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RELATORIO DE AULA PRATICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
CURSO: RADIOLOGIA 
DISCIPLINA: Exames Radiológicos Especiais 
NOME DO ALUNO: DREICYANDRA ALEXIA DE OLIVEIRA DIAS 
RA: 2158787 
POLO: MANAUS 
DATA: 06/05/2023 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Exames Radiológicos Especiais 
INTRODUÇÃO 
Com o avanço da tecnologia, as técnicas radiológicas têm se mostrado cada 
vez mais presentes na área da saúde. Nesse contexto, o conhecimento sobre os 
diferentes procedimentos de radiologia intervencionista se torna fundamental para 
profissionais da saúde, a fim de garantir a segurança e eficácia no diagnóstico e 
tratamento de diversas patologias. 
Durante o curso, foram abordados diversos temas relevantes para a prática da 
radiologia intervencionista. As aulas 1 e 2 foram dedicadas aos primeiros socorros, 
um conhecimento essencial para lidar com emergências médicas no ambiente 
hospitalar. 
Já as aulas 3 e 4 abordaram o posicionamento do cliente e do arco em C, um 
procedimento importante para garantir a precisão na visualização da área de 
interesse. 
A proteção do profissional de saúde é um assunto crucial em qualquer 
procedimento radiológico. Por isso, as aulas 5 e 6 foram voltadas para o estudo do 
equipamento de proteção individual e anatomia vascular por imagem. Essas aulas 
forneceram informações importantes sobre a estrutura dos vasos sanguíneos e como 
se proteger dos efeitos nocivos da radiação. 
As aulas 7 e 8 se concentraram na angiografia e análise de imagem, um 
procedimento diagnóstico que utiliza técnicas de imagem para visualizar os vasos 
sanguíneos. O filtro de veia cava e análise de imagem foram temas das aulas 9 e 10, 
um procedimento importante no tratamento de pacientes com trombose venosa 
profunda. 
A ultrassonografia coronariana e análise de imagem foram abordados nas aulas 
11 e 12. Essa técnica é utilizada para avaliar a anatomia do coração e diagnosticar 
doenças cardiovasculares. Já as aulas 13 e 14 foram dedicadas à vertebroplastia e 
análise de imagem, um procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas 
vertebrais. 
 
Por fim, as aulas 15 e 16 se concentraram na nefrostomia e análise de imagem, 
um procedimento que visa criar uma passagem direta do meio externo (percutâneo) 
ao meio interno (rim) para instalar uma sonda em caso de obstrução. 
Diante do exposto, é possível afirmar que as aulas práticas abordaram diversos 
temas relevantes na prática radiológica. Desde a importância dos primeiros socorros 
até procedimentos intervencionistas, as aulas forneceram um panorama amplo e 
completo sobre os assuntos abordados. 
O conhecimento adquirido não só é fundamental para a formação de 
profissionais capacitados, mas também para garantir a segurança e bem-estar dos 
pacientes durante a realização dos exames. Nesse sentido, a pesquisa bibliográfica e 
a reflexão crítica sobre os procedimentos abordados são de extrema importância para 
aprimorar a prática diária e aprimorar o atendimento aos pacientes. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Aula 1 e 2: Primeiros Socorros 
Na disciplina de Exames Radiológicos Especiais, tive a oportunidade de 
participar de uma aula prática sobre Primeiros Socorros, a qual me proporcionou 
valiosos conhecimentos acerca dos procedimentos de ressuscitação cardíaca em 
ambiente hospitalar. 
De acordo com Portela et al. (2019), a execução correta dos procedimentos de 
ressuscitação cardíaca é essencial para a garantia da sobrevivência do paciente em 
questão. Nesse sentido, aprendi que a posição adequada da vítima é um fator crucial 
para o sucesso do procedimento, devendo esta ser disposta em decúbito dorsal, com 
membros superiores alinhados ao longo do corpo e membros inferiores estendidos. 
Além disso, de acordo com as recomendações da American Heart Association 
(2020), a localização exata para as compressões é um aspecto relevante, situada a 
dois centímetros acima do apêndice xifoide. Ademais, a técnica adequada para a 
realização das compressões, consistindo em cinco repetições a cada três segundos, 
deve ser aplicada com rigor, de forma a garantir a eficácia do procedimento. 
 
Por fim, destaca-se que o conhecimento e a aplicação de outros 
procedimentos, como o uso correto do desfibrilador externo automático (DEA) e a 
administração de medicamentos em situações de emergência, podem ser decisivos 
para a sobrevivência do paciente, conforme destacado por Silva et al. (2020). 
Participei da aula prática sobre primeiros socorros e aprendi sobre a 
ressuscitação cardíaca ou ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A RCP é um método 
utilizado para manter o mínimo de sinais vitais em uma vítima que sofreu uma parada 
cardíaca até que o socorro profissional chegue. 
Antes da parada cardíaca, a vítima pode apresentar sintomas como dor no 
centro do peito, sudorese, tontura, visão escura e alterações neurológicas. Para 
identificar a necessidade de aplicação da RCP, é importante observar sinais como a 
perda de consciência, ausência de movimento respiratório, ausência de pulso arterial, 
cianose e midríase. 
Cada minuto inativo diminui em 10% a possibilidade de ressuscitação, por isso 
é importante agir rapidamente e seguir os seguintes passos: 
• Avalie a vítima, observando os sintomas e acompanhando os batimentos 
cardíacos pelo pulso; 
• Chame a emergência e exponha todas as características obtidas durante 
a avaliação; 
• Inicie a RCP caso a vítima não apresente mais movimentos respiratórios 
e os batimentos cardíacos não possam ser sentidos. A RCP só pode ser 
pausada quando o socorro profissional chegar ou se a vítima voltar à 
consciência. 
 
Máscara de respiração boca a boca 
 
 
A máscara de respiração boca a boca é um símbolo comum de primeiros 
socorros e ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Essa máscara é utilizada para 
proteger o socorrista enquanto realiza a respiração boca a boca em uma vítima que 
sofreu uma parada respiratória. É uma ferramenta essencial para garantir a segurança 
do socorrista e para garantir que a vítima receba a quantidade adequada de oxigênio 
durante o procedimento de RCP. 
Na instrução prática acerca de primeiros socorros, tivemos a oportunidade de 
compreender a relevância da aplicação da massagem cardíaca, como medida para 
resgatar a vida de um indivíduo que tenha sofrido uma parada cardiorrespiratória. 
Com o intuito de efetuar a massagem cardíaca, o primeiro passo é posicionar-
se ao lado do paciente, à altura do tórax. Posteriormente, torna-se imprescindível 
medir dois centímetros acima da xifoide e, seguidamente, apoiar a palma da mão 
direita sobre a região estipulada para a medição. Caso o socorrista seja canhoto, a 
mão esquerda deverá ser apoiada. A fim de realizar a compressão, é preciso manter 
os braços completamente esticados e exercer uma pressão no tórax do indivíduo a 
uma profundidade aproximada de cinco centímetros, desempenhando, 
consequentemente, cem compressões por minuto. É de grande importância seguir 
estas instruções para garantir a eficácia da massagem cardíaca e, assim, 
salvaguardar a vida do paciente. 
 
 
A, Coloque a base da mão sobre o esterno, no centro do tórax. B, Posição correta 
do socorrista durante as compressões torácicas. 
 
 
Caso o socorrista encontre dificuldades em pressionar profundamente o tórax 
durante as compressões, é possível adotar uma técnica alternativa. Essa técnica 
consiste em colocar uma das mãos sobre o esterno para realizar a compressão. Em 
seguida, a outra mão deve ser utilizada para segurar o pulso da mão de apoio e 
auxiliar no processo de compressão do tórax. Essa técnica pode ser particularmente 
útil para socorristas que apresentem problemas articulares, como a artrite. 
 
Alterne a técnica alternativa para a compressão torácica em adultos. 
 
 
Durante a aula prática, pude perceber a importância de identificar corretamente 
os sinais e sintomas para agir com rapidez e eficiência.Além disso, a técnica da RCP 
deve ser realizada por pessoas treinadas e capacitadas, pois há riscos envolvidos e a 
 
técnica correta é fundamental para o sucesso do procedimento. Por isso, é sempre 
importante chamar ajuda médica imediatamente caso não tenhamos treinamento em 
primeiros socorros. 
Em suma, a aula prática de Exames Radiológicos Especiais com ênfase em 
Primeiros Socorros foi uma experiência enriquecedora e imprescindível para a minha 
formação como profissional da área da saúde, uma vez que me proporcionou um 
aprimoramento significativo no conhecimento e na aplicação dos procedimentos de 
ressuscitação cardíaca em ambiente hospitalar. 
 
Aulas 3 e 4: Posicionamento do cliente e do Arco em C 
Durante a disciplina de Exames Radiológicos Especiais, participei de uma aula 
prática sobre Posicionamento do cliente e do Arco em C, onde pude compreender a 
importância da correta disposição do paciente na mesa e do equipamento de raios-X 
para a obtenção de imagens precisas e de qualidade. 
De acordo com as orientações do American College of Radiology (2019), o 
posicionamento adequado do paciente na mesa é essencial para a realização de 
exames com o arco em C. O paciente deve estar disposto de forma a permitir que o 
equipamento realize todas as movimentações necessárias para obter as imagens das 
estruturas da região em questão. 
Ademais, a posição do arco em C também deve ser cuidadosamente ajustada 
para garantir a precisão das imagens. Segundo Silveira et al. (2021), o arco deve ser 
posicionado de maneira que a sua trajetória não seja obstruída por nenhuma parte do 
corpo do paciente, permitindo assim uma visualização clara das estruturas. 
Foi apresentado aos alunos o equipamento arco em C, também conhecido 
como arco cirúrgico. Este equipamento é móvel e pode ser levado à sala de cirurgia 
quando solicitado. Ele é utilizado em diversos procedimentos minimamente invasivos, 
como correção de fraturas, retirada de vesícula biliar ou litotripsia. Dessa forma, o arco 
em C é uma importante ferramenta para os profissionais de saúde que trabalham com 
intervenções minimamente invasivas e permite uma abordagem mais precisa e eficaz 
para diversos procedimentos cirúrgicos. 
 
 
 
Arco em C 
 
 
Esse equipamento possui movimentos oblíquos e laterais, além de telas para 
visualização das imagens e uma mesa de comando acoplada com sistema 
operacional integrado. As imagens geradas são armazenadas no Sistema de 
Comunicação e Arquivamento de Imagens (Pacs) para que possam ser acessadas e 
analisadas pelo médico posteriormente. Durante o procedimento, o profissional da 
radiologia que opera o equipamento acompanha tudo dentro da sala de cirurgia, 
realizando a escopia e gravando as imagens radiográficas do procedimento. 
Além disso, para obter imagens precisas e de qualidade, é necessário realizar 
manipulações adequadas no equipamento. Segundo as recomendações do Ministério 
da Saúde (2021), é importante que o técnico radiologista possua habilidade para 
manipular a distância entre o arco e o paciente, bem como o ângulo de inclinação do 
arco, de forma a obter a melhor visualização das estruturas da região. 
Na aula aprendemos que o posicionamento do arco cirúrgico é uma etapa 
fundamental em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. O posicionamento 
correto do paciente na mesa cirúrgica e o ajuste preciso do arco cirúrgico são 
essenciais para garantir uma visão clara da área do corpo que será operada. 
Para isso, o arco cirúrgico deve ser fixado firmemente no chão, com sua cabeça 
diretamente acima do paciente. O campo de visão deve ser ajustado pelo cirurgião de 
acordo com a região do corpo que está sendo operada, e o console de controle deve 
 
ser manuseado com destreza para controlar a posição do arco e a intensidade da 
radiação. 
Cada procedimento cirúrgico requer orientações específicas para o 
posicionamento do arco cirúrgico, e o cirurgião deve ser treinado e experiente no uso 
do equipamento para garantir sua segurança e eficácia. É importante ressaltar que o 
arco cirúrgico é capaz de se ajustar de forma flexível para diferentes posições, e deve 
ser movido para qualquer posição necessária durante a cirurgia. 
Então, aprendi que sobre o posicionamento do paciente durante o uso do arco 
cirúrgico é muito importante para garantir a segurança e o sucesso da cirurgia. É 
preciso posicionar o paciente na mesa de operação de forma a permitir a exposição 
da área a ser operada ao equipamento de arco cirúrgico e fixá-lo com cintos de 
segurança para evitar movimentos desnecessários. 
Além disso, é fundamental ajustar cuidadosamente o posicionamento do 
paciente para que a área a ser operada fique no centro do campo de visão do 
equipamento de arco cirúrgico e posicionar o arco cirúrgico de forma a fornecer a 
melhor visão possível da área. 
Os profissionais de saúde devem usar roupas cirúrgicas e equipamentos de 
proteção para minimizar a exposição à radiação e monitorar continuamente o paciente 
durante a cirurgia para garantir o posicionamento correto. 
Aprendi também que o posicionamento do paciente deve ser realizado por 
profissionais de saúde qualificados e treinados em técnicas de posicionamento seguro 
e uso do equipamento de arco cirúrgico, pois o posicionamento inadequado pode levar 
a complicações e aumentar o risco de lesões ao paciente durante a cirurgia. 
 
Utilização do arco cirúrgico em tratamento de trauma 
 
 
 
Em síntese, a aula prática sobre Posicionamento do cliente e do Arco em C foi 
extremamente útil para a minha formação como técnico radiologista, uma vez que 
pude compreender a importância da correta disposição do paciente e do equipamento 
de raios-X para a obtenção de imagens precisas e de qualidade. 
 
Aulas 5 e 6: Equipamento de Proteção Individual e anatomia vascular por 
imagem 
Na aula prática de Equipamento de Proteção Individual e anatomia vascular por 
imagem, aprendi sobre a importância do uso correto de EPIs em setores que utilizam 
Fluoroscopia. Foi destacado que o avental plumbífero, protetor de tireoide e luva 
plumbífera são fundamentais para a proteção do profissional da saúde e, quando 
aplicável, do paciente. 
Além disso, foi enfatizado que a análise de imagem para reconhecimento 
vascular é extremamente importante, pois permite ao profissional alocar o 
equipamento de maneira adequada para a visualização médica. Para isso, é 
necessário reconhecer a anatomia vascular da região a ser examinada e entender 
como as diferentes estruturas estão localizadas. 
Durante a prática, aprendi as diferentes formas de vestir o EPI de maneira 
adequada, sem prejudicar o procedimento, garantindo uma proteção efetiva. Foi 
destacado também que, antes de iniciar o procedimento, é importante que o 
profissional avalie a anatomia vascular da região indicada e identifique as estruturas 
 
anatômicas vasculares, incluindo se faz parte do crânio, tórax, abdome ou membros 
superiores e inferiores. 
Aprendemos sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados 
por profissionais, clientes e acompanhantes durante a exposição à radiação ionizante 
em exames radiológicos especiais, como na hemodinâmica e em centros cirúrgicos. 
O avental plumbífero é a vestimenta mais comum, protegendo a região do tórax 
e abdome. 
 
 
Já a luva plumbífera é pouco utilizada, mas pode ser indicada em exames 
pediátricos ou de radiologia veterinária para proteger a região da mão e antebraço. 
 
 
Os óculos plumbíferos são pouco utilizados, mas podem ser importantes para 
proteger o cristalino da exposição excessiva à radiação, que pode causar perda de 
proteína e catarata. 
 
 
 
O protetor de tireoide plumbífero é muito comum e protege a região cervical, 
enquanto o protetor de gônadas plumbífero é pouco utilizado e geralmente utilizado 
em exames adultos e pediátricos da região do quadril. 
 
 
 
 
Protetor de tireoideProtetor de gônadas plumbífero 
 
 
 
É importante lembrar que, mesmo com o uso dos EPIs, é necessário utilizar 
técnicas adequadas para diminuir a dose de radiação em exames nos quais não é 
possível utilizá-los devido à localização do exame solicitado. 
Na parte prática sobre hemodinâmica, aprendi que a anatomia vascular é 
estudada mediante fluoroscopia e meios de contraste iodado não iônico, permitindo a 
avaliação das veias e artérias da região de interesse. Em seguida, conhecemos a 
anatomia arterial e venosa da região do crânio, que mostram as artérias de diferentes 
ângulos. 
 
Anatomia radiológica por hemodinâmica da região do crânio 
 
 
 
Aprendemos sobre a anatomia arterial do crânio, que inclui várias artérias com 
funções específicas. Por exemplo, aprendemos que a artéria pericalosa irriga a parte 
superior e inferior do esplênio do corpo caloso. Também aprendemos que a artéria 
polar frontal é um ramo da artéria pericalosa, responsável por irrigar o segmento 
frontal. Outra artéria importante é a coróidea anterior, que se origina na artéria carótida 
interna e irriga diversas estruturas cerebrais. A artéria anterior do cérebro é 
responsável por irrigar as porções mediais dos lobos frontal e parietal, bem como o 
corpo caloso. A artéria comunicante anterior conecta as artérias cerebrais anteriores 
esquerda e direita. A artéria parietal anterior irriga o segmento anterior do lobo parietal, 
enquanto a artéria pré-frontal irriga a região pré-frontal. A artéria média do cérebro 
irriga os lobos frontal, parietal e temporal, e a artéria oftálmica é responsável por irrigar 
a órbita, o nervo óptico e o globo ocular. 
 
 
 
 
 
Anatomia radiológica por hemodinâmica da região do crânio 
 
 
 
 
Sobre o tórax, a artéria aorta é a artéria mais importante do corpo humano, 
pois transporta sangue rico em oxigênio para todas as partes do corpo. Na região do 
tórax, ela é composta por três partes: a parte ascendente, o arco da aorta e o trecho 
descendente, como pudemos observar na figura abaixo: 
 
 
Sobre as artérias do abdome, aprendemos como elas funcionam. Vimos 
algumas figuras que mostram como essas artérias são distribuídas pela região 
abdominal. Vimos a artéria cística, que tem a função de irrigar a vesícula biliar, e a 
artéria gástrica, que irriga a porção de curvatura menor do estômago e a porção 
 
inferior do esôfago. Conhecemos a artéria pancreaticoduodenal inferior, que irriga o 
pâncreas e a metade inferior do duodeno, a artéria cólica, que irriga o cólon acima do 
ceco e a flexura cólica direita, e a artéria ileocólica, que irriga o cólon, o íleo e o jejuno. 
 
Anatomia radiológica por hemodinâmica da região do abdome 
 
 
Por fim, estudamos a irrigação renal, que é feita pelas artérias do segmento 
superior e inferior, a artéria suprarrenal inferior, que irriga a glândula suprarrenal, a 
artéria interlobar, que irriga o tecido renal, a artéria arqueada, que se origina da artéria 
interlobar e irriga o tecido renal, a artéria do segmento anterior, responsável pela 
irrigação renal anterior, e a artéria do segmento posterior, responsável pela irrigação 
renal posterior. Foi uma aula muito interessante e importante para entendermos 
melhor o funcionamento do nosso corpo. 
 
Anatomia radiológica por hemodinâmica da região do abdome 
 
 
 
Na aula prática sobre membros inferiores aprendi sobre a anatomia arterial 
dessa região. Foi apresentado um conjunto de figuras que mostravam as diferentes 
artérias que irrigam as pernas, pélvis e região do joelho. As artérias lombares, por 
exemplo, têm a função de irrigar os músculos dorsais, a fáscia, as vértebras e os 
discos intervertebrais, enquanto as artérias ilíacas têm a função de irrigar os membros 
inferiores e a região pélvica. 
Anatomia radiológica por hemodinâmica da região dos membros inferiores 
 
 
A artéria glútea, por sua vez, é responsável por irrigar o músculo piriforme, o 
quadrado femoral e o glúteo, enquanto a artéria obturatória irriga o músculo medial da 
 
coxa e o acetábulo. Já a artéria femoral e a artéria profunda da coxa são responsáveis 
por irrigar os membros inferiores e os músculos extensores, flexores e adutores da 
coxa, respectivamente. 
 
 
 
As figuras também mostraram que a artéria circunflexa da coxa tem a função 
de irrigar a fáscia superficial e os linfonodos inguinais superficiais, enquanto a artéria 
perfurante é responsável pela irrigação óssea. A artéria genicular tem a função de 
irrigar a região do joelho, e a artéria poplítea é responsável por irrigar a parte inferior 
das pernas. 
 
 
Outras artérias também foram apresentadas, como a artéria superior medial do 
joelho, que irriga a parte superior e a face medial do joelho, a artéria média do joelho, 
que irriga a face medial da articulação femurotibiopatelar, e a artéria tibial, que irriga a 
 
tíbia, o maléolo medial e o calcâneo, além dos músculos adjacentes. A artéria inferior 
medial do joelho é responsável por irrigar a parte inferior e a face medial do joelho, 
enquanto a artéria fibular tem a função de irrigar a lateral da perna e o tornozelo. 
 
 
 
Com a compreensão da anatomia arterial dos membros inferiores, é possível 
entender como ocorre a irrigação sanguínea dessa região, e como as diferentes 
artérias atuam em cada uma de suas funções específicas. Isso pode ser útil em 
diversas áreas da saúde, como na identificação de problemas circulatórios ou em 
cirurgias vasculares. 
Essa aula prática foi muito importante para entender a importância da proteção 
individual e do reconhecimento da anatomia vascular na realização de exames de 
imagem. Entendi que a utilização correta do EPI e a identificação adequada das 
estruturas anatômicas vasculares são fundamentais para garantir a segurança e o 
sucesso dos procedimentos. 
 
Aulas 7 e 8: Angiografia e análise de imagem 
Na aula de Angiografia e Análise de Imagem, pudemos aprender sobre a 
importância desse procedimento para o estudo vascular e a análise de imagem para 
 
a visualização adequada das estruturas. De acordo com Jacobson e Winslow (2017), 
a angiografia é um procedimento valioso na identificação de anomalias e distúrbios 
vasculares, permitindo aos médicos realizar intervenções cirúrgicas e minimamente 
invasivas quando aplicável. 
Durante a aula, foi destacada a importância da análise vascular, que consiste 
em reconhecer o sistema vascular e ter a melhor técnica de visualização. Segundo 
Polak e Shemesh (2017), a análise de imagem adequada é essencial para a avaliação 
precisa das lesões vasculares e a seleção do tratamento adequado. É importante 
reconhecer cada movimento do equipamento para compreender a imagem das 
estruturas que compõem a região. 
A identificação das estruturas anatômicas vasculares da região indicada 
também foi enfatizada durante a aula. De acordo com Venkatesh et al. (2019), o 
conhecimento detalhado da anatomia vascular é crucial para a interpretação das 
imagens de angiografia. A identificação precisa das estruturas vasculares pode ajudar 
a diagnosticar e tratar condições vasculares, como aneurismas e malformações 
arteriovenosas. 
Estudei que o preparo do cliente é o mesmo independentemente da região 
estudada. É necessário suspender o uso de medicações anticoagulantes por sete dias 
e metforminas por dois dias antes do exame, para diminuir o risco de interação com o 
meio de contraste e reações graves. 
Outro ponto importante que aprendi é que se o cliente tiver histórico de reações 
alérgicas ao meio de contraste, deverá informar o médico, que prescreverá um 
tratamento antialérgico. Além disso, é necessário que o cliente esteja em jejum total 
há seis horas e acompanhado por uma pessoa maior de idade no dia do procedimento. 
É importante trazer todos os resultados de exames de imagem já realizados, como 
tomografia computadorizada ou ressonância magnética. 
Se o cliente tiver disfunçõesrenais, ele passará por um procedimento de 
hidratação e será internado no dia que antecede o procedimento. Já o cliente com 
disfunção renal grave deverá realizar hemodiálise um dia antes do exame. Foi 
destacado também que, em geral, as contraindicações da angiografia são incomuns, 
porém é importante ressaltar a reação alérgica ao meio de contraste – no caso, o 
iodado não iônico. 
 
Finalmente, aprendi que a angiografia pode ser utilizada em diferentes partes 
do corpo, como o cérebro, pescoço, tórax, abdômen, pelve e pernas. O procedimento 
permite identificar possíveis obstruções, estreitamentos ou aneurismas nos vasos 
sanguíneos, possibilitando um diagnóstico mais preciso e uma intervenção médica 
mais eficaz. 
Cerebral: Entendi que esse exame é utilizado para avaliar a anatomia e 
fisiologia dos vasos sanguíneos do encéfalo. Alguns dos motivos para fazer esse 
exame incluem hemorragia subaracnóidea, vasculite e estenose intracraniana. 
 
Angiografia cerebral 
 
 
Descobri que a hemorragia subaracnóidea é uma hemorragia no espaço 
subaracnóideo entre as membranas que envolvem o cérebro, geralmente causada 
pelo rompimento de um aneurisma. Achei interessante que um aneurisma é uma 
dilatação da artéria. 
Também aprendi que a vasculite é um processo inflamatório nos vasos 
sanguíneos do encéfalo e pode causar cefaleia, que é o termo médico para dor de 
 
cabeça. Se a vasculite for sistêmica e atingir várias regiões arteriais, ela é chamada 
de angite primária. 
Por fim, descobri que a estenose intracraniana é uma estenose aterosclerótica 
das artérias intracranianas, que leva ao acidente vascular encefálico isquêmico. 
Aterosclerose é uma obstrução causada pelo acúmulo de gordura, levando à 
inflamação e ao enrijecimento da artéria, que pode fechá-la parcial ou totalmente. 
O professor explicou que o procedimento de angiografia cerebral envolve a 
inserção de um cateter na região femoral, seguido do fio guia, que ajuda na inserção 
e retirada do cateter. Depois, o cateter vertebral é introduzido para permitir a troca de 
cateteres seletivos. Se houver troncos tortuosos, será usado o cateter Simmons. 
 
Cateter diagnóstico vertebral 
 
 
Cateter diagnóstico Simmons 
 
 
 
Aprendi que a angiografia cerebral utiliza vários materiais, incluindo um 
introdutor valvulado 5F, cateteres diagnósticos 5F (vertebral e Simmons), fios guias 
hidrofílicos e teflonados, soro fisiológico, torneirinha de três vias, seringa de 10 mL, 
contraste iodado não iônico e heparina. 
Pulmonar: a angiografia pulmonar, é um exame que avalia a anatomia e 
fisiologia dos vasos sanguíneos dos pulmões. Esse exame pode ser indicado em 
diferentes casos, mas os mais comuns são: Malformação arteriovenosa pulmonar 
(MAVP), estenose pulmonar e embolia pulmonar. 
 
Angiografia pulmonar 
 
A MAVP é uma anomalia dos vasos sanguíneos pulmonares em que há uma 
conexão direta (shunt) entre uma artéria e uma veia, o que pode causar várias 
manifestações clínicas, como abscesso cerebral, devido à perda do filtro capilar, 
permitindo a entrada de bactérias no sistema arterial. A estenose pulmonar é um 
estreitamento das vias sanguíneas pulmonares que provoca obstrução ventricular 
direita para a artéria pulmonar, e pode ser uma patologia congênita. O sopro diastólico 
é um sinal clássico dessa patologia e é um som grave e de baixa frequência, parecido 
com o bater de asas. A embolia pulmonar é uma obstrução das artérias pulmonares 
por coágulo, que geralmente vem de outra região do corpo. 
 
Os materiais usados para realizar a angiografia pulmonar são: introdutor 
valvulado 5F, cateter diagnóstico 5F (Eppendorf, Berman e Grollman), fio guia 
hidrofílico de 0,35 mm, soro fisiológico de 1.000 mL (para perfusão pressurizada), 
torneirinha de três vias, seringa de 10 mL, contraste iodado não iônico e heparina. 
O procedimento começa com o cliente já posicionado na mesa e o angiógrafo 
também na posição correta. O cateter é introduzido na região braquial, que é o local 
de acesso mais comum, seguido do fio guia, que auxiliará tanto na inserção quanto 
na retirada do cateter. Depois, serão introduzidos os cateteres Eppendorf 5F, Berman 
e Grollman, que são mostrados na figura 67. As trocas dos cateteres são necessárias 
para atingir regiões pulmonares específicas e para tratar obstruções ou estenoses. 
Membro inferior: é um exame que avalia os vasos sanguíneos dos segmentos 
dos membros inferiores. Esse exame é indicado em diversas situações, sendo a mais 
comum a trombose venosa profunda, que é uma doença grave causada por coágulos 
que impedem a circulação de sangue no membro inferior e pode levar à perda do 
membro. 
 
Angiografia do membro inferior 
 
 
 
Para realizar a angiografia de membro inferior, é utilizado o mesmo material 
que na angiografia de membro superior. O procedimento começa com o cliente já 
posicionado na mesa e o angiógrafo na posição correta. O cateter é introduzido na 
região femoral oposta ao local lesionado, seguido do fio guia, que auxilia tanto a 
inserção quanto a retirada do cateter. Depois, é introduzido o cateter vertebral 4F na 
região femoral oposta ao local lesionado. 
Durante o procedimento e a troca de cateteres, é importante observar se há 
refluxo de sangue e, se houver, lavar os cateteres com soro fisiológico para evitar o 
acúmulo de coágulos que poderiam criar trombos no cliente. O meio de contraste 
iodado não iônico é injetado para visualizar o lúmen dos vasos sanguíneos. O 
angiógrafo deve estar posicionado em AP, assim como na angiografia de membro 
superior. 
Por fim, destacamos a importância da formação de profissionais capacitados 
para a realização desses procedimentos e análises de imagem, pois isso pode garantir 
uma melhor qualidade no atendimento aos pacientes. Como afirmam Leite e Carmo 
(2015), a formação continuada e atualização do conhecimento é essencial para 
manter a qualidade e segurança na prática profissional. 
 
Aulas 9 e 10: Filtro de Veia Cava e análise de imagem 
A aula de Filtro de Veia Cava e análise de imagem aborda a técnica utilizada 
para impedir a formação de coágulos no sistema vascular, a fim de evitar 
complicações graves, como embolia pulmonar e AVE isquêmico. Durante o 
procedimento, a análise de imagem é fundamental para verificar a eficácia do filtro e 
identificar outras patologias que possam estar presentes na região vascular. 
De acordo com Khoo et al. (2020), o filtro de veia cava é indicado em pacientes 
com alto risco de tromboembolismo venoso e contraindicação para o uso de 
anticoagulantes. O filtro é inserido por meio de uma punção na veia femoral, sendo 
guiado por meio de imagem até a posição correta na veia cava inferior. 
 
Filtro de veia cava 
 
 
 
O procedimento começa com o cliente sendo encaminhado para o setor de 
hemodinâmica, onde será posicionado na mesa de maneira adequada. O angiógrafo 
será posicionado na região de interesse, que geralmente é a veia cava abaixo dos 
hilos renais. 
Para a introdução do cateter, é realizada uma anestesia local na região femoral, 
que é a região mais utilizada para a punção. O cateter é usado para introduzir o fio 
guia, que auxiliará a inserção dos cateteres na região de interesse. Esses cateteres 
levam o filtro de veia cava até o local desejado, onde é implantado. 
Filtro armado 
 
 
 
Após o período determinado pelo médico no tratamento, pode ser necessário 
retirar o filtro de veia cava. Para isso, é inserido um cateter pela região da jugular até 
o local do filtro. Em seguida, é introduzido o cateter de resgate, que se acoplará na 
parte superior do filtro e o removerá. 
É importante ressaltar que as incidências de imagem devem ser realizadas com 
o angiógrafo posicionado em AP. Esse procedimento é essencial para evitar 
complicações e garantir que o filtro de veia cava seja implantado ou retirado com 
segurança e eficácia. Participar dessa aula práticafoi uma oportunidade única de 
aprender na prática como esse procedimento é realizado e a importância do uso do 
filtro de veia cava para prevenir complicações graves em pacientes com coágulos 
sanguíneos. 
Durante a realização do procedimento, é necessário utilizar a análise de 
imagem para verificar a posição correta do filtro e avaliar a presença de outras 
patologias vasculares. Segundo Hsu et al. (2021), a visualização adequada das 
 
estruturas vasculares é essencial para o sucesso do procedimento e para minimizar 
os riscos de complicações. 
Portanto, é fundamental que os profissionais da área de saúde tenham 
conhecimento sobre a técnica de filtro de veia cava e a importância da análise de 
imagem para a sua realização. Além disso, é necessário reconhecer as estruturas 
anatômicas vasculares da região indicada, a fim de garantir uma técnica de 
visualização adequada. 
 
Aulas 11 e 12: Ultrassom coronariano e análise de imagem 
O ultrassom coronariano é uma técnica não invasiva utilizada para avaliação 
dos vasos sanguíneos que nutrem a musculatura cardíaca. Essa técnica é 
considerada o "padrão ouro" para avaliação da estrutura das artérias coronárias e 
detecção de obstruções, que podem levar a um infarto agudo do miocárdio. A análise 
de imagem é fundamental para a realização desse procedimento. 
 
Equipamento de ultrassom intracoronário 
 
Durante a aula prática, pude observar que o ultrassom coronariano é realizado 
com a utilização de um transdutor que emite ondas sonoras de alta frequência. Essas 
ondas atravessam o tecido do corpo e retornam ao transdutor em forma de ecos, que 
 
são transformados em imagens pelo equipamento. É necessário reconhecer cada 
uma das manobras do transdutor para compreender a imagem das estruturas que 
compõem a região e identificar as estruturas anatômicas vasculares da região 
indicada. 
Segundo um estudo realizado por Chen et al. (2020), o ultrassom coronariano 
é uma técnica segura e precisa para avaliação das artérias coronárias. A precisão 
diagnóstica da técnica é de aproximadamente 80%, o que significa que ela é capaz 
de identificar corretamente cerca de 80% dos casos de obstruções coronarianas. Além 
disso, a técnica apresenta baixos níveis de radiação, o que a torna uma opção segura 
para pacientes com alergias ou sensibilidade a contrastes iodados. 
Outro estudo, realizado por Kim et al. (2019), mostrou que o ultrassom 
coronariano pode ser utilizado não apenas para avaliação diagnóstica, mas também 
para avaliação do sucesso de intervenções coronarianas, como angioplastias. A 
técnica permite a visualização direta das estruturas vasculares, o que possibilita a 
identificação de possíveis complicações durante o procedimento. 
No procedimento de utilização do ultrassom intracoronário, o médico insere um 
pequeno transdutor através de um cateter na artéria para visualizar o bloqueio, dando 
uma melhor compreensão do tamanho do problema e posicionando o stent 
corretamente. O ultrassom também confirma a expansão e eficácia do stent após a 
inserção. 
 
Ultrassom intra‑arterial, evidenciando a placa de gordura coronariana 
 
 
O ultrassom intracoronário utiliza o mesmo método do ultrassom convencional, 
trocando energia elétrica por energia mecânica por meio de ondas ultrassônicas. O 
material piezoelétrico do transdutor produz o ultrassom quando exposto a vibrações 
elétricas, que então colidem com as estruturas do corpo e retornam como um eco ao 
transdutor. O fenômeno físico responsável por isso é chamado de efeito piezoelétrico. 
 
 
O transdutor de ultrassom intracoronário difere dos transdutores convencionais 
por ter tamanho equivalente ao do cateter utilizado como guia para introdução 
intravascular. Existem dois tipos de transdutores: mecânicos e eletrônicos. 
 
 
As ferramentas digitais do ultrassom intracoronário permitem a reconstrução e 
colorização de imagens usando a histologia virtual ou a ferramenta iMap, que pode 
dividir a imagem em componentes como componentes fibróticos, fibrolipídicos, 
calcificados e necróticos. A ferramenta de histologia virtual permite aos médicos 
realizar análises quantitativas de lesões arteriais, avaliar a placa de gordura em 
 
relação ao diâmetro do vaso sanguíneo e analisar os componentes fibrosos, lipídicos 
e calcificados da placa. 
 
 
Portanto, conclui-se que o ultrassom coronariano é uma técnica fundamental 
para avaliação dos vasos sanguíneos que nutrem a musculatura cardíaca. A análise 
de imagem é importante para a identificação correta das estruturas vasculares e 
detecção de possíveis obstruções. A técnica é segura, precisa e pode ser utilizada 
tanto para avaliação diagnóstica quanto para avaliação do sucesso de intervenções 
coronarianas. 
 
Aulas 13 e 14: Vertebroplastia e análise de imagem 
Na aula prática de Vertebroplastia e análise de imagem, tivemos a oportunidade 
de aprender sobre a técnica utilizada para correção de fraturas vertebrais, conhecida 
como Vertebroplastia, bem como a importância da análise de imagem para tal 
verificação. Durante a aula, pudemos compreender os conceitos básicos e a aplicação 
prática da técnica, bem como as estruturas anatômicas envolvidas e os equipamentos 
utilizados para a realização do procedimento. 
 
Compressão de medula, indicada pela seta amarela na imagem de ressonância 
magnética em corte sagital 
 
 
 
A Vertebroplastia é uma técnica minimamente invasiva, que utiliza cimento 
ósseo (PMMA) para corrigir fraturas vertebrais. Ela é indicada para pacientes que 
apresentam dor crônica ou aguda, fraturas vertebrais osteoporóticas, neoplásicas ou 
traumáticas. Durante o procedimento, o médico utiliza um trocânter para introduzir o 
cimento ósseo diretamente na vértebra afetada, preenchendo o espaço vazio e, 
assim, aliviando a dor do paciente. 
O paciente é encaminhado para o centro cirúrgico e colocado em uma mesa de 
cirurgia na posição posteroanterior, que significa de barriga para baixo. Em seguida, 
o médico realiza uma assepsia local e faz uma pequena incisão para inserir uma 
cânula de 3 mm no corpo vertebral, como podemos ver na figura: 
 
 
 
 
Após avaliar a posição correta da cânula, o médico injeta em torno de 3 mL de 
PMMA no corpo vertebral, conforme a figura. O PMMA é um produto que enrijece 
rapidamente, não dependendo do ambiente em que está, permitindo que o corpo 
vertebral se estabilize. 
 
Para finalizar o procedimento, o arco cirúrgico é posicionado de maneira que 
as incidências visualizadas na tela sejam em anteroposterior e perfil, garantindo uma 
visão clara do processo de vertebroplastia. 
 
 
 
 
A análise de imagem é fundamental para a realização da Vertebroplastia, pois 
permite a visualização da fratura e a identificação precisa da localização da agulha de 
inserção do cimento ósseo. A radiografia simples é o método mais utilizado para a 
visualização da fratura, mas a tomografia computadorizada e a ressonância magnética 
também podem ser usadas para melhor identificação da lesão. 
Durante a aula prática, foi enfatizada a importância de reconhecer as estruturas 
anatômicas envolvidas, como o corpo vertebral, o disco intervertebral e a medula 
espinhal, para evitar lesões em estruturas importantes durante o procedimento. 
Por fim, aprendemos a reconhecer cada movimento do equipamento utilizado 
na Vertebroplastia para compreender a imagem das estruturas que compõem a região 
e identificar as estruturas anatômicas vasculares da região indicada. Com essa 
prática, foi possível aprimorar nosso conhecimento e habilidades na técnica de 
Vertebroplastia e análise de imagem, contribuindo para a nossa formação acadêmica 
e profissional. 
 
Aulas 15 e 16: Nefrostomia e análise de imagem 
Durante a aula prática de Nefrostomia e análise de imagem, tive a oportunidade 
de aprender sobre o procedimento e a importância da análise de imagem para a 
realização do mesmo. A nefrostomiaé um procedimento invasivo que é realizado para 
 
retirada de cálculo renal ou outras patologias que causam obstruções renais, e para 
isso é necessário o uso da análise de imagem para a sua verificação. 
Segundo Dyer et al. (2005), a nefrostomia é um procedimento percutâneo que 
envolve a colocação de cateteres na pelve renal para reduzir a hidronefrose e permitir 
a drenagem urinária normal. O procedimento é feito com a ajuda de uma imagem 
radiológica para guiar a colocação dos cateteres. É importante que o médico 
responsável tenha um conhecimento anatômico aprofundado para garantir que o 
procedimento seja realizado com precisão e segurança. 
Durante a aula, foi enfatizado a importância da análise anatômica para uma 
melhor visualização e compreensão da região a ser tratada. De acordo com Hricak et 
al. (2007), a análise anatômica é crucial para a interpretação de exames de imagem, 
permitindo que os profissionais de saúde visualizem as estruturas anatômicas e 
identifiquem anomalias e patologias. 
Durante a prática, também foi possível observar os diferentes movimentos do 
equipamento utilizado para o procedimento e a simulação do posicionamento do 
paciente de acordo com o protocolo preestabelecido em literatura. Segundo 
Khamanarong et al. (2011), o correto posicionamento do paciente é fundamental para 
uma boa qualidade de imagem, permitindo uma melhor visualização das estruturas 
anatômicas. 
Entre as indicações comuns para o procedimento, aprendemos sobre a 
nefrolitotomia, que é a remoção percutânea de cálculos renais volumosos usando um 
nefroscópio (instrumento de visualização). 
Nefrolitotomia 
 
 
 
Além disso, aprendemos que a nefrostomia também pode ser utilizada para 
terapia por infusão direta de quimioterápicos e anti-inflamatórios, onde um cateter é 
introduzido diretamente na região da patologia para injetar o medicamento. Esse 
método diminui os efeitos colaterais da quimioterapia e favorece a ação do anti-
inflamatório, além de reduzir o tempo necessário para fazer efeito. 
Outra indicação aprendida foi a instalação de um coletor de fluxo urinário em 
casos de tratamento de bexiga ou hidronefrose, quando é necessário drenar a urina. 
Nesse procedimento, um cateter é introduzido e interligado ao sistema coletor, como 
visto na figura: 
 
 
Em conclusão, a aula prática de Nefrostomia e análise de imagem foi de grande 
importância para o meu aprendizado, permitindo-me compreender a importância da 
análise de imagem para o procedimento e a importância do conhecimento anatômico 
e do correto posicionamento do paciente para uma boa qualidade de imagem. 
 
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