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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 MÓDULO 5: ASPECTOS RELEVANTES DO CRIME E DA PENA TEMA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES I 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 RESUMO Crime de dano: Exige uma efetiva lesão ao bem jurídico protegido para a sua consumação. Exemplos: Homicídio; Lesão corporal; Furto; Dano Crime de perigo: Para a consumação, basta a possibilidade do dano, ou seja, a exposição do bem jurídico protegido a perigo de dano. Exemplos: Crime de periclitação da vida ou saúde de outrem — art. 132 do CP. Crime de direção sem habilitação – art. 309 do CTB. Os crimes de perigo subdividem-se em: a) Crime de perigo concreto, quando a realização do tipo exige a existência de uma situação de efetiva de perigo. * Necessidade de a acusação comprovar a situação de perigo gerada, pois é elementar típica. b) Crime de perigo abstrato: a situação de perigo é presumida, como no caso da associação criminosa, em que se pune o agente mesmo que não tenha chegado a cometer nenhum crime. Ou no caso da embriaguez ao volante (art. 306 do CTB). c) Crime de perigo individual: é o que atinge uma pessoa ou um número determinado de pessoas, como os dos arts. 130 a 136 do CP; Aula IV - Crimes de Dano e de Perigo 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 d) Crime de perigo comum ou coletivo: é aquele que só se consuma se o perigo atingir um número indeterminado de pessoas, por exemplo, incêndio (art. 250), explosão (art. 251) etc.; e) Crime de perigo atual: é o que está acontecendo; f) Crime de perigo iminente: é o que está prestes a acontecer; g) Crime de perigo futuro ou mediato: é o que pode advir da conduta, por exemplo, porte de arma de fogo, associação criminosa etc. LEITURA COMPLEMENTAR “Entregar veículo a motorista sem carteira de habilitação, com habilitação cassada ou com direito de dirigir suspenso, é crime previsto no CBT, mesmo se não houver um acidente durante a condução irregular. A decisão liminar é do ministro Nefi Cordeiro, do STJ, ao julgar uma causa do RS. O MP recorreu ao STJ depois que o Juizado Especial Criminal gaúcho absolveu uma acusada que permitiu a condução de seu veículo por motorista sem carteira. No recurso especial, o MP salientou que a decisão descumpria um entendimento já firmado pelo STJ ao julgar, em março de 2015, uma causa semelhante de MG sob o rito dos repetitivos. Na época, o STJ entendeu, acerca do crime previsto no artigo 310 do CTB, que "não é exigível, para o aperfeiçoamento do crime, a ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na conduta de quem permite, confia ou entrega a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com direito de dirigir suspenso, ou ainda a quem, por seu estado de saúde física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi- lo com segurança". (...)”. Para íntegra do texto, segue link abaixo: Permitir que motorista não habilitado dirija é crime mesmo se não ocorrer acidente JURISPRUDÊNCIA APELAÇÃO CRIMINAL. CONDENAÇÃO POR CRIME DE DANO QUALIFICADO RECURSO DA DEFESA. ARGUIÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA. NÃO APRECIAÇÃO DE TESE 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI231893,31047-Permitir+que+motorista+nao+habilitado+dirija+e+crime+mesmo+se+nao DEFENSIVA. INOCORRÊNCIA. PROVA FIRME DA AUTORIA. PRETENSÃO À APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. REJEIÇÃO. 1) Arguição de nulidade que não encontra justificativa, pois, ao contrário do que afirma a defesa técnica, o juízo sentenciante apreciou o pleito defensivo de aplicação do princípio da insignificância, fazendo-o, inclusive, em parágrafo próprio no decisum. 2) Comprovada à materialidade do crime de dano qualificado através do laudo de exame de constatação material e a autoria, através da incriminação de testemunhas idôneas das circunstâncias do fato-crime, resulta incensurável o decreto condenatório. 3) A aplicação do princípio da insignificância para reconhecimento da atipicidade material não importa em análise de critério meramente objetivo, ou seja, não basta aferir a expressividade financeira do bem danificado, cabendo aferir também o comportamento do agente, devendo ficar circunscrito aos "criminosos de bagatela", vale dizer, aqueles que sequer colocam em risco potencial o bem tutelado pela norma penal, de sorte a indicar um reduzidíssimo grau de reprovabilidade da conduta. Não é o caso dos autos, tendo em conta a inutilização do telefone público - "Orelhão", pertencente à empresa concessionária de serviços públicos de telecomunicações, que afeta toda a coletividade. Precedentes. 4) Inexistindo lacuna da lei a ser preenchida pelo uso de analogia, não encontra amparo a pretensão de redução da pena por aplicação da causa de diminuição privilégio previsto no § 2ºdo artigo 155 do C.P. ao crime de dano, inviabilizada, de toda sorte, pelos antecedentes do condenado. Desprovimento do recurso. (TJ-RJ - APL: 00048008520138190010 RJ 0004800-85.2013.8.19.0010, Relator: DES. SUIMEI MEIRA CAVALIERI, Data de Julgamento: 10/11/2015, TERCEIRA CAMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 08/12/2015 10:40). FONTE BIBLIOGRÁFICA NUCCI, Guilherme de Souza, Código Penal Comentado. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8
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