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Mecanismo de ação da xilocaína Local de ação: Canais iônicos de sódio na superfície interna das membranas das células nervosas. O cátion resultante liga-se reversivelmente aos canais de sódio por dentro, bloqueando-os no estado aberto e evitando a despolarização do nervo. Dose Sem vaso: 3 mg/kg, Com vaso: 7 mg/kg Riscos e benefícios da xilocaína Risco: mais neurotóxica que anestésicos locais Benefícios: No caso de dosagem tóxica no paciente consciente, a lidocaína pode ser menos propensa do que outros anestésicos locais a progredir rapidamente de efeitos neurológicos até o colapso cardiovascular total. Efeitos colaterais da xilocaína Sinais e sintomas de toxicidade leve tornam-se aparentes em níveis plasmáticos superiores a 5 mcg/mL: começando com fala arrastada, zumbido, parestesia perioral e sensação de desmaio. 10 mcg/mL: convulsões ou perda de consciência. 15 mcg/mL: O miocárdio e o sistema nervoso central ficam ainda mais deprimidos a, progredindo para arritmias cardíacas Acima de 20 mcg/ml: parada respiratória e parada cardíaca Antídotos da xilocaína Pelo fato da lidocaína ser metabolizada rapidamente a cessação da terapia pode ser suficiente para diminuição dos sinais. Convulsões ou excitações podem ser tratadas com diazepam, ou barbitúricos de curta atuação. O mesmo se aplica a epinefrina, por ter efeito de duração relativamente curta, o tratamento é principalmente de suporte. Se necessário, a utilização de um bloqueador alfa-adrenérgico (por exemplo, fentolamina) ou um bloqueador beta-adrenérgico (por exemplo, propanolol) pode ser considerada no tratamento da hipertensão e arritmias cardíacas graves. Cistos sinoviais O cisto sinovial é, portanto, uma bolsa que contém líquido sinovial.O cisto sinovial surge nas articulações ou tendões, sendo uma herniação de parte da sinóvia e da cápsula das articulações. Este “vazamento” de líquido sinovial para fora das articulações forma uma bolsa que pode ser facilmente vista e palpada. A teoria mais aceita é de que pequenas lesões da cápsula articular, causadas por traumas ou esforço repetitivo, permitem o extravasamento de líquido sinovial para fora da articulação, formando o cisto. Além do trauma e do uso excessivo da articulação, um defeito na formação da articulação também parece ser importante, já que o cisto sinovial pode surgir em pessoas sem história de traumas ou uso repetitivo da articulação. Assim, um cisto sinovial costuma ser pequeno, redondo e costuma ser indolor. Poderá ser dolorido se pressionar um nervo, embora isso seja raro. Em alguns casos, o cisto pode interferir no movimento da articulação. O cisto sinovial costuma desaparecer sozinho. Se houver problemas, ele pode ser drenado ou removido. É mais prevalente em mulheres e 70% das vezes ocorrem entre os 15 a 40 anos de idade. Geralmente são únicos e podem acometer todas as articulações sinoviais do corpo. O mais comum é na região dorsal do punho. Um tratamento simples é a imobilização da articulação com talas, de forma a comprimir o cisto e impedir a movimentação da articulação. Desta maneira, tenta-se criar um mecanismo contrário, empurrando o material do cisto de volta para a articulação. A aspiração do cisto com uma agulha é outra opção e pode ser feita com anestésicos locais no próprio consultório. Após a aspiração, o médico costuma infundir uma solução com corticoides para colar as paredes do cisto e atrapalhar o seu preenchimento. A taxa de sucesso desta técnica é de 75%. A aspiração apresenta resultados superiores à imobilização por tala, mas, mesmo assim, há risco de reincidência do cisto. Em cerca de 15 a 20% dos casos, o cisto retorna com frequência e se o paciente continua tendo queixas de dor ou incômodo, o ortopedista pode indicar a remoção cirúrgica do mesmo. Articulações sinoviais · articulação esternoclavicular. · ombro. · cotovelo. · quadril. · joelho. · articulação radiocarpal. · articulações tibiofibulares proximais.
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