Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Natalizumabe Atuação • Anticorpo monoclonal que se liga a subunidade alfa 4 expressa na superfície dos leucócitos (exceção neutrófilos), inibindo a adesão dos leucócitos. Assim, previne a migração deles para o tecido parenquimal inflamado Alvo farmacológico • É um inibidor seletivo das moléculas de adesão, impedindo a migração linfocitária através da BHE • Liga-se à subunidade α4 das integrinas α4β1 e α4β7, que são expressas na superfície de todos os leucócitos, com exceção dos neutrófilos, inibindo a adesão dos leucócitos mediada por α4 aos seus contra-receptores. • Os receptores da família 4 de integrinas incluem a molécula-1 de adesão às células vasculares (VCAM-1), que é expressa no endotélio vascular ativado, e a molécula-1 de adesão às células de adressina mucosal (Mad CAM-1), presente nas células do endotélio vascular do trato gastrointestinal. 4) USO: • Esclerose Múltipla recorrente-remitente: Monoterapia, como medicamento modulador do curso da doença (MMCD) Prevenir surtos e retardar a progressão nos seguintes grupos de pacientes: 1. Pacientes que não responderam a um ciclo completo e adequado com outros fármacos • Ao menos uma recidiva no ano anterior durante o tratamento • Ter pelo menos 9 lesões T2 hiperintensas na Ressonância Magnética Nuclear (RMN) craniana ou pelo menos 1 lesão realçada por gadolínio 2. Tratamento da esclerose múltipla de baixa ou moderada atividade → 3º linha 3. Tratamento da esclerose múltipla de alta atividade → 1ª linhaEsclerose Múltipla Dose Posologia: Cada embalagem contém um 1 frasco-ampola com uma única dose de 15 mL de solução concentrada • 300 mg, administrada a cada 4 semanas Modo de uso: Adicione os 15 mL de solução concentrada a 100 mL de solução de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%). Inverta cuidadosamente a solução de modo a misturar completamente • Não agitar • A solução diluída deve ser administrada por infusão intravenosa ao longo de 1 hora a uma velocidade de aproximadamente 120 mL/hora ou 40 gotas por minuto • Após a conclusão da infusão, lave a linha intravenosa com uma solução de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%) Cuidados • Não dirigir ou utilizar máquinas até que a tontura cesse • Depois de preparado, este medicamento pode ser utilizado em até 8 horas Contraindicações • Hipersensibilidade • Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) - uma infecção oportunista causada pelo vírus JC, e que pode ser fatal ou resultar em incapacidade grave • Pacientes imunocomprometidos • Pacientes com câncer • Menores de 18 anos não é recomendado e nem para pacientes com idade superior a 65 anos devido à falta de dados nesta população Riscos • Lesões hepáticas • Infecções oportunistas • Aumenta o risco de desenvolver Encefalite e meningite causadas pelos vírus herpes simplex e varicela zoster • A necrose aguda da retina (NAR) é uma infecção viral rara e fulminante da retina causada pela família de vírus herpes (por exemplo, varicela zoster) • Categoria C gestantes • É excretado no leite humano Suspender a medicação • Desenvolver Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) • Outra infecção oportunista Interações medicamentosas • A combinação de natalizumabe com betainterferonas e acetato de glatirâmer é contraindicada *São dois medicamentos que também se utilizam para esclerose múltipla. Impedem ou dificultam ação do fármaco 1. Imunogenicidade: pode desencadear uma resposta imune no corpo, isso pode levar à produção de anticorpos contra o Natalizumabe, que podem reduzir a eficácia do medicamento e dificultar a sua entrega no alvo terapêutico Pregabalina MA • Eles se ligam a uma sub unidade dos canais de cálcio (alfa 2 delta 1), inibe o tráfego de NMDA e fazendo isso ele diminui a liberação de glutamato pelas fibras pré sinápticas • Por atuar no NMDA pra diminuir o glutamato tem autor que fala que o verdadeiro alvo dele é o NMDA • A pregabalina é um anticonvulsivante análogo ao GABAPENTINA MECANISMO DE AÇÃO - BLOQUEIO DOS CANAIS DE CÁLCIO PRÉ-SINÁPTICOS Características • Absorvida depois da administração oral e não é metabolizada nos seres humanos • Não se liga às proteínas plasmáticas e é excretada sem alterações, principalmente na urina USOS • Dor neuropática • Neuralgia pós-herpética (NPH) • Terapia adjuvante para o tratamento de crises parciais • Fibromialgia • Dor neuropática associada a lesão medular • Modulação da dor (dores crônicas) • Insônia em pacientes com TAG Dose Apresentação: embalagens contendo 10 e 30 cápsulas duras de 75 mg e embalagens contendo 10 e 30 cápsulas duras de 150 mg. (1) Dor neuropática, Transtorno da Ansiedade Generalizada e Epilepsia – 150 a 600 mg/dia divididos em 2 doses (2) Fibromialgia: 150 a 450 mg/dia divididos em 2 doses. Em todas as indicações a dose inicial recomendada é 75 mg, via oral, 2 vezes ao dia (150 mg/dia). Cuidados • Sinais de toxicidade: sonolência, tontura, ataxia • Categoria C na gravidez. Usar métodos contraceptivos • Lactentes não devem usar • A concentração de medicamento é reduzida em 25-30%, quando a pregabalina é administrada com alimento • O uso de pregabalina está associado com tontura e sonolência → pode aumentar a ocorrência de acidentes em idosos e a habilidade de dirigir e operar máquinas pode estar prejudicada → por isso não dirigir • A descontinuação do tratamento deve ser feita lenta e gradualmente, ao longo de 1 semana Reações adversas • Mais comuns: sonolência, tontura, ataxia, ganho de peso, edema periférico, cefaleia e tremor • Essas reações adversas são mais importantes no início da terapia e muitas vezes desaparecem com o tempo • A interrupção do medicamento pode causar insônia, dor de cabeça, enjoos, ansiedade, aumento da sudorese, diarreia, síndrome gripal, depressão, dor, convulsão e tontura. Riscos: comportamentos de abuso/ dependência, tolerância, dificuldade respiratória, encefalopatia, piora da ICC. Suspender a medicação • Angioedema (inchaço na face, ao redor da boca e nas vias aéreas superiores) • Sinais de síndrome de Stevens-Johnson (bolhas na pele e mucosas) • Necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele) Interações medicamentosas • Álcool (Etil) e Produtos contendo canabinóides: Depressores do SNC podem potencializar o efeito depressor do SNC do • Agonistas opioides: Depressores do SNC * Conduta: Evitar o uso concomitante de agonistas opioides e benzodiazepínicos ou outros depressores do SNC quando possível. Esses agentes só devem ser combinados se as opções de tratamento alternativas forem inadequadas. Se combinados, limite as dosagens e a duração de cada medicamento • Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina podem potencializar o efeito adverso/tóxico da Pregabalina • Oxicodona, lorazepam: a pregabalina pode potencializar o efeito desses medicamentos • Depressores do SNC: pode levar a insuficiência respiratória, coma e morte • Antiepilépticos: ideação suicida Impedem ou dificultam ação do fármaco • É eliminada por excreção renal, então em pacientes com função renal reduzida a excreção pode estar prejudicada e deve-se ajustar a dose • Distúrbios do sistema nervoso • Distúrbios respiratórios • Maiores que 65 anos Amantadina M.A • Aumento da síntese e liberação de dopamina e inibição do processo de recaptação dessa substância • Efeitos diretos sobre os receptores de dopamina e apresenta outras propriedades não dopaminérgicas, incluindo ação anticolinérgica e inibição da ação do glutamato • Bloqueia os receptores NMDA, aumentando o BNDF, que consequentemente induz a neuroplasticidade cerebral • O início de ação: 48 horas USOS • É a droga de primeira escolha para o tratamento de fadiga relacionado a EM • Discinesia induzida por drogas, em pacientes recebendo levodopa -> DP • Doença extrapiramidal - Distúrbio do movimento induzido por medicamentos • Influenza por vírus • Mal de Parkinson • Lesão cerebral • Hepatite C, crônica • Esclerose múltipla Dose Esclerose múltipla: 200 mg a 400mg/dia por via oral Cuidados • Cautela em pacientes com histórico de convulsões, insuficiência cardíaca ou doença renalmoderada ou grave • Reduzir a dose do fármaco no indivíduo idoso • Teratogênico • Não usar com álcool • Evitar dirigir • Evitar vacinas vivas contra influenza • Descontinuação lenta e gradual • Não interfere com alimentos E.A Reações adversas comuns: Náuseas, tonturas e instabilidade • Distúrbios do sono (de início e da manutenção), sonolência, pesadelos • Episódios depressivos, irritabilidade e mau humor, alucinações, confusão • Anorexia, boca seca, constipação ou diarreia • Ataxia não especificada • Edema de membros inferiores • Livedo reticular • Hipotensão ortostática • Cefaleia • Agitação e inquietação • Fadiga Contraindicações • Hipersensibilidade • História de epilepsia • Úlcera gástrica/ duodenal Interações medicamentosas • Medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) • Fármacos anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, fenotiazinas, quinidina, quinina, trimetoprima e sulfametoxazol: podem potencializar efeitos colaterais anticolinérgicos do Cloridrato de Amantadina • Tioridazina pode agravar tremores em pacientes idosos, com Doença de Parkinson • O Cloridrato de Amantadina reduz a tolerância ao álcool Situações impedem ou dificultam ação do fármaco • A amantadina é primariamente excretada na urina na sua forma inalterada. A meia-vida de eliminação aumenta duas a três vezes quando a depuração de creatinina é menor que 40 mL/min/1,73 m2 e chega a oito dias em pacientes fazendo hemodiálise, pois este procedimento praticamente não remove a amantadina • O pH urinário influencia a taxa de excreção e a administração de fármacos que acidificam a urina pode aumentar a eliminação deste fármaco Outros tratamentos para Esclerose Múltipla
Compartilhar