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O estudante deverá analisar as fotos de exercícios de musculação. Deverá indicar os músculos trabalhados e o posicionamento ideal para cada exercício. Além disso, o estudante deverá fazer uma análise crítica fundamentada cientificamente das possíveis lesões causadas por realização inadequada desses exercícios de musculação. 1) LEG PRESS Músculos trabalhados: Quadríceps, isquiotibiais, glúteos e adutores do quadril. Posicionamento ideal: Sentar no banco com a coluna ereta e colada no encosto, já os pés firmas na plataforma, alinhados em paralelo e próximos. É primordial que os pés fiquem firmes na plataforma, afim de evitar que escorreguem, o que favoreceria uma possível lesão. Possíveis lesões: Uma das principais possíveis lesões estão principalmente relacionadas as articulações do joelho, e vários fatores podem estar relacionados (sobrecarga, pouca amplitude ou amplitude demais, mal posicionamento dos pés), além dos joelhos a coluna e quadril também podem sofrer pela má execução do exercício. 2) PUXADA POR TRÁS Músculos trabalhados: Latíssimo do dorso, romboides, trapézio, deltoide posterior e bíceps. Posicionamento ideal: Possíveis lesões: Colocar a extremidade superior em abdução e rotação externa, aumenta a tensão no ligamento glenoumeral inferior, que se destaca por ser estabilizador estático primário da articulação glenoumeral (GREVE e AMATUZZI,1999). Sub-luxação: Define-se, pelo deslocamento anterior/inferior parcial da cabeça do úmero, dentro da cavidade glenóide; devido as rupturas do lábio glenóide, ligamentos anteriores e cápsula articular (DE GRAAFF e KENT, 1995; GREVE e AMATUZZI,1999). Luxação: Deslocamento anterior/inferior total da cabeça do úmero, em grau maior do que a sub-luxação (DE GRAAFF e KENT, 1995) Impacto: Esta lesão ocorre habitualmente nos tendões do supra espinhoso e da porção longa do bíceps, assim como na bolsa subacromial. O arco coracoacromial (processo coracoíde, acrômio e ligamento coracoacromial), localiza-se em um espaço naturalmente estreito, que permite ao tendão de espessura específica passar através dele. Com o excesso de uso e tensão repetitiva, alguns tecidos vão responder com inflamação e inchaço (LIPPER, 1994; PINTO e CASTILLO, 1998). De acordo com relatos de NEER (1983), a classificação do impacto divide-se em 3 fases distintas: edema e hemorragia (<25 anos); tendinite e fibrose (entre 25 e 41 anos); osteófitos e ruptura (>40anos). Ruptura do manguito rotador: Estiramento ou completa ruptura de um dos tendões do manguito rotador (supra espinhoso, infra espinhoso, redondo menor e subescapular) (PINTO e CASTILLO,1998; NEER,1983). Dano ao processo espinhoso: Fratura óssea e contusão de tecidos moles adjacentes, devido à colisão da barra com a região cervical baixa. (GREVE e AMATUZZI,1999)
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