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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - aplicação na Cirurgia Bucomaxilofacial

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Flávia Maria Silva Guedes 
Flávia Maria Silva Guedes 
Ressonância Magnética 
- A RM tornou-se a ferramenta diagnóstica preferida para o exame de estruturas de tecido mole de cabeça 
e pescoço extracranianas. No começo da década de 1980, o primeiro escaneamento de RM ficou disponível 
após os trabalhos independentes e simultâneos de Felix Bloch e Edward Purcell na década de 1940, o que os 
levou a serem premiados com o Prêmio Nobel de Física em 1956. 
- As imagens obtidas com RM são feitas quando os núcleos de hidrogênio ou prótons no corpo se alinham 
ao longo da direção do campo magnético principal. Um pulso de radiofrequência curto (RF) em uma 
frequência e duração próprias é, então, transmitido dentro do corpo. Os prótons absorvem a energia de RF 
e viram em um plano que forma um ângulo com a direção do campo magnético principal. Em precessão, de 
volta ao alinhamento original no campo magnético, os prótons reemitem parte da energia absorvida, que 
induz uma corrente elétrica em uma serpentina receptadora de RF especificamente projetada. A corrente 
induzida (sinal de ressonância magnética) é, então, transformada em uma imagem por meio de métodos 
matemáticos computadorizados. 
- Diversos parâmetros afetam a intensidade do sinal – densidade (concentração) dos núcleos de hidrogênio, 
características dos núcleos como determinadas por duas constantes de tempos de relaxamento (T1 e T2) e 
volume de fluxo de prótons nos tecidos. 
- Assim, o contraste máximo de tecido pode ser obtido pela seleção apropriada de parâmetros de aquisição 
de dados. A modificação da variável de sequência de pulso, como o tempo de repetição de pulso ou o tempo 
de atraso de ressonância, permite a diferenciação dos diversos tipos de tecidos (p. ex., gordura, sangue, 
osso, músculo). 
 
 
 
 
- A RM tem aplicações crescentes em áreas específicas, como avaliação da articulação temporomandibular, 
detecção de extravasamento de líquido cefalorraquidiano (LCR) e lesões intraoculares e avaliação do 
complexo da bainha do nervo óptico. 
 
T1 – Tempo de relaxamento longitudinal 
• MAIOR BRILHO EM TECIDOS MOLES (gordura) – lesões articulares, alterações discais. 
T2 – Tempo de relaxamento transversal 
• MAIOR BRILHO EM ÁGUA (líquidos, inflamação) – efusão articular, derrame. 
DP – Densidade de prótons 
• PARTE ÓSSEA 
 
 
 
 
“Essa técnica não depende de radiação X, o que é uma vantagem sobre a TC. Uma 
desvantagem é que o detalhamento de ossos delgados na região maxilomandibular 
é inferior à TC.” 
Hiperssinal – BRANCO 
Isossinal – tonalidade CINZA 
Hipossinal – PRETO 
 
Flávia Maria Silva Guedes 
Flávia Maria Silva Guedes 
 
 
 
 
ATM – “RELOGINHO” 
O disco precisa estar em contato 
com o côndilo pelo menos na 
“posição” entre 9h e 12h. 
Deve existir algum mínimo 
contato entre essas duas 
estruturas na posição 9h-12h.