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TABELA ZOOTOXINAS

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BOTRÓPICOS: JARARACA
	SENSIBILIDADE AO VENENO
	Equinos, ovinos, bovinos, caprinos, caninos, suínos e felinos
Cães: focinhos e membros anteriores
Grandes animais: cabeça, membros e úbere
	COMPOSIÇÃO E MECANISMO DE AÇÃO
	Enzimas, peptídeos e proteínas proteolíticas
Hialuronidase: absorção tecidual 
Hematoxina e citolisina: reações inflamatórias e necrose tecidual
Fosfolipases: alteração da permeabilidade das membranas e liberação de histamina
Ação necrosante, coagulante, vasculotóxica e nefrotóxica
	SINAIS CLÍNICOS
	Relativo: sensibilidade do animal, quantidade de veneno, local afetado e tempo decorrido, prostração, inapetência, apatia e taquipneia
Focinho: edema - dispneia e insuficiência respiratória, dificuldade na alimentação
Equinos: traqueostomia com cautela: coagulação, hipotensão, hipotermia, choque hipovolêmico, sudorese e êmese
	ACHADOS LABORATORIAIS
	Leucocitose com neutrofilia, linfopenia, eosinopenia, monocitose e trombocitopenia
↓hemácias, VCM, fibrinogênio, hemoglobina, PPT
↑ALT, FA, CK
	LESÕES
	Edema sero hemorrágico, gelatinoso, espesso e amarelado com sangue vermelho escuro
	DIAGNÓSTICO
	Anamnese, Sinais clínicos (edema e hemorragia), 
Dados laboratoriais, 
Resposta à soroterapia antibotrópica
	TRATAMENTO
	Soroterapia antibotrópica ou antibotrópica crotálica, IV lento
Fluidoterapia: internação 24-48h iniciais
Contra-indicado torniquetes e cortes no local da picada
	PROGNÓSTICO
	Contaminação bacteriana: abscessos
Baixa mortalidade
Perda de massa muscular pela necrose intensa cirurgia plástica
	CROTÁLICO: CASCAVEL
	CARCTERÍSTICAS
	Alta toxicidade dos venenos das serpentes
Soro antiveneno produzido em cavalo
Gêneros mais comuns: Bothrops e Crotalus
	COMPOSIÇÃO E
 MECANISMO DE AÇÃO
	Toxinas, enzimas
Crotoxina: induz a falha na liberação de ACh e agregação plaquetária
Necrose de coagulação, evoluindo para rabdomiólise e miosite necrótica focal
Crotamina: ativação dos canais de Na, ratos analgesia
Giroxina: toxicidade no labirinto
Convulxina: convulsivante
	SINAIS CLÍNICOS
	Relativo: individual (idade, peso, condições gerais), quantidade de veneno inoculada, número de picadas, local atingido e tempo decorrido
Transtornos locomotores, flacidez da musculatura facial, sialorreia, oftalmoplegia, disfagia, alteração na fonação, insuficiência respiratória aguda e depressão neurológica grave
	ACHADOS LABORATORIAIS
	Leucocitose, neutrofilia, lifopenia, eosinopenia
↑FA, ALT, CK, AST
↓plaquetas, fibrinogêni
	LESÕES
	Inflamação local com miosite purulenta, alterações hepáticas e miocárdicas degenerativas, Nefrotoxicidade - IRA
	DIAGNÓSTICO
	Anamnese, sinais clínicos e dados laboratoriais
Envenenamento crotálico = GRAVE
Sinais clínicos neurológicos
Urina marrom escuro a preta
Incoagulabilidade sanguínea nas primeiras 6h
	TRATAMENTO
	Soroterapia anticrotálica ou antibotrópica-crotálica
Internação do paciente
Manitol a 20% (1-2 g/kg, a cada 6h, IV)
Bicarbonato de sódio a 5% (2-4 mEq/kg, IV)
Fluidoterapia
Cuidados intensivos (água, alimento, olhos)
	PROGNÓSTICO
	Acidentes leves e moderados: favorável se atendidos nas primeiras 6h
Acidentes graves: reservado a mau relacionado a IRA
	ABELHAS
	COMPOSIÇÃO E 
MECANISMO DE AÇÃO
	Mistura de aminas biogênicas, peptídeos e proteínas
Melitina: hemolítica, cardiotóxica e citotóxica
Apamina: interfere na permeabilidade iônica, causando diminuição do fluxo de K. Neurotóxica.
Degranulador de mastócitos: eritema e dor
	SINAIS CLÍNICOS
	Áreas mais afetadas: ocular, nasal e oral
Cores escuras atraem mais abelhas
Uma ou poucas picadas: reação inflamatória local
Hipersensibilidade tipo I - anafilaxia
Múltiplas picadas: mais grave. Agitação, náusea, êmese, hipotensão, fraqueza, torpor, taquicardia, taquipneia, edema pulmonar, mialgia, incoordenação, tremores e espasmos, nistagmos, convulsões e coma
Pode evoluir rapidamente para morte por cardiotoxicidade do veneno
Manifestações clínicas tardias: hematúria, hemoglobinúria, hematomas, rabdomiólise, IRA, CID
	ACHADOS LABORATORIAIS
	↓hematócrito, hemoglobina e plaquetas
Leucocitose, neutrofilia, linfopenia, eosinopenia
↑liberação de ACTH, glicocorticóides
↑ALT e CK
	TRATAMENTO
	Não há antídoto
Fluidoterapia
Oxigenioterapia
Adrenalina: 0,01 mg/kg SC na fase precoce
Sedação dos animais mais agitados
Anti-histamínicos
Anti-hemorrágicos (transamin 1 amp/animal)
Remoção dos ferrões
	PROGNÓSTICO
	Podem ser fatais: indução a reações tóxicas e alérgicas
Abelhas africanizadas: agressivas, formam enxames rapidamente
Relacionado à quantidade de picadas por kg de peso do animal
14 a 24 picadas/kg: reservado
24 picadas/kg: óbito
	ESCORPIAMISMO
	CARCTERÍSTICAS
	Regiões tropicais e subtropicais: comum
Tityus serrulatus: escorpião-amarelo
Tityus bahensis: escorpião-marrom
	COMPOSIÇÃO E
 MECANISMO DE AÇÃO
	Proteínas, aminoácidos e sais
Tityustoxina: atua nos canais de sódio, despolarizando membranas nervosas periféricas e estimulando SNP e SNS com liberação maciça de 
ACh e catecolaminas
	SINAIS CLÍNICOS
	Dor local, sudorese, êmese, hipermotilidade gastrintestinal, agitação, desorientação, hiperatividade, arritmias, taquinéia
Casos graves: hipertensão, falência cardíaca, edema pulmonar, convulsões, choque e óbito
	ACHADOS LABORATORIAIS
	Hiperglicemia, leucocitose com neutrofilia, mioglobinemia e mioglobinúria
↑CK, AST + mioglobinemia e mioglobinúria = ação cardiotóxica do veneno escorpiônico
	LESÕES
	Lesões degenerativas da fibra muscular cardíaca
Áreas necróticas e lesões hemorrágicas em subendocárdio e microtrombos capilares (CID
	TRATAMENTO
	Antídoto antiescorpiônico
Suporte
Vasodilatadores, anticolinérgicos, antieméticos, analgésicos, anticonvulsivantes
Prazosina: considerada um antídoto farmacológico
	PROGNÓSTICO
	Geralmente bom
Casos graves: óbito nas primeiras 24
	LOXOSCELES - ARANHA MARROM
	CARCTERÍSTICAS
	Pequenas (1 cm), pernas longas (3 cm)
Comuns nas regiões Sul e Sudeste
Toxicidade elevada
São pouco agressivas
	COMPOSIÇÃO E
 MECANISMO DE AÇÃO
	Componente protéico que atua sobre a esfingomielina, hemácias e plaquetas
Esfingomielinase D: recruta células inflamatórias para o local da lesão
Outras substâncias: hialuronidase, lipase, FA, esterases e proteases
Bactéria Clostridium
	SINAIS CLÍNICOS
	No momento da picada a vítima não sente dor (12h após: dor, edema, mal-estar e febre)
Duas formas: cutâneo - lesão inflamatória no local da picada, evoluindo para necrose e ulceração
Cutâneo-visceral: + anemia, icterícia, hemoglobinúria, IRA
	ACHADOS LABORATORIAIS
	Necrose no local da picada, congestão e hemorragia principalmente em rins, CID
	TRATAMENTO
	Soro antiloxoscélico
Antiinflamatórios não esteroidais 
Compressas frias e antissepsia no local da picada
Hiperhidratação - para evitar IRA
Transfusões sanguíneas - hemólise e anemia extrema
	PHONEUTRIA - ARANHA ARMADEIRA
	CARCTERÍSTICAS
	Grandes (5 cm corpo, 15 cm pernas)
Agressiva (pode saltar até 30 cm)
Região sudeste
Hábito noturno
	COMPOSIÇÃO E
 MECANISMO DE AÇÃO
	Efeito neurotóxico
	SINAIS CLÍNICOS
	Leves: dor intensa e imediata no local da picada, edema e eritema discretos e duas pequenas lesões
Moderados: náuseas, vômitos, taquicardia, sudorese, agitação
Graves: arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, convulsões e coma
	TRATAMENTO
	Soro antiaracnídeo
Infiltração de lidocaína sem vasoconstritor no local da picada
Antiinflamatórios ou opióides
Compressas mornas
Observação do paciente (3h, 6h, 24h)

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