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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO ANALÍTICO DE SUSTENTEBILIDADE Um Jeito Natura de Ser CABREÚVA 2023 Danielle Seixas Martins – RA 0507963 RELATÓRIO ANALÍTICO DE RESPONSABILIDADE Um Jeito Natura de Ser Atividades alternativas equivalentes apresentadas como exigência para avaliação do Estágio Curricular, do curso de Administração da Universidade Paulista sob orientação do professor Guilherme Juliani de Carvalho. CABREÚVA 2023 Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4 2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................................... 5 2.1 GESTÃO SUSTENTÁVEL ..................................................................................................................... 6 2.2 GESTÃO ESG .................................................................................................................................. 7 2.3 AGENDA 2030 E 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU .................................. 9 2.4 ECONOMIA CIRCULAR .................................................................................................................... 15 3. A NATURA ...................................................................................................................................... 16 3.1 O GRUPO NATURA ........................................................................................................................ 16 3.2 PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE .................................................................................................... 17 3.3 PRÁTICAS DE GESTÃO ESG ............................................................................................................. 17 3.4 PRÁTICAS VINCULADAS AOS 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU ................ 20 4. ANÁLISE DAS AÇÕES ESG E CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DO PROCESSO .................................... 25 5. ECONOMIA CIRCULAR – FLUXOGRAMA ...................................................................................... 26 6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 28 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 29 ANEXOS .................................................................................................................................................. 32 1. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como foco principal analisar como vem sendo executada a cultura sustentável do Grupo Natura &Co, um grupo constituído por 4 (quatro) empresas e implantado pela Natura, multinacional brasileira fundada em 1969, que tem por objetivo, fornecer produtos de origem sustentável, extraídos especialmente da Floresta Amazônica. A análise desses fatores é de extrema importância, pois se trata de fatores ambientais – sendo o maior destaque da empresa, no qual pretendem aprimorar seu pioneirismo -, sociais – incluindo colaboradores e prestadores de serviços – e corporativas – envolvendo novas parcerias e consumidores -, visto que o Grupo Natura &Co se preocupa com a fauna e flora brasileira, tem uma relevante preocupação com as pessoas no geral e possuem metas para ambos os assuntos a longo prazo – mais especificamente até 2030 – para que a empresa continue promovendo um ambiente preservado, sem perder a qualidade de seus produtos. Com tantas concorrentes no mercado, visando a sustentabilidade, a Natura segue sendo a Líder nacional e internacional no ramo de cosméticos, devido à seus produtos de qualidade e altamente sustentáveis, visto pelos consumidores como uma ótima alternativa e levando a fidelidade à empresa por meio das consultoras Natura e representante de beleza AVON. E também, com suas estratégias de marketing, a Natura deixa bem explícita seu comprometimento com o ambiente, fornecedores e cliente, para que seu planejamento obtenha sucesso. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Ricardo Malito Caldas (2016) ressalta que é por meio da gestão ambiental que as empresas se articulam para garantir práticas e ações de prevenção e conservação do meio ambiente. Implantar uma gestão ambiental implica o desenvolvimento de um conjunto de técnicas e estudos de riscos e impactos ambientais para avaliar e ampliar as atividades da empresa. Entre as técnicas que uma gestão ambiental deve levar em conta estão mecanismos para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento e métodos para exploração sustentável de recursos naturais. (Responsabilidade Socioambiental, p. 25). Não há dúvidas que ser sustentável traz muitas vantagens. Felizmente, muitas empresas já encontraram maneiras criativas de fazer valer a sustentabilidade. Reduzir o consumo de água e explorar os recursos florestais com responsabilidade são medidas importantes para quem quer entrar nesse caminho. (Gestão Ambiental. 2012, p. 45). Figura 1: Paradigmas da Gestão Ambiental – Fonte: Livro Gestão Ambiental De forma geral, pode-se dizer que o objetivo principal de um SGA (Sistema de Gestão Ambiental) é melhorar o desempenho econômico e ambiental da organização, reduzindo a demanda de recursos e aumentando a produtividade. Sua vocação é holística, pois suas metas dialogam com outros sistemas, como a gestão da qualidade e a segurança do trabalho. (Gestão Ambiental. 2011, p.137). Modelos de SGA: ▪ Responsible Care Program: Exigia investimentos pesados nas áreas da saúde, segurança e meio ambiente. Também previa a formação de alianças com o governo. Para facilitar o cumprimento das obrigações legais, o programa sugeria um conjunto de ações gerais, que abrangeriam desde o transporte e a distribuição dos produtos até as práticas de inspeção, segurança e treinamento dos colaboradores. (Gestão Ambiental. 2011, p.137). ▪ Transparência: as organizações devem manter um canal de diálogo constante com seus stakeholders, dando satisfações sobre a conduta empresarial. (Gestão Ambiental. 2011, p.139). ▪ EMAS: surgiu em 2001 e pressupõe um sistema de gestão ambiental integrado, pois abrange os setores operacionais e administrativos – isto é, ele se aplica tanto às etapas de planejamento estratégico quanto aos estágios mais operacionais, como a produção e o transporte. (Gestão Ambiental. 2011, p.139). 2.1 GESTÃO SUSTENTÁVEL O conceito de desenvolvimento sustentável, elaborado a partir do Relatório Nosso Futuro Comum, busca por limites aos sistemas de desenvolvimento econômico visando a atender as necessidades presentes na humanidade, preservar e conservar os recursos existentes no sentido de garantir o sustento das gerações futuras e a manutenção dos ecossistemas. Segundo Lemos apud Nunes (2001), o conceito de desenvolvimento sustentável é fácil perceber, pois é um puro senso, mas é extremamente complexo quando se tenta aplicá-lo no dia a dia. (Gestão sustentável dos Recursos Naturais – Uma abordagem Participativa, p. 17) Para Martins e Cândido (2010), “a sustentabilidade significa a possibilidade de se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida em um dado ecossistemas vislumbrando o sustento da vida”. Nesse sentido, a sustentabilidade busca atender às necessidades humanas presentes, a manutenção da vida sem degradar as fontes de recursos ambientais, respeitando a capacidade de suporte dos ecossistemas para manutenção da vida e o ambiente possa permanecer no seu sistemacíclico dando continuidade à perpetuação da biodiversidade de forma duradoura. (Gestão sustentável dos Recursos Naturais – Uma abordagem Participativa, p.18) Segundo Rattner (1991), o desenvolvimento sustentável precisa ser incorporado de forma pragmática, para tanto é preciso propor o uso de tecnologias apropriadas, ter educação ambiental e conscientização permanente como também promover um modelo de produção adequado e justo que vise ao manuseio de forma respeitável aos recursos naturais. (Gestão sustentável dos Recursos Naturais – Uma abordagem Participativa, p.18) Para que as empresas e indústrias começassem a ser preocupar com a questão ambiental, foi necessário construir, ao longo dos anos, um conjunto de ações (que seguem em construção). Nesse caso, o Estado exerce um papel importante, implementando uma legislação ambiental e regulando o uso de recursos naturais e a geração de resíduos, além de ser um facilitador da valorização econômica dos recursos naturais (Dias, 2011). Além da regularização por parte do Estado, há também uma pressão social da comunidade, de grupos organizados, de consumidores e da sociedade em geral para implantação da gestão ambiental nos setores industrial e empresarial. ( Planejamento e Gestão Ambiental. 2020,p. 46). Uma empresa que apresenta essa estratégia recebe uma série de certificações (de acordo com seu comprometimento ambiental), as quais são utilizadas como propaganda para atrair novos clientes, uma vez que ter uma estratégia de redução de impactos ambientais nos dias de hoje é um diferencial positivo no mercado. ( Planejamento e Gestão Ambiental. 2020,p. 47). 2.2 GESTÃO ESG De acordo com o e-book ESG A Nova Onda Verde, o ESG trata-se de uma tendência que é reflexo de um movimento que tem crescido ao longo das últimas décadas, em especial a partir dos anos 2000, com um aumento considerável da preocupação da comunidade científica frente aos impactos do aquecimento global [...]. Diante das causas desse fenômeno, empresas vêm se mobilizando para adaptar suas práticas a fim de torna-las sustentável ao longo prazo, diminuindo os danos ambientais e à população mundial. (P. 8). Além do aspecto do meio ambiente, a sociedade também tem se mostrado cada vez mais preocupado com valores sociais e de governança. Socialmente, tornou-se indispensável garantir um ambiente corporativo diverso. Enquanto isso, com recentes fraudes e escândalos de corrupção, passou-se a prezar mais pela transparência e honestidade dos negócios. (P. 9). Em termos mais específicos, ESG pode ser detalhada conforme sua dimensão: ▪ Fatores ambientais: relacionado ao impacto de uma empresa no meio ambiente. Compreende desta forma, as emissões de gases da companhia, o uso eficiente de recursos naturais no processo de produção, poluição e gestão de resíduo e efluente (como derramamento de óleo), além da inovação para ecodesign dos produtos. (P. 10). ▪ Fatores Sociais: abrange a relação da empresa com seus colaboradores (políticas e relações trabalhistas), cliente e sociedade. Estão incluídos aqui, por exemplo, os esforços da companhia para manter trabalhadores leais e clientes satisfeitos. Aspectos relacionados à diversidade, inclusão e envolvimento dos funcionários também são considerados, com o respeito aos direitos humanos e à proteção de dados pessoais.(P. 11). ▪ Fatores de Governança: liga-se aos mecanismos tradicionais de governança corporativa, que fazem com que a administração atue no melhor interesse de seus acionistas de longo prazo, o que inclui salvaguardar os direitos dos acionistas, manter um conselho com bom funcionamento, ter políticas bem projetadas de remuneração de executivos e de prevenção de práticas ilegais, como fraude e suborno. Práticas contábeis transparentes e oportunidades ampla de voto aos acionistas em temas importantes também são relevantes. Ainda engloba a necessidade de diversidade e inclusão (gênero, raça, idade, orientação sexual, etc.) no conselho de administração, na gestão e nos processos corporativos. (P.12). As corporações já perceberam que adotar uma agenda ESG tem se tornado crucial para a sobrevivência do negócio. O levantamento Global Impacta at Scale: Corporative Action on ESG Issues and Social Investiments 2020, lançado pelo Chief Executives for Corporates Purpose (CECP) no primeiro semestre de 2021, contou com a participação de 200 companhias de 23 países e indicou que 7 em cada 10 organizações já estão integrando critérios ESG para avaliar o desempenho e a remuneração dos funcionários, especialmente os de nível sênior. Do mesmo modo, em comparação em 2019, 72% das empresas aumentaram a quantidade de relatórios socioambientais. (P. 13). Um estudo realizado pela Ágora apontou que os benefícios vão de vantagens competitivas, melhora de reputação, maior lucratividade até à incrementação do Valuation (valor de mercado) do negócio ao longo do tempo. As companhias que seguirem por esse caminho têm tudo param se destacar em seus segmentos, vez que a sustentabilidade e o consumo consciente são tendências mundiais. Tornar-se ESG traz consequências benefícios tanto internas quanto externos para a empresa. Internamente, esses aspectos garantem um ambiente mais diverso, inclusivo, justo e transparente, que são fatores atrativos para os colaboradores. Enquanto isso, externamente, a adoção de critérios genuínos de ESG melhora a reputação da empresa e pode incorporá-la em alguns índices de sustentabilidade e governança, além de facilitar o recebimento de descontos na captação de crédito, por exemplo. 2.3 AGENDA 2030 E 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU De acordo com José Carlos Barbieri (2020), os 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que foram aprovado por 193 países, inclusive o Brasil, e estão apresentados logo abaixo. A figura mostra os ícones que os representam e servem parra facilitar a comunicação. Figura 2 – 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Fonte: ONU Veja o significado de cada Objetivo: Erradicar a Pobreza – visa erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, de modo a reduzir pela metade a proporção de homens, mulheres e crianças que vivem na pobreza [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Fome Zero e Agricultura Sustentável – visa combater a fome e garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos seguros, nutritivos durante o ano todo. Acabar com todas as formas de desnutrição, prestigiando a atender as necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres grávidas, lactantes e pessoas idosas. Dobrar a produção a agrícola e renda dos pequenos produtores de alimentos [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Saúde e Bem Estar – visa reduzir a taxa de mortalidade materna global; acabar com as morte evitáveis recém- nascidos e de crianças menores de 5 anos; acabar com doenças e epidemias transmissíveis, como a AIDS, Tuberculose e Malária; atingir cobertura universal de saúde, inclusive saúde sexual; reduzir o número de morte advindas de produtos químicos perigosos (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Educação de Qualidade – visa garantir acesso a escolas de qualidade para meninos e meninas desde o ensino primário até a formação superior, inclusive o acesso às escolas técnicas profissionalizantes; garantir a alfabetização a níveis mundial a todos os meninos e meninas, principalmente àqueles desprovidos de recursos econômicos [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Igualdade de Gênero – visa acabar com todas as formas de discriminação contra meninas e mulheres; eliminar a violência contra meninas e mulheres, principalmente a ordem sexual; valorizar o trabalho da mulher, inclusive aquele realizado no lar sem remuneração [...](REVISTADIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Água Potável e Saneamento – visa garantir o acesso universal à água potável; promover o acesso ao saneamento e higiene adequado; melhorar a qualidade das águas, reduzindo a poluição e o descarte de produtos químicos nocivos à saúde [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Energia Limpa e Acessível – visa possibilitar o acesso universal a energia limpa para todos os povos, preferencialmente aquela oriunda de fontes renováveis mediante a cooperação internacional na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias a propiciar o acesso global ao ideal de eficiência energética (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 15). Trabalho Descente e Crescimento Econômico – visa promover o avanço econômico daqueles países em desenvolvimento pautado no trabalho descente e na diversificação da economia, mediante a modernização tecnológica e a promoção de acesso a inovações [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Indústria, Inovação e Infraestrutura – visa desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, de modo a promover a industrialização inclusiva e sustentável aumentando o acesso das pequenas indústrias e outras empresas [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Redução das Desigualdades – visa promover a inclusão social, econômica e política a favor de todos os povos independentes de quaisquer condições de gênero, idade, raça, etnia, origem e religião; visa à adoção de políticas fiscais e salariais no objetivos de alcançar uma maior igualdade entre os povos [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Cidades e Comunidades Sustentáveis – propõe garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas; pretende proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos de modo a aumentar a urbanização inclusiva e sustentável [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Consumo e Produção Responsáveis – Visa adotar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis; promover o alcance de uma gestão sustentável mediante o uso eficiente dos recursos naturais; propõe a redução o desperdício de alimentos a nível mundial e nacional [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Ação Contra a Mudança de Clima – Intenta reforçar a recuperação e a capacidade de adaptação a riscos advindos do clima e de catástrofe naturais em todos os países; direcionar medidas políticas e planejamento nacional quanto às mudanças climáticas [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 16). Vida na Água – propõe reduzir e prevenir a poluição marinha em todas as suas formas de modo a gerir e proteger os ecossistemas marinhos e costeiras contra todo e quaisquer tipos de poluição [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 17). Vida Terrestre – proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 17). Paz, Justiça e Instituições Eficazes – promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis promover o Estado de Direito (REVISTA DIREITO E ESENVOLVIMENTO, 2018, p. 17). Parcerias e Meios de Implementação – visa por meio da cooperação entre povos e nações a implementação a melhor distribuição das finanças de modo que países desenvolvidos contribuir com os países em desenvolvimento para que todos possam alcançar a plena sustentabilidade por meio da reorganização e reestruturação financeira [...] (REVISTA DIREITO E DESENVOLVIMENTO, 2018, p. 17). Para as empresas que desejam entrar no mundo sustentável, existe uma ferramenta gratuita para o auxílio no alinhamento das estratégias e metas. De acordo com a secretária executiva de Rede Brasil do Pacto Global da ONU, Beatriz Carneiro, a ferramenta se chama Bússola dos ODS, ou SDG, e ela oferece um guia de implantação para que as empresas coloquem em prática e são compostos por 5 passos: (SANTANDER). Figura 3. Passos para implementação da ODS. Fonte: SDG Compass 2.4 ECONOMIA CIRCULAR Catherine Weetman descreve em seu livro (Economia Circular – Conceitos e Estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa – 2019), que a Economia Circular movimenta em ciclos materiais e produtos valiosos, produzindo-os e transportando-os usando energia renovável. (P. 15). Catherine teve como base o primeiro relatório da EMF (Ellen MacArthur Foundation), uma instituição filantrópica que trabalha com empresas, governos e organizações educacionais, a fim de acelerar a transição para a economia circular. E com isso, a EMF descreve quatro blocos construtivos da Economia Circular: (P. 15). • Design da Economia Circular – Produtos que possibilita reutilização e a reciclagem; (P. 15). • Modelos de Negócios inovadores para substituir os existentes ou para aproveitar novas oportunidades – Grandes empresas podem explorar suas características de escala de integração vertical como meio de impulsionar a abordagem circular para o mainstream dos negócios convencionais.(P. 15). • Ciclos Reversos – Sistemas para produtos no fim da vida, devem fornecer meios eficientes e eficazes de coleta, classificação, tratamento e segmentação, redução de “vazamentos” de materiais para fora do sistema, de modo a suportar o caso de negócio para o design circular. (P. 15). 3. A NATURA A Natura teve seu início em 1969 quando Luiz Seabra, inaugurou em São Paulo, uma pequena fábrica de cosméticos nomeada inicialmente de Industria e Comércio de Cosméticos Brejaut, e com isso, nos anos 70 foi aberta a primeira loja na Rua Oscar Freire em São Paulo, na qual o próprio dono, atendia os clientes. Vendo que o negócio estava dando certo, em 1974 a venda direta é adotada como modelo de negócio e a loja da Oscar Freire é oficialmente fechada. Na década de 80, a Natura foi se expandindo para diversas regiões do Brasil e com esse marco foi alcançado 200 colaboradores e 2.000 consultoras, foi oficialmente inserida no mercado Internacional, no Chile, por meio de um distribuidor. Durante essa época, foi lançado o primeiro modelo de Refil, o lançamento de Linha Erva Doce que é um clássico e o lançamento da linha Chronos Antissinais. Em 1994, foi iniciada as operações na Argentina e no Peru, na qual a empresa contava com mais de 50 mil consultoras de Beleza. Em 2000, foi lançada a linha EKOS, na qual é líder até hoje de vendas por ser uma linha que incorpora ativos da biodiversidade brasileira em seus produtos, como por exemplo, Tukumã, Castanha, Maracujá e Pitanga. Seu público alvo são principalmente as mulheres, porém, possuem produtos masculinos. A empresa possui um portfólio diversificado nas linhas de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal. 3.1 O GRUPO NATURA Como a Natura já se encontrava em um mercado consolidado no ramo da beleza, foi dado início ao processo de aquisição da marca australiana AESOP na qual foi concluída em 2016. Em 2017, foi adquirida a marca britânica de cosméticos The Body Shop e em 2018 foi criado o grupo Natura &Co, união da Natura, Aesop e The Body Shop. E em 2020, foi concluída a aquisição da Avon, criando o quarto maior grupo do mundo no seguimento de beleza. Com o mundo da beleza crescendo cada vez mais, foram surgindo várias marcas de cosméticos nas quais possuemos mesmos objetivos da Natura, sendo elas a marca brasileira O’Boticário e as marcas estrangeiras como a L’Oreal, Unilever e a L’occitane. Mesmo possuindo diversas concorrentes espelhadas pelo mundo, a Natura consegue ser líder do Market Share nos mercados de cosméticos, fragrâncias e cuidados pessoais. O Grupo Natura &Co é constituído por quatro marcas, estão presentes em mais de 18 países, possuem aproximadamente 790 lojas próprias e franquias, quase 2 milhões de consultoras de beleza Natura e quase 2,8 milhões de representantes de beleza Avon, possuem atualmente 18 mil colaboradores aproximadamente e 51% dos cargos de alta liderança são ocupados por mulheres. Possuem 6 (seis) fábricas, sendo 4 (quatro) delas com produção integrada, ou seja, fabricam produtos de mais de uma marca, conta com 19 centros de distribuição, sendo 2 (dois) hubs em 9 países e 50% dos envios são realizados de forma conjunta entre Avon e Natura. 3.2 PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE Visando a sustentabilidade e a Integridade da marca, em 2006 foram banidos os testes de produtos em animais, em 2007 foi criado o Programa Carbono Neutro, na qual se tinha como meta, a redução das emissões de gases de efeito estufa e em 2011 foi lançado o programa Amazônia, com o objetivo de direcionar investimentos para a região. Com a sustentabilidade ainda em mente, foi criada em 2013 a linha SOU, na qual, seus frascos, são compostos por 70% menos plásticos causando menos impactos no mundo. 3.3 PRÁTICAS DE GESTÃO ESG A Natura, sendo uma das maiores empresa em Gestão ESG do mundo, lançou em 2020 o programa Compromisso com a Vida que se trata de um plano para contribuir com o enfrentamento de alguns desafios mais urgentes do mundo até 2030. Com essas ambições, o modelo de negócios a Natura atualmente, contribui para a conservação de 2 milhões de hectares de floresta Amazônica, beneficiando mais de 7 mil famílias e mais de 9 mil em todo Brasil. Segundo o Relatório Integrado (2021), a Natura deu um passo importante rumo ao Net Zero (zerar as emissões líquidas) ao estabelecer uma linha base das emissões de carbono para os quarto negócios. Em 2021, também foi lançado, em parceria com MapBiomas e o InfoAmazônia, o Portal PlenaMata, que faz o monitoramento em tempo real, o desmatamento na Amazônia, gerando uma qualidade de informações para sensibilizar os diversos públicos sobre o assunto. Em 2014, a Natura se tornou a primeira empresa de capital aberto a alcançar a certificação de Empresa B, um movimento liderado pelo B Corp (Sistema B) que busca impulsionar uma comunidade global de líderes engajados e, novas formas de negócio, que equilibram lucro e propósito. A certificação foi renovada em 2017 e em 2020, e a recertificação de 2020, obteram 153 pontos em todas as seções que foram analisadas e foram poucas organizações no mundo a pontuar em sete modelos de negócios, que abordam temas como desenvolvimento dos funcionários, conservação de recursos, solo e vida silvestre, processos de fabricação ecológicos e inovadores, entre outros. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 38. 2021) Diante disso, a Natura possui algumas aspirações, promovendo impactos econômicos, sociais e ambientais conforme indicados na figura abaixo: Figura 4. Fonte: Relatório Integrado, p. 38, 2021. Ainda preocupados com relação as práticas ESG e inspirados no programa Compromisso com a Vida (Agenda 2030) , o grupo Natura &Co , apresentou as principais iniciativas que se conectam ao pilar dos Direitos Humanos, voltado aos colaboradores, as consultoras e representantes, fornecedores e toda a sociedade. Uma das principais atuações se dá no enfrentamento da violência contra mulheres e meninas, uma causa liderada pela AVON, por meio do Instituto e Fundações AVON. Além do apoio que se é prestado as consultoras e representantes vítimas de violência de gênero, pode ser requisitado via Central de Apoio Social, foi desenvolvido, em 2021, ações estruturais de prevenção. O programa envolve consultoras, representantes, colaboradores e as empresas prestadoras de serviços responsáveis pela distribuição dos produtos e é promovido pelo Comitê de Enfrentamento à Violência Contra Mulher, tendo como bases a Política de Combate à Violência de Gênero. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 69 E 70, 2021). Diversas ações foram desenvolvidas em 2021 pelo programa, podemos destacar: ▪ INTERNALIZAÇÃO DO CANAL DE ATENDIMENTO PARA CONSULTORAS E REPRESENTANTES – o atendimento oferecido pela rede passou a ser liderado pelo Movimento Natura, conta com uma esquipe de psicólogas. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 70, 2021). ▪ CURSO DE RELAÇÕES SAUDÁVEIS – a Natura lançou um curso gratuito no WhatsApp sobre relacionamentos Saudáveis. [...] O curso conta com quatro versões, que consideram diferentes perspectivas intersociais, incluindo aspectos raciais, de diversidade de gênero e sexual e de mulheres com deficiência. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 70, 2021). ▪ SENSABILIZAÇÃO DE MOTORISTAS – projeto de sensibilização das transportadoras parceiras de Natura &Co no Brasil. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 70, 2021). ▪ CONVERNÇÃO 190 DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) – O Instituto AVON, representa a Coalização Empresarial da qual as marcas Natura &Co fazem parte, participou de ato público para solicitar ao governo brasileiro celeridade e especial atenção para a ratificação da Convenção 190, de 2019, da OIT, que trata sobre a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho. (RELATÓRIO INTEGRADO, P. 70, 2021). 3.4 PRÁTICAS VINCULADAS AOS 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU De acordo com o Relatório Integrado da Natura (2021), são divulgadas as metas da Visão 2030 conforme com os objetivos da ONU, sendo eles, enfrentar a crise climática e proteger a Amazônia, defender os Direitos Humanos e abraçar a Circularidade e a Regeneração. Crise Climática & Proteção da Amazônia Quadro 1 Crise Climáticas - Fonte: Relatório Integrado p. 186 Como pode ser visto no quadro acima, a Natura possui algumas metas no quesito Crise Climática e a Preservação da Amazônia até 2030. Uma dessas metas são as emissões líquidas zero dos gases do efeito estufa, a intenção dessa meta seria reduzir até 200, 1.304.877 toneladas de gás CO2. Na meta de Preservação da Amazônia, até 2025, a Natura pretende incentivar os esforços coletivos para reduzir à zero o desmatamento. Possui também, a meta até 2030, expandi a conservação de 1,8 para 3 milhões de hectares preservados, assim como aumentar a receita tanto de ingredientes quanto em valores. Em relação à Biodiversidade, as metas são até 2025, como a criação de metas/metodologias com algumas empresas parceiras e expandir o programa de Acesso e Repartição de Benefícios existente há 16 anos. Direitos Humanos. Quadro 2 Direitos Humanos - Fonte: Relatório Integrado p. 187 No quadro acima pode ser analisadas as metas para 2023, na qual também são de extrema importância para o mundo corporativo no que diz respeito dos colaboradores, a igualdade de gênero, sendo 85% das mulheres em cargos de alta administração/liderança, unindo-se com os salários justos para pelo menos 82% dos colaboradores e, para 2030, pretendem fazer uma evolução para 30% da gerência e o processo encontra-se em andamento desde 2021. Pretendem também, até 2030, ter ganhos mensuráveis das consultoras e das comunidades fornecedora e, em 2021 foi concluído um projeto inicial para medir impactos que a Natura e Avon causam na vida das consultoras. Circularidade e a Regeneração Quadro 3 Circularidade e a Regeneração - Fonte: Relatório Integrado p. 188 No quadro em questão, podemos ver a preocupação da Natura nesse quesito. As metas da Natura&Co seria reutilizar pelo menos 50% de todo plástico e 100% das embalagens devem ser reciclado, reutilizável ou biodegradável e o status dessa meta em 2021, já estava em 81,1%. A Circularidade sobre novas fórmulas também tem suas metas. Com a preocupação das práticas de ESG, a Natura &Co pretende utilizar 95% de ingredientes naturais (em 2021 estava em 93,5%) e 95% de fórmulas biodegradáveis (em 2021 encontrava-se em 95,8%), ótimos dados, sendo eu a meta é até 2030. Até 2025, a intenção é que 100% das novas fórmulas tenham uma menor pegada ambiental e foi definida em 2021, uma equipe contratada e definido o escopo da construção da ferramenta em linha com o Consórcio EcoBeautyScore. 4. ANÁLISE DAS AÇÕES ESG E CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DO PROCESSO Mesmo com as preocupações com o meio ambiente em alta, no Brasil, essa realidade ainda não é unanime, como na Europa, por exemplo, porém o cenário é positivo e o tema vem ganhando mais atenção dos gestores. Na Natura &Co, esse cenário é extremamente bem pensado e possui um ótimo peso para a empresa. Produtos de origem sustentável, com ingredientes extraídos da flora brasileira e pensados para que haja menos impactos no mundo. Por esse e outros motivos, a Natura se torna líder na preferência de marca em 5 dos 6 países da américa Latina e atingiu o maior patamar histórico de preferência no Brasil, Argentina, Colômbia e México (RELATÓRIO INTEGRADO, 2021). Sendo uma empresa sustentável, a prática de ESG é bem presente dentro do Grupo. A empresa possui um Conselho de Administração na qual determina e acompanha a implementação das estratégias e avaliações. Entre as principais informações, são analisadas pelo Conselho a avaliação de desempenho que ocorre trimestralmente e o Relatório Anual de Administração Natura &Co, que são inclusos os resultados socioambientais, os projetos de expansão, os programas, a gestão de risco e a definição do valor da Participação nos Lucros dos colaboradores Natura &Co. Em 2021, João Paulo Ferreira, CEO da Natura &Co América Latina e Presidente da Natura, deu uma entrevista – no Relatório de Integridade não consta o veículo de informação – e quando questionado sobre qual o papel das empresas do grupo diante os desafios atuais da sociedade, ele ressalta: Reduzir o impacto negativo já não é suficiente. A próxima fronteira pé a regeneração. Temos que entrar na era da cura e da geração de impacto positivo. Isso vale para temas ambientais e sociais. Vivemos ameaças como a crise climática, ondas migratórias, a fragmentação da sociedade, uma polarização conflituosa. O desafio das próximas décadas não é o de geração de riqueza econômica. É de distribuição de acesso. [..] Para isso, investimos em inovação. É o que perseguimos na atuação com as cadeias da sociobiodiversidade amazônica, transformando ingredientes naturais em produtos ou desenvolvendo novas soluções agrícolas regenerativas, como o sistema agroflorestal para a produção de óleo de dendê, utilizado na nova linha Biome, e geração adicional de renda (RELATÓRIO DE INTEGRIDADE 2021, P.13 e 14). Com a análise das práticas a ESG que a Natura &Co exerce, temos em vista, a preocupação que a empresa possui com o meio ambiente e com seus colaboradores. Apesar das práticas que já possuem, podemos adicionar uma melhoria em seus processos/produtos. Assim como os produtos da linha Biome, que são produtos com zero plástico e fórmulas veganas, outros produtos poderiam ser adaptados e aos poucos, fazer com que a utilização de plástico seja extinto, com isso a empresa fornece produtos ainda mais sustentáveis e que seja biodegradável ao meio ambiente. 5. ECONOMIA CIRCULAR – FLUXOGRAMA Para que um processo seja 100% eficiente/eficaz, necessita-se de um planejamento. E como todo planejamento, o mesmo possui passos. Para que a linha Ekos fosse muito bem aceita no mercado e contribuísse com a sustentabilidade – ponto forte da marca Natura -, foram necessárias muitas pesquisas e tomas de decisões conforme podem ser verificadas abaixo: 1º passo: Inicia com a decisão de fabricação do frasco com produtos reciclados. 2º passo: Com a decisão tomada (caso seja positivo), dá-se início à procura das cooperativas de reciclagem e caso seja negativo, deve verificar com a alta administração qual será o novo processo (fazer um produto sustentável ou não). 3º passo: Com o fornecedor definido, começa-se o processo de criação dos frascos. 4º passo: Caso não tenha sido decidido o fornecedor, voltar ao passo 2. 5º passo: Após a criação dos produtos, terá que ser verificado junto à Qualidade e ao fornecedor se os mesmo superou as expectativas. Caso positivo, dar-se início a produção dos hidratantes. Caso negativo, verificar quais medidas serão tomadas. Figura 5 – Fluxograma Economia Circular - Fonte: Próprio autor. 6. CONCLUSÃO De acordo com o que foi exposto nos capítulos anteriores, o Grupo Natura &Co é uma empresa que se destaca no mercado de cosméticos e possui uma grande preocupação com o meio ambiente, criaram diversos programas de Preservação da Amazônia, metas para serem cumpridas, tudo isso para melhorias das crises climáticas e dos Direitos Humanos. Podemos concluir também que é uma empresa que segue as regras de ESG e trabalham em cimas dos 17 Objetivos da ONU, não apenas pelos programas, mas também pelo seu amplo portfólio de produtos de origem sustentável. REFERÊNCIAS Nações Unidas Brasil. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Disponível em <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs> Acesso em 03 de mar. de 2023. CALDAS, Ricardo Maito. Responsabilidade Socioambiental. São Paulo. CIP, 2016. 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REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Gestão Sustentável 2.2 Gestão ESG 2.3 Agenda 2030 e 17 Objetivos do Desenvolvimento sustentável da ONU 2.4 Economia Circular 3. A NATURA 3.1 O Grupo Natura 3.2 Práticas de Sustentabilidade 3.3 Práticas de Gestão ESG 3.4 Práticas vinculadas aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU 4. ANÁLISE DAS AÇÕES ESG E CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DO PROCESSO 5. ECONOMIA CIRCULAR – FLUXOGRAMA 6. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS
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