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OBS: nessa fase não da pra saber que o animal tem laminite, pois só está ocorrendo evento celular. Fase aguda É quando se tem início dos sinais clínicos (24 – 72 horas): -Aumento do pulso digital; -Aumento de calor; -Aumento de sensibilidade do casco; -Cavalo começa a claudicar; -Posição de cavalete; -Andar em ovos. OBS: Trata-se o animal. A partir da fase aguda o animal pode seguir para subaguda ou para a fase crônica. Fase subaguda É um período intermediário com sinais clínicos de menor severidade e melhora clínica. Ocorre a partir de 72 horas. OBS: quando o animal foi tratado e houve melhora. Não significa que o animal está 100% curado, pois o fator primário que desencadeou a laminite pode estar presente. FASE CRÔNICA Ela compreende o momento em que se tem falha estrutural do estojo córneo (falange movimentou dentro do casco). Ocorre a partir de 72 horas. SINAIS CLÍNICOS -Posição de cavalete; -Claudicação (graus de Obel 1 a4); -Pulso digital aumentado; -Aumento de temperatura no casco; -Resposta positiva ao pinçamento de casco (sola na região de pinça); GRAUS DE OBEL -grau 1 O animal levanta incessantemente os membros, com intervalo de poucos minutos. Faz troca incessante de apoio. OBS: caso seja notado que o animal esteja fazendo troca incessante de apoio, deve-se fazer crioterapia imediatamente, pois é a melhor forma de prevenir o avanço da doença. -grau 2 O animal se move voluntariamente ao passo, porém sua marcha é característica de laminite (pisar em ovos). Já apresenta claudicação ao passo (pisar em ovos). Nesse estágio, o animal ainda permite que erga seus membros, sem que isto dificulte a sua posição em estação (suporta preso no membro contralateral). -grau 3 O cavalo resiste que eleve algum de seus membros e reluta ao realizar a deambulação. Apresenta a locomoção bem dificultada. -grau 4 Para que o cavalo se movimente deverá ser forçado e só faz com extrema dificuldade. Permanece a maior parte do tempo decúbito (escaras de decúbito). diagnóstico Independente da fase de laminite em que o animal encontra-se deve-se realizar a radiografia no inicio do atendimento, pois ele mostra se o tratamento está dando certo ou não. A fase crônica é estabelecida quando se tem movimentação do eixo ósseo dentro do casco do animal. Na maioria das vezes, a rotação do eixo ósseo só é detectada através de radiografia. OBS: não é exclusivamente um achado radiográfico, pois podemos detectar duas alterações no casco do cavalo: -Afundamento da falange: na palpação da coroa do casco, detecta-se um buraco onde é possível enterrar o dedo; -Rotação da falange (deslocamento dorsal): a falange começa a empurrar a sola, fazendo com que ela fique estufada. No exame radiográfico faz-se no mínimo duas projeções, porém o professor faz 3 projeções, são elas: -Látero-medial; -Dorso-palmar; -Dorso-proximal palmaro-distal 60o. OBS: além de realizar as radiografias simples, pode-se utilizar também a radiografia contrastada. Latéro-medial É feita com um marcado metálico abaixo da coroa do casco para ver se a falange distal tem alinhamento perfeito com a muralha do casco (grau de paralelismo); OBS: é aceito até 4 graus de diferença entre as duas linhas. Além disso é possível avaliar o eixo podoflangeano, que é quando se tem paralelismo entre as 3 linhas seguintes: -Linha tangenciando o talão; -Linha tangenciado as 3 falanges; -Linha tangenciado a muralha do casco. Dorso-palmar É possível avaliar se existe afundamento e fornece o grau de afundamento da falange para dentro do casco.
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