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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 MÓDULO 5: ASPECTOS RELEVANTES DO CRIME E DA PENA TEMA 4 – ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 RESUMO A culpa é o elemento normativo da conduta, pois depende de valoração por parte dos aplicadores da lei penal para identificar a sua ocorrência e, consequentemente, possível responsabilização. A culpa é assim chamada porque sua verificação necessita de um prévio juízo de valor, sem o qual não se sabe se ela está ou não presente. Com efeito, os tipos que definem os crimes culposos são, em geral, abertos, portanto, neles não se descreve em que consiste o comportamento culposo. O tipo limita-se a dizer: “se o crime é culposo, a pena será de...”, não descrevendo a conduta culposa, apenas o resultado desvalioso que o direito penal busca coibir. Excepcionalidade do crime culposo: um crime só pode ser punido como culposo quando houver expressa previsão legal (CP, art. 18, parágrafo único). No silêncio da lei, o crime só é punido a título de dolo, por essa razão, em algumas situações a desclassificação de dolo para culpa significa a absolvição do agente. Para a adequação típica, será necessário mais do que simples correspondência entre conduta e descrição típica. Torna-se imprescindível que se proceda a um juízo de valor sobre a conduta do agente no caso concreto, comparando-a com a que uma pessoa de prudência média teria na mesma situação. Isso faz com que a culpa seja qualificada como um elemento normativo da conduta. Elementos do fato típico culposo: a) conduta (sempre voluntária); b) resultado involuntário; c) nexo causal; d) tipicidade; e) previsibilidade objetiva; Aula III - Culpa 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 f) ausência de previsão (exceto na culpa consciente); e g) quebra do dever objetivo de cuidado (por meio da imprudência, imperícia ou negligência) LEITURA COMPLEMENTAR “Primeiramente, é de indispensável importância salientar que para o Código Penal brasileiro a conduta humana só pode ser traduzida em dolosa ou culposa. A culpa é uma exceção, ou seja, ela deve estar expressa no artigo penal, e.g., art. 129, §6º, do diploma repressivo, do contrário a situação fática é atípica, e.g., art. 155 do Código Penal, não é possível o furto culposo, se ocorrer não há crime pela atipicidade do fato. Parafraseando o professor Júlio Fabbrini Mirabete, o crime culposo consiste em se alcançar um resultado antijurídico, não desejado, porém previsível, que poderia ter sido evitado se o agente tivesse dado a atenção necessária ao praticar determinado ato. (...)” Para íntegra do texto, segue link abaixo: Culpa - Uma análise simplificada LEGISLAÇÃO Art. 18 - Diz-se o crime: (...) Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. JURISPRUDÊNCIA Apelação Criminal. Trânsito. Lesão Corporal Culposa. Culpa. Comprovação. Concorrência de Culpas. Direito Penal. Inexistência. Estando comprovada a conduta, o nexo de causalidade, o resultado, a ausência do dever objetivo de cuidado e a previsibilidade, deve ser mantida a condenação do acusado pelo delito de lesão corporal culposa no trânsito, em especial quando a perícia técnica é conclusiva no sentido de que o seu comportamento imprudente foi 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 https://jus.com.br/artigos/33280/culpa-uma-analise-simplificada determinante na ocorrência do delito. Não há falar em compensação de culpas em matéria de Direito Penal. (TJ-RO - APL: 00044863320148220007 RO 0004486-33.2014.822.0007, Relator: Desembargadora Ivanira Feitosa Borges, Data de Julgamento: 10/09/2015, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: Processo publicado no Diário Oficial em 17/09/2015.). 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8