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TEMA 2 Aula IV - Crimes de Dano e de Perigo

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MÓDULO 5: ASPECTOS RELEVANTES 
DO CRIME E DA PENA 
 
TEMA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
Crime de dano: 
 
Exige uma efetiva lesão ao bem jurídico protegido para a sua consumação. 
 
Exemplos: 
 Homicídio; 
 Lesão corporal; 
 Furto; 
 Dano 
 
Crime de perigo: 
 
Para a consumação, basta a possibilidade do dano, ou seja, a exposição do bem jurídico 
protegido a perigo de dano. 
 
Exemplos: 
 Crime de periclitação da vida ou saúde de outrem — art. 132 do CP. 
 Crime de direção sem habilitação – art. 309 do CTB. 
 
Os crimes de perigo subdividem-se em: 
 
a) Crime de perigo concreto, quando a realização do tipo exige a existência de uma situação de 
efetiva de perigo. 
 
* Necessidade de a acusação comprovar a situação de perigo gerada, pois é elementar típica. 
 
b) Crime de perigo abstrato: a situação de perigo é presumida, como no caso da associação 
criminosa, em que se pune o agente mesmo que não tenha chegado a cometer nenhum crime. 
Ou no caso da embriaguez ao volante (art. 306 do CTB). 
 
c) Crime de perigo individual: é o que atinge uma pessoa ou um número determinado de 
pessoas, como os dos arts. 130 a 136 do CP; 
 
 
Aula IV - Crimes de Dano e de Perigo 
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d) Crime de perigo comum ou coletivo: é aquele que só se consuma se o perigo atingir um 
número indeterminado de pessoas, por exemplo, incêndio (art. 250), explosão (art. 251) etc.; 
 
e) Crime de perigo atual: é o que está acontecendo; 
 
f) Crime de perigo iminente: é o que está prestes a acontecer; 
 
g) Crime de perigo futuro ou mediato: é o que pode advir da conduta, por exemplo, porte de 
arma de fogo, associação criminosa etc. 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
“Entregar veículo a motorista sem carteira de habilitação, com habilitação cassada ou com 
direito de dirigir suspenso, é crime previsto no CBT, mesmo se não houver um acidente durante 
a condução irregular. A decisão liminar é do ministro Nefi Cordeiro, do STJ, ao julgar uma 
causa do RS. 
 
O MP recorreu ao STJ depois que o Juizado Especial Criminal gaúcho absolveu uma acusada 
que permitiu a condução de seu veículo por motorista sem carteira. No recurso especial, o MP 
salientou que a decisão descumpria um entendimento já firmado pelo STJ ao julgar, em março 
de 2015, uma causa semelhante de MG sob o rito dos repetitivos. 
 
Na época, o STJ entendeu, acerca do crime previsto no artigo 310 do CTB, que "não é exigível, 
para o aperfeiçoamento do crime, a ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na 
conduta de quem permite, confia ou entrega a direção de veículo automotor a pessoa não 
habilitada, com habilitação cassada ou com direito de dirigir suspenso, ou ainda a quem, por 
seu estado de saúde física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-
lo com segurança". (...)”. 
 
Para íntegra do texto, segue link abaixo: 
 
Permitir que motorista não habilitado dirija é crime mesmo se não ocorrer acidente 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
APELAÇÃO CRIMINAL. CONDENAÇÃO POR CRIME DE DANO QUALIFICADO RECURSO 
DA DEFESA. ARGUIÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA. NÃO APRECIAÇÃO DE TESE 
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http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI231893,31047-Permitir+que+motorista+nao+habilitado+dirija+e+crime+mesmo+se+nao
DEFENSIVA. INOCORRÊNCIA. PROVA FIRME DA AUTORIA. PRETENSÃO À APLICAÇÃO 
DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. REJEIÇÃO. 1) Arguição de nulidade que não encontra 
justificativa, pois, ao contrário do que afirma a defesa técnica, o juízo sentenciante apreciou o 
pleito defensivo de aplicação do princípio da insignificância, fazendo-o, inclusive, em parágrafo 
próprio no decisum. 2) Comprovada à materialidade do crime de dano qualificado através do 
laudo de exame de constatação material e a autoria, através da incriminação de testemunhas 
idôneas das circunstâncias do fato-crime, resulta incensurável o decreto condenatório. 3) A 
aplicação do princípio da insignificância para reconhecimento da atipicidade material não 
importa em análise de critério meramente objetivo, ou seja, não basta aferir a expressividade 
financeira do bem danificado, cabendo aferir também o comportamento do agente, devendo 
ficar circunscrito aos "criminosos de bagatela", vale dizer, aqueles que sequer colocam em 
risco potencial o bem tutelado pela norma penal, de sorte a indicar um reduzidíssimo grau de 
reprovabilidade da conduta. Não é o caso dos autos, tendo em conta a inutilização do telefone 
público - "Orelhão", pertencente à empresa concessionária de serviços públicos de 
telecomunicações, que afeta toda a coletividade. Precedentes. 4) Inexistindo lacuna da lei a ser 
preenchida pelo uso de analogia, não encontra amparo a pretensão de redução da pena por 
aplicação da causa de diminuição privilégio previsto no § 2ºdo artigo 155 do C.P. ao crime de 
dano, inviabilizada, de toda sorte, pelos antecedentes do condenado. Desprovimento do 
recurso. (TJ-RJ - APL: 00048008520138190010 RJ 0004800-85.2013.8.19.0010, Relator: DES. 
SUIMEI MEIRA CAVALIERI, Data de Julgamento: 10/11/2015, TERCEIRA CAMARA 
CRIMINAL, Data de Publicação: 08/12/2015 10:40). 
 
 
FONTE BIBLIOGRÁFICA 
 
NUCCI, Guilherme de Souza, Código Penal Comentado. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 
2016. 
 
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