Buscar

TENIA E ESQUISTOSSOMOSE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Helmintos
Mecanismos de 
Agressão e Defesa II
https://agencia.fiocruz.br/pesquisadora-cria-livros-infantis-para-auxiliar-o-ensino-de-parasitologia
https://agencia.fiocruz.br/pesquisadora-cria-livros-infantis-para-auxiliar-o-ensino-de-parasitologia
Bibliografia
Helmintos
 
Ferreira, M.U. Parasitologia Contemporânea. Grupo GEN, 2020. 9788527737166. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737166/
Luís, R. Parasitologia, 4ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2008. 
978-85-277-2027-4. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2027-4/
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 8 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. Capítulo 76
https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535286458
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737166/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2027-4/
Questões 
norteadoras
1. Quais são o estágios morfológicos do Schistosoma mansoni
2. Classifique os hospedeiros da Esquistossomose em 
intermediário e definitivo
3. Classifique o parasito da esquistossomose em monoxeno ou 
heteroxeno
4. Como é a forma de transmissão da Esquistossomose?
5. Qual morfologia está mais relacionada com a patogênese da 
Esquistossomose?
6. Qual é o habitat do parasito no organismo humano?
7. Explique como se forma o granuloma na Esquistossomose. 
Classifique o tipo de reação de hipersensibilidade.
8. Explique o motivo pelo qual ocorre hipertensão portal, 
hepatomegalia, esplenomegalia, varize esofágica e ascite
9. Quais são os fatores de virulência do S. mansoni
10. Explique, de forma sucinta, a resposta imune contra o S. 
mansoni
Helmintos
Schistosoma 
mansoni
 
Questões 
norteadoras
1. Cite semelhanças e diferenças entre as morfologias da 
Taenia e Schistosoma, Ascaris, Ancylostoma e Necator
2. Quais são os fatores de virulência encontrados na Taenia e 
Schistossoma?
3. Qual é a forma de transmissão da Teníase, Cisticercose e 
Esquistossomose?
4. Descreva a resposta imune geral contra os helmintos
5. Diferencie teníase de cisticercose
6. Um indivíduo com teníase corre o risco de contrair 
cisticercose?
Helmintos
 
Schistosoma
Mecanismos de 
Agressão e Defesa II
Veja mais em: http://especiais.ne10.uol.com.br/expedicoes/index.html
http://www.youtube.com/watch?v=g9JEjBYFEio
http://especiais.ne10.uol.com.br/expedicoes/index.html
Schistosoma mansoni (ciclo biológico e transmissão)
(BRASIL) Hospedeiro intermediário: caramujo 
do gênero Biomphalaria (água doce) 
Tamanho: 1,5-2 cm
CLASSIFIQUE O PARASITO
CLASSIFIQUE O HOSPEDEIRO
1
2
3
4
5
Esporocisto primários e secundários 
(tipos de larvas) ainda dentro do 
hospedeiro 3 6
7
8
VEIA PORTA
VASO CUTÂNEO
VEIA MESENTÉRICA
TRANSMISSÃO: penetração ativa das 
cercárias na pele e mucosa humana. 
Locais mais frequentes? Pernas e pés. 
Horário mais frequente? 10-16H
Schistosoma mansoni 
(epidemiologia)
▪ Doença: Esquistossomose ou Esquistossomíase. 
Conhecida como “xistose”, barriga d’água, mal do 
caramujo
▪ Agentes etiológicos: platelmintos Schistosoma 
mansoni (Brasil, África, Caribe, Venezuela etc.), S. 
haematobium (África e mediterrâneo oriental) e S. 
japonicum (países na Ásia e Pacífico)
▪ DOENÇA VINCULADO AO RECURSO HÍDRICO E 
SANEAMENTO BÁSICO
▪ Esquistossomose no Brasil (regiões endêmicas: Alagoas, 
Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe, Minas Gerais 
e Espírito Santo. Há registro de focos de transmissão no 
Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, 
São Paulo e Pará
Distribuição do hospedeiro intermediário do S. mansoni no Brasil
Biomphalaria glabrata
805 municípios
Biomphalaria straminea
1295 municípios
Biomphalaria tenagophila
569 municípios
Schistosoma mansoni (morfologias – ovo e miracídio)
OVO
▪ Microscópico
▪ FORMA DE RESISTÊNCIA
▪ Apresenta espícula na região lateral
▪ Viabilidade no meio ambiente: 3-4 
semanas
▪ Encontrado nas fezes após 6 semanas da 
infecção
▪ Morfologia importante na patogênese
MIRACÍDIO (LARVA)
▪ Apresenta epitélio ciliado (locomoção)
▪ Viabilidade no meio ambiente: 12 horas
▪ Penetra no caramujo (8-10 min.). 
Schistosoma mansoni (morfologias – cercária e esquistossômulo)
CERCÁRIA (LARVA)
▪ FORMA INFECTANTE
▪ 0,5 mm
▪ Corpo cercariano contendo ventosa e 
enzimas líticas (hialuronidase, protease etc.)
▪ Cauda bifurcada (locomocação)
▪ Quimiotropismo por moléculas da pele
▪ Viabilidade: 24-36 horas
▪ Tempo de penetração: 8 horas CERCÁRIA
ESQUISTOSSÔMULO (LARVA)
▪ Tamanho: 1-4 mm
▪ Mudanças no tegumento
▪ Da corrente sanguínea, pode atingir vários órgãos: 
▪ FORMA ATIVA (reprodução sexuada)
▪ Possui dimorfismo sexual 
▪ Viabilidade: 3-10 anos, podendo chegar a 30 anos
▪ Se alimentam de hemácias no fígado (macho: 
40mil/dia e fêmea: 300 mil/dia)
MACHO
▪ 1,0 cm (robusto/coloração clara)
▪ Tegumento recoberto de minúsculas projeções 
(renovação contínua da camada externa do 
tegumento) 
▪ Ventosa oral e ventral (apoio para locomoção e 
fixação)
FÊMEA
▪ 1,5 cm (delgada/coloração mais escura)
▪ Tegumento liso (renovação contínua da camada 
externa do tegumento) 
▪ Ventosa oral e ventral (idem ao macho)
▪ Oviposição: 300/dia (1/5min.)
Schistosoma mansoni (morfologias – vermes adultos)
HOMEM MOLUSCO
Esquistossômulo
Cercária
Vermes adultos
Ovo
Miracídio
Esporocisto primário
Esporocisto secundário
Cercária
Ovo maduro
ÁGUA DOCE
Schistosoma mansoni... resumo das morfologias!
▪ Vermes adultos
▪ Ovo
▪ Larvas (miracídio, esporocisto primário, esporocisto secundário, cercária e esquistossômulo) 
Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas)
Fatores que influenciam na evolução da doença? RELAÇÃO PARASITO-HOSPDEIRO
PARASITO: cepa, carga parasitária, idade da cercária
HOSPEDEIRO: idade, estado nutricional, resposta imune do indivíduo infectado
PATÓGENO DE VASO SANGUÍNEO, PRINCIPALMENTE!
FASE AGUDA
(INICIAL)
FASE CRÔNICA
(TARDIA)
▪ Assintomática ou sintomática
▪ Manifestações clínicas cutâneas
▪ Manifestações clínicas gerais
▪ Forma clínica intestinal
▪ Forma clínica hepática: fibrose periportal sem esplenomegalia
▪ Forma clínica hepatoesplênica: fibrose periportal com esplenomegalia
▪ Outras formas clínicas: vasculopulmonar, glomerulopatia, neurológica etc.
Patogênese: resposta inflamatória 
contra as morfologias dos patógenos
1:36 - 3:12
http://www.youtube.com/watch?v=EvbkdpHwOKk
http://www.youtube.com/watch?v=EvbkdpHwOKk
Dermatite cercariana (morte das cercárias na pele)
▪ Exantema
▪ Prurido
▪ Processo inflamatório
▪ Não é comum em regiões endêmicas à Esquistossomose
Alterações gerais (esquistossômulos, vermes adultos e ovos no homem)
▪ Pulmão e fígado: obstrução vascular por morte de esquistossômulos, necrose tecidual por desintegração do parasito, 
processo inflamatório. Intestino: abdome distendido e doloroso à palpação
▪ Manifestações clínicas gerais: febre de Katayama, caracterizada por linfodenopatia, febre, cefaleia, anorexia, dor 
abdominal e, com menor frequência, o paciente pode referir diarreia, náuseas, vômitos e tosse seca. Eosinofilia é 
sugestivo quando acompanhado de dados epidemiológicos
▪ Forma toxêmica/GRAVE (alta carga parasitária e sensibilidade do paciente): ocorre ainda na fase larvária REAÇÃO 
IMUNOLÓGICA. Exames: urticária, hepatoesplenomegalia, enterocolite aguda (abdome doloroso), eosinofilia elevada
Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas)
FASE AGUDA DA ESQUISTOSSOMOSE (até 6 meses)
FASE AGUDA
(INICIAL)
GRANULOMA 
Tentativa do sistema 
imune em conter o 
OVO (difícil de 
eliminar) que não foi 
para o meio 
ambiente
Evolução do 
granuloma na veia 
porta...
FIBROSE 
PERIPORTAL
Formação 
de granuloma
Algumas consequências da fibrose PERIPORTAL...
Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas)
FASE CRÔNICA DA ESQUISTOSSOMOSE (6 meses - anos)
Algumas consequências da fibrose PERIPORTAL...
▪ Hipertensão portal
▪ Hepatomegalia 
▪ Esplenomegalia 
▪ Circulação colateral(varizes esofágicas)
▪ Ascite “barriga d’água” (forma mais grave da Esquistossomose crônica)
Schistosoma mansoni (patogênese e manifestações clínicas)
FASE CRÔNICA DA ESQUISTOSSOMOSE (6 meses – anos, em média 5 anos) Relato de caso de 30 anos!!!
fibrose em “haste de cachimbo de barro”no fígado
ASCITE
VARIZE ESOFÁGICA
Schistosoma mansoni (resposta imune)
▪ Há evidências que Indivíduos de áreas endêmicas, 
expostos à reinfecções constantes, apresentem 
certa resistência imunológica ao desenvolvimento 
da Esquistossomose
▪ Patógenos recobertos por anticorpos ou C3b (mais 
eficaz). Cercária se transforma em 
esquistossômulo (estimula produção de IgE). IgE 
sensibiliza mastócito. Mastócito adere ao parasito 
revestido de proteínas do complemento e libera 
mediadores químicos (inclusive fatores 
quimiotáticos para eosinófilos). Recrutamento de 
eosinófilos que aderem ao parasito e libera 
grânulos citotóxicos. Ação citotóxica destrói 
tegumento do parasito / morte do parasito
▪ Esquistossome crônica (resposta Th2 dominante)
▪ Granuloma: linfócitos Th2 e macrófagos M2 
alternativamente ativados
Schistosoma mansoni (fatores de virulência)
▪ Formas de resistência ao meio ambiente (ovo)
▪ Estruturas de locomoção, fixação e penetração (enzimas líticas) das cercárias
▪ Escape imune
✔ Modificação do tegumento das larvas (troca de ecdises)
✔ Descamação contínua da superfície do tegumento dos vermes adultos
✔ Mimetismo (adesão de antígenos do hospedeiro ao tegumento do parasito)
Schistosoma mansoni (diagnóstico)
▪ XXXXXXXXX
Suspeita diagnóstica
▪ Histórico do paciente
▪ Histórico clínico
Confirmação diagnóstica
▪ Pesquisa de OVOS e outros antígenos nas fezes 
▪ Pesquisa de anticorpos no soro
▪ Diagnóstico de imagem
Schistosoma mansoni (tratamento)
Set./2019
O PRAZIQUANTEL (antiparasitário)́ é o medicamento de escolha para 
tratar a Esquistossomose em todas as suas formas clínicas e faixas 
etárias. Atualmente, é o único fármaco disponível no Brasil, fabricado 
pelo laboratório de Farmanguinhos/Fiocruz
Schistosoma mansoni (profilaxia)
SANEAMENTO BÁSICO
Schistosoma mansoni
 (profilaxia)
 2016
Antígeno: proteína Sm14
https://www.sbmt.org.br/portal
/vacina-contra-esquistossomose
-desenvolvida-no-brasil-e-esper
anca-contra-a-doenca/ 
https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/
https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/
https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/
https://www.sbmt.org.br/portal/vacina-contra-esquistossomose-desenvolvida-no-brasil-e-esperanca-contra-a-doenca/
Schistosoma mansoni (profilaxia)
Taenia 
solium/saginata
Helmintos
 
Taenia (morfologias)... você já almoçou hoje?
Taenia solium e Taenia saginata
MAD-IIMecanismo de agressão e defesa 
Introdução
Helmintos multicelulares eucariotos
Taenia sp: tipo de platelminto (helminto com corpo achatado)
Taenia
Nome da doença Teniose/Teníase
Solitária
Cisticercose
Canjiquinha
Nome do agente etiológico ▪ Taenia solium (encontrada no 
suíno)
▪ Taenia saginata (encontrada 
no bovino)
▪ Taenia solium (encontrada no 
suíno)
Nome das morfologias 
envolvidas na doença
▪ Ovo
▪ Larva (cisticerco)
▪ Verme adulto ou Tênia adulta
▪ Ovo
▪ Larva (cisticerco)
http://www.youtube.com/watch?v=x82elHeRb_o
Morfologias (ovo)
▪ Microscópico
▪ Esférico
▪ Indistinguíveis ovos de T. solium e T. 
saginata
▪ Possui casca protetora (embrióforo)
▪ Forma de Resistência
▪ FORMA INFECTANTE NA CISTICERCOSE
Morfologia (cisticerco/larva) ▪ FORMA INFECTANTE NA TENÍASE▪ Macroscópico (1 cm, em média)
▪ Distinguíveis
Morfologia (verme adulto ou tênia adulta)
http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk 
▪ Macroscópico. T. solium (até 3 metros) / T. saginata ( até 8 metros)
▪ Dividido em escólex (cabeça), colo (pescoço): zona de formação 
das proglotes e estróbilo (corpo): conjunto de proglotes (“anéis”)
▪ Longevidade do verme adulto: 20 anos
http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk
http://www.youtube.com/watch?v=HRVNJzdG7tk
T saginata
Escólex quadrangular
T solium
Escólex globoso
rostro
acúleosventosas (4)
ventosas (4)
Morfologia (verme adulto)
Diferenças entre T. solium e T. saginata (escólex/cabeça)
Morfologia (verme adulto)
Diferença entre T. solium e T. saginata (ramificação uterina de proglote grávida)
T. Solium T. Saginata
As proglotes apresentam individualidade alimentar, auto-fecundação (cada proglote contém órgãos femininos e masculinos, portanto, é 
HERMAFRODITA) ou fecundação com proglotes diferentes. Os estágio evolutivos das proglotes são: jovens (início do desenvolvimento dos órgãos 
sexuais), maduras (órgãos femininos e masculinos aptos para fecundação) e GRÁVIDAS (REPLETA DE OVOS): Coloração com tinta nanquim
Ciclo biológico 
TENÍASE
1. O humano com Teníase elimina as PROGLOTES GRÁVIDAS, 
pelas FEZES, no meio ambiente, que se rompem e liberam os 
OVOS. As proglotes podem se romper ainda no ser humano e 
os ovos serem eliminados diretamente nas fezes; 
2. No meio ambiente, os ovos podem ser ingeridos por SUÍNOS 
ou BOVINOS; 
3. No intestino dos animais, as ONCOSFERAS são liberadas pela 
ação dos sais biliares, penetram no órgão, através de acúleos e 
atingem a corrente sanguínea; 
4. Na corrente sanguínea, as oncosferas podem penetram em 
qualquer tecido e desenvolvem-se em CISTICERCOS (LARVAS), 
que permanecem viáveis por alguns meses. O ser humano 
ingere carne crua ou mal passada, contaminada com 
cisticercos. 
5. No intestino delgado do ser humano, o escólex liberado pelo 
cisticerco fixa na mucosa e se desenvolve em um VERME 
ADULTO (TÊNIA ADULTA). Três meses após a ingestão do 
cisticerco, as PROGLOTES GRÁVIDAS são liberadas para o meio 
ambiente, através das fezes. 
Ciclo biológico/transmissão
Gabarito
A. Cisticerco 
B. Ovos
C. Heteroxeno
D. Homem (definitivo), suíno (intermediários)
TRANSMISSÃO ORAL: ingestão de alimentos e água contaminados com 
ovos de T. solium de outro indivíduo ou contato direto com fezes 
contaminadas de outro indivíduo
CISTICERCOSE - Taenia solium A. Forma ativa no homem?
B. Forma infectante ao homem?
C. Classificação do parasito
D. Classificação do hospedeiro
CO
N
TE
Ú
D
O
 M
A
D
1
Ciclo biológico 
CISTICERCOSE
7. Homem ingere ovos viáveis de T. solium (3 formas 
de transmissão). 
8. No estômago, embrióforo (casca do ovo) sofre 
ação da pepsina. No intestino, oncosfera sofre 
ação dos sais biliares, se liberta do embrióforo e 
penetra no intestino, através de acúleos. A 
penetração continua, atingindo a corrente 
sanguínea, e podendo assim atingir qualquer 
tecido
9. Em tecidos, como olhos, cérebro, coração e fígado, 
a oncosfera se transforma em larva (cisticerco) e 
se aloja.
C
IS
TI
C
ER
CO
SE
Fatores de virulência
▪ Ventosas e acúleos na T. solium (fixação à mucosa do 
intestino delgado), causando hemorragia
▪ Microvilosidades (microtríquias) no tegumento do verme 
adulto: aumenta o contato do parasito com o meio externo 
/ aumenta a absorção de nutrientes
▪ Movimentação do verme adulto: remexe fluido duodenal e 
evita perda de nutrientes
▪ Paramiosina (cisticerco): inibe sistema complemento
▪ Taenistatina: inibe sistema complemento e parece interferir 
na resposta imune celular
▪ Tegumento espesso (inibe ação do sistema complemento)
▪ Substâncias tóxicas excretadas
Imunidade contra helmintos
▪ RESPOSTA INATA: macrófagos e 
neutrófilos (secretam substâncias 
microbicidas). Sistema Complemento. 
Problemática: tegumento espesso, 
evasão do SI (inibem o sistema 
complemento). 
▪ RESPOSTA ADAPTATIVA: resposta Th2 
(produção de IgE e ativação de 
EOSINÓFILOS)
▪ Cisticercose: produção de anticorpos 
IgM, IgG, IgE
Taenia (imunidade)
▪ Resposta imune adaptativa celular: 
resposta Th2 (produção de IgE e 
ativação de EOSINÓFILOS)
Manifestações clínicas (Teníase)
▪ Assintomático (maioria)▪ Sintomático: (dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, perda ou aumento do apetite etc. Os sintomas, 
geralmente, estão associados ao rápido crescimento do parasito e sua necessidade por nutrientes. AÇÃO 
ESPOLIATIVA. O acelerado crescimento do verme adulto requer muito suplemento nutricional, que leva a uma 
competição com o hospedeiro
Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: verme adulto
Habitat do verme adulto: intestino delgado
Persistência do parasito:
AÇÃO TÓXICA: reações alérgicas (toxinas excretadas pelo parasito) 
AÇÃO MECÂNICA: obstrução de apêndice, colédoco e ducto 
pancreático são complicações que podem acontecer
AÇÃO ESPOLIATIVA: hemorragia (fixação na mucosa por um longo 
período).
https://www.youtube.com/watch?v=Zz2BP0LD8Vo
Manifestações clínicas (Cisticercose)
Cisticercose muscular
▪ Reação inflamatória local e calcificação (após morte)
▪ Dor (calcificados ou não) em pernas, região lombar, nuca etc; fadiga e 
cãibras
Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: cisticerco (larva)
Local do cisticerco no homem: tecidos (muscular, cardíaco, nervoso, ocular 
etc.)
Neurocisticercose - Substância cinzenta
▪ Processo inflamatório (eosinófilo e neutrófilo) e 
calcificação
▪ Dores de cabeça com vômitos, ataques epileptiformes, 
delírio, prostação, alucinações, hipertensão intracraniana 
(visão pode ser afetada), demência (raro) 
Cisticercose cardíaca
▪ Palpitações, ruídos 
anormais ou dispneia 
Cisticercose ocular
▪ Crescimento da larva: deslocamento da retina ou perfuração da mesma 
▪ Reações inflamatórias
▪ Perda parcial ou total da visão 
▪ Parasito não atinge o cristalino, mas pode causar catarata (opacificação)
https://www.youtube.com/watch?v=lM9d_icDySY
https://www.youtube.com/watch?v=lM9d_icDySY
DIAGNÓSTICO
▪ TENÍASE: clínico: inconclusivo / Complementar: pesquisa de 
proglotes ou ovos nas fezes (PPF - 3 amostras)
▪ CISTICERCOSE: clínico: inconclusivo / Complementar: exame de 
imagem (cisticerco calcificado) e sorológico (pesquisa de 
anticorpos)
TRATAMENTO
▪ TENÍASE: Praziquantel, Albendazol, Niclosamida e 
Mebendazol. Morte de tênias inteiras: Evita 
auto-infecção interna por T. solium e a Cisticercose
▪ CISTICERCOSE: Praziquantel, Albendazol: Morte no 
cisticerco, com liberação de líquido antigênico / 
reação inflamatória), uso de corticoide. Cirurgias e 
tratamento específico (anticonvulsivantes, 
antiarrítmicos)
Taenia - Teníase e Cisticercose
PROFILAXIA
▪ TENÍASE: não ingerir carne suína ou bovina crua ou mal 
passada, qualidade nos criadouros dos animais de 
consumo, tratamento do indivíduo infectado, educação 
em saúde.
▪ CISTICERCOSE: lavagem e higienização dos alimentos 
ingeridos crus, lavagem e higienização das mãos, 
saneamento básico, tratamento de indivíduos com 
Teníase, educação em saúde
Caso Clínico - Verificação de Conhecimento
Paciente fêmea, 29 anos, professora de educação infantil, dá entrada ao hospital 
após começar a falar enrolado e convulsionar em sala de aula. Suspeita inicial: 
Tumor cerebral. Nenhum exame aponta para isso e a radioterapia não funciona. 
Segunda hipótese: Vasculite. Também falha após tratamento com corticóides. O 
consumo de presunto pela paciente resultou em um diagnóstico de 
neurocisticercose.
Dr. House - S01 E01. 
1. Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça ao associar carne 
de porco com Taenia solium?
2. Como se dá a transmissão da cisticercose? 
https://www.youtube.com/watch?v=j6KuhYWWmAY
CISTICERCOSE
Ciclo biológico/transmissão - Caso Clínico
TENÍASEC
IS
TI
C
ER
CO
SE
TRANSMISSÃO
▪ Heteroinfecção: ingestão de alimentos e água 
contaminados com ovos de T. solium de outro 
indivíduo ou contato direto com fezes 
contaminadas de outro indivíduo
▪ Auto-infecção externa: homem elimina proglotes 
grávidas e os ovos da sua própria tênia são levados 
à boca, através das mãos contaminadas
▪ Auto-infecção interna (menos comum): durante 
vômitos ou movimentos retroperistálticos do 
intestino, as proglotes de T. solium poderiam ir até 
o estômago e depois voltariam ao intestino 
delgado, liberando as oncosferas. 
COMPLEXO 
TENIOSE-CISTICERCOSE
Paródia teniase/cisticercose
https://www.youtube.com/watch?v=gmJlzqDevPk
http://www.youtube.com/watch?v=gmJlzqDevPk
Diphyllobothrium 
sp.
Teníase Cisticercose
Agente etiológico
Morfologia infectante
Transmissão
Morfologia que causa prejuízos ao 
homem
Orgãos prejudicados
Profilaxia
Fixando o conteúdo…
Teníase Cisticercose
Agente etiológico T. Solium e T. saginata T. solium
Morfologia infectante Larva (Cisticerco) Ovo
Transmissão Oral (carnes suínas ou bovinas crua ou 
mal passadas)
Oral (frutas, água e contato fecal oral)
Auto-infecção interna
Morfologia que causa prejuízos ao 
homem
Tênia adulta ou verme adulto. POR 
ISSO O NOME DA DOENÇA! TENÍASE
Larva (Cisticerco), POR ISSO O NOME 
DA DOENÇA! CISTICERCOSE
Orgãos prejudicados Intestino Delgado Cérebro, olho, coração, membros etc.
Profilaxia Ingerir carne bem passada
Cuidado com a procedência da carne
Saneamento básico aos matadouros
Higienização das mãos
Higienização das frutas
Saneamento Básico
Cuidado com carnes (autoinfecção 
externa e interna)
Fixando o conteúdo… gabarito

Outros materiais