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PSA AVALIAÇÃO _UNIP 2023

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Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. De acordo com a charge, o indivíduo que se informa somente por mensagens 
enviadas por redes sociais tem uma visão limitada e não verdadeira sobre os 
acontecimentos, sendo induzido a interpretações erradas. 
PORQUE 
II. Apenas os cientistas têm discernimento sobre os fenômenos naturais e sociais, e 
a observação da realidade não é uma forma válida de conhecimento. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta Selecionada: c. 
AVALIAÇÃO PSA
A asserção I é verdadeira, e a II é falsa. 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a tirinha. 
 
 
O objetivo da tirinha é 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
criticar a mercantilização da produção de opinião nas 
redes sociais. 
 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é criticar a criação de datas especiais para 
 
temas específicos. 
II. A charge critica o desmatamento, causado pela ação humana, que 
afeta os habitats naturais. 
III. A charge associa a destruição do meio ambiente à morte. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. 
II e III. 
 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Varíola dos macacos 
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao 
gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido 
aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos 
observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. 
O período de incubação da varíola dos macacos é, geralmente, de seis a 13 
dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da 
Saúde (OMS). O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em 
macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano 
foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. 
Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a 
este tipo de varíola são roedores, como ratos e cães-da-pradaria. A 
transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, 
gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, 
segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está 
ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. 
O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve 
ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual 
devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou 
em casa. 
Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/02-6-variola-dos-
macacos/>. Acesso em 04 fev. 2023. 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A varíola dos macacos é uma doença grave, representada por severa 
infecção bacteriana, que teve sua origem em animais silvestres, como os 
macacos, e se espalhou para o ser humano. 
PORQUE 
II. A transmissão dessa doença ocorre por contato físico de pessoas 
saudáveis com pessoas ou materiais contaminados. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A primeira asserção é falsa, e a segunda é 
verdadeira. 
 
 
• Pergunta 5 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia a tirinha e o texto. 
 
 
 
 
Lei torna mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa 
Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei Nº 14.532, de 
11.01.2023) tornou mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa. 
As religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a 
liberdade de crenças. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, só 
em 2022 foram 1.200 ataques – um aumento de 45% em relação a 2020. 
A lei sancionada, que equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, 
também protege a liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos 
para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer 
manifestações ou práticas religiosas. A pena será aumentada de metade se o 
crime for cometido por duas ou mais pessoas, além de pagamento de multa. 
Antes, a lei previa pena de 1 a 3 anos de reclusão. 
A punição agora é a mesma prevista pelo crime de racismo, quando a ofensa 
discriminatória é contra grupo ou coletividade, pela raça ou pela cor. A 
expectativa é de que a nova lei ajude a punir quem comete crimes religiosos e 
ajude a proteger a vítima, que muitas vezes não encontra amparo quando tenta 
fazer uma denúncia. 
Disponível em <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/01/18/lei-torna-
mais-severas-as-penas-para-crimes-de- intolerancia-religiosa.ghtml>. Acesso em 
26 jan. 2023. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o texto, cerca de 45% das vítimas da intolerância 
religiosa no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana. 
II. O racismo e a intolerância religiosa são formas de preconceito, 
que pode ser alimentado pelas relações sociais e pelas 
instituições, como mostram os quadrinhos. 
III. A expectativa em torno da lei criada é que ela busque proteger 
todas as religiões com ações e gestos concretos que garantam o 
direito à liberdade de crença. 
 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e observe a imagem. 
Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real? 
Rede sociais, filtros do Instagram e cirurgia plástica 
“As redes sociais nos coagem a sempre maximizar o que é belo o tempo inteiro”, 
diz a historiadora Luciana de Almeida. Se antes a beleza seguia elementos 
definidos e mais permanentes, agora essa superexposição cobra ainda mais do 
nosso corpo e rosto. “O filtro mostra que, apesar da aparente perfeição, isso não 
basta. Temos sempre que tornar essa imagem mais interessante. Não podemos 
mais ter o nosso próprio rosto. A sensação é de que os filtros do Instagram 
roubaram os nossos rostos“, diz Luciana, autora da tese “Os sentidos das 
aparências: invenção do corpo feminino em Fortaleza (1900-1959)” e estudiosa 
da história da beleza. 
De acordo com o censo de 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a 
busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390% no país. O 
preenchimento labial é a intervenção mais buscada segundo o ranking do órgão, 
seguido por aplicação de botox e peeling, laser e suspensão com fios. Em 2017, 
um estudo da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos revelou que a 
motivação de 55% das pessoas que fizeram rinoplastias em 2017 foi o desejo de 
sair melhor em selfies. Se antes procurávamos parecer mais bonitos na vida 
física, agora queremos estar bem nas fotos das redes sociais. “Estar o tempo 
inteiro clicando autorretratos muda a forma como nos vemos e como nos 
achamos bonitos ou feios”, explica Hilaine Yaccoub. “Queremos ser e ter na vida 
real aquele visual tão cuidadoso dos perfis da rede social”. 
Ao ir ao dermatologista ou ao cirurgião plástico, é comum pacientes levarem 
fotos de mulheres cujas características corporais lhe agradem e também uma 
foto com o filtro que as incentivaram a buscar a cirurgia. Os cirurgiões explicam 
que podem conseguir o efeito até certo ponto; o filtro serve de inspiração, mas é 
preciso alinhar as expectativas. Há riscos físicos e psicológicos na busca por 
uma aparência computadorizada. 
EIRAS, Natália. Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na 
vida real? Revista Elle, publicado em 25 de maio de 2020. Disponível 
em <https://elle.com.br/beleza/filtros-instagram-nos-deixam-iguais-2>. Acesso em 
12 fev. 2023 (com adaptações). 
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com os especialistas, as cirurgias plásticas realizam o sonho das 
mulheres de conseguir uma aparência igual às imagens obtidas por filtros e, 
assim, possibilitam a realizaçãode selfies perfeitas. 
II. O dedo em riste na figura indica a determinação social de padrões de 
beleza, que, muitas vezes, levam as pessoas à busca por uma imagem 
considerada bonita e as fazem modificar os verdadeiros rostos. 
III. Não há relação entre a figura e o texto, pois a imagem refere-se à relação 
da mulher com o espelho, e não com as redes sociais. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto, publicado em 11 de janeiro de 2023, pela agência de notícias da 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 
Inteligência artificial pode orientar o diagnóstico de pacientes com 
falência da medula óssea 
Um algoritmo de machine learning capaz de orientar o diagnóstico de 
síndromes de falência da medula óssea foi desenvolvido por pesquisadores da 
Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores norte-americanos. Os 
resultados foram divulgados na revista Blood, da American Society of 
Hematology. 
Com base na análise de 25 variáveis clínicas e laboratoriais, o modelo 
consegue predizer se a condição é hereditária ou adquirida, o que tem 
implicações principalmente no manejo de casos graves de pancitopenia – 
condição em que há redução tanto dos glóbulos brancos e vermelhos do 
sangue quanto das plaquetas, resultando em anemia [deficiência de glóbulos 
vermelhos do sangue que pode causar fraqueza, cansaço, sonolência, falta de 
ar, entre outros problemas], leucopenia [menor capacidade de combater 
infecções por deficiência de glóbulos brancos do sangue] e trombocitopenia 
 
[maior risco de hemorragias por deficiência de plaquetas]. 
“A escolha de adiar o tratamento enquanto se aguarda o teste genético pode 
resultar em atraso significativo no tratamento de pacientes gravemente 
pancitopênicos. Por outro lado, o diagnóstico errado de insuficiência 
hereditária da medula óssea [BMF, na sigla em inglês] pode expor os 
pacientes a terapias ineficazes e caras, regimes de condicionamento de 
transplantes tóxicos e uso inapropriado de um membro da família afetado 
como doador de células-tronco”, afirmam os autores no artigo. 
Segundo os pesquisadores, a ferramenta poderia ser útil para hematologistas 
e outros profissionais de saúde que atuam em centros com poucos recursos, 
auxiliando na tomada de decisão clínica. 
O trabalho envolveu cientistas do Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro 
de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Faculdade 
de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Um dos coordenadores da 
pesquisa foi Rodrigo Calado, chefe do Departamento de Imagens Médicas, 
Hematologia e Oncologia Clínica da FMRP-USP, diretor-presidente-executivo 
do Hemocentro de Ribeirão Preto e pesquisador principal do CTC. 
Para desenvolver a ferramenta, o grupo fez uso de machine learning, um 
método de análise de dados que automatiza a construção de modelos 
analíticos. É um ramo da inteligência artificial baseado na ideia de que 
sistemas podem aprender com dados, identificar padrões e tomar decisões 
com o mínimo de intervenção humana. 
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/inteligencia-artificial-pode-orientar-o-
diagnostico-de-pacientes-com-falencia-da-medula-ossea/40446/>. Acesso em 
11 jan. 2023 (com adaptações). 
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas. 
I. O algoritmo é capaz de oferecer um diagnóstico preciso a respeito de 
síndromes de falência da medula óssea, dispensando quaisquer outros tipos 
de análises. 
II. O algoritmo foi produzido por pesquisadores da American Society of 
Hematology, com base na inteligência artificial, que é um ramo do machine 
learning. 
III. A ferramenta é capaz de predizer se a condição de falência da medula 
óssea é hereditária ou adquirida. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. 
III, apenas. 
 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
Mas o que distingue o cinema de todos os outros meios de expressão culturais é 
o poder excepcional que lhe advém do fato de a sua linguagem funcionar a partir 
da reprodução fotográfica da realidade. Com efeito, com ele, são os próprios 
seres e as próprias coisas que aparecem e falam, dirigem-se aos sentidos e 
falam à imaginação: a uma primeira abordagem parece que qualquer 
representação (o significante) coincide de forma exata e unívoca com a 
 
informação conceptual que veicula (o significado). 
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. Lisboa: Dinalivros, 2005, p.24. 
A seguir, temos a foto de uma cena do filme “O Poderoso Chefão” (1972). Essa 
obra-prima do cinema, ganhadora de diversos Oscars, inclusive o de Melhor 
Filme, mostra a trajetória de uma família mafiosa de Nova York de uma maneira 
que jamais havia sido vista antes. O roteiro do diretor Francis Ford Coppola, 
baseado no livro homônimo do escritor ítalo-americano Mario Puzo, apresenta o 
crime organizado como uma empresa capitalista qualquer e, ao fazer isso, põe 
no mesmo nível os capitalistas e os mafiosos. Em vez de apelar para os 
diálogos ou a atuação dos atores para evocar a onipresença do mal no universo 
de crimes e assassinatos perpetrados pela máfia, o filme emprega uma 
fotografia contrastada em claro/escuro, predominantemente sombria. Trata-se 
de uma maneira estritamente visual de trabalhar um tema, a característica 
essencial do cinema como linguagem autônoma. 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. De acordo com o texto, o cinema é uma forma de arte exclusivamente 
imagética, que independe das palavras. 
PORQUE 
 
II. Os recursos visuais, como iluminação e fotografia, são importantes na 
construção da mensagem cinematográfica. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: d. 
A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
 
 
• Pergunta 9 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
Não vacinados representam 75% das mortes por covid-19, diz estudo 
 
brasileiro 
Vacinação protegeu todas as faixas etárias de hospitalizações e mortes, 
inclusive indivíduos com mais de 80 anos 
Publicado em 04/03/2022 
Uma pesquisa conduzida em Londrina, no Paraná, mostrou que 75% das 
mortes por covid-19 registradas nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram 
em indivíduos que não foram imunizados contra a doença. Entre os idosos, o 
índice de morte foi quase três vezes maior entre os não vacinados do que 
entre os imunizados. Entre pessoas com menos de 60 anos, o número de 
mortes de não vacinados foi 83 vezes maior do que nos imunizados. O estudo 
foi conduzido pela Universidade Estadual de Londrina, pela Secretaria 
Municipal de Saúde de Londrina, pela Universidade Federal de São Carlos e 
pela Faculdade de Medicina Albert Einstein dos EUA. 
Foram incluídos no estudo dados de 59.853 casos confirmados de covid-19 e 
1.687 mortes pela doença, reportados entre janeiro e outubro de 2021. Dos 
óbitos registrados, 1.269 foram de indivíduos não vacinados. Já entre os casos 
confirmados, 48.217 foram de pessoas que não tomaram a vacina, 7.207 de 
indivíduos parcialmente imunizados e 4.429 de pessoas com esquema vacinal 
completo. Dos vacinados que foram infectados, 54% tinham mais de 60 anos. 
Os cientistas analisaram as taxas de letalidade (proporção entre o número de 
mortes e o número de casos) em três modelos: de acordo com a idade dos 
participantes, com o status de vacinação e segundo a relação de ambas as 
características (idade e vacinação). No primeiro modelo, quanto mais velhos 
os indivíduos, maior a letalidade observada. A segunda análise mostrou que 
os vacinados apresentam uma taxa de letalidade 40,4% menor do que os não 
vacinados. 
Já o terceiro modelo confirmou que a vacinação reduziu as mortes em todas 
as faixas etárias. "Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida 
de saúde pública essencial para reduzir os índices de fatalidade por covid-19 
em todas as faixas etárias", afirmam os autores do artigo. 
Os resultados da pesquisacorroboram os de outros trabalhos já publicados, 
como um estudo observacional com dados de 90 países que mostrou que, a 
cada aumento de 10% na cobertura vacinal, a mortalidade reduz 7,6%. 
Disponível em <https://butantan.gov.br/noticias/nao-vacinados-representam-
75-das-mortes-por-covid-19-diz-estudo-brasileiro>. Acesso em 13 fev. 2023 
(com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pesquisa indicou que a vacinação reduziu a morte e a contaminação por 
covid-19. 
II. Segundo os dados, 54% dos vacinados com mais de 60 anos foram 
infectados, mas, entre os imunizados, a taxa de letalidade foi 40,4% menor do 
que a observada entre os não vacinados. 
III. A pesquisa mostrou que 75% dos não vacinados morreram devido à 
covid-19. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
São Paulo tem início de ano mais frio desde 1965, aponta Inmet 
Os primeiros dias de 2023 na cidade de São Paulo (SP) foram os mais frios 
para um mês de janeiro desde 1965. Segundo o Instituto Nacional de 
Meteorologia (Inmet), em pleno verão, a média de temperatura máxima 
observada nos dez primeiros dias deste ano ficou em 23,9ºC. É o menor valor 
já registrado para o período desde 1965, quando a média chegou a 23,8ºC. 
De acordo com o Inmet, na capital e em grande parte do estado de São Paulo, 
as temperaturas estão abaixo da média por causa da Zona de Convergência 
do Atlântico Sul (ZCAS), resultado do encontro de ventos úmidos vindos do 
Atlântico, mais frios, passando pela faixa leste do estado, com ventos vindos 
da Bacia Amazônica. “Este sistema foi potencializado por águas costeiras mais 
frias que o normal para a época do ano e por áreas de baixa pressão, assim 
ajudando a promover dias seguidos de tempo nublado a encoberto, volumes 
expressivos de chuva e temperaturas abaixo da média”, diz nota do instituto. 
Historicamente, a média de temperatura máxima que costuma ser registrada 
nos primeiros dez dias do mês de janeiro é em torno de 27,9ºC. 
A média de temperatura mínima observada nos primeiros dez dias deste ano, 
estabelecida em 17,6ºC, também está abaixo da média histórica para o 
período, que é em torno de 18,8ºC. 
Chuvas 
Segundo o Inmet, o acumulado de chuvas registrado entre os dias 1º e 10 de 
janeiro foi de 79,8 milímetros (mm), volume que se encontra dentro da média 
para o período, em torno de 81mm. 
Disponível em <https://www.metroworldnews.com.br/foco/2023/01/11/sao-
paulo-tem-inicio-de-ano-mais-frio-desde-1965-aponta-inmet/>. Acesso em 17 
jan. 2023. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A temperatura máxima média indica a temperatura mais elevada atingida 
no período em determinado local. 
II. Na cidade de São Paulo, os dez primeiros dias de janeiro de 2023 foram 
marcados por temperaturas mais baixas do que a média histórica e o volume 
acumulado de chuva ficou acima dos volumes registrados desde 1965. 
III. O encontro de ventos úmidos e frios vindos do Atlântico com ventos 
vindos da Bacia Amazônica foi responsável pelas baixas temperaturas 
observadas em janeiro de 2023. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
III, apenas. 
 
 
• Pergunta 11 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os quadrinhos e o texto. 
 
Bancos com divisórias e formatos desconfortáveis, pedras pontiagudas embaixo 
de viadutos, grades no entorno de praças e jardins, muros com pinos metálicos, 
construções sem marquises ou com gotejamento de água programado, cercas 
elétricas e arame farpado. Os elementos e materiais utilizados para afastar 
pessoas dos espaços públicos são muitos e acabam influenciando a maneira 
como os indivíduos convivem e vivenciam os municípios. A arquitetura 
hostil, termo que abrange todas as barreiras e desenhos urbanos que parecem 
dizer “não se sinta em casa” — como define a repórter Winnie Hu, do The New 
York Times —, é parte da realidade da maioria das cidades pelo mundo e vem 
despertando debates sobre o impacto dessas ações, principalmente por meio 
das redes sociais. 
A professora de antropologia do Centro de Graduação da Universidade da 
Cidade de Nova York, Setha Low, afirmou em entrevista para a Reuters que o 
risco que se corre com esse tipo de medida é mudar a natureza dos ambientes 
públicos de “inclusivos para exclusivos”. 
Já o fotógrafo alemão Julius-Christian Schreiner ressaltou à reportagem que o 
aumento de locais públicos administrados pela iniciativa privada acentuou o 
problema, deixando pouca área para as pessoas se “recostarem, vagarem ou 
socializarem sem a pressão de comprar algo”. Schreiner é o idealizador do 
trabalho “Agentes Silenciosos” — uma série de imagens sobre arquitetura hostil 
realizada em lugares como Londres, Paris, Hamburgo, Berlim e Nova York. 
Para o fotógrafo, nos municípios, os cidadãos são mais vistos como clientes. “Se 
você é um bom consumidor, pode usar a infraestrutura. Mas, se não for, não 
deveria estar nesse espaço”, declarou à Reuters. Ao mesmo tempo em que 
crescem os exemplos dessas iniciativas que barram a permanência por mais 
tempo de pessoas consideradas “indesejadas” — e aqui entram também os 
skatistas e sua circulação pelos centros urbanos —, a matéria cita grupos em 
 
diferentes localidades que estão se mobilizando para chamar a atenção para o 
assunto e tentar amenizar os seus reflexos. 
Disponível em <https://caosplanejado.com/arquitetura-hostil-quando-as-cidades-
nao-sao-para-
todos/?gclid=EAIaIQobChMI2dTn7Iqi_AIVtOBcCh0wLg_dEAMYASAAEgLVx_D_
BwE>. Acesso em 14 dez. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os quadrinhos revelam que as ações relacionadas à arquitetura 
hostil são planejadas, ideia também afirmada no texto. 
II. Segundo o texto, o uso de determinados espaços vincula-se mais 
ao conceito de consumidor do que ao de cidadão. 
III. A administração dos espaços públicos por empresas privadas, de 
acordo com o texto, é uma solução para que eles se tornem mais 
inclusivos. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
 
• Pergunta 12 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
O que faz o Brasil ter a maior população de domésticas do mundo 
Se organizasse um encontro de todos os seus trabalhadores domésticos, o 
Brasil reuniria uma população maior do que a da Dinamarca, compostos 
majoritariamente por mulheres negras, de acordo com a Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) 
Marina Wentzel - 26 fev. 2018 
Segundo dados de 2017, o país emprega cerca de 7 milhões de pessoas no 
setor – o maior grupo no mundo. São três empregados para cada grupo de 
100 habitantes – e a liderança brasileira nesse ranking só é contestada pela 
informalidade e falta de dados confiáveis de outros países. 
Com um perfil predominantemente feminino, afrodescendente e de baixa 
escolaridade, o trabalho doméstico é alimentado pela desigualdade e pela 
dinâmica social criada principalmente após a abolição da escravatura no 
Brasil, afirmam especialistas. 
Um estudo feito em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
(Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento, e a ONU Mulheres, braço das 
Nações Unidas que promove a igualdade entre os sexos, compilou dados 
históricos do setor de 1995 a 2015 e construiu um retrato evolutivo das noções 
de raça e gênero associadas ao trabalho doméstico. 
(...) 
O professor e pesquisador americano David Evan Harris é um dos 
especialistas que defendem que o cenário do trabalho doméstico no Brasil 
 
atual é herança do período escravagista. 
"O Brasil foi um dos últimos países do mundo a acabar com a escravidão. Se 
olharmos para quem são as empregadas, veremos que elas tendem a ser 
negras", diz o acadêmico, formado pela Universidade da Califórnia em 
Berkeley, nos EUA, e mestre pela USP. 
"Analisando cidades como Rio e São Paulo, percebe-se que as domésticas 
muitas vezes são pessoas que migraram do Norte e Nordeste para o Sul e 
Sudeste.E, como se sabe, o Nordeste é para onde boa parte das populações 
de escravos foi originalmente trazida. Há uma situação de dinâmica 
geográfica, histórica e social que continua até hoje." 
Segundo a historiadora e escritora Marília Bueno de Araújo Ariza, mesmo após 
a abolição, em 1888, mulheres e homens negros continuaram sendo servos ou 
escravos informais, o que também deixou seu legado no mercado de trabalho. 
As domésticas de hoje são majoritariamente afrodescendentes porque 
"justamente eram essas pessoas que ocupavam os postos de trabalho mais 
aviltados na saída da escravidão e na entrada da liberdade no pós-abolição", 
afirmou ela à BBC Brasil. 
A ideia de ter um servo na família era muito comum, mesmo entre quem não 
era rico e vivia nas regiões semiurbanas do século 19, segundo Ariza. 
"A escravidão brasileira foi diversa, mas foi sobretudo uma escravidão de 
pequena posse. No Brasil, todo mundo tinha escravos. Quando as pessoas 
tinham dinheiro, elas compravam escravos com muita frequência". 
Em São Paulo, por exemplo, muitas famílias - mesmo as relativamente pobres, 
muitas delas chefiadas por mulheres brancas - "tinham uma ou duas escravas 
domésticas para realizar afazeres na casa ou na rua". 
Ariza acredita que o Brasil do século 21 herdou do passado colonial, imperial e 
escravista uma "profunda desigualdade na sociedade que não foi resolvida" e 
"um racismo estrutural". 
"Essas duas coisas combinadas nos levam a um quadro contemporâneo que 
usa racionalmente o trabalho doméstico porque ele é mal remunerado e, até 
recentemente, não tinha quaisquer direitos reconhecidos", resume. 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43120953>. Acesso 
em 09 mar. 2023 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O trabalho doméstico no Brasil é realizado principalmente por 
mulheres negras e é, geralmente, mal remunerado. 
II. No Brasil, a prática de ter alguém para realizar os afazeres 
domésticos é herança escravagista. 
III. A informalidade no trabalho doméstico sugere que, no Brasil, o 
número de pessoas que realizam tal função supera os 7 
milhões. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
 
• Pergunta 13 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
Garimpo ilegal na Terra Yanomami cresceu 54% em 2022, aponta Hutukara 
O garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 1.782 hectares da 
Terra Indígena Yanomami (TIY), conforme levantamento feito por imagens de 
satélite. O monitoramento da Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta 
crescimento acumulado de 309% do desmatamento associado ao garimpo entre 
outubro de 2018 e dezembro de 2022. Nesse período, foram mais 3.817 hectares 
destruídos na maior terra indígena do país, atingindo um total de 5.053 hectares. 
Quando os indígenas começaram a monitorar os efeitos do garimpo, em outubro 
de 2018, havia 1.236 hectares devastados. Em 2021, o desmatamento chegou a 
3.272 hectares, conforme apontou o relatório “Yanomami Sob Ataque: garimpo 
na Terra Indígena Yanomami” e propostas para combatê-lo. O “Sistema de 
Monitoramento do Garimpo Ilegal na TIY” é feito com imagens da “Constelação 
Planet”, rede de satélites de alta resolução espacial capazes de detectar com 
precisão e mais frequência de vigilância áreas muitas vezes não capturadas por 
outros satélites. Com o monitoramento manual, as atualizações são registradas 
duas vezes por mês. As maiores concentrações de destruição estão nos rios 
Uraricoera, ao Norte da Terra Indígena Yanomami, e Mucajaí, região central. A 
região de Waikás, no Uraricoera, concentra 40% do impacto, com cerca de 2 mil 
hectares devastados. Enquanto isso, o Rio Couto Magalhães, afluente do 
Mucajaí, sofre 20% do impacto, com cerca de mil hectares. A terceira região mais 
afetada é a de Homoxi, na cabeceira do Mucajaí, com 15% da devastação, o que 
corresponde a cerca de 760 hectares. “Os impactos do garimpo vão além do 
observados pelo satélite, que são focados no desmatamento. Eles também 
afetam as disseminações de doenças, deterioração no quadro de saúde das 
comunidades, produção de conflitos intercomunitários, aumento de casos de 
violência e diminuição da qualidade de água da população com destruição dos 
corpos hídricos. Tudo isso somado compromete a capacidade de viver nas 
comunidades”, explicou o geógrafo Estêvão Benfica, assessor do Instituto 
Socioambiental (ISA). Ainda segundo Benfica, a mobilidade dos garimpeiros de 
uma área para outra é um fator que resulta na proliferação de doenças. Os 
invasores chegam a levar novas cepas de malária de uma região para outra, por 
exemplo. De acordo com o Sivep Malária, sistema de monitoramento do 
Ministério da Saúde, entre 2020 e 2021, mais de 40 mil casos de malária foram 
registrados na Terra Indígena Yanomami. Em 2021, foram 21.883, o maior 
registro desde 2003. A explosão dos casos da doença no território indígena 
coincide com o aumento da área devastada pelo garimpo. O monitoramento do 
Mapbiomas, que utiliza o satélite Landsat, mostra saltos sucessivos no 
desmatamento pelo garimpo desde 2016. 
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O avanço do garimpo na região das terras indígenas Yanomami e o número 
de casos de malária estão inversamente relacionados desde 2016. 
II. A taxa de crescimento dos casos de malária foi maior no período de 2019 a 
2020. 
III. As consequências do garimpo ilegal nas terras indígenas incluem a 
disseminação de doenças e a destruição ambiental. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: d. 
Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
 
 
• Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
Aluguel residencial sobe 16,55% em 2022 e tem a maior alta em 11 anos 
Os dados da pesquisa foram levantados pela Fipe (Fundação Instituto de 
Pesquisas Econômicas) e incluem os preços de aluguel de imóveis 
residenciais (apenas apartamentos) em 25 cidades brasileiras com base 
em anúncios na internet. 
O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 
quase três vezes acima da inflação do ano passado (5,79%), de acordo com o 
índice FipeZap. 
O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo 
índice desde 2011 (17,30%). 
Segundo o economista Pedro Tenório, do DataZap+, entre os fatores que 
 
explicam a escalada de preços, estão: 
I. o aquecimento do mercado de trabalho, a partir da retomada das atividades na 
pandemia de covid-19, e repasse da inflação para o aluguel; 
II. a alta acima da média em cidades como Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e 
Goiânia (GO), que vivem um momento de valorização imobiliária. 
Para 2023, a expectativa é que o cenário de avanço dos preços de locação 
seja freado, uma vez que a inflação deve ser mais contida. Além disso, tanto o 
PIB quanto o mercado de trabalho devem se estabilizar, o que contribui para o 
arrefecimento dos preços e para o crescimento do mercado em menor ritmo, 
seguindo a linha da inflação. 
Veja, a seguir, as maiores altas nos aluguéis entre as capitais. 
III. Goiânia (GO): 32,93% 
IV. Florianópolis (SC): 30,56% 
V. Curitiba (PR): 24,47% 
VI. Fortaleza (CE): 21,33% 
VII. Belo Horizonte (MG): 20,01% 
VIII. Rio de Janeiro: 17,93% 
IX. Recife (PE): 17,07% 
X. Salvador (BA): 16,56% 
XI. São Paulo: 14,63% 
XII. Porto Alegre (RS): 11,14% 
Disponível 
em <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/01/17/preco-medio-
aluguel-2022-fipezap.htm>. Acesso em 17 jan. 2023 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, em 2022, os aluguéis residenciais mais altos 
estavam em Goiânia. 
II. Em 2022, a alta dos aluguéis residenciais em São Paulo ficou abaixo da 
média registrada no país. 
III. Segundo os dados, o preço do aluguel de um apartamento em 
Florianópolis é aproximadamente o dobro do aluguel de um apartamento 
equivalente em São Paulo. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
II, apenas. 
 
 
• Pergunta 150,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a charge, que se referem à libertação de trabalhadores em 
condições análogas à escravidão na produção de vinhos no sul do país. O fato 
foi muito noticiado em fevereiro de 2023. 
 
A escravidão é branca 
O problema da cura dessa cegueira seletiva não vai se resolver com 
escândalos pontuais, mas a partir de comprometimentos individuais e 
coletivos permanentes 
Por Rodrigo Trindade, juiz da Justiça do Trabalho da 4ª Região e professor 
José Saramago foi um dos mais importantes intelectuais da língua portuguesa e 
utilizou a literatura para fazer críticas à sociedade. Em seu livro “Ensaio sobre a 
 
Cegueira”, de 1995, utilizou a figura de uma epidemia que levava à perda da 
visão para denunciar a alienação do homem em relação a ele mesmo. A 
“cegueira branca” era a denúncia do egoísmo, da covardia e da perda de 
empatia. 
O episódio do resgate de trabalhadores em Bento Gonçalves também chama à 
reflexão em torno de um seletivo embaçamento perceptivo que simplesmente 
não vê ou tem dificuldades de enxergar duas centenas de pessoas escravizadas 
em sua vizinhança. Como se fosse possível que chegassem e trabalhassem 
invisíveis, para, logo depois, desaparecerem. 
Condições degradantes, castigos físicos, jornadas exaustivas, submissão a 
dívidas e impedimento de retorno a suas casas. Esses são, precisamente, os 
elementos que caracterizam a escravidão contemporânea e foram relatados por 
representantes dos resgatados. 
A prática da arregimentação de trabalhadores em outros Estados para colheitas 
no norte do RS existe há anos. Ocorre em condições, no mínimo, temerárias e 
com fiscalização historicamente insuficiente – principalmente pelo 
desaparelhamento dos órgãos responsáveis. Foi necessário que um escravizado 
fugisse e procurasse a polícia para alertar autoridades sobre a situação. 
Nos últimos anos, por todo o Brasil, se avolumam denúncias de trabalho escravo 
urbano e rural. Semanalmente, nos deparamos com notícias de empresas, quase 
sempre tomadoras de serviços, que se utilizam de terceirizados escravizados e 
se defendem com um “não sabia”, “não me avisaram”, “não vi”. 
O problema da cura dessa cegueira seletiva não vai se resolver com escândalos 
pontuais, mas a partir de comprometimentos individuais e coletivos permanentes. 
Sem desviar o olhar e dando os nomes certos aos fatos. 
Disponível em <https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2023/03/a-
escravidao-e-branca-
cleqa9yfh003h016mcemsd6xk.html?fbclid=IwAR1n2kByaIb6T3dFbsZ8YPquIdb3
VpyJ6YM-0Db1XgtFHZ6M6hwf4m6iVAQ>. Acesso em 02 mar. 2023. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o texto, a escravidão contemporânea difere da praticada na 
colonização por vários fatores; o principal deles é o de que os trabalhadores 
escravizados atualmente são brancos. 
II. A charge contraria o artigo, pois mostra que os consumidores não são 
alienados ou “cegos” e têm poder de escolha na hora do consumo. 
III. Para o autor do artigo, ações de combate ao trabalho escravo, como 
ocorreu em Bento Gonçalves, são inúteis, uma vez que se perdeu a empatia. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: b. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
• Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto. 
Desmatamento na Amazônia chega a quase 8 mil km2 em 2022, pior 
acumulado em 15 anos. Apenas em agosto, foram derrubados 1.415 km². 
Além disso, a degradação florestal causada pela extração de madeira e 
pelas queimadas cresceu 54 vezes. 
Em 2022, o desmatamento acumulado na Amazônia já chegou a quase 8 mil km² 
apenas em oito meses, sendo o maior dos últimos 15 anos. Segundo dados do 
Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), somente em agosto 
foram derrubados 1.415 km² de floresta, uma área quatro vezes maior do que 
Belo Horizonte. 
Outro problema foi a degradação florestal causada pela extração de madeira e 
pelas queimadas, que cresceu 54 vezes na região em relação ao mesmo mês do 
ano passado. A área degradada passou de 18 km² em agosto de 2021 para 976 
km² em agosto de 2022. 
Além de ameaçar diretamente a vida de povos e comunidades tradicionais e 
causar perdas na biodiversidade, esse aumento na destruição também afeta a 
camada de ozônio e contribui para o aquecimento global em um momento de 
emergência climática. Por isso, neste Dia Internacional para a Preservação da 
Camada de Ozônio, é importante olhar para a floresta em pé como uma das 
soluções para proteger as populações das consequências desse desequilíbrio do 
clima, entre elas a maior frequência e intensidade de eventos extremos como 
secas e tempestades. 
“Já passamos da metade do ano e o que vem acontecendo são recorrentes 
recordes negativos de devastação da Amazônia, com o aumento no 
desmatamento e na degradação florestal. E infelizmente temos visto ações 
insuficientes para combater esse problema”, lamenta a pesquisadora 
Bianca Santos, do Imazon. 
O instituto classifica como desmatamento quando a vegetação foi totalmente 
removida, o chamado “corte raso”, e como degradação florestal quando parte da 
mata foi retirada por causa da extração de madeira ou afetada pelo fogo. Por 
isso, é comum que uma área classificada como degradada seja posteriormente 
desmatada. 
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O desmatamento da Amazônia tem implicações sociais e ambientais, pois 
afeta comunidades da região e contribui para o aquecimento global. 
II. Pelo gráfico, observa-se que a área degradada na Amazônia foi maior 
durante o ano de 2021 do que durante o ano de 2022. 
III. Desmatamento e degradação florestal são termos sinônimos, que se 
referem à destruição das áreas verdes. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa I é correta. 
 
 
• Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto, de autoria de Laura Mattos, e a charge. 
Inteligência artificial ajuda aluno a escrever redação nas escolas 
“A inteligência artificial tornou-se uma ferramenta cada vez mais importante no 
campo da educação e uma das maneiras mais emocionantes de usá-la é ajudar os 
estudantes a melhorar suas habilidades de escrita”. 
Foi assim que a nova vedete da inteligência artificial, a plataforma ChatGPT, 
iniciou um texto de seis parágrafos quando a “Folha” lhe enviou a seguinte 
solicitação: "Escreva um artigo sobre o uso da inteligência artificial para estudantes 
aprenderem a escrever redação". 
O artigo ficou pronto em 50,5 segundos. Ainda no primeiro parágrafo, o robô 
prosseguiu afirmando que as ferramentas "podem fornecer aos estudantes 
feedback instantâneo sobre seus ensaios, ajudando-os a identificar erros e a 
melhorar sua escrita com o tempo". 
Se é realmente "emocionante", isso já é um juízo de valor feito pelo robô do 
 
ChatGPT, mas, de fato, como o texto aponta, essa ferramenta começa a se 
disseminar na educação, e escolas brasileiras, públicas e particulares, passaram a 
adotá-la. 
Em São Paulo, a inteligência artificial para esse fim deverá ser introduzida nas 
escolas estaduais ainda neste semestre, de acordo com o secretário de educação, 
Renato Feder. "Teremos um programa que apontará instantaneamente para o 
aluno erros gramaticais, ortográficos e de pontuação, além de explicar a regra", 
afirmou o secretário à “Folha”. Posteriormente, a redação deve ser encaminhada 
ao professor, e a plataforma sistematiza a sua correção fazendo ao docente 
perguntas como "Qual é a aderência do texto ao tema proposto?", "Trabalha com a 
argumentação?", "Usa raciocínio lógico?", "Traz uma conclusão?". 
Segundo Feder, a ferramenta será desenvolvida pela Secretaria de Educação, da 
mesma forma que o programa implementado nas escolas paranaenses quando ele 
foi secretário. O “Redação Paraná” foi criado no primeiro ano da pandemia e é 
utilizado por estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio. 
O Governo do Espírito Santo também aderiu a essa tecnologia, a partir de parceria 
com uma startup, a Letrus.Essa mesma tecnologia já foi utilizada em escolas públicas da Paraíba, do Pará, 
de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, por meio de projetos financiados por 
institutos sociais, e atualmente está presente em escolas da Fundação Bradesco e 
em instituições voltadas à classe A de São Paulo, como a rede Pueri Domus e as 
escolas do Grupo Bahema, entre as quais a Escola da Vila e a Escola Viva. A 
Letrus diz ser utilizada por 180 mil estudantes no país - o custo médio programa 
gira em torno de R$ 100 por aluno por ano. 
Professor de língua portuguesa e fundador da empresa, Luís Junqueira admite 
que, por melhor que seja, uma ferramenta de inteligência artificial não consegue 
substituir o olhar humano. 
"Mas facilita o trabalho do professor e pode orientá-lo sobre que dificuldades 
devem ser observadas", diz ele. "Também é importante o estímulo que o 
estudante tem ao receber um feedback rápido da sua redação. No Brasil, a maioria 
dos estudantes não consegue ter os seus textos lidos por professores." 
A Letrus defende que a ferramenta precisa ser integrada ao currículo escolar, com 
treinamento dos professores, para que saibam utilizá-la em aula, além de 
monitorar o desenvolvimento de cada aluno por meio de um histórico de dados e 
estatísticas. 
Plataformas com essa proposta, portanto, segundo ele, diferenciam-se de sites e 
aplicativos que oferecem correção de redação instantânea gratuitamente (há 
serviços pagos, como o de escolher um tema livre). Entre elas já se tornaram 
conhecidas de professores brasileiros a Glau e a Grammarly. 
Além de erros gramaticais e ortográficos, as ferramentas se dizem capazes de 
analisar, em algum grau, a construção de frases e a fluência do texto e, também, 
de evitar plágios, pesquisando outros textos online ou barrando a possibilidade de 
copiar e colar. 
Mestre em linguística aplicada e professor do Instituto Singularidades, que forma 
professores e gestores da educação, Maurício Canuto afirma que essas 
ferramentas podem ser úteis, "desde que consideradas como complementares e 
sempre utilizadas com a mediação do docente". "A tecnologia pode apontar um 
erro de pontuação, por exemplo, e explicar a regra, mas não garante que o aluno 
entenderá." 
O professor dá aula de português na rede municipal de São Paulo e sugere essas 
ferramentas aos seus alunos. Ele diz ser preciso cuidado para que a criatividade 
não seja tolhida. "Essas ferramentas utilizam modelos de textos", diz. "Isso pode ir 
na contramão do que a BNCC [Base Nacional Comum Curricular] determina, que o 
aprendizado busque novas linguagens, interações e que evite fórmulas estáticas." 
Ponderação semelhante faz Adriano Chan, corretor de redação de vestibulares e 
doutorando da Unesp em linguística cognitiva, que lida com os modelos do 
pensamento algorítmico. "Na língua, temos os usos que seguem padrões e os que 
não seguem, e esses casos não são identificados por essas ferramentas." 
Para Chan, que é proprietário de um curso de redação em São Paulo, essas 
ferramentas "podem ajudar o professor a ser mais eficaz", desde que utilizadas 
com cautela. "Essas plataformas trabalham com modelos de texto. Procuram as 
palavras no primeiro parágrafo e avaliam como se relacionam com o restante da 
escrita. Isso não funciona para alunos mais criativos, para redações mais 
sofisticadas." 
A ponderação entre aspectos positivos e negativos, aliás, não está presente no 
texto do ChatGPT feito a pedido da “Folha”, que só apontou vantagens do uso da 
inteligência artificial. A conclusão do robô é que o uso "emocionante" da 
ferramenta pode transformar alunos em "escritores competentes". 
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/02/escolas-adotam-
inteligencia-artificial-para-ajudar-aluno-a-escrever-
redacao.shtml#:~:text=%22A%20intelig%C3%AAncia%20artificial%20tornou%2Ds
e,melhorar%20suas%20habilidades%20de%20escrita.%22>. Acesso em 16 mar. 
2023 (com adaptações). 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com a charge e com os especialistas apresentados no texto, a 
ferramenta ChatGPT substitui plenamente a figura humana, pois sua tecnologia 
permite que ela realize com eficiência todas as tarefas. 
II. O texto escrito pela ferramenta ChatGPT, mencionado no artigo, pondera 
sobre os aspectos positivos e negativos da inteligência artificial para os estudantes 
e é um exemplo claro do potencial dessa tecnologia. 
III. Segundo o secretário de educação de São Paulo, uma ferramenta específica 
será utilizada nas escolas públicas e apontará aos estudantes os erros gramaticais 
em seus textos. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
III, apenas. 
 
 
• Pergunta 18 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e o infográfico. 
Há muitas maneiras de adquirir o estilo de vida vegano. De acordo com a 
Organização The Vegan Society, do Reino Unido, o veganismo é uma filosofia e 
um estilo de vida que busca “excluir, na medida do possível e praticável, todas as 
formas de exploração e crueldade com animais para alimentação, vestuário ou 
qualquer outro propósito”. A proposta da The Vegan Society é promover o 
desenvolvimento e o uso de alternativas livres de animais para o benefício dos 
seres humanos, dos seres vivos em geral e do meio ambiente. 
Uma dieta predominantemente à base de plantas e com baixo teor de sal, 
gorduras saturadas e açúcares adicionados é recomendada pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) como parte de um estilo de vida saudável em seu 
documento “Dietas à base de plantas e seu impacto na saúde, sustentabilidade e 
meio ambiente”, publicado em 2021. 
A OMS caracteriza seis estilos distintos de dietas à base de plantas, que 
enfatizam alimentos derivados de vegetais, juntamente com o consumo reduzido 
ou a exclusão total de produtos derivados de animais. As dietas sugeridas são 
vegana, lactovegetariana, ovolactovegetariana, ovovegetariana, peixe-
vegetariana e semivegetariana. 
 
Disponível em <https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2022/10/o-que-
e-veganismo>. Acesso em 05 jan. 2023 (com adaptações). 
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A recomendação da OMS por dietas à base de vegetais, como o veganismo, 
está baseada em estudos que comprovam os malefícios da carne e de outros 
derivados animais para a saúde humana. 
II. No período pesquisado, o veganismo no Brasil não cresceu, colocando 
nosso país em último lugar na representatividade desse estilo de vida entre os 
países avaliados. 
III. O veganismo representa uma preocupação com a saúde e com o meio 
ambiente. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
III, apenas. 
 
 
• Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto, observe a imagem e avalie as afirmativas. 
Brasil teve recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022 
O Brasil bateu recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022. De acordo 
com dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 699 casos 
foram registrados entre janeiro e junho, o que representa uma média de quatro 
mulheres mortas por dia. 
Em 2019, no mesmo período, foram registrados 631 casos. Dois anos depois, em 
 
2021, 677 mulheres foram assassinadas em decorrência da violência de gênero. 
Os dados foram coletados com as pastas estaduais de Segurança Pública e 
representam somente os crimes que chegaram a ser registrados. 
Entre as regiões do país, o Norte liderou o aumento, com 75% a mais do que no 
primeiro semestre de 2019. Oeste, Sudeste e Nordeste registraram crescimento 
de 29,9%, 8,6% e 1%, respectivamente. Apenas na região Sul foi registrada uma 
queda de 1,7% dos casos. 
Os dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública acompanham a 
promulgação da Lei do Feminicídio (13.104/2015), que considera o assassinato 
que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à 
condição de mulher. 
"O primeiro ano completo que nós temos de estatísticas no Brasil é 2016. 
Contudo, em 2016 e em 2017, aindatemos um movimento nos Estados de 
adaptação à nova legislação”. 
Assessoria de Comunicação do IBDFAM. Publicado em 13 dez. 2022. Disponível 
em <https://ibdfam.org.br/noticias/10312/Brasil+teve+recorde+de+feminic%C3%A
Ddios+no+primeiro+semestre+de+2022>. Acesso em 12 fev. 2023 (com 
adaptações). 
 
 
 
I. Com base nos números apresentados na notícia, entre 2019 e 2022, no 
período de janeiro a junho, houve aumento de cerca de 10% nos casos de 
feminicídio registrados. 
II. Na região Norte, em 2022, ocorreu o maior número de casos de feminicídios 
no país. 
III. Na imagem, explora-se o duplo significado da palavra “luto”, como verbo e 
como substantivo. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
I e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge e o texto. 
 
 
 
Um artigo publicado recentemente na revista 9ª Arte tem como tema a baixa 
participação da população negra na arte do Brasil, mais especificamente nos 
quadrinhos, apesar de serem a maioria da população. No trabalho intitulado “A 
maioria da população brasileira é minoria nos quadrinhos”, Roberto Elísio dos 
Santos, livre-docente em Ciências da Comunicação na Escola de 
Comunicações e Artes (ECA) da USP, tomou como inspiração os estudos do 
pesquisador Nobu Chinen sobre a quase inexistência do negro como 
personagem da chamada 9ª arte, as histórias em quadrinhos (HQs). Visto que a 
maioria da população brasileira é negra, não faz sentido tão poucos 
personagens negros nas histórias em quadrinhos. 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
responsável pelo levantamento populacional, 43,1% dos brasileiros 
entrevistados se declaram brancos, 9,3% pretos e 46,5% pardos. 
A situação de preconceito, nos meios artísticos, vem mudando aos poucos, 
“mas a presença de personagens negros nos produtos midiáticos não reflete os 
dados sociais do país. Se somos, então, um país negro, onde estão os pretos e 
pardos nos meios de comunicação?”, questiona Chinen. A história brasileira 
mostra 400 anos de escravidão, ao longo dos quais a exclusão, a discriminação 
e o racismo determinaram as condições econômicas precárias, desumanas, 
acompanhadas pelo difícil acesso dos afrodescendentes à educação e ao digno 
convívio social de igualdade. 
A arte, em particular as histórias em quadrinhos, reflete as condições 
preconceituosas enfrentadas pela população negra, expressas graficamente 
com a imagem negativa do negro nesse tipo de publicação artística. Os padrões 
europeus dos corpos conceituados como “normais e perfeitos” sempre 
colocaram à margem etnias diferentes. Santos cita a revista Gibi, lançada em 
1939 e publicada até os anos 1990, em que o personagem Pererê, 
historicamente o mais bem-sucedido personagem negro das histórias em 
quadrinhos, não é baseado em um ser real, é um ser mitológico do folclore 
brasileiro. Na revista “O Tico-Tico” (de 1905 a 1962), o garoto negro Giby era 
empregado da família. 
O artista J. Carlos, em 1924, apresenta sua personagem Lamparina, uma 
menina negra, como alguém “que ostenta um aspecto de animal […], com os 
braços nas proporções de um chimpanzé”. Destaca-se que, segundo o 
pesquisador Chinen, esse “talvez seja o caso mais notório de uma 
representação negativa do negro nos quadrinhos brasileiros”. As precárias 
condições de vida dos afrodescendentes brasileiros foram retratadas de maneira 
crítica, em nossa história mais recente, por cartunistas engajados socialmente 
como Novaes, Henfil e, mais notadamente Edgar Vasques. Nobu Chinen, afirma 
Santos, “faz um inventário dos personagens negros infantis”, pondo em cena 
“personagens pouco conhecidos ou esquecidos que formaram, por meio dos 
quadrinhos, uma visão dos afrodescendentes brasileiros, mais próximos ou 
distantes da grande parcela da população do Brasil”. 
Disponível em <https://jornal.usp.br/ciencias/qual-o-papel-dos-personagens-
negros-nas-historias-em-quadrinhos-brasileiras/>. Acesso em 7 mar. 2023 (com 
adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O texto afirma que a população negra é sub-representada nas histórias em 
quadrinhos como consequência do fato de uma minoria dos brasileiros (9,3% do 
total) se considerar preta. 
II. A charge mostra que muitos negros conseguiram ser reconhecidos pelos seus 
feitos, o que refuta as informações presentes no texto. 
III. O fato de o Pererê ser o personagem negro mais bem-sucedido na história dos 
quadrinhos brasileiros deve-se a ele representar um ser mitológico. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: b. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
Segunda-feira, 8 de Maio de 2023 20h22min56s GMT-03:00 
 
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