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RELATÓRIO ESTÁGIO III

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15
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR
educação física - licenciatura
marcos antonio dos santos filho
RELATÓRIO DO ESTÁGIO curricular
em educação física III - gestão educacional
Santa Cruz/RN
2023
marcos antonio dos santos filho
RELATÓRIO DO ESTÁGIO curricular
em educação física III - gestão educacional
Relatório acadêmico apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de nota do Estágio Curricular em Educação Física III: Gestão Educacional.
Santa Cruz/RN
2023
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..........................................................................................................6
2.LEITURA OBRIGATÓRIA .........................................................................................8
3.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................10
3.1. RELATÓRIO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR ...................................10
3.2. RELATÓRIO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA .........................11
3.2.1 ENTREVISTA COM A DIRETORA JESSILENE LOPES ...................................12
3.2.2 ENTREVISTA COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA ..............................13
3.3 RELATO DE OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO ...................14
4. ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA ................................15
5. RELATO DE OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR......16 
6. PLANO DE AÇÃO...................................................................................................17
7. RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR...21
8. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ...............................................................................22
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................23
10. REFERÊNCIAS ...................................................................................................24
1. INTRODUÇÃO
O planejamento é um movimento importante para quase todas as manifestações da ordenação social humana. Ele tem como função ordenar, analisar e representar acerca de possíveis acontecimentos, o que possibilita antecipar situações e minimizar problemas do dia a dia. Dessa forma, o planejamento educacional é um dos elementos didáticos indispensáveis no processo de ensinoaprendizagem, pois direciona as etapas da prática pedagógica.
O simples fato de observar e avaliar o cotidiano escolar permite perceber a existência de hostilidade e tensões que são inerentes às relações humanas. Planejar é, nesse sentido, analisar uma determinada realidade, avaliando e refletindo sobre as condições existentes, prever as formas alternativas de ação para ultrapassar as dificuldades que permeiam os conflitos e tensões assim, alcançando os objetivos traçados. Sendo que, é possível a antecipação de ações preservativas para que os profissionais da educação alcancem os objetivos desejados.
Então assim, afirma-se que o planejamento é um integrante importante na busca pela qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Planejando o Ensino, o Professor antecipa de forma organizada e planejada as etapas do trabalho escolar. Gandin, no que lhe concerne, indica a indispensabilidade de uma cultura de planejamento escolar capaz de antecipar, perceber e avaliar o cenário atual, considerando o diagnóstico da comunidade escolar para propor e fortalecer os processos das mudanças necessárias a serem aplicados. Na escola, existe uma dificuldade de colaboração para o planejamento e esse argumento reforça a ideia da construção de uma cultura escolar de planejamento coletivo. Sendo o ato de planejar uma demanda de todos na escola, principalmente para o Professor de Educação Física, sendo projetos individuais ou coletivos. Esse planejamento deve existir, para que não seja criado e alimentado o mito de que o Professor de Educação Física é marcado por improvisos que não necessitem de planejamento. Algumas características relacionadas com as tradições da Educação Física enquanto componente curricular, como a inexistência de consenso acerca da sistemática dos conteúdos, também parece colaborar para reforçar esse processo de secundarização do planejamento escolar. Nesse sentido, Neira destaca que os professores de Educação Física necessitam, além do domínio dos conteúdos, ter competência para orientar sua prática docente.
O presente relatório tem por objetivo caracterizar os principais pontos para apresentação do estágio III em gestão escolar para o curso de Educação Física da Unopar. O estudo foi feito através dos materiais didáticos fornecidos pela instituição, foi possível compreender e interpretar o quão complexo é a atividade profissional do gestor educacional e dos agentes da administração educacional. Como virmos ao longo desses estudos pude perceber que o objetivo a ser estimulado em nos discentes, é de aprofundar nossos conhecimentos e desenvolver processos de vivencias e formas de como compreender com os conteúdos, baseando-se na metodologia e entendimentos múltiplos no significado conforme o solicitado no estágio, e com isso diante da nossa atuação profissional ter competência para desenvolver as funções pensando nos alunos. O objetivo mostra que devemos estar cientes nas formas didáticas, procurando sempre à compreensão e o entendimento das possibilidades decorrentes no âmbito escolar.
2. leitura obrigatória
Na atualidade, fala-se muito sobre gestão escolar, mas poucos
conseguem, de fato, construir e elaborar um conceito sobre o tema. O conceito
são uma forma de entender e compreender o objeto, já que a busca da gestão
escolar compromete a escola e os sujeitos e oferece um caminho oposto à lógica
neoliberal que torna as pessoas individualistas. Por isso, ao tratar de gestão
escolar, o princípio orientador é a democratização, pois promove a distribuição de
responsabilidades e um trabalho pensado em conjunto para que atenda a
comunidade de forma individualizada, adaptando-se a realidade de cada
comunidade.
Na prática, os termos organização e administração podem ser aplicados combinadamente, desde que seja explicitado o conteúdo de cada um. Podemos ver a escola como uma organização na medida em que ela se caracteriza como uma unidade social que interage em si e sobre si mesma, que opera através de
processos organizativos próprios, trabalhando coletiva e democraticamente, a fim de
alcançar os objetivos da instituição. Para que a instituição funcione de forma
articulada, é importante a tomada e o controle das decisões, para assim denominar a
gestão. A participação dá às pessoas a oportunidade de controle de seu próprio
trabalho, sentindo-se parte orgânica da realidade, dando voz aos funcionários, pais e
comunidade. Podendo assim ser tomada a melhor decisão e forma para se trabalhar
determinado tema. A direção é um atributo da gestão, pela qual é analisado e decidido o trabalho coletivo das pessoas, em ação toma as decisões na organização,
e coordena os trabalhos para serem trabalhados da melhor forma possível.
São três as concepções mais representativas de gestão: a concepção tecnicista, a autogestionária e a democrático-participativa. Na concepção técnico-científica a direção é centralizada em apenas uma pessoa, e as decisões são tomadas verticalmente, bastando cumprir um plano sem a participação dos professores, com maior ênfase nas tarefas que nas pessoas. Esta concepção segue alguns métodos da administração empresarial, caracterizada pela divisão técnica do trabalho escolar, pela concentração do poder no diretor que tem mais autoridade que todos.
A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, sem uma direção centralizada, com participação igual de todos os membros da
instituição. Caracteriza-se pela auto-organização do grupo institucional e
alternância de funções, pois na autogestão social o poder de todos os
componentes da escola resulta na elaboração do planopolítico-pedagógico e
acentua a responsabilidade coletiva para normas. Na concepção democrático-participativa a tomada de decisões se dá coletivamente através da busca de objetivos comuns assumidos por todos, como dirigentes e dirigidos, todos avaliam o trabalho e são avaliados, havendo a participação ativa do todo.
Vivemos em um país democrático, porém lutamos até hoje para termos uma gestão de educação democrática. Em que todos possam participar das
decisões tomadas, em todos os âmbitos das instituições. Dois elementos são
princípios das normais educacionais regentes: 
“I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola” e,
 “II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes” (Brasil, 1996). 
O maior problema encontrado é colocar isso tudo em prática, não manter somente no papel. Somente as leis publicadas não são suficientes para que sejam cumpridas. A linha entre democracia e a perda da mesma, é tênue, vemos também que esta é um meio eficaz de organização de todo o sistema escolar. Em tese, as leis impostas teriam a função de deliberar igualdade de acesso à
educação, programas para diminuição da evasão escolar, mantenedores da
qualidade educacional, para que houvesse a diminuição da segregação de classes
dentro das instituições. A luta dos professores, funcionários e alunos pela qualidade
educacional que engloba melhores salários, espaços adequados com ambientes
propícios para aprendizagem e eleição de diretores, são considerados pontos
fundamentais para a democracia e melhoria da qualidade nas escolas públicas.
Essa luta está na pauta governamental, considerando um processo de disputas que envolve a temática, a Conferência Nacional de Educação (CONAE), de 2010, trouxe contribuições dos cidadãos brasileiros que em todo território nacional discutiu a democracia dentro das escolas brasileiras. (Bernardo; Borde; Cerqueira, 2018, p39), um dos maiores problemas encontrados é ainda a cultura de indicação de diretores, levando em consideração que de fato isto deveria se dar por forma de eleição direta, assim como ocorre com nossos governantes. Existem planos que servem para que a população acompanhe os acontecimentos escolares.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da escola”, pois regula o funcionamento da instituição de ensino. Esse documento deve ser seguido e trabalhado por todos que fazem parte da escola, possuindo caráter legal e formal. Pode-se comparar o documento como um manual prático que deve ser seguido plenamente e rigorosamente. Independentemente de ser uma instituição pública ou privada a origem do regimento é a mesma, advém da elaboração e criação de todos. O regimento escolar deve seguir a legislação imposta no nosso país que se trata da lei nº 9.394 que foi intitulada em 20 de dezembro de 1996 que é conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que deve ser aplicada em especial dentro do estado e do município que a escola está inserida. O regimento escolar deve estar vinculado e de acordo para com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com o Projeto Político Pedagógico do próprio estabelecimento educacional vigente.
O regimento escolar irá nortear a instituição escolar para com todas
as suas atividades e tarefas em seus mais diversos âmbitos. O documento é
bem detalhado, específico e focado. As principais informações e dados que deve
conter abrange e demonstra quem é a escola, como funciona, quais seus cargos, os
níveis de ensino, turnos que opera, períodos e cargas horárias, os dias letivos e
demais informações.
O regimento escolar deve também conter os objetivos e metas da
instituição, especificar todo o seu corpo docente e os demais funcionários, os alunos
e seus responsáveis, os direitos e deveres da direção escolar, as punições atreladas
ao descumprimento das regras estabelecidas, formato utilizado das avaliações,
projetos e entre outros.
A Escola Municipal Santa Marta é situada na comunidade Barros Preto, Lajes Pintadas/RN, oferta atualmente a modalidade de ensino fundamental e EJA, com uma clientela de 200 alunos distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno, conta com 12 turmas, entre elas, ensino infantil, fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
 Conclui-se que a diretora Jessilene Lopes da Costa, promove uma excelente gestão proporcionando a melhoria na qualidade do ensino voltado para atender às necessidades e expectativas da comunidade escolar a partir da realidade social e sua complexidade de problemas. Dentre as razões que levaram a escola a ter uma ótima organização pedagógica, é possível destacar que o conselho escolar realiza aulas de discussão, expositivas, vídeos, aulas com seminário, para tentar minimizar e superar problemas. Vendo a educação de maneira ampla e ética na valorização de uma moral social.
3.2 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
É papel do diretor escolar manter o bom funcionamento da escola.
Além disso, cabe a ele incentivar, motivar e inspirar tanto a sua equipe quanto os
seus alunos. Também faz parte do papel do diretor escolar, como um líder, incentivar, motivar e inspirar, diariamente, tanto a sua equipe quanto os seus alunos.
Um dos agentes mais importantes de uma unidade escolar é o
Diretor, onde este em suas funcionalidades deve gerir todos os recursos e o
funcionamento para com todos os colaboradores da escola, realizar a coordenação
do projeto pedagógico e participar para com toda a comunidade. Assim, o Diretor
escolar deve sempre acompanhar toda a equipe da escola, verificando e avaliando
se as atividades estão sendo realizadas da forma correta, se o ambiente está
agradável e limpo, dentre outras atividades. Todas as decisões tomadas devem ser
passadas por esse profissional, que deve saber tudo que se passa na unidade de
ensino.
O diretor escolar deve planejar, organizar, dirigir e controlar todos os
recursos e processos educacionais, articulando de forma eficaz toda a sua equipe e
tomando as melhores decisões para o alcance de melhores resultados e
desempenho. Esse profissional realiza suas tarefas em conjunto e decisão dos vice-
diretor, coordenadores e supervisores para que toda a equipe diretiva tenha
melhores resultados e possa levar um processo de ensino-aprendizagem de
qualidade e acessibilidade para todos. É o Diretor que representa a escola em todos
os seus níveis e sua amplitude, a qual necessita de o apoio e trabalho de todos para
que se alcance melhores retornos.
O profissional Diretor deve atuar de forma coletiva para com todos
os outros membros do processo escolar, principalmente da equipe diretiva. O Diretor
precisa conhecer e entender de todos os processos e questões de níveis
pedagógicos, então é fundamental entender que os docentes e toda a equipe
pedagógica é o coração da unidade escolar, pois são esses que evidenciam o que
deve conter e até mesmo ser ministrado no currículo escolar dentro das
metodologias que estes utilizam. O Diretor escolar deve realizar um acompanhamento amplo para com todas as turmas da unidade escolar, desde as notas, conteúdos ministrados, desempenho dos educandos, as avaliações utilizadas e principalmente também a evasão, conselho de classe, níveis de aprovação e reprovações. Todas as informações e dados advém dos docentes e toda equipe pedagógica e juntamente com o Diretor deverá estipular ações e estratégias para melhorar os indicadores da escola, diminuindo a evasão escolar e a dificuldade dos alunos para com os conteúdos escolares.
3.2.1 ENTREVISTA COM A DIRETORA JESSILENE LOPES
A entrevistada é Jessilene Lopes da Costa, diretora da instituição, é graduada em pedagogia com licenciatura plena, com mais de 2 ano ocupando o cargo na instituição, obtive as seguintes repostas:
• As condições infraestruturas conseguem atender as necessidadesde
alunos público alvo da educação especial? O que falta e por quê? 
Resposta: De primeira necessidade sim, conseguimos atender à necessidade pedidas, porém falta algumas adequações para escola está totalmente com a infraestrutura melhores.
• As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor,
entre outras,) conseguem dar conta das dificuldades de aprendizagem
apresentada pelos alunos? 
Resposta: sim, nossa escola preza muito por isso, está de
acordo às questões didáticas e nossa maior prioridade é que os atores
envolvidos partilhem das informações e se envolvam neste processo de forma
coerente a realidade vívida pela escola. Desta forma, nossa escola oferece uma
educação na qual acreditamos, que é exatamente aquela que permite a
realização das potencialidades de nossos alunos, buscando alternativas
benéficas que resultem num processo dinâmico de desenvolvimento de
gerações.
• O número de profissionais é suficiente para dar conta das necessidades da
escola? 
Resposta: Sim. o quadro da escola está dentro das normas estipuladas.
3.2.2 ENTREVISTA COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA
• O Conselho de Classe acaba influenciando de que forma nas questões
ligadas a dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar? 
Resposta: Através da atuação do conselho, podemos destacar e buscar parcerias para interação e envolvimento das famílias e comunidade escolar, envolvendo os participantes nas tomadas de decisões com responsabilidade e compromisso estabelecendo vínculos para as regras e regulamentos que deverão ser transparentes, transcorridos através de atas respeitando o diálogo e as decisões da maioria com o objetivo centrado em resultados.
• Em que momentos o responsável pelo aluno participa das atividades
planejadas pela escola? 
Resposta: No momento das reuniões de pais e mestres.
Através das reuniões podemos discutir, apresentar e aproximar os pais dos
alunos aos professores e equipe escolar, com a finalidade de acolher através
da parceria que é fundamental para o aprimoramento dos desafios e soluções
dos entraves encontrados.
• De que forma o pedagogo auxilia na Formação Continuada dos
Profissionais da escola? 
Resposta: A formação continuada de professores e auxiliares ocorre nas datas das reuniões pedagógicas e administrativas, palestras e cursos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação.
3.3 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
A Escola Municipal Santa Marta, está localizada na Comunidade de
Barros Preto, no município de Lajes Pintadas, atende alunos Educação Infantil – Unificada, aulas no período da Manhã, média de alunos por turma: 25, nos horários das 7:00 às 11:30 da manhã, Ensino Fundamental do 7º Ano ao 9º Ano das 13:00 às 17:30 da tarde e o EJA - Ensino Fundamental - Anos Iniciais, das 19:00 às 22:00 horas. A Escola Municipal Santa Marta oferece toda a estrutura necessária para o conforto e desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: Internet, Banda Larga, Auditório e Alimentação.
12 funcionários, sendo 1 diretora, 1 secretária, 1 CAF, 2 auxiliares de
serviços gerais, 1 zelador, 4 professores, 2 merendeiras, esses trabalham suas
cargas horárias das seguintes formas, os professores 30 horas semanais, e os
administrativos 8 horas por dia. O acesso dos pais à escola, é previamente
agendado, para melhor organização, com exceção em casos de emergência.
A secretaria compõe 1 secretaria, que é responsável por toda a parte
de (lançamento de notas e frequência; documentação escolar; históricos escolares
etc.), além de atender os pais. Também na secretaria encontramos o 1 CAF
responsável pela prestação de conta da escola. E a diretora que assina pela escola e tem o papel fundamental para que ela funcione.
A limpeza da escola e de responsabilidades de 2 funcionários, que divide a tarefa entre elas, fazendo essa limpeza. Na cantina da escola, o serviço e de
responsabilidade de 2 funcionárias, que fazem a merenda escolar, a limpeza da
cozinha também e de responsabilidades das merendeiras. O lanche e servidos dos
todos os dias as 9:20 h no matutino, as 15:20 h no vespertino, e as 20:30 h no noturno.
4. ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
Durante o período de estágio tive a oportunidade de participar do Conselho de Classe, onde os membros que fazem parte da reunião é a equipe pedagógica, os assuntos abordados foram, desenvolvimento do educando, frequência, atividades que serão desenvolvidas durante os próximos meses.
O objetivo da reunião é a avaliação do educando, do processo ensino-aprendizagem e da prática docente. Quem conduz as discussões é a orientadora pedagógica e o diretor. O conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas.
Aos 27 dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte três, às nove horas da manhã, reuniram nas dependências do Escola Municipal Santa Marta a diretora
Jessilene Lopes da Costa, a equipe pedagógica da escola e professores, onde iniciamos o conselho com a frase de Pablo Neruda que leva a reflexão o seguinte pensamento “Deixa que a vida faça contigo o que a primavera faz com as flores!”
Após a leitura do pensamento, foi realizado uma roda de conversa sobre o
pensamento. Levamos a importância do florescer nesta etapa inicial com nossos
alunos e amigos de equipe. Logo em seguida ocorreu a fala da diretora Jessilene Lopes da Costa agradecendo todo empenho da equipe durante o início letivo de 2023 e abordamos também as atividades que serão desenvolvidas durante os meses inicial, uma dessas atividades será sobre as datas comemorativas e foi solicitado que os professores apresentassem sugestões. Cada professor apresentou uma ideia de organização das atividades e foram elencadas as opções para votação. Após
consenso, decidiu-se o calendário que as atividades irão ser trabalhadas e realizadas, cada professor será responsável por uma turma e pelo desenvolvimento de sua atividade. Em continuidade foi dado prosseguimento as avaliações por turma onde cada professor presente descreveu a sua turma. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada, e eu Marcos Antonio dos Santos Filho, lavro a presente ata.
5. RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR
No primeiro dia de observação fui convidado pela diretora e juntamente com professores a participar de uma breve reunião ao corpo docente, foi
tratado de assunto referente a como será feito os planejamentos das aulas,
datas de entregas de documentações e metodologias à serem trabalhadas.
No segundo dia de período observatório, fui convidado por uma professora para ficar com ela em sua sala de aula, observei como ela organiza a gestão burocrática dela, já que precisa deixar atualizada seus cadernos de
planejamentos, cadernetas, agenda, pois semanalmente a coordenadora
pedagógica analisa os planejamentos das professoras se estão conforme ao
padrão escolar. Percebi que a professora segue à risca o padrão e prazos
estabelecidos. No terceiro dia observei e auxiliei na secretaria escolar
arrumando e colocando em ordem alguns documentos, colocamos em ordem
alfabética, por cores, arquivos de professores, e olhei se estava faltando
documentos nas fichas e entre outros. Foi um dia de muito aprendizado na
prática. 
No quarto dia auxiliei em mais tarefas que não é feita com muita
frequência, pois bem ela me orientou para que continuasse a fazer as fichas
em ordens alfabéticas os prontuários dos alunos. Quinto dia de observação,
nos três últimos dias fiquei mais na secretaria para ajudar e auxiliar a diretora
e secretária escolar com prontuários, arquivos mortos, parte burocrática, por
fim foi mostrado como entrar no sistema da eletrônico da escola para
cadastrar alguns dados complementares dos alunos, professores e
funcionários.
6. PLANO DE AÇÃO
Descrição da situação-problema
O ambiente da escola influência diretamente no desempenho da
sua equipe pedagógica, diretiva e principalmentedos seus educandos. Para que
haja um bom e adequado processo de ensino e aprendizagem é necessário levar
qualidade e conforto para os docentes e principalmente também para os discentes,
pois o ambiente deve ser limpo, acolhedor e agradável para que se concretize e
incentive cada vez mais os estudos.
A principal atividade vinculada para com a situação-problema é garantir que os alunos tenham direito em aprender, por meio de diversos projetos que contribuem fortemente para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, tais como: jogos diversos e interativos, cotação de histórias, concursos de poesias e paródias, incentivo à leitura diversas, oratória e projetos de diversos níveis, principalmente os sustentáveis. Percebe-se que da transição que se dar dos anos finais do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, diversos alunos possuem dificuldades de se adaptar ao novo ritmo estabelecido. Assim, é fundamental trabalhar toda essa questão, por meio de bom e adequado trabalho pedagógico que estabeleça os aspectos de permanência, igualdade, gratuidade e até mesmo a própria qualidade.
Proposta de solução
A proposta mais viável e coerente é a busca em desenvolver toda a
função pedagógica da unidade escolar, por meio das legislações vigentes com
finalidade de envolver toda a comunidade escolar para a realização do objetivo
principal que se trata da formação de qualidade para os educandos.
É necessário valorizar diariamente o trabalho de todos da equipe,
independente da função e do cargo, e assim encorajar todos para o melhor
desempenho e atuação. A escola em si, deve oferecer momentos de reflexão,
planejamentos e avaliações. É fundamental implantar atividades que contemple não
somente a sala de aula, visando uma educação mais ampla e completa para os
educandos.
Objetivos do plano de ação
Viabilizar ações e estratégias que direcione um bom e adequado
andamento e participação da própria escola, assim como também todas as atividades que permitem a interação de todos aqueles envolvidos ao longo do processo de ensino-aprendizagem, onde engloba todos os parceiros, tais como: famílias, educandos e todas as demais organizações sociais.
Abordagem teórico-metodológica
A unidade escolar possui uma função amplamente social que está
totalmente vinculada para com a gestão democrática, assim nesse sentido, abrange
diversas vertentes, tais como aspectos políticos-pedagógicos, administrativo e até
mesmo participativo de toda a comunidade escolar, este deve e deveria participar de
forma integra de um diálogo e de toda a mobilização para com as pessoas
envolvidas dentro do ensino público, para assim construir o perfil escolar.
A Gestão Democrática se trata de um estilo que visa a participação
de todos os membros da comunidade escolar para com as decisões da escola,
dando o rumo correto para as atividades escolares. A gestão democrática pode ser
entendida como uma gestão compartilhada, pois todos devem se preocupar em
participar das modificações na sociedade e em todo o grupo escolar.
De acordo com Celiberti (2005, p. 56)
A participação popular, por outro lado, corresponde às formas mais
independentes e autônomas de organização e de atuação política dos
grupos das classes populares e trabalhadoras e que se constituem em
movimentos sociais, associações de moradores, lutas sindicais etc. A
participação popular corresponde às formas de luta mais diretas do que a
participação social, por meio de ocupações, marchas, lutas comunitárias
etc. Embora dialogando e negociando pontualmente com os governos, em
determinados momentos, essas formas de organização e mobilização não
atuam dentro de programas públicos e nem se subordinam às suas regras
e regulamentos.
Dessa forma, os gestores escolares devem possuir alguns comprometimentos, tais como de motivar e incentivar os docentes, demais
colaboradores, pais, educandos, e toda a comunidade inserida localmente em
relação a todos os assuntos que se equiparam a escola, assim como todas as
tomadas de decisões e suas demais aplicações, visando estabelecer processos que
se dediquem a igualdade e interesses coletivos para gerar melhoria em todo o
processo pedagógico, onde irá estabelecer mecanismos para analisar de forma
continua estratégias e ações e dando margem para que haja uma comunicação mais
efetiva, clara e transparente que todas as tarefas que se busca desenvolver, que é
fundamental e essencial para se ter uma gestão participativa, onde se torna tarefa 20
fundamental do gestor a garantia de utilização de forma efetiva dos recursos
disponibilizados pelo poder público.
 De acordo com Drabach (2010) a autonomia se constitui através da
coletividade, onde deve-se aliar para com a organização escolar, buscando
implementar novos processos e práticas dentro do dia a dia escolar, onde depende
da atualização contínua dos docentes, demais profissionais e dos recursos
financeiros, didáticos e humanos ou até outros recursos necessários para perfeita
execução, articulando as dimensões pedagógica, educativa, administrativa,
financeira e jurídica.
Para que se concretize toda essa autonomia, é fundamental e
essencial que a escola promova a integração e participação dos docentes, demais
colaboradores, educandos, pais e toda a completude da comunidade escolar, para
que estes elaborem projetos, buscando ressaltar as estratégias, ações e toda a
construção da identidade escolar, o acompanhamento e a realização das propostas,
a avaliação das mesmas, o desenvolvimento de alternativas para resolução de
problemas e a articulação de novos conhecimentos e conteúdo para a construção do
processo de ensino aprendizagem.
Recursos:
Todos os recursos humanos, tais como: discentes, docentes,
demais colaboradores e toda a comunidade escolar. Recursos materiais também
que envolve os livros e a própria internet.
Considerações finais
Para implantação e efetivação da gestão democrática é necessário
prática e organização, onde se baseia por meio de processos de tomada de
decisões e juntamente com toda a comunidade escolar. Através da gestão
democrática, consegue observar todas as necessidades existentes naquele meio,
promovendo a autonomia e a formação efetiva e integral de todos os indivíduos,
levando a melhor capacitação para a vida em sociedade.
Assim, percebe-se a importância e relevância e até mesmo impacto
de um bom e adequado plano de gestão, pois através dele é que todos os sujeitos
se sentem parte da escola. Por meio de um bom dinamismo, percebe-se a execução
de metas e ações que devem envolver todas as dimensões, tais quais: administrativas, pedagógicas, políticas, físicas, técnicas e demais. 
É fundamental que a escola coloque em prática todos os princípios
e aspectos relativos à gestão democrática, buscando articular de forma clara,
concisa, transparente, descentralizada e participativa para alcançar todas as metas e
objetivos estabelecidos.
Porém, muitas vezes, a execução se restringe a um pequeno
grupo, por isso é necessário envolver a clientela escolar, através de projetos
interdisciplinares, da valorização da opinião dos envolvidos e do diálogo permanente
entre todas as partes. Como indica Bobbio (2000), o caminho para a real
democratização de nossa sociedade é a ocupação de novos espaços pela
população.
7. RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO A DIREÇÃO ESCOLAR
O plano de ação ajuda na tomada de decisões, já que todas as etapas para chegar a um objetivo estarão bem definidas antes de começar o processo.
Após a elaboração deste plano de ação, tive a oportunidade de apresentar a direção
da escola detalhadamente esta proposta. 
Expliquei o plano para todos os envolvidos, e garanti que eles entendessem a importância desta proposta de ações e estratégias que direcione um bom e adequado andamento e participação da própria escola, assim como também todas as atividades que permitem a interação de todos aqueles envolvidos ao longo do processo de ensino-aprendizagem de forma positiva.
8. VALIDAÇÃO DE RELATÓRIO 
	 Eu, Marcos Antonio dos Santos Filho, RA 25273456, matriculado no 7ºsemestre do Curso de Licenciatura em Educação Física da modalidade a Distância da UNOPAR, realizei as atividades de estágio Educação Física III – Gestão Educacional na Escola Municipal Santa Marta, cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que há muitos obstáculos ainda para alcançarmos a educação ideal. Vemos que a função do diretor é de suma importância para o
funcionamento da instituição de ensino, juntamente com o regimento escolar e PPP.
Através da elaboração desse relatório de estágio, é possível compreender a importância e relevância dessa prática para os acadêmicos. A prática do estágio supervisionado, através de leituras e análises, fez com que o acadêmico vivenciasse como se dar a rotina e toda a prática de um professor em sala de aula e fora da sala de aula, tais como na gestão de uma escola e em demais ambientes. 
Verifica-se que esse profissional possui um campo de atuação
bem amplo e deve trabalhar em equipe para sua melhor performance, possui grande
impacto nos ambientes que atua, através de seus conhecimentos e habilidades.
Portanto, essa experiência é de extrema valia, pois, o acadêmico consegue
adquirir uma bagagem que ajudará bastante ao longo de sua jornada profissional.
Ficou claro, como um profissional na área da educação deve ser portar e agir em
sua prática profissional, buscando sempre o desenvolvimento e crescimento da
instituição que faz parte e profissional.
Porém mesmo com muitas dificuldades percebe que o aprendizado acontece através das pesquisas e orientações dos professores da instituição. Ao concluir a elaboração deste relatório nos dá a entender o quão desafiador será a nossa prática profissional e com isso todo conhecimento adquirido aqui será um conteúdo que certamente estarei utilizando na minha profissão pensando em formação dos alunos na vivência em sociedade.
10. REFERÊNCIAS
Bernado, E. d., Borde, A. M., & Cerqueira, L. M. (Março de 2018). GESTÃO
ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES DE UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA. Revista On.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. 7
ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2000.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/12/BNCC_14dez201
8_site.pdf
BRASIL. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>
BRASIL, Ministério da educação. Lei de diretrizes e bases da Educação
Nacional-LDB. Lei Darcy Ribeiro n 9.394/96.Brasília: MEC,FNDE-1998.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino
Médio. Brasília: MEC 1999.
CELIBERTI, Lilian, 2005. Atores, práticas e discursos da participação. In:
TEIXEIRA, Ana Claudia Chaves (Org.), 2005. Os sentidos da democracia e da
participação. São Paulo: Instituto Pólis, pp. 51-58.
DRABACH, Neila Pedrotti. MOUSQUER, Maria Elizabete Londero. Dos primeiros
escritos sobre administração escolar no Brasil aos escritos sobre gestão
escolar: mudanças e continuidades. Currículo sem Fronteiras, v. 9, n. 2, p. 258‐
285, jul./dez. 2009. Disponível em: www.curriculosemfronteiras.org

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