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FUNÇÃO: Produzir e garantir a maturação do espermatozoide, e sua deposição no trato reprodutor feminino, para gerar descendência permitindo a perpetuação da espécie. TESTÍCULOS: onde ocorre a formação do esperma e a produção de testosterona EPIDÍDIMO: sistema de tubo enovelados onde ocorre a maturação dos espermatozoides CANAL DEFERENTE: local de armazenamento e condução do esperma do epidídimo para a uretra. A parte superior do canal deferente é dilatada formando a ampola do canal deferente. Esse local armazena uma quantidade adicional de esperma antes da ejaculação. VESÍCULA SEMINAL: glândula tubular que secreta o líquido seminal PRÓSTATA: massa glandular que circunda a uretra, no ponto em que sai do colo da bexiga. Secreta o líquido prostático. PÊNIS: órgão sexual masculino externo AVALIAÇÃO FÍSICA: anormalidades anatômicas; AVALIAÇÃO DO SÊMEN: - Oligospermia: é o número de espermatozoides inferior ao normal; - Azospermia: ausência completa de espermatozoides; CAUSAS: Brigas, atropelamento, traumatismo de acasalamento; SINAIS CLÍNICOS: dor, edema, contusão, eritemas e hemorragias; DIAGNÓSTICO: exame físico e visual. Avaliação radiográfica de osso peniano e uretra (uretrocistografia retrógrada) TRATAMENTO: Suporte sistêmico > antibiótico de amplo espectro e anti-inflamatório; Limpeza de feridas e debridamento se necessário; Protrair o prepúcio 2x ao dia para realizar limpeza e evitar aderências. (evitar estimulação e ereção); Lacerações > sutura cirúrgica com fios absorvíveis; Tratamento tópico > cremes ou pomadas com antibiótico; Fraturas penianas: avaliar gravidade: - Ver capacidade urinária, se necessário sonda uretral; - Cirurgia (imobilização com fio ortopédico ou amputação). É a ereção anormal, persistente, que não está associada a excitação sexual. CAUSAS: Idiopático (genética, tromboembolismo) Ocorre uma obstrução do fluxo venoso e o preenchimento do corpo cavernoso com sangue, pode levar a isquemia, inflamação e necrose do tecido. TRATAMENTO: Suporte sistêmico: antibiótico de amplo espectro e anti-inflamatório; Cefalexina: 22-30 mg/kg/VO/BID Enrofloxacina: 5 mg/kg/VO/SID Carprofeno: 2,2 mg/kg/VO/BID Prednisolona: 0,5 -4,0 mg/kg/VO/SID Difenidramina: dose 0,015 mg/kg/IV. Limpeza de feridas e proteção do pênis (evitar ressecamento); Tratamento tópico: cremes ou pomadas com antibiótico; Cirurgia: avaliar gravidade e ver necessidade É a infecção da cavidade prepucial, muito comum em cães, raro em gatos, os microrganismos agressores geralmente fazem parte flora prepucial. PRINCIPAIS AGENTES BACTERIANOS: E.Coli, Streptococcus, Sthaphylococcus, Pseudomonas, Proteus, Mycoplasma SINAL CLÍNICO: Corrimento prepucial purulento; DIAGNÓSTICO: Exame físico, cultura; TRATAMENTO: Solução de clorexidine 2-3% ou cremes ou pomadas com antibióticos. Condição onde o pênis fica preso na cavidade prepucial (abertura pequena da cavidade prepucial); CAUSA: geralmente congênito; COMPLICAÇÕES: obstrução do escoamento da urina ou acúmulo na cavidade prepucial; TRATAMENTO: cirurgia; Condição onde o pênis é impedido de se retrair para a cavidade prepucial; CAUSA: geralmente após uma ereção o prepúcio dobra em si próprio, ou fica preso em pelos; SINAIS CLÍNICOS: edema, dor, ressecamento, fissuras, em casos extremos pode ocorrer necrose; TRATAMENTO: retrair manualmente o pênis, limpeza de feridas e proteção do pênis (evitar ressecamento), cremes ou pomadas com antibiótico, raramente se faz cirurgia Infecção do testículo ou do epidídimo, através da ascensão pela corrente sanguínea de patógenos de outras partes do trato urinário, ou por ferimentos penetrantes; PRINCIPAIS AGENTES: Mycoplasma sp., Brucella canis, Blastomyces sp., Ehrlichia sp. e PIF em felinos. SINAIS CLÍNICOS: infertilidade, edema de escroto, dor, aumento do epidídimo ou do testículo, pode haver inflamação, febre e letargia em casos mais severos. Em casos crônicos pode haver atrofia testicular e ficar com estrutura mole. DIAGNÓSTICO: Exame físico, ultrassonografia, citologia e cultura (estes podem ser feitos através da coleta de sêmen ou aspiração por agulha fina); TRATAMENTO: Suporte sistêmico: antibiótico de amplo espectro (de acordo com o resultado da cultura) e anti- inflamatório; Cefalexina: 22-30 mg/kg/VO/BID Enrofloxacina: 5- 10 mg/kg/VO/SID Amoxicilina com clavulanato: 12,5 mgkg/VO/BID Sulfa trimetopim: 15 mg de sulfametoxazol e 3 mg de trimetoprim /kg/VO/BID. Orquiectomia Retenção do testículo na cavidade abdominal, pode ser unilateral ou bilateral; CAUSA: hereditária; PRINCIPAIS RAÇAS PRÉ-DISPOSTAS: poodle, yorkshire, chihuahua, boxer, lulu da pomerânia, schnauzer, pequinês e maltês . DIAGNÓSTICO: exame físico, ultrassom; TRATAMENTO: Cirurgia. Comum em cães idosos, com idade média de 10 anos de idade. – 60% dos tumores de células de sertoli ocorrem em testículos criptorquidas. SINAIS CLÍNICOS: infertilidade, aumento do testículo. EM CASOS DE HIPERESTROGENISMO: alopecia, ginecomastia, escroto e prepúcio pendulares, supressão de medula óssea (anemia, trombocitopenia, leucopenia), atrofia testicular. DIAGNÓSTICO: exame físico, ultrassom, citologia e histopatologia; TRATAMENTO: orquiectomia. Cães com supressão de medula óssea fazer tratamento de suporte (transfusão). Quimioterapia. É um tumor de células redondas, contagioso e de origem mesenquimal, a transmissão venérea é a mais comum, no entanto o contato direto (lambedura), também pode transmitir. Ocorre em mucosas genitais externas de cães de ambos os sexos. SINAIS CLÍNICOS: Granulações exuberantes e hiperêmicas, assim que os nódulos crescem adquirem um formato de couve-flor, podem ulcerar e ocorrer hemorragias. DIAGNÓSTICO: exame físico, citologia e histopatologia; Diferenciar principalmente de outros tumores de células redondas: mastocitoma, histiocitoma e linfoma. TRATAMENTO DO TVT: Quimioterapia > Vincristina 1x por semana, durante 4–6 semanas (remissão completa em cerca de 90% dos casos). Brucella canis é um cocobacilo gram -, sua transmissão ocorre principalmente através do sêmen (urina e fômites), durante as primeiras 6 a 8 semanas de infecção, após seu potencial de transmissão diminui, no entanto sua eliminação pode perdurar por até 2 anos. SINAIS CLÍNICOS: Aborto consecutivos, infertilidade, aumento do tamanho escrotal e do epidídimo, em casos crônicos faz atrofia testicular. ATINGE OUTROS SISTEMAS: uveíte, discoespondilose, osteomielite e dermatites. DIAGNÓSTICO: exame físico, cultura de órgãos afetados ( baço, fígado, próstata, etc...) de secreções, urina, fômites ou hemocultura (mais preciso para identificação precoce com 2 -8 semanas de infecção) Testes rápidos em aglutinação (lâmina, tubo ou Agar) e PCR; TRATAMENTO DA BRUCELOSE CANINA: Orquiectomia O uso de antibiótico raramente resulta em cura, muitas vezes ocorre recidiva da bacteremia dias ou meses após o tratamento. Minociclina + tetraciclina + diidroestreptomicina por 2-4 semanas; Fluoquinolonas tem se mostrado eficaz no tratamento. Acompanhar tratamento com testes rápidos em aglutinação em lâmina (TRAL). É muito comum em cão, é visto em machos inteiroscom mais de seis anos de idade. Ocorre em decorrência da estimulação androgênica, mediada pela diidrostestosterona. SINAIS CLÍNICOS: Pode causar tenesmo e hemorragia prostática, que resultam em gotejamento sanguíneo uretral. DIAGNÓSTICO: palpação, raio-x, ultrassom. TRATAMENTO: orquiectomia, involução prostática em média 12 semanas após a castração. Uso de hormônios não é indicado (estrógenos e progestágenos); Finasterida 0,1-0,2 mg/kg/VO/SID ou 5mg/cão/SID. O adenocarcinoma é a neoplasia prostática mais frequente, ocorre em cães idosos, com idade média de 10 anos; Estudos ainda não indicam que a castração prévia pode diminuir o aparecimento, existe muitos casos em cães castrados; SINAIS CLÍNICOS: tenesmo, disquesia, estrangúria, dor, anormalidades da marcha e perda de peso. Raramente ocorre obstrução urinária em cães. DIAGNÓSTICO: Palpação - Raio-x; - Ultrassom; - Citologia Aspirativa; - Biopsia. TRATAMENTO: (Prognóstico reservado) Cirurgia (castração e prostatectomia); Quimioterapia (cisplatina e doxorrubicina); Radioterapia.
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