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ENEM – FILOSOFIA FILOSOFIA POLÍTICA – MODERNIDADE: Hobbes e o Estado de Natureza aulaprofmax@gmail.com Pensando do estado de sociedade para trás, Hobbes perguntava-se como é possível que individualidades tão diferentes pudessem praticavam a moralidade entre si e obedeciam às regras das autoridades igualmente? Acontece que estamos tratando da época de início do liberalismo e onde o individualismo, então, ganha relevância diante da visão de sociedade. Em uma situação pura, o homem não tem as suas relações reguladas, o que leva, segundo ele, a um estado de insegurança máxima devido as diversas características de todos os indivíduos. Em sua natureza, o homem não tem superioridade sobre outro homem. Se houver a autoridade, ela só foi possível por um consenso e pela vontade dos governados. O homem é, portanto, um ser imprevisível. Ele é mais dominado pelas suas paixões (o orgulho e o medo) do que pela sua racionalidade e, por isso, está eternamente na iminência da violência. “Considere-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; quando vai dormir fecha as suas portas; mesmo quando está em casa tranca os seus cofres, embora saiba que existem leis e servidores públicos armados, prontos a vingar qualquer dano que se lhe possa ser feito. Que opinião tem ele dos seus compatriotas, ao viajar armado; dos seus concidadãos, ao fechar as suas portas; e dos seus filhos e criados, quando tranca os seus cofres? Não significa isso acusar tanto a humanidade com seus atos como eu faço com as minhas palavras?” (Hobbes). mailto:aulaprofmax@gmail.com
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