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A célula vegetal Os 1. vacúolos são organelas presentes em células vegetais que são responsáveis por armazenar nutrientes, açúcares e íons . Os vacúolos também não, necessariamente, estarão na região central da célula. 2. O complexo de Golgi, ou também dictiossomo , modifica as proteínas e lipídios oriundos do retículo endoplasmático, transporta, armazena e endereça as substâncias . 3. Nas células vegetais, o citoesqueleto , geralmente, é constituído pelos microtúbulos e filamentos de actina. Responsável pela orientação dos processos que ocorrem dentro da célula . A parede celular é uma unidade funcional nas células vegetais. A separação entre uma parede e outra é dada por um espaço intercelular, ou seja, duas ou mais células vegetais não partilham da mesma parede. Possui uma grande distinção entre variedade e função dos tecidos, os quais são compostos por: 1. Celulose 2. Hemicelulose 3. Pectina Na questão da funcionalidade da parede, pode atuar como: A. Limita a expansão do protoplasto - ou seja, evita a ruptura da membrana plasmática. B. Determina o tamanho e a forma do tecido , assim como a textura do tecido. Uma vez que a parede celular é composta não apenas por celulose, a proporção dos compostos depende da funcionalidade do tecido. C. A bsorção, transporte e secreção de nutrientes. Além da defesa contra fungos e bactérias patogênicas através da síntese de fitoalexinas. CELULOSE É o principal componente da parede celular e o que define o arquétipo/arquitetura da parede . A molécula de celulose é formada por monômeros de glicose ligadas pelas extremidades (pontes de hidrogênio, ligação beta 1-4): A celulose é oriunda da membrana plasmática, onde está o estoque de açúcares e é encontrado o complexo celulose-sintetase. Moléculas de celulose → Microfibrilas de celulose → Formação da parede Os monômeros de glicose se ligam através de ligações β 1-4 para formar o polissacarídeo da celulose . As moléculas de celulose são ligadas por pontes de hidrogênio e se organizam na forma de microfibrilas de celulose (milhares de moléculas). A parede celular começa a se formar externamente à membrana plasmática. As primeiras camadas formadas correspondem à parede primária, um emaranhado de microfibrilas de celulose , entre duas ou mais paredes primárias se encontra a lamela média (ou mediana). Internamente, ocorre a deposição de camadas adicionais, a parede secundária. Nestas camadas, as microfibrilas são depositadas em um arranjo mais ordenado. A primeira, segunda e terceira camadas da parede secundária são designadas S1, S2 e S3, respectivamente. Lamela média Parede primária Parede secundária Forma Delgada Mais espessada que a lamela média Mais grossa que a parede primária Natureza Péctica Alto teor de água (65%) Teor de água reduzido devido a presença de suberina (hidrofóbica) Composição Pectinas Deposição de cutina, suberina e ceras podem estar presentes em algumas células Alta presença de celulose e, aparentemente, ausente de pectinas ou glicoproteínas CAMPO DE PONTOAÇÃO - PONTOAÇÃO DA PAREDE CELULAR Durante a formação da parede primária, em algumas das suas porções ocorre menor deposição de microfibrilas de celulose , formando pequenas depressões denominadas campos de pontoação ou campos de pontoação primária. O canalículo é revestido pela membrana plasmática e, através dele, passa o desmotúbulo, uma projeção do retículo endoplasmático. Todo este conjunto resulta no plasmodesmo , ou seja, canais responsáveis pela comunicação entre as células adjacentes. Os campos de pontoação podem ser encontrados em qualquer célula viva e, geralmente, nestas regiões são encontrados vários plasmodesmos. A parede celular é formada nos primeiros estágios de desenvolvimento da célula. As microfibrilas de celulose são sintetizadas por complexos enzimáticos chamados de complexo celulose-sintase, com formatos de rosetas, situados na membrana plasmática. Lamela média; pontoação primária (A) e pontoação areolada (b) Pontoação areolada: (Traqueídes) Para que a celulose seja sintetizada, algumas condições especiais devem ocorrer: 1. Baixo teor de íons de cálcio; 2. Alto teor de íons de magnésio; 3. pH 7,2 4. Presença da glicose uridinadifosfato (GUDP), precursora da celulose Os outros polissacarídeos não-celulósicos, como hemiceluloses e pectinas, e os das glicoproteínas são sintetizados nas cisternas do Golgi, as quais, posteriormente, são secretadas por vesículas derivadas da rede trans-Golgi, que se fundem com a membrana plasmática, descarregando seu conteúdo na parede em formação. As hemiceluloses encontram-se intercaladas às microfibrilas de celulose dando elasticidade e impedindo que elas se toquem. A formação da parede celular inicia-se com o aparecimento da placa celular durante a telófase. Na região equatorial da telófase, tem-se o fragmoplasto que é constituído por dois grupos de microtúbulos dispostos de maneira perpendicular. O fragmoplasto tem a função de orientar a deposição de vesículas oriundas do dictiossomo (complexo de Golgi) que formam a placa celular. Durante a formação da placa celular, porções do retículo endoplasmático permanecem na região equatorial da célula em divisão; estas porções serão os desmotúbulos dos plasmodesmos. O material derivado da placa celular torna-se a lamela média da nova parede. A lamela média estabelece-se entre as duas paredes primárias recém-formadas das células filhas
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