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Lesões do Plexo Braquial e Tratamento

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ATIVIDADE ACADÊMICA COMPLEMENTAR 
 
1- A de Duchenne acomete C5 e C6, é lesão mais frequente e a que 
recupera mais rápido, a clinica é de RN com paralisia do membro 
superior com abdução e rotação externa do ombro, supinação do 
antebraço e flexão do cotovelo, e sem transtornos sensitivos, enquanto 
a de Klumpke acomete C8 e T1, é rara e tem pouca tendência a 
recuperar, a clinica é semelhante a de paralisia ulnar e poliomielite, 
levando a alterações sensitivas na mão, o ombro e o cotovelo possuem 
mobilidade ativa. 
2- Neuropraxia – bloqueio fisiológico de condução nervosa num [dentro 
de um] axônio, sem nenhuma interrupção anatômica. Muitos bebês 
com lesão de parto do plexo braquial apresentam neuropraxia, mas se 
recuperam espontaneamente, porque a neuropraxia tende a 
desaparecer em 4 a 6 semanas. 
Axonotmesis - consiste de interrupção anatômica do axônio, sem 
interrupção, ou com uma interrupção parcial somente da estrutura do 
tecido conetivo. Este tipo de lesão nervosa requer um novo 
desenvolvimento do axônio até o músculo alvo, o que leva um tempo 
considerável. 
 Neurotmese - é a situação mais grave, onde ocorre a descontinuidade 
do nervo. O diagnóstico se baseia na história clínica e exames físicos. 
Pacientes com lesões do plexo braquial podem se apresentar com 
perda ou ausência de força, tônus, trofismo e sensibilidade do ombro, 
braço, antebraço e mãos. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIESP 
CURSO: Fisioterapia TURNO: Noite 
PROFESSOR (A): Letícia Mendonça 
COMPONENTE CURRICULAR: Fisioterapia Na saúde da Criança e Adolescente 
PERÍODO: 6 
NOME(S) DO(S) ALUNO(A)(S): 
Sabrina Ellen Barbosa Gondim 
 
3- A fisiopatologia da doença consiste em eventos celulares e teciduais. 
Ocorrem anormalidades celulares na homeostase de cálcio, na 
proteólise, no apoptose, no estresse oxidativo e na integridade da 
membrana. No tecido, as manifestações patológicas são disfunções 
vasculares, fibrose e infiltrado inflamatório no músculo. 
4- O tratamento habitual consiste em exercícios de alongamento 
realizados girando a cabeça para os lados, de maneira que o queixo da 
criança seja levado a tocar cada um dos ombros e também inclinar a 
cabeça para tocar as orelhas nos ombros, de forma alternada. Outras 
opções que também podem ajudar, como: colocar brinquedos em 
posição onde a criança terá que virar a cabeça para vê-los; carregar a 
criança no colo em posição que ela terá que olhar para o lado envolvido 
do pescoço; colocar a criança na cama com o lado envolvido voltado 
para a parede, pois isso fará com que ela gire a cabeça para o outro 
lado.

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