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A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. É uma doença crônica que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso central. A sífilis pode ser transmitida por contato sexual direto com uma pessoa infectada, incluindo relações sexuais vaginais, anais ou orais. A doença também pode ser transmitida da mãe infectada para o feto durante a gravidez ou no momento do parto. Os sintomas da sífilis podem variar de acordo com a fase da doença. Na fase primária, uma lesão ulcerativa (cancro) geralmente aparece no local de entrada da bactéria, como nos genitais, ânus ou boca. Na fase secundária, surgem erupções cutâneas no corpo, que podem incluir palmas duas mãos e solas dos pés. Na fase latente, a doença é assintomática, mas a bactéria continua presente no corpo. Na fase tardia, podem ocorrer danos nos órgãos internos e no sistema nervoso central. O tratamento da sífilis depende da fase da doença e inclui o uso de antibióticos, como a penicilina. O tratamento precoce é fundamental para prevenir complicações graves e reduzir o risco de transmissão para outras pessoas. A sífilis é uma doença global, com cerca de 12 milhões de casos novos a cada ano. É mais comum em países em desenvolvimento e em grupos vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens e pessoas que usam drogas injetáveis. A sífilis durante a gravidez pode levar a complicações graves para o feto, incluindo aborto, parto prematuro, morte fetal, malformações congênitas e infecção neonatal. Por isso, é importante que as mulheres grávidas sejam testadas para a sífilis no início da gestação e novamente no terceiro trimestre, se houver risco de exposição ou se a mulher tiver um parceiro sexual com sífilis. O tratamento imediato da sífilis durante a gravidez pode prevenir a transmissão para o feto e reduzir o risco de complicações graves. Sífilis transmissão, sintomas e epidemiologia
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