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NOME : ANDERSON DA COSTA NEUKAMP MATRÍCULA 2023100335
 ATIVIDADE AVALIATIVA A3- Moradores De Rua 
 A medida tomada pela prefeitura de Monte-Mor é adequada , pois segundo as informações prestadas pela prefeitura informa que a administração afirmou que os moradores em situação de rua que ficavam na região da rodoviária estavam sendo acompanhados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social "desde o início". De acordo com o Executivo, os sem-teto estavam sendo referenciados no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Crea) da cidade e um deles "recebe bolsa emprego e outros benefícios". O governo municipal ainda disse que a transferência dos moradores só foi feita depois que eles concordaram em deixar Monte Mor e regressar aos locais de origem.
 "Sobre a transferência em questão, vale ressaltar que só ocorreu após ser oferecida aos moradores em situação de rua a possibilidade de retornarem para suas cidades de origem, já que a maioria não é de Monte Mor. Sendo assim, a transferência somente ocorreu para aqueles moradores que concordaram".
 As pessoas teriam o direito de escolher onde morar. Para José Afonso da Silva, o direito à moradia pode ser assim definido: “Direito à moradia significa, em primeiro lugar, não ser privado arbitrariamente de uma habitação e de conseguir uma e, por outro lado, significa o direito de obter uma, o que exige medidas e prestações sociais adequadas à sua efetivação (…)”
De forma mais ampla (e mais recente), encontramos a manifestação de Heriberto Maciel que em dissertação de Mestrado aduz que:
O direito mínimo (…) é o de habitar com dignidade, o que é ponto de reivindicação política dos movimento sociais. Isso significa também que direito à qualidade mínima que o morar exige, ou seja, o cidadão ter casa ou apartamento, mesmo que locado, com acesso ao transporte para o trabalho e algum lazer, bem como os demais equipamentos sociais e urbanos indispensáveis, como serviços essenciais à água potável, drenagem, ruas transitáveis e iluminadas o ano todo.O artigo 5º, § 2º da Constituição Federal estabelece que os direitos e garantias previstos na constituição não excluem outros decorrentes do regime e princípios adotados e, também, dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte . Considerando que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (artigo 1º, inc. III) e o combate a pobreza, marginalização e desigualdades sociais são os seus objetivos (artigo 3º, inc. III), podemos dizer que, pelo menos minimamente, é possível extrair-se algum conteúdo e significado do direito à moradia, ou, ainda, sabermos o que não é. Para tanto, basta uma olhada superficial sob algumas das favelas existentes em nosso país. Frente a tal constatação ninguém (em seu juízo perfeito) seria capaz de dizer não saber se aquelas pessoas exercem seu direito à moradia baseando-se no fato de ausência de legislação que a defina! A interpretação do significado do direito à moradia implica, portanto, na compreensão do mesmo vinculado à dignidade da pessoa humana e à Constituição como um todo.
Neste sentido, podemos afirmar que o direito à moradia deve ser conjugado como direito à moradia digna. Parece-nos que o termo digna foi suprimido pelo legislador, uma vez que não há como conceber-se, num Estado Democrático de Direito um direito que não represente o exercício de uma vida digna . O que implica em dizer que o direito à moradia implica numa série de outros fatores a ela vinculados, como por exemplo, infraestrutura decente .
 Poderiam ser as possíveis soluções para o problema dos moradores de rua nas cidades seriam cinco formas efetivas de ajudar pessoas em situação de rua
1. Encarar aos moradores de rua como semelhantes. ...
2. Doar alimentos e ajudar casas de apoio. ...
3. Trabalhar como voluntário. ...
4. Atuar ativamente como agente de transformação. ...
5. Tornar-se mantenedor financeiro.
Fonte: https://www.associacaomma.org.br/cinco-formas-efetivas-de-ajudar-pessoas-em-situacao-de-rua/

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