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SP 3.2 – De uma hora para outra... 
Antenor, 67 anos, casado, aposentado, foi admitido na Emergência do Hospital 
Regional com quadro de dor abdominal difusa contínua há 24 horas, de início 
insidioso, que melhorou parcialmente com o uso de analgésicos, associada a 
náuseas e perda de apetite. 
Ao exame, apresentava-se lúcido, orientado no tempo e no espaço, 
normocorado, hidratado, eupneico, anictérico, acianótico, afebril. ACV: BRNF 
sem sopros, PA: 140 x 90 mmHg, FC: 90 bpm. AR: MV presentes, sem ruídos 
adventícios. Abdome: globoso, distendido, peristalse presente, hipertimpânico, 
doloroso à palpação profunda, sem dor à descompressão brusca. Aos exames 
complementares, apresentava hemograma com 12.000 leucócitos sem desvio à 
esquerda, proteína C reativa de 10 mg/dL e RX de abdome agudo sem alterações 
evidentes. 
O médico plantonista, ao ver os resultados dos exames, explicou que deveria se 
tratar de um quadro de gastroenterocolite viral, prescrevendo hidratação oral e 
orientações gerais. Após 48 horas, Antenor piorou consideravelmente, começou 
a apresentar febre e a dor, mais intensa, agora estava localizada na fossa ilíaca 
direita. Retornou ao pronto-atendimento, onde, ao exame físico, o médico 
constatou sinais de irritação peritoneal. 
O paciente foi, então, encaminhado ao centro cirúrgico com diagnóstico de 
apendicite complicada. No intraoperatório, fora iniciada a indução anestésica 
antibioticoterapia com Cefalotina 1g IV 6/6 horas, sendo então realizada a 
apendicectomia com colocação de dreno de Penrose intracavitário. No pós-
operatório, Antenor evoluiu com distensão abdominal e saída de secreção 
purulenta pela ferida operatória. Foi avaliado pelo intensivista, que solicitou 
cultura da secreção com antibiograma e ampliou a antibioticoterapia com 
Ceftriaxona e Metronidazol, uma vez que a CCIH contraindicou aminoglicosídeo, 
pois a creatinina sérica no pós-operatório imediato era 2 mg/dL. 
No 5º dia de PO, o paciente evoluiu com nova piora hemodinâmica, sendo 
avaliado pela CCIH, que orientou a introduzir quinolona. Após esse período, 
 
 
Antenor apresentou melhora significativa do estado geral e normalização dos 
parâmetros laboratoriais e clínicos, recebendo alta no 10º dia de PO com 
orientações e retorno ambulatorial.

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