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1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva sofrem por estarem em situações críticas, frequentes desequilíbrios metabólicos que podem evoluir para complicações bastante preocupantes. A Desnutrição é um destes fatores e pode já estar presente nas primeiras 48 horas de internação. As sondas possibilitam prevenir o desbalanço nutricional naqueles doentes impossibilitados de alimentação por via oral direta. O aporte nutricional oferecido nestas condições pode ser feito por via enteral e parenteral. Sobre a diferença entre estas duas vias, marque a alternativa correta. As formas de alimentação enteral e parenteral são realizadas sempre por via vascular, a única diferença é que por via parenteral utiliza a sonda é introduzida por via endovenosa, já no caso da via enteral, o acesso é intravenoso. A alimentação enteral é aquela realizada por sonda introduzida por vias: nasais e orais, enquanto, a parenteral utiliza a via intravenosa. A alimentação parenteral é aquela realizada por sonda introduzida por vias: nasais e orais e endovenosas, enquanto a enteral utiliza a via muscular. A alimentação enteral é aquela realizada por sonda introduzida por via oral apenas, enquanto, a parenteral utiliza a via nasal apenas. A alimentação parenteral é aquela realizada por sonda introduzida por vias: nasais e orais, enquanto, a enteral utiliza a via intravenosa. Respondido em 09/05/2023 16:07:40 Explicação: Gabarito: A alimentação enteral é aquela realizada por sonda introduzida por vias: nasais e orais, enquanto, a parenteral utiliza a via intravenosa. Justificativa: As vias enterais são utilizadas para oferecer alimento por sondas introduzidas pela boca ou nariz, e podem ser localizadas no duodeno, jejuno estomago ou intestino. Entende-se por alimentação parenteral aquela que utiliza uma via endovenosa, ou seja, o aporte nutricional é introduzido diretamente na veia. O termo endovenoso e intravenoso são sinônimos e, portanto, representam procedimentos exatamente iguais. 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Os serviços de tratamento intensivos devem seguir determinações ordenadas por órgãos governamentais e fiscalizadas pelos respectivos conselhos profissionais. O Ministério de Saúde determina que a quantidade de leitos de Unidades de Terapia Intensiva deva ter um percentual entre 6 e 10% do número de leitos totais de uma unidade hospitalar. Sendo assim UTIs especializadas devem estar distribuídas em percentuais de referência para essa determinação. Portanto, tomando como base a organização infra estrutural de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto, localizada em um Hospital Geral que apresentasse hipoteticamente, um total 115 leitos existentes. Assinale a alternativa que corresponde ao número de leitos que deveriam ser destinado a UTI Adulto. Aproximadamente 10 leitos Aproximadamente 8 leitos Aproximadamente 6 leitos Aproximadamente 4 leitos Aproximadamente 12 leitos Respondido em 09/05/2023 16:31:22 Explicação: Gabarito: Aproximadamente 6 leitos Justificativa: Como base no total de leitos de um hospital de grande porte, como as características de um hospital geral, o percentual de leitos destinados as UTIs: adulto, pediátrica e neonatal devem ser de; 5%. Logo em uma unidade hospitalar que contém 115 leitos, cada UTI acima citada deveria ter aproximadamente: 6 leitos (exatamente 5,75). Caso os leitos fossem destinados as chamadas UTIs especializadas, quantidade de leitos seria de 10%, ou aproximadamente 12 leitos. 3a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 As medidas de pressão inspiratória máxima (Pimáx) quando o paciente está conectado a ventilação mecânica invasiva é diferente daquelas realizadas no paciente sem via aérea artificial. Para paciente em ventilação mecânica sob intubação endotraqueal, utilizamos os métodos para mensurar a Pimáx, sendo um deles o da válvula unidirecional. Neste método, o paciente é: ___1___ e depois____2____. Existe, uma válvula unidirecional adiante nesta conexão que apenas permite ____3___e, após ela, haverá oclusão da via aérea. Este procedimento será mantido por ___4___. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: desconectado do ventilador (1); conectado ao manovacuômetro (2); a inspiração (3); 20 segundos (4) conectado ao manovacuômetro (1); desconectado do ventilador (2); a inspiração (3); 40 segundos (4) conectado ao ventilador (1); conectado ao manovacuômetro (2); a expiração (3); 40 segundos (4) conectado ao manovacuômetro (1); desconectado do ventilador (2); a expiração (3); 20 segundos (4) desconectado do ventilador (1); conectado ao manovacuômetro (2); a expiração (3); 40 segundos (4) Respondido em 09/05/2023 17:24:01 Explicação: Mesmo em pacientes em ventilação mecânica, a medida da Pimáx deve ser feita pelo esforço do próprio paciente. Para isso devemos desconectá-lo do ventilador e conectar o manovacuômetro ao tubo endotraqueal. Para medir a força inspiratória máxima pelo método da válvula unidirecional, após a conexão ser feita entre a via aérea e o manovacuômetro ele é conectado a uma válvula unidirecional que permite apenas a expiração. Esta válvula é obstruída por 40 segundos e assim registrado a Pimáx. 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Paciente em ventilação mecânica invasiva, grave, precisando de monitorização contínua a beira do leito. Com quadro clínico sugestivo de Síndrome de Desconforto Respiratório agudo (SDRA), foi optado como parâmetro de monitoramento contínuo a relação PaO2/FiO2, por representar uma medida de fácil realização. Após a primeira medida apresentada ser abaixo do normal, a segunda medida colhida foi ainda mais preocupante, já que sugeria a presença de lesão pulmonar aguda (LPA). Abaixo é sugerido o valor da medida que especula a presença de LPA. Está medida seria de: 355 mmHg 400 mmHg 500 mmHg 360 mmHg 180 mmHg Respondido em 09/05/2023 22:34:29 Explicação: A relação PaO2/FiO2 tem sido estimada para avaliar a eficiência das trocas gasosas. Por ser facilmente mensurada, ela é uma boa forma de monitorização para a presença de lesão pulmonar aguda. Valores entre 400 e 500 mmHg são considerados normais para esse parâmetro, embora os acima de 350 mmHg também são aceitos como dentro da normalidade. Valores abaixo de 200 mmHg, sugerem fortemente lesão pulmonar aguda e possibilidade de SDRA. 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Os volumes pulmonares são subdivisões da quantidade de ar presentes no pulmão ao durante a inspiração e a expiração. Assinale a opção que define o ar que permanece nos pulmões após a expiração normal e basal. Capacidade Inspiratória. Capacidade Residual Funcional. Volume de Reserva Expiratório. Volume Residual. Volume Corrente. Respondido em 09/05/2023 19:59:49 Explicação: Gabarito: Capacidade Residual Funcional. Justificativa: A capacidade residual funcional é a quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração normal e basal. O volume corrente é o volume de ar inspirado e expirado durante cada ciclo respiratório normal, ventilando de forma tranquila e espontânea. O Volume de Reserva Inspiratória (ou capacidade inspiratória) é o volume máximo de ar que pode ser mobilizado (inspirado), adicionalmente, de forma voluntaria, ao final de uma inspiração normal e espontânea. Por sua vez, o Volume de Reserva Expiratório é o volume máximo de ar que pode ser mobilizado (expirado), voluntariamente, ao final de uma expiração normal e espontânea. Por fim o Volume Residual é o volume de ar que permanece no interior do pulmão após uma expiração máxima voluntária, ou seja, corresponde ao volume de ar não mobilizável. 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 A capacidade pulmonar total pode ser caracterizada comoa quantidade máxima de ar presentes nos pulmões ao final da inspiração máxima, representando a soma de todos os volumes pulmonares. Assim, dentre os quatros diferentes tipos de volumes pulmonares, o volume de reserva inspiratória é: A variação de volume de ar inspirado, em torno de 500 ml. O volume de ar circulante nos pulmões em um ciclo respiratório, encontrando-se em torno 500 ml. Todo o volume que se consegue expirar após uma expiração basal, em torno de 1.100 ml. O volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima forçada, cerca de 1.200 ml. O máximo volume de ar que pode ser inspirado após uma inspiração basal, de aproximadamente 3.000 ml. Respondido em 09/05/2023 21:16:21 Explicação: Gabarito: O máximo volume de ar que pode ser inspirado após uma inspiração basal, de aproximadamente 3.000 ml. Justificativa: O volume corrente é o volume de ar inspirado e expirado durante cada ciclo respiratório normal, ventilando de forma tranquila e espontânea. O Volume de Reserva Inspiratória é o volume máximo de ar que pode ser mobilizado (inspirado), adicionalmente, de forma voluntária, ao final de uma inspiração normal e espontânea. Por sua vez, o volume de reserva expiratória é o volume máximo de ar que pode ser mobilizado (expirado), voluntariamente, ao final de uma expiração normal e espontânea. Por fim o volume residual e o volume de ar que permanece no interior do pulmão após uma expiração máxima voluntária, ou seja, corresponde ao volume de ar não mobilizável. Portanto, as demais alternativas estão incorretas. 7a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 Para iniciar a ventilação mecânica, é necessário que o paciente apresente achados laboratoriais e sinais clínicos específicos. Marque a alternativa que contém critérios considerados necessários para iniciar a VENTILAÇÃO MECÂNICA (considerando que FR = frequência respiratória, e IRPM = incursões respiratórias por minuto). pH < 7,25; FR = 20 IRPM; PaCO2 < 45 mmHg. FR > 35 IRPM; PaO2 > 80 mmHg; PaCO2 > 50 mmHg. pH < 7,25; PaO2 < 60 mmHg; FR > 35 IRPM. pH = 7,40; FR > 35 IRPM, PaO2 > 60 mmHg. pH > 7,35; FR < 20 IRPM; SpO2 < 90%. Respondido em 09/05/2023 21:35:54 Explicação: pH inferior a 7,25, PaO2 inferior a 60 mmHg e FR acima de 35 IRPM são critérios para iniciar a VM porque indicam acidose, hipoxemia e aumento do trabalho respiratório, respectivamente. As demais alternativas estão erradas, pois o pH acima de 7,35 e igual a 7,40; PaO2 acima de 60 mmHg e acima de 80 mmHg, bem como FR igual ou inferior a 20 IRPM e PaCO2 abaixo de 45 mmHg estão na faixa de normalidade. 8a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 Após a intubação de um paciente crítico, foi constatado que o TOT se encontra no esôfago. Imediatamente, o médico plantonista decide reintubar o paciente. Marque a alternativa que corresponde ao procedimento a ser adotado nos casos de intubação esofágica. O tubo orotraqueal (TOT) deve ser retirado para ser reposicionado na traqueia A equipe continua ventilando com o ambú indefinidamente Substitui-se o tubo orotraqueal (TOT) pela traqueostomia (TQT) para assegurar o sucesso da ventilação mecânica O paciente deverá ser acoplado ao ventilador O TOT deverá ser retirado e descartado, e a intubação orotraqueal (IOT) será reiniciada com outro TOT Respondido em 09/05/2023 22:08:04 Explicação: A intubação esofágica, além de não ventilar os pulmões, acarreta distensão abdominal. A recomendação é remover esse TOT e, imediatamente, reiniciar a IOT com outro TOT. Dessa forma, as demais alternativas estão erradas, pois retirar o TOT do esôfago e reposicionar à traqueia pode contaminar as vias aéreas, continuar ventilando o paciente indefinidamente ou acoplá-lo ao ventilador mesmo com o TOT no esôfago, ao invés de ventilar, vai ocasionar distensão abdominal. Além disso, trocar o TOT pela TQT para garantir o sucesso da ventilação mecânica foge às recomendações atuais. O sucesso da ventilação mecânica se deve ao posicionamento adequado da via aérea artificial, quer seja TOT ou TQT, e ao estabelecimento de parâmetros ventilatórios que assegurem adequadas trocas gasosas. 9a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 Avalie o seguinte caso: paciente crítico adulto com Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), sedado, intubado e em ventilação mecânica, apresentando FiO2 igual a 55% e, à gasometria arterial, PaO2 igual a 80 mmHg. Assinale a alternativa que indica em qual classificação grau de SDRA o paciente se enquadra. O paciente apresenta SDRA secundária. Moderada, pois a relação PaO2/FiO2 está entre 100 e 200. Leve, pois a relação PaO2/FiO2 está acima de 300. Moderada, pois a relação PaO2/FiO2 está acima de 250. Severa, pois a relação PaO2/FiO2 é inferior a 100. Respondido em 09/05/2023 22:29:08 Explicação: O paciente apresenta relação PaO2/FiO2 equivalente a 145. De acordo com a classificação da SDRA por gravidade, a relação PaO2/FiO2 entre 100 e 200 representa lesão pulmonar moderada. As demais alternativas estão erradas porque os quadros leve e severo não se aplicam, uma vez que a relação PaO2/FiO2 deste paciente não corresponde a nenhuma destas classificações; a SDRA secundária se refere à causa extrapulmonar e não ao seu grau de gravidade e, por fim, relação PaO2/FiO2 igual a 250 reflete lesão pulmonar leve. 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) foi descrita, pela primeira vez, em 1967. Desde então, inúmeras pesquisas têm revelado mais e mais características do quadro clínico da SDRA, incluindo a descoberta da SDRA extrapulmonar, que tem fatores de risco bem específicos. Neste contexto, marque a alternativa que aponta exemplos de fatores de risco para a SDRA extrapulmonar. Choque, aspiração de conteúdo gástrico e insulto isquêmico cerebral. Choque, lesão pulmonar aguda relacionada a transfusão (TRALI) e hipertensão arterial. Sepse extrapulmonar, pneumonia e hipertensão arterial. Hemorragia subaracnóide, pancreatite aguda, trauma torácico. Pancreatite aguda, hemorragia subaracnóidea e choque. Respondido em 09/05/2023 22:18:40 Explicação: As causas extrapulmonares da SDRA são lesões indiretas, ou seja, lesões primárias em outros sistemas, mas que repercutem na SDRA, sendo exemplos de fatores de risco para a SDRA extrapulmonar pancreatite aguda, a hemorragia subaracnóidea e o choque. As demais alternativas estão erradas porque hipertensão arterial, aspiração de conteúdo gástrico, trauma torácico e pneumonia são fatores de risco pulmonares para a SDRA.
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