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Laminite Parte 3

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OBS: nessa fase não da pra saber que o 
animal tem laminite, pois só está ocorrendo 
evento celular. 
 
Fase aguda 
É quando se tem início dos sinais clínicos 
(24 – 72 horas): 
-Aumento do pulso digital; 
-Aumento de calor; 
-Aumento de sensibilidade do casco; 
-Cavalo começa a claudicar; 
-Posição de cavalete; 
-Andar em ovos. 
OBS: Trata-se o animal. 
A partir da fase aguda o animal pode 
seguir para subaguda ou para a fase 
crônica. 
 
Fase subaguda 
É um período intermediário com sinais 
clínicos de menor severidade e melhora 
clínica. 
Ocorre a partir de 72 horas. 
OBS: quando o animal foi tratado e houve 
melhora. Não significa que o animal está 
100% curado, pois o fator primário que 
desencadeou a laminite pode estar 
presente. 
 
FASE CRÔNICA 
Ela compreende o momento em que se 
tem falha estrutural do estojo córneo 
(falange movimentou dentro do casco). 
Ocorre a partir de 72 horas. 
SINAIS CLÍNICOS 
-Posição de cavalete; 
-Claudicação (graus de Obel 1 a4); 
-Pulso digital aumentado; 
-Aumento de temperatura no casco; 
-Resposta positiva ao pinçamento de casco 
(sola na região de pinça); 
 
GRAUS DE OBEL 
-grau 1 
O animal levanta incessantemente os 
membros, com intervalo de poucos minutos. 
Faz troca incessante de apoio. 
OBS: caso seja notado que o animal esteja 
fazendo troca incessante de apoio, deve-se 
fazer crioterapia imediatamente, pois é a 
melhor forma de prevenir o avanço da 
doença. 
 
-grau 2 
O animal se move voluntariamente ao 
passo, porém sua marcha é característica 
de laminite (pisar em ovos). 
Já apresenta claudicação ao passo (pisar 
em ovos). 
Nesse estágio, o animal ainda permite que 
erga seus membros, sem que isto dificulte 
a sua posição em estação (suporta preso 
no membro contralateral). 
 
-grau 3 
O cavalo resiste que eleve algum de seus 
membros e reluta ao realizar a 
deambulação. 
Apresenta a locomoção bem dificultada. 
 
-grau 4 
Para que o cavalo se movimente deverá ser 
forçado e só faz com extrema dificuldade. 
Permanece a maior parte do tempo 
decúbito (escaras de decúbito). 
 
diagnóstico 
Independente da fase de laminite em que 
o animal encontra-se deve-se realizar a 
radiografia no inicio do atendimento, pois 
ele mostra se o tratamento está dando 
certo ou não. 
A fase crônica é estabelecida quando se 
tem movimentação do eixo ósseo dentro do 
casco do animal. 
Na maioria das vezes, a rotação do eixo 
ósseo só é detectada através de 
radiografia. 
OBS: não é exclusivamente um achado 
radiográfico, pois podemos detectar duas 
alterações no casco do cavalo: 
-Afundamento da falange: na palpação da 
coroa do casco, detecta-se um buraco onde 
é possível enterrar o dedo; 
-Rotação da falange (deslocamento dorsal): 
a falange começa a empurrar a sola, 
fazendo com que ela fique estufada. 
 
No exame radiográfico faz-se no mínimo 
duas projeções, porém o professor faz 3 
projeções, são elas: 
-Látero-medial; 
-Dorso-palmar; 
-Dorso-proximal palmaro-distal 60o. 
OBS: além de realizar as radiografias 
simples, pode-se utilizar também a 
radiografia contrastada. 
 
Latéro-medial 
É feita com um marcado metálico abaixo 
da coroa do casco para ver se a falange 
distal tem alinhamento perfeito com a 
muralha do casco (grau de paralelismo); 
OBS: é aceito até 4 graus de diferença 
entre as duas linhas. 
Além disso é possível avaliar o eixo 
podoflangeano, que é quando se tem 
paralelismo entre as 3 linhas seguintes: 
-Linha tangenciando o talão; 
-Linha tangenciado as 3 falanges; 
-Linha tangenciado a muralha do casco.
 
 
Dorso-palmar 
É possível avaliar se existe afundamento e 
fornece o grau de afundamento da falange 
para dentro do casco.

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