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ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA 1 Doenças de aves @gabimed.vet Aves jovens (até 3 semanas) com quadro tipicamente neurológico (tremor). Aves adultas, onde o sinal clínico é a diminuição da produção de ovos. ETIOLOGIA Enterovírus pertencente à Família Picornaviridae. CARACTERÍSTICAS DO AGENTE Possui apenas 1 sorotipo com 2 cepas. As cepas de campo causam mortalidade em embriões sem a presença de lesões. Cepa Van Roeckel causa sinais clínicos nervosos e lesões em embrião (nanismo e lesão em musculatura). EPIDEMIOLOGIA Geralmente afeta galinhas, mas pode afetar perus. Identificação da origem do surto: o Quando a infecção é vertical (1 a 7 dias). o Quando a infecção é horizontal (cerca de 11 dias). TRANSMISSÃO Horizontal à Direto (ingestão). Vertical à Principal forma em que cerca de 40% dos ovos podem nascer contaminados e o restante é contaminado quando há eclosão. PATOGENIA Penetração do vírus Multiplicação no intestino delgado Corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central Sinais clínicos nervosos (tremor de cabeça e pescoço) SINAIS CLÍNICOS Dificuldade de locomoção, paralisia, ataxia, anorexia, mortalidade. Cegueira devido a opacidade de cristalino (geralmente em jovens) e diminuição da produção de ovos. Os sinais clínicos em perus são mais brandos. TRATAMENTO Não é eficiente. PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinação Aplicação de uma única dose entre 10ª e 12ª semana de idade e se necessitar revacinação faz- se com mais 4 semanas. Vacina-se apenas 10% do lote pois o restante é infectado com as fezes dos vacinados.
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