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Faculdade de Engenharia de São José do Rio Preto – UNESP Laboratório de Física I Estudo de corpos em movimento Alunos: Gabriela Baccas - RA: 211043931 Giovana Ayumi Mizumukai - RA: 211041921 Rafaela Pereira da Silva - RA: 211044751 Vitor Augusto Lopes Stochi - RA: 211043621 Professores: Raghuvir Krishnaswamy Arni Fábio Rogério de Moraes São José do Rio Preto Julho/2021 Sumário Resumo ................................................................................................................ 2 1. Introdução Teórica ......................................................................................... 2 2. Materiais e Métodos ....................................................................................... 4 3. Resultados e Discussões ............................................................................... 5 4. Conclusão .................................................................................................... 13 Referências ....................................................................................................... 13 ANEXOS..............................................................................................................14 ANEXO A - Desvio médio ANEXO B - Propagação de erro ANEXO C - Cálculo do erro em uma multiplicação 2 I. Resumo Foi realizado um experimento de cinemática sobre o Movimento uniforme e o Movimento uniformemente variado, utilizando um carrinho que percorreu distâncias variadas em um trilho de ar, onde o tempo para que tais distâncias fossem percorridas foi medido a partir de um cronômetro. No caso do Movimento uniforme, o carrinho era impulsionado por uma mola em distâncias de 40, 50, 60, 70, 80 e 90 cm, o tempo do percurso foi medido cerca de 20 vezes para cada distância. No caso do Movimento uniformemente variado, o carrinho estava ligado a uma linha e essa linha a duas polias, onde umas das polias havia um peso que o impulsionava para frente, percorrendo distâncias de 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 110 cm e o tempo sendo medido 20 vezes, para cada uma das distâncias. Após as medições, foram feitos os gráficos Distância versus Tempo do MU e do MUV utilizando as médias dos tempos, incluindo o erro dessas medidas. Após isso, os gráficos do MUV foram linearizados para uma melhor visualização. Com isso foi possível estudar alguns fenômenos da cinemática utilizando a velocidade, o tempo, a aceleração e o espaço. 1. Introdução Teórica A cinemática é uma parte da mecânica (estudo dos movimentos) que estuda os movimentos sem se preocupar com as causas. Em meio aos movimentos existentes, há o Movimento uniforme (MU) e o Movimento uniformemente variado (MUV). O MU ocorre quando a velocidade é constante (aceleração = 0) e possui duas fórmulas muito importantes que servem para encontrar a velocidade média (1) e o espaço percorrido (2): 𝑉𝑚 = ΔS Δt (1) S = S0 + vt (2) Já no MUV, onde a aceleração é diferente de 0 temos as equações horárias, na qual podemos encontrar o espaço percorrido (3), a velocidade 3 (4) e a velocidade sem depender explicitamente do tempo (5), cujas equações são: 𝑆 = 𝑆0 + 𝑉0 . 𝑡 + 𝑎 𝑡 . 𝑡² (3) V = V0 + a.t (4) V² = VO² + 2.a. ΔS (5) Onde Vm é a velocidade média, ΔS o deslocamento, Δt a variação de tempo, S o espaço percorrido S0 o espaço inicial, v velocidade e t o tempo, V0 a velocidade inicial e a é a aceleração. 4 2. Materiais e Métodos Para a realização do experimento “Estudo de corpos em movimento” proposto, foi necessário e essencial a utilização dos seguintes instrumentos: • Trilho de ar • Cronômetro • Paquímetro • Régua • Polias • Fio de linha • Massas • Balança analítica • Carrinho • Computador • Software SciDAvis • Editores de texto (Microsoft Word e Excel) A prática foi dividida em duas etapas para o estudo da cinemática e seus movimentos, sendo eles o movimento uniforme (velocidade constante) e movimento uniformemente acelerado (aceleração constante). No movimento uniforme (MU), subdividimos o procedimento em duas etapas diferentes. Na primeira etapa, o sistema utilizado é composto por um trilho de ar (com o objetivo de remover o atrito) nivelado e perfurado, equipado com um soprador de vento, uma fita métrica, dois sensores, um carrinho (massa = 302,994 gramas), um cronômetro e uma mola no lado esquerdo do sistema. Assim que o soprador joga o ar sobre o trilho e a mola é comprimida, o carrinho se desliza ao longo do mesmo com uma velocidade constante (proporcionada pelo pressionamento da mola, ou seja, assim que ela é comprimida é criado a energia potencial elástica, sendo transpassada para o carrinho em forma de energia cinética) passando pelo primeiro sensor (fixo) disparando o cronômetro e depois pelo segundo sensor (altera-se sua posição, conforme as distâncias de 40, 50, 60, 70, 80 e 90 cm e considerando o erro das mesmas) travando-o, por consequência possibilitando encontrar 20 medidas de tempo (Δt - s) diferentes e variadas, 5 já que o procedimento foi repetido 20 vezes. Do mesmo modo, a segunda etapa foi realizada com o mesmo sistema e a mesma funcionalidade, mas agora o carrinho vai ser submetido a uma placa de níquel (massa = 352, 602 gramas) e apresentará uma massa total de 655,596 gramas. Em consequência da massa aumentada, a velocidade do carrinho será menor para que a energia seja mantida. Já o movimento uniformemente variado (MRUV), foi executado em um sistema constituindo por um trilho de ar nivelado e perfurado, um carrinho com uma placa de níquel (massa total de 655,596 gramas), duas polias, uma linha, uma massa, dois sensores e um cronômetro. Dessa forma, a linha que passa pelas duas polias e em uma delas há uma massa presa (lado direito e canto superior), assim que o carrinho é solto, elas automaticamente o puxam, ele passa pelo primeiro sensor (muito próximo ao carrinho, para que a velocidade inicial seja = 0) dispara o cronômetro, passam pelo segundo sensor (muda sua posição conforme as sete distâncias diferentes, sejam elas 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 110 cm) e o trava, fazendo com que a tração da linha exerça uma aceleração constante. Logo, permitindo encontrar 20 medidas de tempo (Δt – s) com valores constantes (variação pequena) por realizarmos 20 vezes o mesmo processo e pelo sistema de polia funcionar muito bem conforme as repetições. Com base nos valores encontrados, é possível elaborar as tabelas e os gráficos dos valores obtidos. 3. Resultados e Discussões Através dos experimentos realizados, foram possíveis elaborar tabelas e gráficos, para melhor demonstra-los. Utilizando-se dez medidas de tempo, em cada experimento, obteve-se: No primeiro experimento, o qual envolve o conceito de Movimento Retilíneo Uniforme (MUV), foi considerado medidas de espaço, medida em centímetros e que possui margem de erro igual a ±0,05 cm (a menor medida da régua dividida por dois), e do tempo, em segundos, para percorre-lo. Além disso, foi calculado, por meio da somatória das dez medidas de tempo, a média aritmética e, também, o desvio médio do tempo e sua média, explicados no anexo A. Os dados encontram-se, então, na tabela e no gráfico, confeccionado no software SciDAVis, abaixo: 6 Tabela 1: Medidas de tempo, e sua respectiva média, para cada espaço(ΔS) Figura 1: Gráfico Espaço(cm) versus Média do tempo(s) Por meio do gráfico, é possível determinar a velocidade do objeto. A velocidade no MUV é dada pela equação:𝑣 = ∆𝑆 ∆𝑡 = 𝑆𝑓−𝑆𝑖 𝑡𝑓−𝑡𝑖 (1) Observando-se no gráfico nota-se que a velocidade é, portanto, o coeficiente angular da reta. Fazendo a regressão linear, pelo software ScieDAVis, tem-se que a velocidade é igual a 51,1 ± 1,1 cm·s-1. Já o segundo experimento, teve o mesmo princípio do primeiro, porém a massa do carrinho foi alterada. Considerando-se, então, informações semelhantes as citadas no experimento anterior, foi construída a seguinte tabela e gráfico. ΔS ± 0,05(cm) 1º exp. 2º exp. 3º exp. 4º exp. 5º exp. 6º exp. 7º exp. 8º exp. 9º exp. 10º exp. Médias do tempo 40 0,97 0,82 0,78 0,80 0,90 0,87 0,83 1,18 0,94 0,80 (0,89±0,09) s 50 1,01 1,14 1,09 1,04 1,06 1,30 1,02 0,97 1,04 0,99 (1,07±0,07) s 60 1,25 1,23 1,27 1,42 1,23 1,30 1,25 1,25 1,28 1,20 (1,27±0,04) s 70 1,53 1,39 1,44 1,51 1,63 1,61 1,46 1,42 1,42 1,44 (1,49±0,07) s 80 1,63 1,56 1,65 1,61 1,70 1,68 1,72 1,58 1,63 1,68 (1,64±0,04) s 90 1,79 1,82 1,91 1,89 1,96 1,87 1,82 1,79 1,96 1,91 (1,87±0,05) s 7 Tabela 2: Medidas de tempo, e sua respectiva média, para cada espaço(ΔS) ΔS ± 0,05(cm) 1º exp. 2º exp. 3º exp. 4º exp. 5º exp. 6º exp. 7º exp. 8º exp. 9º exp. 10º exp. Média do tempo 40 1,13 1,14 1,18 1,20 1,10 1,16 1,11 1,13 1,16 1,18 (1,15±0,03) s 50 1,56 1,53 1,46 1,46 1,49 1,53 1,49 1,44 1,42 1,49 (1,49±0,03) s 60 1,82 1,84 1,96 1,94 1,77 1,70 1,87 1,79 1,75 1,82 (1,83±0,06) s 70 2,08 1,96 2,12 2,15 2,05 2,17 2,20 2,24 2,15 2,10 (2,12±0,06) s 80 2,46 2,29 2,34 2,41 2,48 2,39 2,43 2,53 2,62 2,67 (2,46±0,09) s 90 2,57 2,69 2,55 2,57 2,74 2,67 2,60 2,69 2,55 2,84 (2,65±0,08) s Figura 2: Gráfico Espaço(cm) versus Média do tempo(s) Nesse experimento, também é possível calcular a velocidade do objeto, a qual é o coeficiente angular do gráfico. Fazendo a regressão linear do gráfico, a velocidade é igual a 32,5 ± 1,2 cm·s-1. O experimento três, por sua vez, envolve o conceito de Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV). Considerando-se medidas de espaço, em centímetros e com margem de erro de ± 0,05 cm, e dez medidas de tempo, em segundos, foi possível elaborar as tabelas e os gráficos abaixo. Ademais, calculou-se o desvio do tempo e sua média, a fim de obter o erro do tempo. Dessa forma, tem-se: Tabela 3: Medidas de tempo, e sua respectiva média, para cada espaço(ΔS) ΔS ± 0,05(cm) 1º exp. 2º exp. 3º exp. 4º exp. 5º exp. 6º exp. 7º exp. 8º exp. 9º exp. 10º exp. Média do tempo 40 1,23 1,23 1,23 1,23 1,20 1,23 1,23 1,23 1,23 1,23 (1,227±0,005) s 50 1,39 1,42 1,42 1,39 1,39 1,39 1,40 1,39 1,42 1,39 (1,40±0,01) s 60 1,56 1,56 1,56 1,56 1,56 1,56 1,56 1,58 1,56 1,56 (1,562±0,004) s 8 70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,72 1,72 1,70 1,72 (1,706±0,008) s 80 1,87 1,84 1,87 1,84 1,87 1,86 1,84 1,87 1,84 1,84 (1,85±0,01) s 90 1,98 1,98 2,01 1,98 1,98 1,98 1,98 1,96 1,98 1,98 (1,981±0,006) s 110 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 (2,22±0) s Figura 3: Gráfico Espaço(cm) versus Média do tempo(s) É notório, pela observação dos gráficos anteriores, que o primeiro e o segundo gráfico são uma reta. Já o terceiro é uma curva. Dessa forma, é necessário fazer sua linearização, a fim de que sua análise seja mais simples. A linearização do gráfico pode ser feita por meio da aplicação de logaritmo, ou seja, pela fórmula do espaço no MRUV, tem-se 𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0 ∙ 𝑡 + 𝑎 2 𝑡2 (2) Como o espaço inicial (S0) é nulo e a velocidade inicial (v0) também é nula, pode-se escrever 𝑆 = 𝑎 2 𝑡2 (3) Considerando 𝑎 2 uma única variável, denominada de b, o expoente do tempo como uma variável n e aplicando logaritmo em ambos os lados, e também as propriedades de logaritmo, obtém-se log10 𝑆 = log10 𝑏 ∙ 𝑡 𝑛 (4) log10 𝑆 = log10 𝑏 + n ∙ log10 𝑡 (5) 9 Nota-se que a equação acima é da forma 𝑦 = 𝐵 + 𝐴𝑥, uma equação linear, onde 𝑦 = log10 𝑆, 𝐵 = log10 𝑏, 𝐴 = 𝑛 e 𝑥 = log10 𝑡. A partir disso, então, é possível elaborar uma nova tabela e um novo gráfico linearizado. Tabela 4: Espaço, tempo e seus respectivos logaritmos ΔS ± 0,05 (cm) Tempo médio (s) log do espaço (cm) log do tempo (s) 40 1,227 1,602059991 0,088844563 50 1,4 1,698970004 0,146128036 60 1,562 1,77815125 0,19368103 70 1,706 1,84509804 0,231979027 80 1,85 1,903089987 0,267171728 90 1,981 1,954242509 0,296884476 110 2,22 2,041392685 0,346352974 Figura 4: Gráfico linearizado log do espaço(cm) versus log do tempo(s) A partir do gráfico é possível calcular, por meio da regressão linear, os valores de n, o qual corresponde ao A, que é o coeficiente angular da reta, e de b, que é igual a resolução do logaritmo (𝐵 = log10 𝑏). Além disso, é possível descobrir a margem de erro de ambos. Pela regressão, tem-se A = 1,701 ± 0,007 B = 1,450 ± 0,002 Calculando-se, portanto, o valor de b e seu desvio(ΔB), melhor explicado no anexo B, escreve-se 𝐵 ± 𝛥𝐵 = log10 𝑏 (6) 10𝐵±𝛥𝐵 = 𝑏 (7) 101,450 ± 0,002 = b (8) 10 101,450 ± 101,450 · ln 10 · 𝛥𝐵 = 𝑏 (9) 28,184 ± 28,184 ∙ 2,302 ∙ 0,002 = 𝑏 (10) 28,184 ± 0,130 = 𝑏 (11) Como n = A e A = 1,701 ± 0,007, tem-se que n vale 1,701 ± 0,007, um valor muito próximo ao da realidade (n=2). Partindo desse princípio, é possível elaborar uma tabela e um gráfico, o qual tem como equação 𝑆 = 𝑐 · 𝑡𝑛 + 𝑑, com os valores de espaço e de tempo elevado ao expoente n e do seu desvio da mesma forma que foi feito acima. Tabela 5: Espaço e Tempo elevado a "n" ΔS ± 0,05 (cm) Tempon (s) 40 1,416 ± 0,023 50 1,772 ± 0,029 60 2,135 ± 0,034 70 2,481 ± 0,040 80 2,847 ± 0,046 90 3,199 ± 0,052 110 3,883 ± 0,063 Figura 5: Gráfico espaço versus tempon Com base nesses dados, é possível calcular o valor do coeficiente angular da reta, c, o qual também pode ser escrito como a tg α, sendo α o ângulo entre o eixo horizontal e a reta, através da regressão linear. Fazendo isso, tem-se: c = 28,3 ± 0,1 e “d” um valor muito próximo de zero. Percebe- se, então, que o gráfico linearizado nada mais é do que a relação de dependência que existe entre o espaço e o tempo, ou seja, a relação de que o espaço é igual ao tempo elevado a n. Isso pode ser concluído através da 11 proximidade dos resultados de c e de b, obtidos em dois gráficos diferentes, mas que expressam a mesma coisa. Por outro lado, pode-se ainda calcular o valor da aceleração, que no MRUV, é constante. Isso pode ser feito através da retomada do princípio que se partiu, ou seja, de que metade da aceleração era igual a “b”. Com isso, 𝑎 2 = 𝑏 (12) 𝑎 2 = 28,184 ± 0,130 (13) 𝑎 = 2 ∙ 28,184 ± 2 ∙ 0,130 (14) 𝑎 = 56,368 ± 0,260 𝑐𝑚 ∙ 𝑠−2 (15) Outra análise que pode ser feita é a da velocidade. Calculando-se a velocidade média entre os pontos, ou seja, entre o ponto inicial (40cm) e os demais, pode-se escrever a seguinte tabela e elaborar ográfico. Tabela 6: tempo versus velocidade média entre a distâncias Tempo (s) Velocidade média (cm/s) 1,4 57,8 1,562 59,7 1,706 62,6 1,85 64,2 1,981 66,3 2,22 70,5 É possível ainda determinar a velocidade instantânea em cada tempo específico. Para isso, é válido lembrar que a velocidade pode ser escrita como a derivada do espaço em relação ao tempo, uma vez que a variação do tempo, em um dado instante, é quase zero. Matematicamente, tem-se 12 𝑣 = 𝒅𝑆 𝒅𝑡 = 𝒅(𝑆0+𝑣0∙𝑡+ 𝑎 2 𝑡2) 𝒅𝑡 (16) 𝑣 = 𝒅𝑆 𝒅𝑡 = 𝑣0 + 𝑎 ∙ 𝑡 (17) Como a velocidade inicial é igual a zero, a velocidade instantânea pode ser escrita como 𝑣 = 𝑎 ∙ 𝑡 Fazendo isso para cada instante de tempo, lembrando que a aceleração é igual a 𝟓𝟔, 𝟑𝟔𝟖 ± 𝟎, 𝟐𝟔𝟎 𝒄𝒎 ∙ 𝒔−𝟐, obtém-se, por meio do cálculo explicitado no anexo C, o seguinte Tempo (s) Velocidade instantânea (cm/s) 1,227 ± 0,005 69,2 ± 0,6 1,40 ± 0,01 78,9 ± 0,9 1,562 ± 0,004 88,0 ± 0,7 1,706 ± 0,008 96 ± 1 1,85 ± 0,01 104,28 ± 1,04 1,981 ± 0,006 111,7 ± 0,9 2,22 ± 0 125,1 ± 0,6 13 4. Conclusão Apesar de parecer simples, o estudo dos movimentos deve ser feito prestando atenção em vários detalhes como o posicionamento do trilho de ar, a massa do carrinho, o erro que a medida de distância possui, a condição da mola ou da corda utilizada para que o carrinho se movimente, entre outros. Esses detalhes influenciam muito no resultado do experimento. No caso do estudo do Movimento Uniforme notou-se que a velocidade é sempre constante e que sua aceleração é igual a 0. Ficou claro que quanto maior a massa do carrinho menor será sua velocidade e, consequentemente, o tempo para atravessar determinada distância será maior, que a velocidade pode ser maior ou menor dependendo do quanto a mola é deformada e que os gráficos desse movimento são retas. No caso do estudo do Movimento Uniformemente Variado a velocidade não é constante, pois existe uma aceleração presente no carrinho. Diferente do experimento do MU, que a velocidade dependia da deformação da mola o que ocasionava em uma maior variação de resultados no MUV o tempo que o carrinho demorou para atravessar determinado espaço teve pouquíssimas variações, pois ele estava sendo puxado por uma massa e não impulsionado por uma mola. Os gráficos desse movimento formam uma curva, sendo necessário linearizar para se obter uma melhor visualização e interpretação do gráfico. Por fim, esse experimento provou a teoria estudada na cinemática e como se aplica tal de maneira experimental utilizando as medidas de espaço, tempo, velocidade e aceleração. Referências 1. Sarmento, Douglas. 1ª unidade: Física Mecânica. Supletivo - EJA. Federação de Escolas IMOSEN. Disponível em: http://www.simonsen.br/eja/arquivos-pdf/fisica-und1.pdf. Acesso em 30/07/2021. 14 ANEXOS ANEXO A – Desvio médio O desvio médio é calculado para que se obtenha o valor do erro de certa medida. Para que se calcule o desvio, neste caso o do tempo, é necessário fazer a seguinte operação 𝛥𝑇 = ∑ |Ti − Tmedio | 𝑁 Após encontrar o valor de cada desvio, foi feito uma média aritmética simples. ANEXO B – Propagação de erro A propagação de erro é feita para que se encontre o erro de tal medida. Tal fato possui diversas equações já pré-definidas. O quadro abaixo ilustra tais. Figura 6: Imagem retirada do slide da primeira aula de Física Experimental No caso citado no texto, foi utilizada a propagação de erro – exponencial (equação 7) e a propagação de erro – multiplicação por uma constante (equação 14). ANEXO C – cálculo do erro em uma multiplicação Quando se tem um número que possui erro multiplicado por outro número que também possui erro, é necessário fazer o seguinte cálculo, o qual foi aplicado para encontrar a velocidade instantânea (𝑋 ± ∆𝑋) ∙ (𝑌 ± ∆𝑌) 𝑋 ∙ 𝑌 ± 𝑋 ∙ 𝑌( ∆𝑋 𝑋 + ∆𝑌 𝑦 )
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