Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIFAEL PEDAGOGIA ORGANIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO ADALGISA LEÃO FERREIRA THALITA MANOELA SOUSA DA CUNHA YASMIN DE SOUZA LEMOS REIS ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é o responsável por estabelecer direitos e deveres às crianças e adolescentes. No que se refere à depredação do patrimônio escolar, de acordo com o Art. 116 do Estatuto, ao estudante que causar dano ao patrimônio poderá ser determinado que haja um ressarcimento deste dano. Além da aplicação de medidas socioeducativas, como previsto no Art. 112. Mas, para que haja uma eficácia nesta corretiva, é necessário analisar todo o contexto envolvido. É fato que a depredação do patrimônio é um fenômeno observado em quase todas as escolas, públicas ou privadas. Sob a máxima de estar mantendo a disciplina para a garantia de um “bom trabalho”, a escola deixa de analisar mensagens implícitas e mesmo explícitas dos alunos nas suas manifestações violentas, como a depredação. É possível notar nelas a repressão de certos desejos que buscam de alguma forma manifestar-se e não somente desvios de conduta. Comportamentos disruptivos podem indicar uma crise no sistema escolar vigente. Ademais, a crise da juventude reflete a crise da sociedade. A escola é um espaço fundamental para construção e reflexão sobre o sentido do pertencimento, ou seja, ter uma identidade; partilhar de um modelo que reúna ética, moral, afetividade e conhecimento. Diante disto, é preciso que a escola viabilize e estimule a inserção comunitária dos alunos a fim de promover uma vivência construtiva. É na escola que o sentido de pertencer a uma sociedade, a uma cultura, deve ser ampliado pela convivência escolar. Quando ocorrem indisciplina e depredação na escola, em geral usam-se ameaças, sanções coletivas e estímulos à delação. No entanto é preciso levar o aluno a perceber, refletir, e se conscientizar sobre suas atitudes, atos e consequências. É importante reparar um dano causado, mas por meio de abordagens que tragam resultados construtivos. Formar cidadãos conscientes requer não somente dialogar, mas praticar ações que ajudem na sua formação e conscientização, sendo primordial uma ação concreta que envolva a comunidade escolar, comunidade local, órgãos governamentais e não governamentais para que ocorra de fato uma conscientização. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10600907/artigo-116-da-lei-n8069-de-13-de-julho-de-1990. Acesso em: 08/04/2023. SEAP – Secretaria de Estado da Administração e da Previdência /SEED – Secretaria de estado da Educação. Manual de Procedimentos para Gerenciamento de Patrimônio – Disponível em: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/patrimonio/manual_gerenciamen to.pdf. Acesso em: 08/04/2023. ÁLVAREZ, Maria Nieves et al. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 15- 48. ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998.
Compartilhar