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SP 1 1 - PELE E NOCICEPÇÃO

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Pele ePele e
NocicepçãoNocicepção
SP 1.1
SP 1.1Índice
Gabriella Faria
1- Pele e seus Receptores
2- Queimaduras
3- Dor
4- Tipos de Dor
5- Vias da Dor
6- Panorama Geral
7- Fibras, Neurotransmissores e Limiar da Dor
8- Hiperalgesia, Inflamação e Alodinia 
9- Modulação e Portão da Dor
10 e 11- AINEs
12- Referências
Epiderme Derme
Receptores
Células com mais queratina
Células Mortas
Células com menos queratina
Células achatadas e translúcidas
Rompimento do núcleo
Mudança da morfologia
Proliferação intermediária
Presença de Núcleo
Maior proliferação
Estrato Córneo:
 
Estrato Lúcido:
 
Estrato Granuloso:
 
Estrato Espinhoso:
 
Estrato Basal:
1
Pele e seus Receptores
Papilar: Tecido conjuntivo frouxo
Reticular: Tecido conjuntivo denso não modelado
 
A derme possui tecido conjuntivo -> vascularização
Mecanonociceptores
Termonociceptores
Quimionociceptores
 São polimodais
Os nociceptores estão presentes na maioria dos tecidos
corporais, como a 
pele, os ossos, os músculos, a maioria dos órgãos
internos, os vasos sanguíneos 
e o coração. 
2
Queimaduras
Resfriar a área queimada em água corrente, usando jato suave e temperatura natural (nunca gelada), por
cerca de 10 minutos.
Retirar acessórios que possam pressionar o local, como pulseiras, anéis etc. antes que a pele inche.
Cobrir a queimadura com pano, gaze ou toalha limpos e úmidos 
Ir para a emergência. 
Atenção: Não utilizar compressas úmidas por muito tempo em áreas extensas, pois podem ocasionar
hipotermia.
Em casos de queimaduras químicas, lave bastante o local por pelo menos 20 minutos para remover a
substância. Se houve ingestão de substância corrosiva, leve a pessoa ao hospital imediatamente.
Se a queimadura for elétrica, tire o aparelho da tomada ou desligue a energia antes de tocar no local e
também leve a pessoa ao hospital imediatamente.
Não aplique gelo no local. Pela temperatura negativa, ele também provoca queimadura.
Esqueça as dicas caseiras! Além de não resolver, elas ainda podem causar infecções. 
Nada de passar pó de café, pasta de dente, clara de ovo...
Nunca furar as bolhas, já que a pele de baixo ainda não está pronta para ser exposta. 
Quando estiver, a bolha murchará naturalmente.
Medidas Gerais:
Avaliar a queimadura e aliviar a dor, seja adulto ou criança.
 
O que não fazer em caso de queimadura:
Duração e Velocidade do Impulso Origem ou Causa
Localização
Quanto à duração e velocidade de transmissão do
impulso: 
Dor Aguda (Rápida) 
Fibras A delta -> mielinizadas -> impulso
saltatório 
Via Espinotalâmica ou Neoespinotalâmica 
Dor rápida, pontual, em picada... 
Ocorre em resposta à lesão ou trauma 
Dura menos de 3 meses 
Dor Crônica (Lenta) 
Fibras C -> amielinizadas -> impulso lento 
Via Paleoespinotalâmica 
Dor lenta, difusa, em queimação, latejante... 
Dor patológica que pode persistir mesmo
após a reparação do dano 
Dura mais de 3 meses 
Pode acompanhar alguma doença crônica
primária, como fibromialgia e câncer.
A dor pode ser classificada: 
 
Nociceptiva 
 Dor causada por um dano real ou potencial
pela ativação de nociceptores. 
Exemplos: pisar em um prego, queimar a
mão... 
Neuropática 
Dor causada por lesões ou doenças no
tecido neural que alteram o
funcionamento do sistema
somatossensorial (responsável pela
sensação e percepção de dor). 
Pode ser periférica ou central 
Exemplos: dor do membro fantasma, dor por
diabetes ou esclerose múltipla. 
O sinal elétrico NÃO é gerado no nociceptor,
e sim em outras estruturas da via aferente,
como nervos ou estruturas encefálicas. 
Dor mista
Ocorre em pacientes que apresentam
clinicamente uma sobreposição substancial
de sintomas nociceptivos e neuropáticos na
mesma área do corpo
Nociplástica 
Ocorre mesmo sem ativação de nociceptores
e sem lesões ou doenças no tecido neural, de
forma que não se encaixa nas classificações
acima. 
Causas não são bem esclarecidas 
Acredita-se que ocorre em função de um
mecanismo de Sensibilização Central, na qual
as vias da dor ficam mais sensíveis, gerando
sinais elétricos que chegam ao córtex
causando dor 
Exemplo: Fibromialgia 
 
3
Tipos de Dor
Somática 
Causada por ativação de nociceptores da pele,
tendões, músculos, articulações e ossos. 
Visceral 
Causada por ativação de nociceptores
localizados nas vísceras. 
Difícil de ser localizada, pode se tornar referida
em outras áreas 
Exemplo: dor do infarto no braço e dor de cólica
renal 
Processamento da Dor
4
Transdução (Nociceptores) -> os receptores convertem o estímulo em potencial de
ação.
Transmissão - (Neurônio 1) -> ele é conduzido até o corno dorsal da medula
espinhal pela via aferente
 Abertura de canais de Na na membrana Pós-Sináptica
Modulação (Medula) -> o potencial de ação segue para a medula, que vai regular o
estímulo aumentando ou diminuindo o sinal antes de chegar ao SNC.
Percepção (Tálamo - percepção inconsciente) e Córtex -> percepção consciente) -
> o estímulo é integrado e processado, gerando a sensação de dor, sendo enviado
para o órgão efetuador.
Dor
Térmico
Químico
Mecânico
Estímulo
K+
ATP
Bradicinina
Neoespinotalâmica (Trato Espinotalâmico Lateral)
Paleoespinotalâmica (Trato Espinorreticular)
5
Vias da Dor
• Neurônio 1 - Gânglios espinhais, porção lateral da raiz dorsal
• Neurônio 2 - Coluna posterior da medula (lâmina 1 de Rexed) ->
cruza pela comissura branca para o lado oposto da medula,
subindo pelo funículo lateral -> trato espino-talâmico lateral
Neurônio 3 - Núcleo ventral póstero-lateral do tálamo ->
radiações talâmicas -> córtex cerebral (Giro pós-central - área
somestésica ou somatossensorial)
Chegam ao córtex cerebral potenciais
de ação dos receptores térmicos e
dolorosos do tronco e dos membros do
lado oposto. 
Ela é responsável apenas pela sensação
de dor aguda e bem localizada (dor em
pontada).
Neurônio 1 - Gânglios espinhais,
porção lateral da raiz dorsal
Neurônio 2 - Coluna posterior da
medula (lâmina 5 de Rexed) ->
ambos lados (funículo lateral do
lado oposto + do mesmo lado) ->
trato espino reticular
Neurônio 3 - formação reticular do
tronco encefálico -> fibras reticulo-
talâmicas
Neurônio 4 - núcleos intralaminares
do tálamo -> várias regiões do
córtex cerebral, incluindo o sistema
límbico
 
Alguns Neurônios 3 dessa via (formação
reticular), projetam-se também para a
amígdala, o que contribui para o
componente afetivo da dor.
A via paleoespinotalâmica é responsável por um tipo de dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico (dor em
queimação)
Possui uma cadeia de neurônios, em quantidade, maior que os da via neoespinotalâmica.
Pseudounipolar
Pseudounipolar
6
Panorama Geral
Fibras (da dor)
Fibras A
Rápida
Localizada
Fibras C
Lenta
Difusa
Neurotransmissores
Limiar da Dor
Pelas vias da dor, é possível encontrar fibras do tipo A e
Fibras C. Mesmo que cada uma seja responsável por um
padrão de dor, ambas estão presentes em ambas as vias
principais aqui descritas.
7
Fibras, Neurotransmissores e Limiar da Dor
Glutamato 
Substância P
Serotonina
Noradrenalina
Tipo de neurotransmissor liberado nas fibras
aferentes: 
Transmissão da sensação dolorosa:
Modulação da Dor por fibras eferentes (analgesia):
(Veja mais sobre isso na sessão sobre Modulação
da Dor!)
O limiar da dor é o ponto ao longo de uma curva
de crescente percepção de um estímulo no qual a
dor começa a ser sentida. 
Hiperalgesia e Inflamação
Alodinia
Neurotransmissores (glutamato, serotonina, adenosina,
ATP), 
Peptídeos (substância P, bradicinina), 
Lipídeos (prostaglandinas, endocanabinoides), 
Proteases, neurotrofinas, citocinas, quimiocinas, íons,
como K+ e H+, entre outras substâncias. 
Dor
Calor
Rubor
Edema. 
Os nociceptores normalmente respondem apenas quando os
estímulos são suficientemente intensos para provocar lesão
tecidual (quando atingem ou passam do limiar da dor).
No entanto, a pele, as articulações ou os músculos que já
estão lesionados ou inflamados estão mais sensíveis que o
normal. 
Um toque leve sobre uma área da pele queimada pode
desencadear uma dor insuportável.Esse fenômeno é conhecido como HIPERALGESIA e é o
exemplo mais familiar da capacidade corporal de autocontrole
da dor.
A hiperalgesia pode ser um limiar reduzido à dor, uma
intensidade aumentada dos estímulos dolorosos ou, até
mesmo, dor espontânea. 
Quando ocorre lesão na pele, diversas substâncias (sopa
inflamatória), são liberadas. 
Em conjunto, essas substâncias podem causar inflamação, que
é uma resposta natural dos tecidos corporais na tentativa de
eliminar a lesão e estimular o processo de cura. Essas
substâncias promovem a hiperalgesia no local.
 
Sinais característicos de inflamação: 
8
Hiperalgesia, Inflamação e Alodinia 
Uma das substâncias que despolariza diretamente os
nociceptores 
Estimula mudanças intracelulares de longa duração, que
sensibilizam canais iônicos ativados por calor. 
Substâncias produzidas pela clivagem enzimática dos
lipídeos da membrana celular. 
Não causam dor diretamente, mas aumentam muito a
sensibilidade dos nociceptores a outros estímulos. 
O ácido acetilsalicílico e outros fármacos anti-
inflamatórios não esteroides são um tratamento
utilizado para tratar a hiperalgesia, uma vez que inibem
as enzimas necessárias à síntese de prostaglandinas.
É um peptídeo sintetizado pelos próprios nociceptores. 
A substância P causa vasodilatação (aumento do diâmetro
Bradicinina
Prostaglandinas
Substância P 
dos capilares sanguíneos) e a liberação de histamina dos
mastócitos. 
A sensibilização de outros nociceptores pela substância P em
torno do local da lesão é uma das causas da hiperalgesia
secundária.
A palavra vem da junção de duas palavras gregas, allo (outro)
e odyne (dor). Assim, alodinia se refere à uma alteração na
forma com que sentimos dor.
Alodinia é a percepção de um estímulo qualquer que não é
nocivo como doloroso.
O tratamento se faz com o uso de antidepressivos.
É um tipo de dor neuropática!
Modulação por Vias Ascendentes Modulação por Vias Descendentes
O Portão da Dor
Partem do encéfalo para o corno dorsal da medula espinal.
 
Os neurônios da substância cinzenta periaquedutal podem se
projetar para outras áreas do tronco encefálico e transmitir
informações por sinapses para neurônios do Locus ceruleus e
para o Núcleo Magno da Rafe.
 
Esses neurônios chegam até a medula espinal, podendo
liberar neurotransmissores como Noradrenalina e
Serotonina. Esses NT podem ativar receptores específicos
(terminações axonais do Neurônio 1), inibindo a
despolarização e a liberação de NT que passariam a
informação nociva para o Neurônio 2.
Noradrenalina e Serotonina podem se ligar e ativar outros
receptores específicos presentes em interneurônios
inibitórios, causando despolarização da membrana, gerando
potencial de ação que liberam neurotransmissores como
Encefalinas (opioides endógenos -> que inibem a
despolarização de neurônios primários e secundários) ->
ANALGESIA
 
Situações de estresse, medo, euforia e ansiedade, ocorre
liberação de outros opioides endógenos, como Endorfinas e
Dinorfinas. 9
Modulação e Portão da Dor
Exemplo: Por que massagear uma área que você acabou de
machucar pode "aliviar" a sensação de dor?
Isso pode se explicar com a Teoria do Portão da Dor!
Portão da dor -> para a informação nociva seguir para o
encéfalo, primeiro ela precisa passar por um "portão" no corno
dorsal da medula. Esse portão é, na realidade, um
interneurônio inibitório, que pode liberar neurotransmissores
inibitórios no neurônio 2, inibindo a transmissão da informação
nociva.
AINE's
Mais utilizado de todos os fármacos. 
Bastante difundido no mercado.
Podem atuar na diminuição da inflamação e dor em processos mais
brandos. 
Utilizados para tratar dor crônica, dor pós operatória, dor dental,
cefaleia, cólicas menstruais entre outras.
Rápida absorção após administração por via oral; 
Ácidos fracos que atuam nos tecidos inflamados; 
Metabolização hepática significativa.
Desconforto gástrico: 
Prostaglandinas atuam na citoproteção gástrica. 
Nefrite crônica e necrose: 
Prostaglandinas envolvidas na manutenção do fluxo sanguíneo
renal.
 
Farmacocinética:
Efeitos adversos:
 
Veja o gráfico ao lado ->
10
Mecanismo de Ação (AINEs vs Paracetamol)
AINE's
AINEs Não Seletivos e Seletivos
11
Paracetamol
TECNICAMENTE NÃO É UM AINE
Tem ação antipirética e analgésica, mas
praticamente não possui atividade anti-
inflamatória 
 
 
(BURKER; FITZGERALD; SMYTH, 2006)
Inibem ação da COX:
COX1 -> fisiológica
COX2 -> inflamatória
Diminuem a resposta inflamatória
Diminuem dos sinais de inflamação
Referências
BEAR, M. et al. Neurociências – Desvendando o sistema nervoso, 4ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
KANDEL, E. R. et al. Princípios de Neurociências, 5ª ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2014 
PURVES, D. et al. Neurociências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Nova
edição
Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia 1ª Edição ABN
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/queimaduras-
como-como-prevenir-e-aliviar
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22630b-NA_-
_Prevencao_Queimaduras_tempos_Covid19.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/queimaduras/#:~:text=Quanto%20%C3%A0
%20profundidade%2C%20as%20queimaduras,camadas%20mais%20pr
ofundas%20da%20pele
https://ictq.com.br/farmacia-clinica/1686-entenda-como-detectar-a-dor-
mista-na-farmacia> -> Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1
868
12
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/queimaduras-como-como-prevenir-e-aliviar
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22630b-NA_-_Prevencao_Queimaduras_tempos_Covid19.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/queimaduras/#:~:text=Quanto%20%C3%A0%20profundidade%2C%20as%20queimaduras,camadas%20mais%20profundas%20da%20pele
https://ictq.com.br/farmacia-clinica/1686-entenda-como-detectar-a-dor-mista-na-farmacia
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1868

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