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EMERGENCIAS CIRURGICAS - ANEURISMA DISSECANTE DE AORTA

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Emerg. Cirúrgicas 
Nathália Machado –MedFTC 23.1 
 
Dissecção aguda de Aorta
Tem que saber: 
- Anatomia da aorta 
- Camadas vasculares 
- Diagnóstico e tratamento 
Anatomia 
 
Introdução 
O aneurisma verdadeiro é ruptura da 
camada íntima com fluxo sanguíneo 
entre a camada íntima e a adventícia 
(que é a camada mais externa). 
 
Hematoma ou pseudo-aneurisma: 
fluxo de sangue apenas da adventícia ou 
na túnica média. 
Os aneurismas podem ser: 
 Isolados ou múltiplos 
 Verdadeiros ou falsos (pseudo-
aneurismas) 
 Fusiformes ou saculares 
 
 
Epidemiologia 
 Mais prevalente no sexo 
masculino 
 Mais comum na aorta 
ascendente (dobro da 
prevalência) 
 25-30% óbito 
Fisiopatologia 
Fraqueza da parede aórtica ou da 
camada íntima: aterosclerose 
Fraqueza da parede média: necrose 
cística hereditária 
- Penetração do sangue + alta pressão 
na camada média = falsa luz 
A principal complicação e causa de óbito 
é a ruptura da aorta. 
Fatores de Risco 
 HAS 
 Doenças do colágeno: S. Marfan 
e Ehlers-Danlos 
 Aneurisma prévio: tamanho > 
5.5cm 
Emerg. Cirúrgicas 
Nathália Machado –MedFTC 23.1 
 
 Cirurgia cardíaca prévia, 
principalmente se relacionado à 
aorta 
 HF de doença de aorta 
 Doenças inflamatórias cursando 
com vasculites: arterite de células 
gigantes e arterite de Takayasu 
 Gestação 
 Parto 
Classificação 
Quanto à duração: 
- Aguda: < 2 semanas 
- Crônica: >/= 2 semanas 
Quando ao local de acometimento: 
- DeBakey: 
- Stanford: usada para indicações de 
tratamento 
 
Stanford A (75%): aorta ascendente e 
aorta descendente 
Stanford B (25%): apenas aorta 
descendente 
DeBakey: 
I (70%): aorta ascendente e aorta 
descendente 
II: apenas aorta ascendente 
IIIa: apenas aorta descendente 
supradiafragmática 
IIIb: apenas aorta descendente supra e 
infra diafragmática 
 
Manifestações Clínicas 
Dependem da extensão acometida e das 
estruturas cardiovasculares acometidas, 
mas quanto maior o aneurisma, maiores 
manifestações clínicas. 
Dor abrupta “rasgante”. 
Tipo A: 
- Diferença de pulso: direita mais cheio e 
da esquerda mais fino (>20mmHg) 
- Dor precordial 
- Desconforto respiratório 
- Pode ter déficit neuronal focal 
associado 
- Sopro de insuficiência aórtica aguda 
Tipo B: 
- Dor em dorso ou abdominal: 
geralmente é descendente isolada 
Assintomáticos: DM, idosos, aneurisma 
prévio. 
Emerg. Cirúrgicas 
Nathália Machado –MedFTC 23.1 
 
Importante saber que o vaso sofre a 
dissecção e pode abaular causando 
obstrução em outros vasos. 
 
Diagnóstico 
Existe um Score: Aortic Dissection 
Detection Risk Score (ADD-RS) 
 
 
 
A dissecção aguda de aorta geralmente 
vem com um quadro muito agudo, com 
insuficiência cardíaca/choque ou mais 
crônico, assintomático grave com 
derrame pericárdico ou pleural, 
tamponamento cardíaco ou choque 
cardiogênico. 
Se a apresentação for clássica, com os 
sintomas clássicos de dissecção, fala 
mais a favor de um quadro agudo e 
catastrófico. 
Raio X: 
 
Sinal do duplo lúmen 
 O aneurisma pode ser visto ao 
RX tórax. 
 Mediastino alargado > 8cm ao 
nível do botão aórtico com 
contorno aórtico duplo e 
irregular 
 20-28%: sem achados 
TC: 
 
 Método mais rápido, preciso e 
de maior disponibilidade 
 É possível visualizar o lúmen 
verdadeiro e o falso 
 Identifica rupturas da íntima 
 Avalia extensão e envolvimento 
dos ramos arteriais da aorta 
 Auxilia no planejamento 
cirúrgico 
 
 
Emerg. Cirúrgicas 
Nathália Machado –MedFTC 23.1 
 
RNM: 
 
 Muito preciso 
 Longo tempo de varredura 
 Menos adequada para casos 
emergenciais e instáveis 
 Mais usado quando há dúvida 
diagnóstica ou para 
planejamento cirúrgico mais 
complexo 
 Contraindicado se implantes 
ferromagnéticos ou ativados 
magneticamente ou 
claustrofobia 
 Não precisa de contraste iodado 
ECO: 
 
 Cenário de emergência 
 Se não for possível fazer RNM 
 Avalia estado funcional do 
coração, válvulas, dilatação da 
aorta, derrame e tamponamento 
pericárdico. 
 Transtorácico: sensibilidade de 
75% 
 Transesofágico: sensibilidade 
de 98% 
 Dá diagnóstico, mas não ajuda 
no planejamento cirúrgico 
Aortografia: 
 
 Invasivo 
 Maior tempo e custo 
 Menos disponível 
 Uso de mais contraste 
 Pouco usado 
Diagnóstico Diferencial 
Tudo pode ser DD: 
 
 
 
Emerg. Cirúrgicas 
Nathália Machado –MedFTC 23.1 
 
Tratamento 
O manejo inicial deve ser feito pensando 
em controlar a FC, aliviar a dor e 
controlar a PA e transferir para UTI, a fim 
de seguir o fluxo de tratamento. 
 
Fluxo do manejo: 
- Controle da dor: opioide IV – morfina 
- Controle da FC: BB (FC < 60bpm) 
- Controle da PA: vasodilatar com 
nitroprussiato (alvo PaS < 120mmHg) 
Após isso, realizar exame de imagem 
para determinar a classificação de 
Stanford: 
Tipo A: cirurgia de emergência/urgência 
(quando pode aguardar até 24h, não 
mais que isso) 
 
Endoprótese que substitui a camada que 
foi rompida (íntima), é uma cirurgia 
aberta e o paciente geralmente fica em 
circulação extracorpórea (ECMO) até 
finalizar. 
Tipo B: acompanhar a evolução clínica e 
fazer a programação cirúrgica, que pode 
ser no mesmo internamento ou 
posteriormente. 
 
Endovascular com colocação de 
endoprótese ou Stent.

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