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Corrosão e degradação dos materiais

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Ciências Dos Materiais
ALUNO: Mauro F. De Farias Filho. 181082182
Corrosão e degradação dos materiais 
Capitulo Metais 
• Metais: a deterioração ocorre pela dissolução do material, com ou sem a formação de produtos sólidos (óxidos, sulfetos, hidróxidos). Esse fenômeno é denominado corrosão. A deterioração também pode ocorrer pela reação em atmosferas a alta temperatura, formando camadas de óxidos. Esse fenômeno se chama oxidação. Ambos são processos eletroquímicos. 
FORMAS DE CORROSÃO DOS METAIS
CORROSÃO UNIFORME: Forma de corrosão eletroquímica que processa em toda a extensão da superfície, ocorrendo perda uniforme de espessura. A corrosão uniforme é uma das mais fáceis de controlar, de ver, de proteger e também é a mais comum. 
CORROSÃO POR PLACAS: Esse tipo de corrosão é localizada, com formação de placas com escavações, devido aos descolamentos das mesmas, que se desprendem progressivamente. Geralmente em metais passivados, onde a película protetora, formada inicialmente, se desprende por já estar muito espessa pela ação da gravidade.
CORROSÃO ALVEOLAR: Também é uma forma de corrosão localizada. Ela não é muito profunda e o diâmetro do alvéolo é maior do que a sua profundidade. O alvéolo é uma cavidade na superfície metálica e fundo arredondado.
Capitulo cerâmicos 
•Cerâmicas: a deterioração (que também pode ser chamada corrosão) ocorre somente em temperaturas elevadas ou em ambientes muito agressivos. Estes materiais são muito resistentes à deterioração. 
Por possuir uma rede capilar através da qual absorve a umidade, necessitam de tratamento preventivo para conservação por um longo período de suas características originais.
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS.
Os diferentes fatores de corrosão dependendo da forma de atuação podem ser divididos em três grupos.
Fatores físicos: radiação solar, mudança de temperatura (congelamento), corrosões pela água, vento e pó.
Fatores químicos: elementos corrosivos orgânicos e inorgânicos (óxido de enxofre, nitrogênio, ácido sulfúrico em chuvas ácidas).
Fatores biológicos: bactérias, fungos, mofo, etc…
Não é raro que a combinação destes com a água produzam deteriorações parciais ou totais dos materiais. As ações da umidade ou da água criam uma base para a erosão ambiental. Os elementos corrosivos do ar, do solo e de outras origens são arrastados pela água e atacam em forma de dissoluções corrosivas as superfícies das fachadas através dos poros dos materiais, atuando no interior destes. A água forma também o meio de vida de micro-organismos de maneira que o ditado que diz “SEM ÁGUA NÃO HÁ CORROSÃO”, é certo.
FORMAS DE ATUAÇÃO DAS CORROSÕES.
ASPECTOS FÍSICOS:
Raios UV, UVA e UVB oxidam o revestimento do material cerâmico com o passar do tempo, provocando alteração de cor e resistência. Situação essa de processo muito lento 15/20 anos. Mudança de temperatura, quando a água congela no interior dos poros e capilares, formando gelo, cujo volume fica maior que seu equivalente em água, exercendo então pressão sobre as paredes dos mesmos, gerando força maior que a resistência do material, com o passar do tempo o ciclo gelo degelo, degrada fisicamente o aspecto e função do revestimento.
A abrasão é outro fator que com o passar do tempo compromete o filme do revestimento cerâmico.
ASPECTOS QUÍMICOS:
Dissoluções: Ao se formarem estas dissoluções corrosivas, aparecem reagentes de fácil solubilidade e se produzem ataques ácidos e básicos que atuam no exterior e avançam até o interior. Também pode se encontrar elementos não solúveis na água, que com o aumento de volume danificam os materiais. Estes ataques progressivos são especialmente perigosos porque eles não são visíveis exteriormente. Fala-se de afloramento quando falamos de sais solúveis como os nitratos e carbonatos. Quando se lava os elementos de união dos materiais (cimento que contém cálcio, silicatos, incluindo sulfatos) se fala de desengraxes. Estes se depositam nos poros e vasos capilares e os obstruem.
Durante a absorção de água por parte do material de construção os sais são incorporados dissolvidos, e são transportados do interior do material até sua superfície durante o período de secagem. Uma vez evaporada a água, os sais se fazem visíveis em forma de cobertura, geralmente de cor branca. Por efeito do ar, os sais podem transformar-se, na superfície, em compostos insolúveis, constituindo um defeito permanente do aspecto do material, ou também podem permanecer solúveis em água. Neste caso serão dissolvidos por novas absorções de água, podendo penetrar novamente no material. A mudança constante de diluição e cristalização dos sais solúveis em água conduz com o tempo à destruição da estrutura da argila. Paulatinamente, o material vai se debilitando e começa a degradar-se. Em alguns casos produzem-se desprendimentos de camadas completas.
Afloramentos: As condições que propiciam os afloramentos é a presença, de sais solúveis, e a existência de umidade. Os sais se dissolvem e migram até a superfície onde se depositam com a evaporação da água. Os afloramentos produzidos por sais procedem dos materiais de como resultado da umidade ascendente e das reações produzidas por gases que entram em contato com a estrutura.
ASPECTOS BIOLÓGICOS:
A proliferação de musgos, líquens e algas sobre os materiais cerâmicos representam pelo menos uma deterioração do aspecto visual. Se forem produzidas as condições adequadas (calor junto à alta umidade do ar), os micro-organismos desenvolver-se-ão rapidamente sobre as superfícies afetadas, e será muito difícil eliminá-los.
Capitulo polímeros 
• Polímeros: os mecanismos de deterioração são diferentes daqueles dos metais e cerâmicas, mencionados acima. A deterioração deste tipo de material é denominada degradação. Alguns tipos de solventes líquidos podem provocar dissolução ou expansão (quando o solvente é absorvido pelo polímero) nos polímeros. Podem também ocorrer alterações na estrutura molecular dos polímeros pela exposição a radiações eletromagnéticas (luz, raios-X, ...) ou calor.
Degradação de polímeros
Degradação fotoinduzida
A maioria dos polímeros pode ser degradado por fotólise para se obter moléculas de peso molecular inferior. As ondas eletromagnéticas com a energia da luz visível ou superior, tais como luz ultravioleta, raios-X e raios gama estão geralmente envolvidos em tais reações.
Degradação química
EX: Solvólise 
Ozonólise, Oxidação ,Ação galvânica...)
Degradação biológica
Os plásticos biodegradáveis podem ser biologicamente degradados por microrganismos para se obter moléculas de peso molecular inferior. Para degradar polímeros biodegradáveis adequadamente estes precisam ser tratados como adubo e não apenas deixados em um aterro sanitário onde a degradação é muito difícil devido à falta de oxigênio e umidade.
Degradação térmica
Polímeros de crescimento em cadeia, como o poli(metacrilato de metilo), podem ser degradados por termólise a altas temperaturas para dar monômeros, óleos, gases e água. A degradação ocorre por:
	
	Tipo de termólise
	Material adicionado
	Temperatura
	Pressão
	Produto final
	
	
	
	
	
	Pirólise
	
	Aprox. 500 °C
	Pressão reduzida
	
	Hidrogenação
	Diidrogênio
	Aprox. 450 °C
	Aprox. 200 bars
	
	Gaseificação
	Dioxigênio e/ou água
	
	Sob pressão
	Monóxido de carbono, dióxido de carbono e hidrogênio
Referencias 
Capitulo metais -> PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia – 2005
 -> http://engenheirodemateriais.com.br/2017/04/26/as-formas-de-corrosao/
Capitulo cerâmicos -> otimum.com.br/2016/02/11/degradacao-de-ceramicos
 ->PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia – 2005
Capitulo polímeros -> Lewis, Peter Rhys, and Gagg, C, Forensic Polymer Engineering: Why polymer products fail in service, Woodhead/CRC Press
 -> PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia – 2005

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