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Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina
Curso: Direito Período: 3º
Turno: Matutino
SISTEMA PENITENCIÁRIO
31 de maio de 2010
Sistema Penitenciário Brasileiro
O sistema penitenciário brasileiro, nos tempos, atuais traz consigo um grande problema onde a superlotação é o mínimo dos problemas, o fato de ressocialização está defasado, em outras palavras, a sua eficácia não é perfeita, seu sistema está em estado crítico.
A super lotação trás consigo fatores que tornam as penitenciarias brasileiras cada vez mais instáveis, as medidas adotadas pelos governantes não estão sem eficazes, o que nós levamos a pensar sobre os sistemas sociais sendo empregados na sociedade brasileira. A cada dia as penitenciárias brasileiras vem recebendo mais e mais presos, o princípio da dignidade da pessoa humana já não existe mais, celas preparadas para amparar dois no máximo três detentos estão abrigando dentro delas vinte como é o caso de alguns presídios de São Paulo.
Tal deficiência do governo nas medidas sociais é demonstrada no quadro e gráficos abaixo, este referente ao governo do Paraná:
O DEPEN (Departamento Penitenciário) de Paraná fez um levantamento correspondente em alguns pontos tais como:
- Situação Processual, onde se verificou que, algumas pessoas ainda que não tenha seu processo transitado julgado estes estão presos em penitenciarias por falta de locais nas cadeias publicas como mostra os dados abaixo.
- Assistência a Educação, onde se verificou que da maior parte dos presos não tem interesse, ou não tem tal beneficio.
Enfim, o sistema brasileiro está precário, novas medidas precisam ser tomadas, princípio da dignidade da pessoa humana, o direito a saúde, a educação e a proteção estão sendo feridos mesmo estando sob a guarda do Estado. 
O novo sistema adotado pelo governo está defasado, antes mesmo de entrar em vigor, devido à falta de espaço e principalmente estrutura que não é oferecido para a reabilitação de um condenado.
Sistema Penitenciário de Petrolina
Os dados acima expostos serão agora ligados a PDEG (Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes) localizada no município de Petrolina-PE, atualmente possui capacidade para 428 detentos, mas encontra-se com 920, sendo destes 790 em regime fechado, 130 em regime semi-aberto e nenhum em regime aberto, distribuídos 110 selas, sendo destas 20 em cada quatro pavilhões maiores e o restante em pavilhões menores, e apenas 25 agentes penitenciários, confirmando então o problema da super lotação.
Na PDEG existem presos condenados por diferentes crimes, o maior índice de crime é o de furto previsto no art. 155 CP; e o menor índice são o de pedofilia enquadrado juridicamente no crime de estupro art. 213 CP e atentado violento ao pudor art. 214 CP. E em média por mês 20 presos são reincidentes.
Encontra-se um baixo índice de doenças sendo que a mais freqüente é a tuberculose, quando ocorre algum caso de doença o preso, é encaminhado a enfermaria, depois levado ao médico da unidade e quando não solucionado levado ao hospital.
Para aceleração da progressão do regime muitos trabalham e/ou estudam. A PDEG possui atualmente: 120 presos estudando em uma extensão escolar introduzida dentro da penitenciaria, que disponibiliza ensino até a 8ª serie do ensino fundamental; 134 presos trabalhando, destes 94 encontra-se em regime fechado e 40 em regime semi-aberto, os que estão em regime fechado tem como oportunidade de trabalho alguns setores dentro da própria PDEG (horta, pocilga, lavanderia, marcenaria e a manutenção da unidade); e 20 presos que conciliam trabalho e estudo (lembrando que a cada 5 dias trabalhados será reduzido 1 da pena estipulada, e a cada 3 dias de estudo será reduzido 1 dia da pena estipulada). Percebe-se que esta observação ao calculo da progressão da pena é um descaso à educação, influenciando a trabalhar mais e estudar menos.

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