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27/01/2013 1 BOUBA AVIÁRIA Profa: Ivana Cristina UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS DISCIPLINA: ORNITOPATOLOGIA Bouba Aviária � Sinônimo: Varíola aviária � Doença viral � Lenta disseminação � Lesões na pele, TR ou boca e esôfago � Não é zoonose 2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA � Cosmopolita 3 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA � Importante na produção avícola �Queda de postura �Mortalidade 4 ETIOLOGIA Agente etiológico � Família Poxviridae � Gênero Avipoxvirus � Denominação da cepa pela espécie infectada 5 ETIOLOGIA � Sensibilidade � Soda cáustica � 50°C – 30 minutos � 60°C – 8 minutos � Hidróxido de potássio 1% � Hidróxido de sódio 2% � Fenol 5% 6 27/01/2013 2 ETIOLOGIA � Resistente � Altamente resistente, permanece no ambiente por vários meses � Fenol 1% � Formalina � Éter 7 EPIDEMIOLOGIA � Susceptíveis �Galinhas � Perus � Pombos � Canários � Codornas � Papagaio �Marrecos, patos e gansos Todas as idades, sexo e raças 8 EPIDEMIOLOGIA � Galinhas, perus, psitacídeos e pombos � Casos graves – 50% mortalidade � Canários e codornas � 100% de mortalidade � Período de incubação � 4 a 10 dias 9 TRANSMISSÃO � Secreções como lágrimas, fezes e saliva � Através de artrópodes: mosquitos, moscas, piolhos � Aves portadoras sãs � Ave doente para a sadia através das lesões de pele e mucosas 10 PATOGENIA Vírus entra Vírus entra nas células nas células epiteliaisepiteliais Induz a Induz a produção do produção do fator de fator de crescimento crescimento epidermalepidermal Proliferação Proliferação das células das células com vírus. com vírus. Infiltração Infiltração inflamatóriainflamatória ViremiaViremia Disseminação Disseminação pelos órgãos pelos órgãos internosinternos Replicação Replicação no fígado e no fígado e baçobaço ViremiaViremia secundáriasecundária 11 SINAIS CLÍNICOS Forma cutânea (seca) Forma diftérica (úmida) Forma septicêmica • Nódulos nas áreas sem penas (patas, bico, ao redor dos olhos) • Evoluem para pústulas • Formam crostas (IBS) • Queda no ganho de peso e produção de ovos • Olho – lesão na córnea • Mortalidade baixa • Conjuntivite, úlcera na córnea • Lesões na boca e língua • Espalha para faringe, laringe, esôfago ou traquéia • Secreção nasal e ocular • Comprometimento do TRS e TGI • Dispnéia e dificuldade comer e beber • Mortalidade alta – até 50% • Sinais súbitos • Perda do apetite • Pneumonia • Morte em 3 dias 12 27/01/2013 3 Lesões Macroscópicas � Forma cutânea grave � Lesões vesiculares na pele � Pústulas ou crostas no bico � Pálpebras – oclusão completa � Início: superfície da lesão úmida � Desenvolve superfície áspera e irregular � Crostas marrom-escura 13 Lesões Macroscópicas � Lesões diftéricas � Placas amareladas elevadas sobre membrana mucosa � Boca, narinas, faringe, laringe, esôfago e traquéia � 14 Lesões Macroscópicas � Membrana diftérica destacável � Hemorragia � Diminuição no crescimento da ave � Alterações no empenamento 15 DIAGNÓSTICO � Isolamento e identificação do agente � Imunofluorescência direta ou indireta � Inoculação em ovos embrionados �Membrana cório-alantóide � Histopatológico �Microscópio eletrônico 16 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL � Doença de Gumboro � Doença de Marek � Candidiase � Aspergilose 17 Tratamento � Não há tratamento específico � Antibióticos sistêmico � Permanganato de potássio nas lesões 18 27/01/2013 4 CONTROLE e PROFILAXIA � Medidas de biossegurança � Isolamento das aves infectadas � Controle dos mosquitos � Desinfecção das superfícies expostas a aves infectadas � Os desinfetantes efetivos incluem o hidróxido de potássio (KOH) A 1%, o hidróxido de sódio (Na0H) a 2% e fenol a 5%. � Vacinação 19
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