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Helmintos Mecanismos de Agressão e Defesa II https://agencia.fiocruz.br/pesquisadora-cria-livros-infantis-para-auxiliar-o-ensino-de-parasitologia https://agencia.fiocruz.br/pesquisadora-cria-livros-infantis-para-auxiliar-o-ensino-de-parasitologia Bibliografia Helmintos Ferreira, M.U. Parasitologia Contemporânea. Grupo GEN, 2020. 9788527737166. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737166/ Luís, R. Parasitologia, 4ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2008. 978-85-277-2027-4. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2027-4/ MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. Capítulo 76 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535286458 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737166/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2027-4/ Questões norteadoras 1. Quais são o estágios morfológicos do Schistosoma mansoni 2. Classifique os hospedeiros da Esquistossomose em intermediário e definitivo 3. Classifique o parasito da esquistossomose em monoxeno ou heteroxeno 4. Como é a forma de transmissão da Esquistossomose? 5. Qual morfologia está mais relacionada com a patogênese da Esquistossomose? 6. Qual é o habitat do parasito no organismo humano? 7. Explique como se forma o granuloma na Esquistossomose. Classifique o tipo de reação de hipersensibilidade. 8. Explique o motivo pelo qual ocorre hipertensão portal, hepatomegalia, esplenomegalia, varize esofágica e ascite 9. Quais são os fatores de virulência do S. mansoni 10. Explique, de forma sucinta, a resposta imune contra o S. mansoni Helmintos Schistosoma mansoni Questões norteadoras 1. Cite semelhanças e diferenças entre as morfologias da Taenia e Schistosoma, Ascaris, Ancylostoma e Necator 2. Quais são os fatores de virulência encontrados na Taenia e Schistossoma? 3. Qual é a forma de transmissão da Teníase, Cisticercose e Esquistossomose? 4. Descreva a resposta imune geral contra os helmintos 5. Diferencie teníase de cisticercose 6. Um indivíduo com teníase corre o risco de contrair cisticercose? Helmintos Schistosoma Mecanismos de Agressão e Defesa II Veja mais em: http://especiais.ne10.uol.com.br/expedicoes/index.html http://www.youtube.com/watch?v=g9JEjBYFEio http://especiais.ne10.uol.com.br/expedicoes/index.html Schistosoma mansoni (ciclo biológico e transmissão) (BRASIL) Hospedeiro intermediário: caramujo do gênero Biomphalaria (água doce) Tamanho: 1,5-2 cm CLASSIFIQUE O PARASITO CLASSIFIQUE O HOSPEDEIRO 1 2 3 4 5 Esporocisto primários e secundários (tipos de larvas) ainda dentro do hospedeiro 3 6 7 8 VEIA PORTA VASO CUTÂNEO VEIA MESENTÉRICA TRANSMISSÃO: penetração ativa das cercárias na pele e mucosa humana. Locais mais frequentes? Pernas e pés. Horário mais frequente? 10-16H Schistosoma mansoni (epidemiologia) ▪ Doença: Esquistossomose ou Esquistossomíase. Conhecida como “xistose”, barriga d’água, mal do caramujo ▪ Agentes etiológicos: platelmintos Schistosoma mansoni (Brasil, África, Caribe, Venezuela etc.), S. haematobium (África e mediterrâneo oriental) e S. japonicum (países na Ásia e Pacífico) ▪ DOENÇA VINCULADO AO RECURSO HÍDRICO E SANEAMENTO BÁSICO ▪ Esquistossomose no Brasil (regiões endêmicas: Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe, Minas Gerais e Espírito Santo. Há registro de focos de transmissão no Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Pará Distribuição do hospedeiro intermediário do S. mansoni no Brasil Biomphalaria glabrata 805 municípios Biomphalaria straminea 1295 municípios Biomphalaria tenagophila 569 municípios Schistosoma mansoni (morfologias – ovo e miracídio) OVO ▪ Microscópico ▪ FORMA DE RESISTÊNCIA ▪ Apresenta espícula na região lateral ▪ Viabilidade no meio ambiente: 3-4 semanas ▪ Encontrado nas fezes após 6 semanas da infecção ▪ Morfologia importante na patogênese MIRACÍDIO (LARVA) ▪ Apresenta epitélio ciliado (locomoção) ▪ Viabilidade no meio ambiente: 12 horas ▪ Penetra no caramujo (8-10 min.). Schistosoma mansoni (morfologias – cercária e esquistossômulo) CERCÁRIA (LARVA) ▪ FORMA INFECTANTE ▪ 0,5 mm ▪ Corpo cercariano contendo ventosa e enzimas líticas (hialuronidase, protease etc.) ▪ Cauda bifurcada (locomocação) ▪ Quimiotropismo por moléculas da pele ▪ Viabilidade: 24-36 horas ▪ Tempo de penetração: 8 horas CERCÁRIA ESQUISTOSSÔMULO (LARVA) ▪ Tamanho: 1-4 mm ▪ Mudanças no tegumento ▪ Da corrente sanguínea, pode atingir vários órgãos: ▪ FORMA ATIVA (reprodução sexuada) ▪ Possui dimorfismo sexual ▪ Viabilidade: 3-10 anos, podendo chegar a 30 anos ▪ Se alimentam de hemácias no fígado (macho: 40mil/dia e fêmea: 300 mil/dia) MACHO ▪ 1,0 cm (robusto/coloração clara) ▪ Tegumento recoberto de minúsculas projeções (renovação contínua da camada externa do tegumento) ▪ Ventosa oral e ventral (apoio para locomoção e fixação) FÊMEA ▪ 1,5 cm (delgada/coloração mais escura) ▪ Tegumento liso (renovação contínua da camada externa do tegumento) ▪ Ventosa oral e ventral (idem ao macho) ▪ Oviposição: 300/dia (1/5min.) Schistosoma mansoni (morfologias – vermes adultos) HOMEM MOLUSCO Esquistossômulo Cercária Vermes adultos Ovo Miracídio Esporocisto primário Esporocisto secundário Cercária Ovo maduro ÁGUA DOCE Schistosoma mansoni... resumo das morfologias! ▪ Vermes adultos ▪ Ovo ▪ Larvas (miracídio, esporocisto primário, esporocisto secundário, cercária e esquistossômulo) Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas) Fatores que influenciam na evolução da doença? RELAÇÃO PARASITO-HOSPDEIRO PARASITO: cepa, carga parasitária, idade da cercária HOSPEDEIRO: idade, estado nutricional, resposta imune do indivíduo infectado PATÓGENO DE VASO SANGUÍNEO, PRINCIPALMENTE! FASE AGUDA (INICIAL) FASE CRÔNICA (TARDIA) ▪ Assintomática ou sintomática ▪ Manifestações clínicas cutâneas ▪ Manifestações clínicas gerais ▪ Forma clínica intestinal ▪ Forma clínica hepática: fibrose periportal sem esplenomegalia ▪ Forma clínica hepatoesplênica: fibrose periportal com esplenomegalia ▪ Outras formas clínicas: vasculopulmonar, glomerulopatia, neurológica etc. Patogênese: resposta inflamatória contra as morfologias dos patógenos 1:36 - 3:12 http://www.youtube.com/watch?v=EvbkdpHwOKk http://www.youtube.com/watch?v=EvbkdpHwOKk Dermatite cercariana (morte das cercárias na pele) ▪ Exantema ▪ Prurido ▪ Processo inflamatório ▪ Não é comum em regiões endêmicas à Esquistossomose Alterações gerais (esquistossômulos, vermes adultos e ovos no homem) ▪ Pulmão e fígado: obstrução vascular por morte de esquistossômulos, necrose tecidual por desintegração do parasito, processo inflamatório. Intestino: abdome distendido e doloroso à palpação ▪ Manifestações clínicas gerais: febre de Katayama, caracterizada por linfodenopatia, febre, cefaleia, anorexia, dor abdominal e, com menor frequência, o paciente pode referir diarreia, náuseas, vômitos e tosse seca. Eosinofilia é sugestivo quando acompanhado de dados epidemiológicos ▪ Forma toxêmica/GRAVE (alta carga parasitária e sensibilidade do paciente): ocorre ainda na fase larvária REAÇÃO IMUNOLÓGICA. Exames: urticária, hepatoesplenomegalia, enterocolite aguda (abdome doloroso), eosinofilia elevada Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas) FASE AGUDA DA ESQUISTOSSOMOSE (até 6 meses) FASE AGUDA (INICIAL) GRANULOMA Tentativa do sistema imune em conter o OVO (difícil de eliminar) que não foi para o meio ambiente Evolução do granuloma na veia porta... FIBROSE PERIPORTAL Formação de granuloma Algumas consequências da fibrose PERIPORTAL... Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas) FASE CRÔNICA DA ESQUISTOSSOMOSE (6 meses - anos) Algumas consequências da fibrose PERIPORTAL... ▪ Hipertensão portal ▪ Hepatomegalia ▪ Esplenomegalia ▪ Circulação colateral(varizes esofágicas) ▪ Ascite “barriga d’água” (forma mais grave da Esquistossomose crônica) Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas) FASE CRÔNICA DA ESQUISTOSSOMOSE (6 meses – anos, em média 5 anos) Relato de caso de 30 anos!!! fibrose em “haste de cachimbo de barro”no fígado ASCITE VARIZE ESOFÁGICA Schistosoma mansoni (resposta imune) ▪ Há evidências que Indivíduos de áreas endêmicas, expostos à reinfecções constantes, apresentem certa resistência imunológica ao desenvolvimento da Esquistossomose ▪ Patógenos recobertos por anticorpos ou C3b (mais eficaz). Cercária se transforma em esquistossômulo (estimula produção de IgE). IgE sensibiliza mastócito. Mastócito adere ao parasito revestido de proteínas do complemento e libera mediadores químicos (inclusive fatores quimiotáticos para eosinófilos). Recrutamento de eosinófilos que aderem ao parasito e libera grânulos citotóxicos. Ação citotóxica destrói tegumento do parasito / morte do parasito ▪ Esquistossome crônica (resposta Th2 dominante) ▪ Granuloma: linfócitos Th2 e macrófagos M2 alternativamente ativados Schistosoma mansoni (fatores de virulência) ▪ Formas de resistência ao meio ambiente (ovo) ▪ Estruturas de locomoção, fixação e penetração (enzimas líticas) das cercárias ▪ Escape imune ✔ Modificação do tegumento das larvas (troca de ecdises) ✔ Descamação contínua da superfície do tegumento dos vermes adultos ✔ Mimetismo (adesão de antígenos do hospedeiro ao tegumento do parasito) Schistosoma mansoni (diagnóstico) ▪ XXXXXXXXX Suspeita diagnóstica ▪ Histórico do paciente ▪ Histórico clínico Confirmação diagnóstica ▪ Pesquisa de OVOS e outros antígenos nas fezes ▪ Pesquisa de anticorpos no soro ▪ Diagnóstico de imagem Schistosoma mansoni (tratamento) Set./2019 O PRAZIQUANTEL (antiparasitário)́ é o medicamento de escolha para tratar a Esquistossomose em todas as suas formas clínicas e faixas etárias. Atualmente, é o único fármaco disponível no Brasil, fabricado pelo laboratório de Farmanguinhos/Fiocruz Schistosoma mansoni (profilaxia) SANEAMENTO BÁSICO Schistosoma mansoni (profilaxia) 2016 Antígeno: proteína Sm14 https://www.sbmt.org.br/portal /vacina-contra-esquistossomose -desenvolvida-no-brasil-e-esper anca-contra-a-doenca/ https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/ https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/ https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/ https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/ Schistosoma mansoni (profilaxia) Taenia solium/saginata Helmintos Taenia (morfologias)... você já almoçou hoje? Taenia solium e Taenia saginata MAD-IIMecanismo de agressão e defesa Introdução Helmintos multicelulares eucariotos Taenia sp: tipo de platelminto (helminto com corpo achatado) Taenia Nome da doença Teniose/Teníase Solitária Cisticercose Canjiquinha Nome do agente etiológico ▪ Taenia solium (encontrada no suíno) ▪ Taenia saginata (encontrada no bovino) ▪ Taenia solium (encontrada no suíno) Nome das morfologias envolvidas na doença ▪ Ovo ▪ Larva (cisticerco) ▪ Verme adulto ou Tênia adulta ▪ Ovo ▪ Larva (cisticerco) http://www.youtube.com/watch?v=x82elHeRb_o Morfologias (ovo) ▪ Microscópico ▪ Esférico ▪ Indistinguíveis ovos de T. solium e T. saginata ▪ Possui casca protetora (embrióforo) ▪ Forma de Resistência ▪ FORMA INFECTANTE NA CISTICERCOSE Morfologia (cisticerco/larva) ▪ FORMA INFECTANTE NA TENÍASE▪ Macroscópico (1 cm, em média) ▪ Distinguíveis Morfologia (verme adulto ou tênia adulta) http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk ▪ Macroscópico. T. solium (até 3 metros) / T. saginata ( até 8 metros) ▪ Dividido em escólex (cabeça), colo (pescoço): zona de formação das proglotes e estróbilo (corpo): conjunto de proglotes (“anéis”) ▪ Longevidade do verme adulto: 20 anos http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk T saginata Escólex quadrangular T solium Escólex globoso rostro acúleosventosas (4) ventosas (4) Morfologia (verme adulto) Diferenças entre T. solium e T. saginata (escólex/cabeça) Morfologia (verme adulto) Diferença entre T. solium e T. saginata (ramificação uterina de proglote grávida) T. Solium T. Saginata As proglotes apresentam individualidade alimentar, auto-fecundação (cada proglote contém órgãos femininos e masculinos, portanto, é HERMAFRODITA) ou fecundação com proglotes diferentes. Os estágio evolutivos das proglotes são: jovens (início do desenvolvimento dos órgãos sexuais), maduras (órgãos femininos e masculinos aptos para fecundação) e GRÁVIDAS (REPLETA DE OVOS): Coloração com tinta nanquim Ciclo biológico TENÍASE 1. O humano com Teníase elimina as PROGLOTES GRÁVIDAS, pelas FEZES, no meio ambiente, que se rompem e liberam os OVOS. As proglotes podem se romper ainda no ser humano e os ovos serem eliminados diretamente nas fezes; 2. No meio ambiente, os ovos podem ser ingeridos por SUÍNOS ou BOVINOS; 3. No intestino dos animais, as ONCOSFERAS são liberadas pela ação dos sais biliares, penetram no órgão, através de acúleos e atingem a corrente sanguínea; 4. Na corrente sanguínea, as oncosferas podem penetram em qualquer tecido e desenvolvem-se em CISTICERCOS (LARVAS), que permanecem viáveis por alguns meses. O ser humano ingere carne crua ou mal passada, contaminada com cisticercos. 5. No intestino delgado do ser humano, o escólex liberado pelo cisticerco fixa na mucosa e se desenvolve em um VERME ADULTO (TÊNIA ADULTA). Três meses após a ingestão do cisticerco, as PROGLOTES GRÁVIDAS são liberadas para o meio ambiente, através das fezes. Ciclo biológico/transmissão Gabarito A. Cisticerco B. Ovos C. Heteroxeno D. Homem (definitivo), suíno (intermediários) TRANSMISSÃO ORAL: ingestão de alimentos e água contaminados com ovos de T. solium de outro indivíduo ou contato direto com fezes contaminadas de outro indivíduo CISTICERCOSE - Taenia solium A. Forma ativa no homem? B. Forma infectante ao homem? C. Classificação do parasito D. Classificação do hospedeiro CO N TE Ú D O M A D 1 Ciclo biológico CISTICERCOSE 7. Homem ingere ovos viáveis de T. solium (3 formas de transmissão). 8. No estômago, embrióforo (casca do ovo) sofre ação da pepsina. No intestino, oncosfera sofre ação dos sais biliares, se liberta do embrióforo e penetra no intestino, através de acúleos. A penetração continua, atingindo a corrente sanguínea, e podendo assim atingir qualquer tecido 9. Em tecidos, como olhos, cérebro, coração e fígado, a oncosfera se transforma em larva (cisticerco) e se aloja. C IS TI C ER CO SE Fatores de virulência ▪ Ventosas e acúleos na T. solium (fixação à mucosa do intestino delgado), causando hemorragia ▪ Microvilosidades (microtríquias) no tegumento do verme adulto: aumenta o contato do parasito com o meio externo / aumenta a absorção de nutrientes ▪ Movimentação do verme adulto: remexe fluido duodenal e evita perda de nutrientes ▪ Paramiosina (cisticerco): inibe sistema complemento ▪ Taenistatina: inibe sistema complemento e parece interferir na resposta imune celular ▪ Tegumento espesso (inibe ação do sistema complemento) ▪ Substâncias tóxicas excretadas Imunidade contra helmintos ▪ RESPOSTA INATA: macrófagos e neutrófilos (secretam substâncias microbicidas). Sistema Complemento. Problemática: tegumento espesso, evasão do SI (inibem o sistema complemento). ▪ RESPOSTA ADAPTATIVA: resposta Th2 (produção de IgE e ativação de EOSINÓFILOS) ▪ Cisticercose: produção de anticorpos IgM, IgG, IgE Taenia (imunidade) ▪ Resposta imune adaptativa celular: resposta Th2 (produção de IgE e ativação de EOSINÓFILOS) Manifestações clínicas (Teníase) ▪ Assintomático (maioria)▪ Sintomático: (dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, perda ou aumento do apetite etc. Os sintomas, geralmente, estão associados ao rápido crescimento do parasito e sua necessidade por nutrientes. AÇÃO ESPOLIATIVA. O acelerado crescimento do verme adulto requer muito suplemento nutricional, que leva a uma competição com o hospedeiro Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: verme adulto Habitat do verme adulto: intestino delgado Persistência do parasito: AÇÃO TÓXICA: reações alérgicas (toxinas excretadas pelo parasito) AÇÃO MECÂNICA: obstrução de apêndice, colédoco e ducto pancreático são complicações que podem acontecer AÇÃO ESPOLIATIVA: hemorragia (fixação na mucosa por um longo período). https://www.youtube.com/watch?v=Zz2BP0LD8Vo Manifestações clínicas (Cisticercose) Cisticercose muscular ▪ Reação inflamatória local e calcificação (após morte) ▪ Dor (calcificados ou não) em pernas, região lombar, nuca etc; fadiga e cãibras Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: cisticerco (larva) Local do cisticerco no homem: tecidos (muscular, cardíaco, nervoso, ocular etc.) Neurocisticercose - Substância cinzenta ▪ Processo inflamatório (eosinófilo e neutrófilo) e calcificação ▪ Dores de cabeça com vômitos, ataques epileptiformes, delírio, prostação, alucinações, hipertensão intracraniana (visão pode ser afetada), demência (raro) Cisticercose cardíaca ▪ Palpitações, ruídos anormais ou dispneia Cisticercose ocular ▪ Crescimento da larva: deslocamento da retina ou perfuração da mesma ▪ Reações inflamatórias ▪ Perda parcial ou total da visão ▪ Parasito não atinge o cristalino, mas pode causar catarata (opacificação) https://www.youtube.com/watch?v=lM9d_icDySY https://www.youtube.com/watch?v=lM9d_icDySY DIAGNÓSTICO ▪ TENÍASE: clínico: inconclusivo / Complementar: pesquisa de proglotes ou ovos nas fezes (PPF - 3 amostras) ▪ CISTICERCOSE: clínico: inconclusivo / Complementar: exame de imagem (cisticerco calcificado) e sorológico (pesquisa de anticorpos) TRATAMENTO ▪ TENÍASE: Praziquantel, Albendazol, Niclosamida e Mebendazol. Morte de tênias inteiras: Evita auto-infecção interna por T. solium e a Cisticercose ▪ CISTICERCOSE: Praziquantel, Albendazol: Morte no cisticerco, com liberação de líquido antigênico / reação inflamatória), uso de corticoide. Cirurgias e tratamento específico (anticonvulsivantes, antiarrítmicos) Taenia - Teníase e Cisticercose PROFILAXIA ▪ TENÍASE: não ingerir carne suína ou bovina crua ou mal passada, qualidade nos criadouros dos animais de consumo, tratamento do indivíduo infectado, educação em saúde. ▪ CISTICERCOSE: lavagem e higienização dos alimentos ingeridos crus, lavagem e higienização das mãos, saneamento básico, tratamento de indivíduos com Teníase, educação em saúde Caso Clínico - Verificação de Conhecimento Paciente fêmea, 29 anos, professora de educação infantil, dá entrada ao hospital após começar a falar enrolado e convulsionar em sala de aula. Suspeita inicial: Tumor cerebral. Nenhum exame aponta para isso e a radioterapia não funciona. Segunda hipótese: Vasculite. Também falha após tratamento com corticóides. O consumo de presunto pela paciente resultou em um diagnóstico de neurocisticercose. Dr. House - S01 E01. 1. Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça ao associar carne de porco com Taenia solium? 2. Como se dá a transmissão da cisticercose? https://www.youtube.com/watch?v=j6KuhYWWmAY CISTICERCOSE Ciclo biológico/transmissão - Caso Clínico TENÍASEC IS TI C ER CO SE TRANSMISSÃO ▪ Heteroinfecção: ingestão de alimentos e água contaminados com ovos de T. solium de outro indivíduo ou contato direto com fezes contaminadas de outro indivíduo ▪ Auto-infecção externa: homem elimina proglotes grávidas e os ovos da sua própria tênia são levados à boca, através das mãos contaminadas ▪ Auto-infecção interna (menos comum): durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, as proglotes de T. solium poderiam ir até o estômago e depois voltariam ao intestino delgado, liberando as oncosferas. COMPLEXO TENIOSE-CISTICERCOSE Paródia teniase/cisticercose https://www.youtube.com/watch?v=gmJlzqDevPk http://www.youtube.com/watch?v=gmJlzqDevPk Diphyllobothrium sp. Teníase Cisticercose Agente etiológico Morfologia infectante Transmissão Morfologia que causa prejuízos ao homem Orgãos prejudicados Profilaxia Fixando o conteúdo… Teníase Cisticercose Agente etiológico T. Solium e T. saginata T. solium Morfologia infectante Larva (Cisticerco) Ovo Transmissão Oral (carnes suínas ou bovinas crua ou mal passadas) Oral (frutas, água e contato fecal oral) Auto-infecção interna Morfologia que causa prejuízos ao homem Tênia adulta ou verme adulto. POR ISSO O NOME DA DOENÇA! TENÍASE Larva (Cisticerco), POR ISSO O NOME DA DOENÇA! CISTICERCOSE Orgãos prejudicados Intestino Delgado Cérebro, olho, coração, membros etc. Profilaxia Ingerir carne bem passada Cuidado com a procedência da carne Saneamento básico aos matadouros Higienização das mãos Higienização das frutas Saneamento Básico Cuidado com carnes (autoinfecção externa e interna) Fixando o conteúdo… gabarito
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