinhas vamos fazer a contagem pra saber se estão todas lá, ou se Lili esqueceu alguma? Deixar que elas todas juntas contem as pintinhas. E por fim apresentar a elas algumas curiosidades sobre joaninhas.
Em seguida será entregue revistas para recortes, onde elas irão identificar as letras que forma o nome joaninha para recortar e fazer a colagem da atividade, em seguida elas irãoreproduzir em forma de desenho a história da Joaninha, logo após iremos utilizar um jogo da joaninha onde as crianças irão representar quantidade de pintinhas usando os números.
Avaliação:
A avaliação será contínua, com base nas atividades desenvolvidas durante as três semanas que iremos estar na regência, será feito registros do dia para cada aluno, de modo a acompanhar os avançosde cada um
Plano de aula: 2º
Tema: Trabalhando a ordem alfabética e a ordem Numérica
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natanna.
Ano/ciclo:1º ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua Portuguesa, Matemática
Objetivos Específicos:
· Estimular a leitura e a escrita;
· Ampliar a concentração, imaginação e a criatividade;
· Identificar a ordem correta do alfabeto;
· Conhecer a ordem numérica através de jogos;
Recursos:
· Material impresso;
· Lápis de cor;
· Jogo dos números;
Metodologia:
	Iniciamos a aula com uma oração espontânea, em seguida iremos fazer uma roda de conversa, onde questionaremos sobre a aula passada se eles gostaram, sobre o que aprenderam? Vocês querem mais aulas com esta?
	Após a roda de conversa apresentaremos para eles o alfabeto no quadro, na qual faremos algumas perguntas orais como: quem conhece todas as letrinhas do alfabeto? Vocês já sabem a ordem certa? Em seguida entregaremos as atividades, onde a criança terá que ajuda o patinho chegar até sua mamãe mais para ele chegar era preciso ir pelo caminho que o alfabeto estivesse na ordem correta já na outra atividade eles teriam que completar o alfabeto, pois havia uma tabela que estava faltando algumas letras na qual teriam que completar. Ao terminar entregaremos o jogo de memória dos animais, onde eles poderão trabalhar a memorização, concentração e as regras do jogo.
	Em seguida explicaremos no quadro a ordem numérica, onde fizemos alguns questionamentos como: quem conhece os números? Vocês conseguem colocar eles na ordem certa? Conseguem fazer contas de subtração e adição?
	Através destes questionamentos construímos uma atividade que eles teriam que desenhar velinhas no bolo para demonstrar a sua idade. Após a atividade sentaremos em grupo para realizar o jogo dos números, onde trabalharemos a seqüência numérica, continhas de adição e subtração simples.
	
Avaliação: Acontecera ao decorrer das atividades desenvolvidas na sala, onde acompanharemos os avanços de cada criança
Plano de aula: 3º
Tema: Trabalhando a leitura com jogos de palavras.
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natanna.
Ano/ciclo: 2º ano
Duração:3 horas
Eixos :Língua Portuguesa, Linguagem oral e escrita, Ciências Naturais
Objetivos Específicos:
· Estimular a leitura e a escrita;
· Ampliar a concentração, imaginação e a criatividade;
· Desenvolver a coordenação motora através dos jogos;
· Identificar e formar palavras;
· Discutir sobre os animais e os seus habitats;
Recursos:
- Folhas de papel cartão;
- Material impresso;
- lápis de cor;
- Jogo Silábico;
- Músicas;
- Vídeos;
Metodologia:
Primeiro momento será realizado a acolhida dos alunos, onde nos apresentaremos para as mesmas, em seguida explicaremos o projeto, com o tema trabalhando a auto-estima através do lúdico que irá proporcionar um aprendizado mais divertido, onde serão desenvolvidas diversas atividades como jogos, brincadeiras, histórias. 
Iniciaremosa aula com uma oração espontânea juntamente com os alunos e após a oração cantaremos uma música para alegrar mais a aula.
Após a música iremos entregar uma atividade empresa onde as crianças terão que separar as sílabas e escrever, terá algumas figuras que os alunos vão escrever os nomes correspondentes. Ao termino da atividade poderá colorir com lápis de cor.
Em seguida mostraremos o jogo, na qual será feito uma roda de conversa, onde em cada fichinha há um bichinho diferente, iremos perguntar os tipos de moradia de cada um deles, questionaremos sobre os animais domésticos e silvestres.
Qual dos bichinhos possui pelo? Qual são os sons que cada um dos bichinhos faz? E os alimentos deles quais são? Quem tem animal de estimação em casa? Após a roda de conversa mostraremos a regra do jogo, jogo este que daremos seguimento na atividade empresa.
Ao termino as crianças retornarão em sala de aula com o professor titular da turma.
Avaliação:
Será avaliada no decorrer da participação, colaboração e a organização através de discussões em grupo dos alunos durante as atividades.
Plano de aula: 4º
Tema: Trabalhando escrita, leitura e interpretação de texto.
Escola: Escola Estadual Prefeito Artur Ramos
Professoras: Ingrid, Josimeire, Letícia e Natana
Ano/ciclo: 2º ano
Duração: 3 horas
Eixos: linguagem oral e escrita, ciências naturais.
Objetivos específicos:
· Conhecer as variedades de frutas;
· Saber interpretar textos;
· Ampliar habilidades de leitura e escrita;
Conteúdos:
· Leitura
· Escrita;
· Identificar as letras
Recursos:
· Alfabeto Móvel
· Atividade impressa;
· Lápis de cor;
· Giz de gera;
· Tesoura;
· Cola
Metodologia:
Ao iniciar a aula será feito o acolhimento das crianças, com bom dia, boas vindas, fazer uma oração espontânea, ou a oração do pai nosso.
. Iremos fazer uma pequena leitura com os alunos a respeito do texto A Vitamina irá interagir com os alunos fazendo perguntas como: Vocês conhecem alguma dessas frutas? Quais? Qual fruta vocês mais gostam? E qual não gostam e por quê? E pedir que circulem o nome das frutas que leram para ajudá-los na atividade posterior. Depois será passada uma atividade onde eles deverão recortar o nome das frutas e colar em seus respectivos nomes. Logo após será feita uma atividade onde os alunos estando separados em duplas para uma pequena competição deverão com o auxilio de o alfabeto móvel formar o nome das frutas que acabamos de estudar.
Logo após será feita a leitura e interpretação de texto através da Parlenda Jacaré.
E finalizando treinando a litura e escrita será entregue uma atividade onde os alunos deverão completar as frases com palavras.
Avaliação:
A avaliação será contínua, com base nas atividades desenvolvidas durante as três semanas que iremos estar na regência, será feito registros do dia para cada aluno, de modo a acompanhar os avançosde cada um.
Plano de aula: 5º
Tema: Estimular a leitura e a memorização
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natanna.
Ano/ciclo: 3º ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua Portuguesa, Matemática
Objetivos específicos:
· Estimular a leitura e a escrita;
· Interpretação do texto
· Ampliar a concentração, imaginação e a criatividade;
· Identificar e formar palavras;
Recursos:
- Folhas de papel cartão;
- Material impresso;
- lápis de cor;
- Jogo da Forca
Metodologia: 
Daremos inicio a aula com a oração que iremos pedir qual a criança que se dispõe para fazer, após a oração faremos uma roda de conversa, e perguntaremos como eles estão? Quem tem alguma novidade para compartilhar com os colegas.
Em seguida apresentaremos os materiais que iremos utilizar em sala de aula. Nesta aula entregaremos uma atividade onde será desenvolvida a leitura e a interpretação do texto, pois será um texto enigmático, com desenhos diferenciados. Após desenvolver o texto cada criança irá usar a sua criatividade para colorir com lápis de cor a atividade.
Após a atividade iremos trabalhar com eles com o jogo da forca que irá auxiliar no aprendizado da escrita assim podendo estimular a concentração, criatividade e agilidade, onde terá varias letra que irão ter que formar a palavra certa, quem conseguir montar primeiro a palavra secreta irá ganhar.
Ao Termino as crianças retornarão em sala de aula com o professor titular da turma.
Avaliação: será avaliado o desenvolvimento de cada aluno de acordo com a atividade proposta.
Plano de aula: 6º
Tema: trabalhando os sons das Iniciais.
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo:3º ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua portuguesa, Leitura e Matemática
Objetivos específicos:
· Comparar palavras quanto ás semelhanças sonoros (nas sílabas iniciais).
· Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras que podemos pronunciar separadamente.
· Estimular a leitura 
Conteúdos:
· Seqüência sonora;
· Leitura;
· Quantidade;
Recursos:
· Jogo Bingo dos sons Iniciais;
· Atividade impressa;
· Lápis de cor;
· Feijões;
Metodologia:
Iniciaremos a aula com uma oração espontânea em seguida iremos cantar algumas cantigas de roda.
Logo após iremos contar uma história para eles “contos classicos” em seguida faremos a leitura deleite do livro, ao termino da historia entregaremos a atividade onde terão que formar as palavras procurando no quadrinho os números iguais, após formar cada palavra, irá tomar a leitura das crianças, ao termino entregaremos lápis de cor, onde irão colorir como desejar.
Em seguida iremos fazer a brincadeira do bingo dos sons iniciais, é um jogo que não apresentam só as figuras, mas as palavras correspondentes a elas, na qual em uma caixa terá as cartelas que será entregue a cada criança e na outra as fichas correspondente, cada criança deverá pegar esta ficha e ler para todos ouvirem, na qual o jogar que tiver em sua cartela uma figura cujo o nome começa com a silaba da palavra chamada deverão marcá-la.
Avaliação:
Será feita a partir da observação de como os alunos participaram das atividades jogos e brincadeiras.
Plano de aula: 7º
Tema: trabalhando a memorização das palavras
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo: 3 ano
Duração:3 horas
Eixos: Língua portuguesa, Leitura e Matemática
Objetivos específicos:
· Identificar as palavras e reescrevê-las; 
· Ampliar a concentração ao formar as frases;
· Compreender as palavras silábicas;
· Estimular a leitura 
Conteúdos:
· Interpretação;
· Leitura;
· Quantidade;
Recursos:
· Alfabeto móvel;
· Atividade impressa;
· Lápis de cor;
· Jogo da memória com palavras;
Metodologia:
Iniciaremos a aula com uma oração espontânea, perguntaremos como foi o seu dia, alguém tem alguma novidade pra contar para os colegas? Em seguida cantaremos uma musica para alegrar os alunos. 
Após cantar a musica iremos fazer uma leitura em forma de circulo contaremos a história Tanto, Tanto. Dando seqüência com a roda de conversa perguntaremos, sobre a família de cada aluno, quantos irmãos vocês tem? Com quem vocês moram? Vocês têm muitos amigos? Quem já teve uma festa surpresa? Ensinamos também a Matemática através do lúdico, onde perguntaremos sobre a história que foi contada para eles, quantas pessoas haviam chegado à casa do Bebêpara a festa surpresa do papai?Após a história explicaremos à atividade que será trabalhada 
Ao termino faremos uma brincadeira com o jogo da memória, onde eles terão que acertar as figuras correspondentes e escrever o nome da figura abaixo.
Plano de aula: 8º
Tema: Medida de Tempo
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo:4 ano
Duração:3 horas
Eixos: Matemática, tempo, Língua portuguesa
Objetivos específicos:
· Identificar as horas marcadas
· Ampliar a concentração, imaginação e a criatividade
· Estimular a leitura e interpretação de texto
Conteúdos:
· Números
· Tempo
· Leitura e escrita
Recursos:
· Jogo do relógio;
· Atividade impressa com texto;
· Música;
Metodologia:
Iniciaremos com o acolhimentodas crianças, após cada aluno se arrumar em seus lugares, faremos uma oração espontânea para todos participar. Em seguida iremos falar sobre a aula que será realiza, pediremos para fazer uma roda de conversa, onde explicaremos o conteúdo. 
Vamos trabalhar com o jogo do relógio, confeccionamos um relógio para facilitar o entendimento das crianças, este relógio será apresentado aos alunos de maneira que eles possam articular, onde explicaremos a diferença de um relógio analógico e digital. Ali mesmo sentados questionaremos a eles: Quem tem um relógio? Alguém consegue me dizer pra que serve um ponteiro pequeno e o outro grande? Para que serve as horas? É importante o uso do relógio?
Em seguida entregaremos uma atividade, onde os alunos terão que ouvir uma musica “a dança das caveiras” e quem souber poderá cantar junto e acompanhar a musica escrita na atividade, após ouvir faremos uma breve leitura da música, cada trecho marca uma hora na qual o aluno terá que desenhar a hora correspondente no relógio.
Avaliação: A avaliação será feita no decorrer das atividades, observar se os alunos conseguiram formar frases com o alfabeto móvel. 
Plano de aula: 9º
Tema: trabalhando a leitura
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo: 4 ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua portuguesa, interpretação de texto, Matemática
Objetivos específicos:
· Identificar as letras que faltam;
· Estimular a leitura e interpretação de texto;
Conteúdos:
· Organizar as palavras;
· Leitura e escrita;
Recursos:
· Jogo caça-palavras;
· Música
· Atividade impressa com texto;
· Lápis de cor;
Metodologia:
Iremos começar a aula com uma oração espontânea que será feita por um aluno que se dispõe a ora, em seguida iremos fazer uma roda onde podemos nos alongar fazer uns exercícios, após perguntaremos sobre cada um deles, como foi o dia, o que fizeram de bom?
Em seguida contaremos uma historia “surpresa animais” pra eles, onde iremos fazer alguns questionamentos sobre o que aprenderam da história, se gostaram de ouvir historias.
Após a história iremos, entregaremos a atividade e explicar, esta atividade o aluno terá que completar a palavra colocando as letras que estão faltando. Em seguida irão fazer a leitura em voz alta para as crianças ouvirem também.
Ao termino da atividade iremos fazer uma roda, para que todos possam participar do jogo, caça-palavras, o aluno terá que localizar a palavra no jogo e formar uma frase oral.
Avaliação: A avaliação será feita de acordo com a atividade realizada, observando cada criança de acordo com a sua dificuldade.
Plano de aula: 10º
Tema: trabalhando adição e subtração
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo: 4º ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua portuguesa, Matemática
Objetivos específicos:
· Conhecer os números 
· Aprender a contar;
Conteúdos:
· Adição e subtração;
· Leitura e escrita;
Recursos:
· Jogo das Somas
· Música
· Atividade impressa com texto;
· Lápis de cor;
Metodologia:
Daremos inicio a aula com uma oração espontânea, onde iremos perguntar se alguma criança se dispõe a fazer juntamente com os colegas.
Ao termino da oração iremos ensinar a eles uma música de bom dia, para despertar os alunos. Em seguida iremos fazer um pouco de alongamentos.
Iremos contar uma história “festa na floresta”, onde todos irão participar ao termino da historia será feito alguns questionários. Quem gosta de ouvir historias infantis? Alguém conta alguma história para vocês? 
Em seguida iremos entregar a atividade, esta atividade será de adição onde a criança terá que fazer a conta e descobrir qual o numero que esta faltando para dar certo o resultado.
Após a atividade será sentaremos em roda onde iremos brincar com o jogo das somas, é um jogo que pode brincar com os quatros operações: Adição, subtração, divisão e multiplicação.
Avaliação: Será feita a avaliação de acordo com a cada criança no seu desenvolvimento ao decorrer das atividades propostas em sala de aula.
Plano de aula: 11º
Tema: trabalhando a leitura
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo: 4º ano
Duração: 3 horas
Eixos: Língua portuguesa, Leitura, Interpretação do texto
Objetivos específicos:
· Estimular a leitura e a escrita;
· Aprender a formar frases;
· Ampliar a concentração através do ditado;
Conteúdos:
· Interpretação de Textos;
· Leitura e escrita;
· Ditado;
Recursos:
· Jogo palavra dentro de palavra
· Música
· Atividade impressa com texto;
· Lápis de cor;
Metodologia:
Daremos inicio a aula com uma oração espontânea onde a professora irá fazer em voz alta juntamente com os alunos, após a oração cantaremos algumas músicas que eles irão escolher.
Ao cantar as musicas iniciaremos em uma roda de conversa algumas perguntas do dia-a-dia, contaremos alguma novidade, onde os alunos também poderão dividir as suas novidades.
Ao termino da roda de conversa entregaremos para eles a atividade que a professora irá ditar algumas frases, onde a criança terá que escreve - lá.
Em seguida iremos fazer um circulo para que todos possam juntos brincar, o jogo palavra dentro de palavra o aluno terá que retira a ficha e fazer a leitura da palavra em seguida retirar outra onde ele terá que encontra a palavra da sua ficha dentro da outra ficha.
Avaliação: Avaliar através da observação e registro, verificando se os alunos participaram e interagiram no decorrer das atividades.
Plano de aula: 12º
Tema: trabalhando a interpretação de texto
Escola: Estadual Prefeito Artur Ramos.
Professoras: Ingrid Laís, Josimeire, Letícia, Natana.
Ano/ciclo: 5 ano
Duração:3 horas
Eixos: Língua portuguesa, interpretação de texto, Matemática
Objetivos específicos:
· Interpretar e organizar o texto
· Identificar a seqüência Numérica
· Estimular a leitura e interpretação de texto
Conteúdos:
· Números
· Organizar texto
· Leitura e escrita
Recursos:
· Jogo do texto Fatiado
· Música
· Atividade impressa com texto;
· Lápis de cor;
Metodologia:
Iniciaremos a aula com uma oração, onde iremos perguntar quem gostaria de fazer juntamente com os colegas, após a oração cantaremos uma cantiga de roda. Faremos uma leitura deleite do livro “os três jacarezinhos” em seguida alguns questionários sobre a história: porque a mãe deixou os seus filhos? Quantos jacarezinhos havia? Que tipo de casa foi construído?
Após os questionários iremos fazer uma roda, para todos poder participar, onde escreveremos a cantiga no quadro, em seguida iremos cantar juntamente com as crianças, ao termino apagaremos a cantiga que foi escrita no quadro e começaremos o jogo “Texto Fatiado”, é jogo que a criança precisa interpretar a cantiga para poder colocar na ordem correta.
Então ao termino da brincadeira, entregamos uma atividade imprensa, na qual as crianças precisam reescrever este texto de acordo com a ordem certa.
Avaliação: A avaliação será feita de acordo com a atividade realizada.
Plano de aula: 13º
Tema: As Estações Primavera e Outono
Escola: Prefeito Artur Ramos
Professoras: Josimeire, Ingrid, Natana, Letícia
Duração: 3 horas
ANO: 5º ANO
Eixos: Ciências e natureza, Artes, linguagem oral e escrita
Objetivos específicos: 
· Reconhecer as estações do ano pelas suas características;
· Estimular as habilidades artísticas;
· Leitura e escrita.
Conteúdos :
· Estações do ano;
· Identificar letras e sílabas;
Recursos:
· Material impresso;
· História das estações;
· Lápis de cor;
· Sulfit;
· Giz de cera;
· Cola;
· tesoura
Metodologia:
Será feia a acolhida dos alunos, seguida de uma oração, e também um aquecimento com alongamento pra que elas se sintam mais dispostas para o início da aula, logo após todos sentados iremos conversar sobre o dia de cada um, quais foram as atividades quefizeram, se fizeram algo diferente na qual gostaram muito, e pedir pra que compartilhem com os demais.
Em seguida falaremos sobre o tema a ser trabalhado, o que será feito no decorrer aula, a partir de então, vamos verificar o que elas já sabem sobre

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